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1- Procedimento de instalação do fluido refrigerante

1.1 - Verificação do vácuo

Para carregar qualquer sistema é preciso seguir passos muito importantes, um deles é
a verificação do vácuo para a remoção de gases não condensáveis e umidade. Para isso
utilizaremos uma bomba de pressão negativa, com isso, consultaremos a tabela seguinte para
a seleção da bomba mais adequada para a realização do procedimento.

Um vacuômetro calibrado será instalado no equipamento ou componente mais distante


da bomba de vácuo, garantindo que a leitura dos dados corresponda ao vácuo uniforme em
todo o sistema. Logo após trataremos a evacuação de modo que o procedimento deve
realizado em ambos os lados de alta e baixa do sistema e deve ser feito, logo após, o teste de
detecção de vazamentos.

1.2 - Quebra do vácuo

Logo após a escolha da bomba de vácuo e a instalação do vacuômetro precisamos


fazer a quebra de vácuo, onde iremos conectar o manifold nos diferentes pontos do sistema
(baixa pressão, alta pressão e recipiente de fluido refrigerante), plugar a mangueira de
abastecimento e permita a passagem de refrigerante líquido pela linha de alta pressão.
Carregando o refrigerante até que o sistema não admita mais fluido e fechar o ponto de
abastecimento.
1.3- Carga do fluido

Após a remoção dos gases não condensáveis e umidade, faremos a adição do fluido
refrigerante no sistema, para isso seguiremos alguns passos importantes, como:

• Sempre observar a pressão do sistema frigorífico, e se esta exceder a pressão


máxima permitida, então interromper a carga;

• Cilindros com refrigerantes não devem ser conectados a um sistema que tenha uma
pressão maior, porque isto poderá gerar re-fluxo no cilindro levando à sobrecarga;

• As linhas de serviço (carga) devem ser as mais curtas possíveis e equipadas com
válvulas ou conexões de fechamento automático para minimizar as perdas de refrigerantes;

• Atenção deve ser dada à carga máxima permitida para um sistema frigorífico para
que nunca receba sobrecarga e se evite riscos como pressão excessiva e entrada de líquidos
no compressor;

• A carga com refrigerante deve ser feita preferencialmente junto à parte de BAIXA
pressão do sistema, e o fluxo deve ser carregado na fase líquida;

• As válvulas do cilindro e do manifold devem ser abertas devagar e cuidadosamente;

• Os cilindros devem ser desconectados do sistema imediatamente depois de concluída


a remoção ou adição do refrigerante;

• Os cilindros não devem receber pancadas, cair, ou serem largados ao solo;

• Quando aplicar cargas de misturas azeotrópicas, o refrigerante é normalmente


carregado em sua fase líquida de forma a minimizar a separação de componentes;

2- Fluido dos compressores e opção do retrofit

Durante a desmontagem e checagem dos nossos compressores vimos que eles utilizam o
fluido HCFC22, mais conhecido como o R-22. Este gás é um fluido refrigerante, da família
Freon, da Dupont. Tem características físicas excelentes para trabalhos em temperatura média
e baixa, é utilizado em refrigeradores de diversas marcas de ar condicionado comercial, como
Self e Split, resfriadores de líquido como Chiller's alterantivos e parafusos. Porém, Este
refrigerante pertence ao grupo dos hidroclorofluorocarbonos (HCFC), compostos que danificam
a camada de ozônio. Por este motivo a União Européia, através do Regulamento 1005/2009
sobre substâncias empobrecedoras da camada de ozônio, estabeleceu um calendário para a
eliminação total do refrigerante R-22 em 2015. Com isto este refrigerante se tornou cada vez
mais escasso e caro, assim, foi discutido a opção de substituição do gás refrigerante por outro,
que se dá o nome de retrofit.

Pela análise dos gases e familiaridade de densidades e maior facilidade de ser encontrado
foi pensado os gás R-134a como substituto do R-22 para o retrofit no sistema. Pois possui
características muito parecidas com a do R-22, como: Permite trabalhar com pressões mais
baixas do que com o resto de HFCs e é um produto muito eficiente do ponto de vista
energético para temperaturas positivas e médias.
3- Por que fazer ou não o retrofit

Para toda decisão tomada possui seus prós e contras. Para isso foi discutido sobre
possíveis determinações de fazer ou não o retrofit.

Prós:

• Utilização de um gás que preserve o meio ambiente, como constitui o Protocolo de


Montreal;

• A maior facilidade de ser encontrado o gás R-124a;

• Conforme exista a maior facilidade de ser encontrado, também o tempo será otimizado
para a realização de outras atividades.

Contras:

• O processo delicado do retrofit;

• O gasto inserido nesse processo diante dos cuidados e medidas;

• Mudanças de determinadas especificações das tubulações e peças do sistema, para a


adaptação do novo gás.

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