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A Glândula Pineal ou Epífise

1. A GLÂNDULA PINEAL [CASA DO ESPÍRITO]

Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e


achatada, localizada acima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um
pedúnculo. No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. A
glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os
olhos através de nervos.
As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal
produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público
nesta última década em função da descoberta do papel da melatonina na
regulação do sono e do ritmo biológico [ritmo circadiano] em humanos.

1.1 A MELATONINA E O RITMO CIRCADIANO

A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é


produzida na glândula pineal. A produção de melatonina pela glândula pineal
é cíclica, obedecendo um ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo
circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina ocorre durante a
noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao
amanhecer do dia.
Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula
pineal, determinando a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.
A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel
como indutor do sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios
decorrentes de mudanças de fusohorário (jet-lag), no início dos anos 90.
1.2 A MELATONINA E A REGULAÇÃO DO SONO

Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros


processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a
temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuem e o
sistema imunológico é estimulado.
Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla
o relógio biológico dos animais e humanos.
Do ponto de vista experimental, a melatonina modifica a imunidade, a
resposta ao stresse e algumas características do processo de envelhecimento.
No contexto clínico, tem sido utilizada nos distúrbios do ritmo biológico,
alterações relacionadas ao sono e o câncer. Ela possui vários e significativos
efeitos biológicos.

1.3 A MELATONINA E SEUS EFEITOS NO EQUILÍBRIO DO


ORGANISMO

Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece


funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o Zinco, opondo-se à degradação
do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.

A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas


femininos, como a osteoporose, a síndrome pré-menstrual, e até mesmo o
controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti
stresse, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes.

Portanto, a melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema


nervoso central.

Muitos defendem que a pineal, atuando não apenas através da melatonina, é


uma “estrutura tranqüilizadora que suporta o equilíbrio do organismo”, agindo
como um órgão sincronizador, estabilizador e moderador. Isso sugere que a
melatonina pode ter muitas aplicações em condições onde é importante
estabilizar e harmonizar a atividade cerebral.

Um dado importante é o fato de que a glândula pineal afeta diretamente as


outras glândulas por meio de suas secreções. (Arendt J.,1995. In Melatonin
and the Mammalian Pineal Gland,
Chapman & Hall, London, pp. 4.)
1.4 A MELATONINA E SEU PAPEL NA REPRODUÇÃO

Foram caracterizados sítios de ligação para melatonina nas gônadas [glândulas


sexuais], no epidídimo, no ducto deferente e na glândula mamária, sugerindo
vários locais de acção.

O papel da melatonina no desenvolvimento sexual e na reprodução humana


ainda está sendo investigado. Em mulheres, foi demonstrado que as
concentrações de melatonina e de progesterona variam com as estações do
ano, e que há uma correlação negativa entre melatonina e a produção de
estrógeno. A melatonina em humanos possui importante acção
antigonadotrófica, visto que inibe a produção de hormônio liberador do
hormônio de crescimento (GnRH), que é essencial para o desenvolvimento
das gônadas na fase de puberdade. (Vanecek, 1998).

1.5 A MELATONINA E O MAL DE ALZHEIMER

Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma


doença degenerativa que destrói as células do cérebro, lenta e
progressivamente, afetando o funcionamento mental (pensamento, fala,
memória, etc.). Com o avanço da moléstia, o paciente começa a perder
hábitos, como o da higiene pessoal, e a manifestar alterações de
comportamento, como ansiedade, agressividade, etc. Caracterizado como
uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca de 1% da população
na faixa dos 65 anos de idade. Seu primeiro sintoma é, via de regra, a perda da
memória recente, sendo indicado, neste caso, consultar um médico
neurologista.
Em pacientes com Alzheimer, os receptores no hipocampo, responsáveis pelo
controle da tensão vascular, tem seu número significativamente aumentado em
relação a pessoas normais da mesma idade, provavelmente devido a uma "up
regulation" em resposta à diminuição da melatonina circulante. O pico
noturno de melatonina não ocorre, ou é muito reduzido em idosos normais. A
melatonina apresenta uma redução na formação da proteína B amilóide que é
a responsável pelo mal, tendo, portanto, um efeito que permitiria supor uma
ação anti-Alzheimer.

1.6 A MELATONINA E A MEMÓRIA

A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido


efectiva na reversão da perda de memória em animais velhos e em modelos de
Alzheimer.
1.7 A PINEAL E O CEREBELO

Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a


manutenção do equilíbrio, tônus muscular e da postura, bem como da
coordenação dos movimentos.
Se houver qualquer tensão ou lesão no cerebelo, esta repercutirá no
funcionamento da pineal e suas preciosas secreções serão prejudicadas. O
cerebelo é comparado a um computador muito elaborado. Ele não somente
recebe impulsos proprioceptivos, os quais informam sobre a posição de nosso
corpo ou de suas partes, como também chegam impulsos visuais, táteis e
auditivos que podem ser utilizados pelo cerebelo.
Não se sabe exatamente como ele executa esta tarefa.

1.8 O ALIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

O sistema nervoso central é um todo, sua divisão em partes é exclusivamente


didática. Essa divisão, em relação a um critério anatômico, reconhece que ele
se localiza dentro do esqueleto axial, isto é, cavidade craniana e canal
vertebral. O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do
crânio neural. A medula se localiza dentro do canal vertebral.
Encéfalo e medula constituem o neuro-eixo.
No encéfalo, temos o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No homem, a
relação entre tronco encefálico e o cérebro pode ser grosseiramente
comparada à que existe entre o tronco e a copa de uma árvore.
O sistema nervoso é formado por estruturas nobres e altamente especializadas,
que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de
glicose e oxigênio. Assim, o consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é
muito elevado e requer um fluxo circulante intenso. Quedas na concentração
desses elementos ou a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo não são
toleradas além de um período muito curto.
A parada da circulação cerebral por mais de 7 segundos leva o indivíduo à
perda da consciência. Após cerca de 5 minutos começam a aparecer lesões
que são irreversíveis.
Contudo, áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos
diferentes, sendo as áreas filogeneticamente mais recentes as que primeiro se
alteram. A área lesada que resiste por mais tempo é o centro respiratório
situado no bulbo.
Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais tais como
tromboses, embolias e hemorragias ocorrem com uma freqüência cada vez
maior com o aumento da vida média do homem moderno. Cumpre lembrar
que no sistema nervoso central, ao que parece, não existe circulação linfática,
por outro lado, existe circulação liquórica.
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA PINEAL

É indicado ao praticante fazer estes exercícios sentado e com os olhos


fechados.
Observe a localização da glândula pineal no topo do crânio [figura 1].
Faça os exercícios procurando sentir a localização da pineal. Coloque também
sua atenção na respiração, lembrando do alimento necessário ao Sistema
Nervoso Central.

EXERCÍCIO 1 [Massagar o alto do crânio]

♦ Faça um movimento circular com a polpa dos dedos das duas mãos sobre o
couro cabeludo, no alto da caixa craniana. Investigue vagarosamente
até encontrar uma reentrância. Sinta-a com os dedos. Esse ponto corresponde
à “moleira” dos recém-nascidos.
♦ Massageie esse ponto usando os dedos indicador e médio. Procure perceber
qual o sentido mais confortável [sentido horário ou anti-horário].
♦ Massageie lentamente o ponto sem provocar atrito com a pele. Perceba que
o couro cabeludo, muito colado no início, se desprende melhor depois de um
certo tempo.
♦ Faça essa massagem sem pressa, no seu ritmo e no seu tempo.
É importante salientar que este ponto é o local de união de todos os
meridianos. A prática é ótima antes de dormir, pois a glândula pineal é a
rainha do sono profundo.
EXERCÍCIO 2 [Massagar para frente e para trás o couro cabeludo com
os dedos]

♦ Outra forma indicada e confortável é puxar o couro cabeludo para frente e


para trás sempre a partir desse ponto [no alto da caixa craniana].

EXERCÍCIO 3 [Tamborilar o alto do crânio com os dedos]

♦ A seguir você vai “tamborilar” com os dedos médios o ponto no alto da


caixa craniana, onde se localiza a glândula pineal. A ação do toque deve ser
amorosa, não use força.
♦ Perceba o que está sentindo. Você poderá sentir calor,
salivação, enjôo, um mental tranqüilo.
EXERCÍCIO 4 [Massagar a fronte na linha do início do couro cabeludo e
a “coroa”]

♦ Coloque o dedo médio e indicador da mão direita na fronte, precisamente no


início do couro cabeludo, alinhados com o nariz. Massageie este ponto com os
dois dedos. Escolha a direcção que for mais confortável e agradável.
♦ Faça as massagens nos pontos cranianos sempre vagarosamente e
observando seu próprio ritmo e tempo.
♦ Continue massageando esse ponto e com os dedos da outra mão encontre
uma reentrância na parte posterior do crânio (um pouco mais atrás do topo da
cabeça), acima do cerebelo. Esta reentrância ou depressão corresponde ao
lugar chamado de “coroinha”. Os religiosos costumam marcar bem essa
região, usualmente rasurando os cabelos num formato circular.
♦ Coloque o dedo médio e indicador sobre esse ponto e massageie no sentido
que achar mais confortável. Perceba as sensações (dor, calor, lágrimas,
relaxamento nos nervos oculares, sensação de estímulo da tiróide, sensação do
palato, sensação de sair do tempo].

FINALIZAÇÃO [Irradiando calor com as mãos]

♦ Em seguida, aqueça as mãos friccionando-as e colocando-as no topo da


cabeça.
Deixe que as mãos escolham qual deve ficar em cima e qual deve ficar
embaixo.
♦ Perceba o calor que a fricção das mãos provoca. Sinta o calor irradiando
para a pineal e a resposta receptiva dessa glândula ao calor.
Faça contato com a glândula pineal, enviando-lhe afeto, reconhecendo todo o
complexo trabalho que faz no seu organismo. Reconheça sua importância no
equilíbrio geral do organismo e no retardamento do envelhecimento. Ao fazer
isto, a glândula recebe calor e magnetismo.
OBSERVAÇÕES

As tradições respeitavam a glândula pineal e a consideravam alinhada ao mais


elevado centro espiritual. Os hindus entendiam que dentro do Lótus de Mil
Folhas ou Chakra da Coroa, encontrava-se o verdadeiro centro do coração.
Na tradição judaica usa-se até hoje o kipá [usado no topo da cabeça]. É usado
para lembrar o usuário de sua reverência diante de Deus.
Na mitologia grega, Hermes [Mercúrio] era representado com um capacete
alado, símbolo de invulnerabilidade e de potência. Hades [Plutão] possuía um
barrete que adornava sua cabeça e o tornava invisível.
Os católicos representam os santos com auréolas ou halos dourados. Desta
forma, a “coroa” no alto da cabeça tem um significado que não poderíamos
omitir. Sua forma circular indica a participação da natureza celeste, um
“Dom” vindo de cima, um poder, o acesso a um nível e a forças superiores.

Mensagem Espiritual fala sobre a pineal calcificada.


Saiba o que pensa Rathal Zeh, de Órion!

Mensagem Espiritual fala sobre a pineal calcificada

Entre vocês, há aqueles que pensam que a calcificação da glândula


pineal acontece por causa de certos alimentos ou certas substâncias
contidas em seus alimentos.

Devo informar-lhe que este modo de pensar serve apenas para, mais
uma vez, desviar a sua atenção dos seus caminhos energéticos e
espirituais, forçando-o novamente a supervalorizar os aspectos físicos
da existência terrena, em detrimento da sua espiritualidade, levando-o
a pensar que o plano físico tem poder sobre você.
Alimentação versus pineal calcificada

Cuidado!

Numa atmosfera de aparente espiritualidade, aparente Nova


Consciência e de aparente Nova Era, os temas podem se apresentar
como inteiramente novos, porém em seus resultados finais podem
reforçar os mesmos valores da antiga Terra.

Embora a Humanidade necessite rever a sua alimentação, informo-lhe


que no tema glândula pineal, a sua alimentação deve ser
compreendida em segundo plano!

E digo-lhe que a principal causa da calcificação na glândula pineal é


falta de conexão espiritual verdadeira e correta.

Em outras palavras: calcificação da glândula pineal é, na verdade,


falta de uso da mesma.

Já lhe dissemos que a sua natureza é Espírito sobre a matéria.

A glândula pineal e sua principal função

E você já deve saber que a principal função da glândula pineal é


espiritual.

Ela serve de antena comunicadora com os planos espirituais. Serve


também de captadora de recursos e de reservatório da Luz Divina,
que desce do alto para coordenar, alimentar e nutrir o seu Ser com
informações e energias renovadoras.

Você deve lembrar-se que tudo o que deixa de usar, calcifica-se!

Se você deixa de movimentar suas articulações ou se as movimenta


em seus limites mínimos, elas também se calcificarão, se
endurecerão.

Então, é preciso que entenda que se você deseja ter sua glândula
pineal em perfeito estado, deve usá-la.

E ainda lhe digo mais: de nada adianta deixar de ingerir certos


alimentos ou mesmo tomar certas substâncias para descalcificar sua
glândula pineal, se você não colocá-la em uso.

Como descalcificar a glândula pineal?

E se você me pergunta: como descalcificar e usar a glândula pineal?,


eu vou responder: comece por reconhecer-se como um Ser Espiritual
acima de tudo, antes mesmo de perceber-se como um corpo físico.

Se você meditar corretamente todos os dias, prestar atenção aos seus


corpos mais sutis, cuidar da própria energia e de suas conexões
mentais, abrir-se para receber a Luz Divina e buscar instruções diárias
através da comunicação com o seu Eu Superior, não haverá
alimentação ou substâncias que calcificarão a sua glândula pineal e
nem mesmo lhe causará qualquer outro mal em seu corpo físico.
Defina-se como um Ser Espiritual e dê poder a este aspecto do seu
Ser, sabendo que é o seu aspecto Divino que coordena seus
processos físicos, até mesmo os efeitos nocivos da sua alimentação.

E deve entender, de uma vez por todas, que o seu campo mais sutil
coordena e direcciona os campos físicos.

Mantenha suas energias, pensamentos e sentimentos em altas


vibrações.

Abra conexões espirituais diárias e mantenha-se nelas.

A Luz Divina, as energias superiores e as instruções do seu Eu


Superior irão passar por sua glândula pineal, ativando-a.

E seu corpo físico estará sempre bem!

Você quer descalcificar sua glândula pineal?

Você quer evitar que ela se calcifique?

Use-a!

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