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Para carregar qualquer sistema é preciso seguir passos muito importantes, um deles é
a verificação do vácuo para a remoção de gases não condensáveis e umidade. Para isso
utilizaremos uma bomba de pressão negativa, com isso, consultaremos a tabela seguinte para
a seleção da bomba mais adequada para a realização do procedimento.
Após a remoção dos gases não condensáveis e umidade, faremos a adição do fluido
refrigerante no sistema, para isso seguiremos alguns passos importantes, como:
• Cilindros com refrigerantes não devem ser conectados a um sistema que tenha uma
pressão maior, porque isto poderá gerar re-fluxo no cilindro levando à sobrecarga;
• As linhas de serviço (carga) devem ser as mais curtas possíveis e equipadas com
válvulas ou conexões de fechamento automático para minimizar as perdas de refrigerantes;
• Atenção deve ser dada à carga máxima permitida para um sistema frigorífico para
que nunca receba sobrecarga e se evite riscos como pressão excessiva e entrada de líquidos
no compressor;
• A carga com refrigerante deve ser feita preferencialmente junto à parte de BAIXA
pressão do sistema, e o fluxo deve ser carregado na fase líquida;
Durante a desmontagem e checagem dos nossos compressores vimos que eles utilizam o
fluido HCFC22, mais conhecido como o R-22. Este gás é um fluido refrigerante, da família
Freon, da Dupont. Tem características físicas excelentes para trabalhos em temperatura média
e baixa, é utilizado em refrigeradores de diversas marcas de ar condicionado comercial, como
Self e Split, resfriadores de líquido como Chiller's alterantivos e parafusos. Porém, Este
refrigerante pertence ao grupo dos hidroclorofluorocarbonos (HCFC), compostos que danificam
a camada de ozônio. Por este motivo a União Européia, através do Regulamento 1005/2009
sobre substâncias empobrecedoras da camada de ozônio, estabeleceu um calendário para a
eliminação total do refrigerante R-22 em 2015. Com isto este refrigerante se tornou cada vez
mais escasso e caro, assim, foi discutido a opção de substituição do gás refrigerante por outro,
que se dá o nome de retrofit.
Pela análise dos gases e familiaridade de densidades e maior facilidade de ser encontrado
foi pensado os gás R-134a como substituto do R-22 para o retrofit no sistema. Pois possui
características muito parecidas com a do R-22, como: Permite trabalhar com pressões mais
baixas do que com o resto de HFCs e é um produto muito eficiente do ponto de vista
energético para temperaturas positivas e médias.
3- Por que fazer ou não o retrofit
Para toda decisão tomada possui seus prós e contras. Para isso foi discutido sobre
possíveis determinações de fazer ou não o retrofit.
Prós:
• Conforme exista a maior facilidade de ser encontrado, também o tempo será otimizado
para a realização de outras atividades.
Contras: