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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CAMPUS CACHOEIRA DO SUL


ENGENHARIA ELÉTRICA

Ana Luiza Tupam Miguel Moreno


Bruno Pereira do Nascimento
Caison Rodrigues Ramos
Lucas Alvarez Nogueira
Stephanie Pastorelli Biasotto

RELATÓRIO MAQUINAS CC

Cachoeira do Sul, RS, Brasil


2018
Ana Luiza Tupam Miguel Moreno
Bruno Pereira do Nascimento
Caison Rodrigues Ramos
Lucas Alvarez Nogueira
Stephanie Pastorelli Biasotto

RELATÓRIO MAQUINAS CC

Relatório referente aos experimentos


de máquina CC, praticados na
disciplina de Laboratório de
Conversão Eletromecânica de Energia

Professor: Dr. Lucas Giuliani Scherer

Cachoeira do Sul, RS, Brasil


2018
INTRODUÇÃO
EXPERIMENTO Nº 38
EXPERIMENTO Nº 39

n (RPM) U (V) Ia (A) Ic(A) Po=U.Ia (W) Po x10


3600 20,64 2,57 0,44 53,0448 5,30448
3600 25,23 2,1 0,56 52,983 5,2983
3600 30,86 1,77 0,73 54,6222 5,46222
3600 35,66 1,54 0,9 54,9164 5,49164
3600 40,35 1,4 1,13 56,49 5,649
EXPERIMENTO Nº 40
EXPERIMENTO Nº 41

Primeiramente verificamos a tensão entre as terminações A1-A2 do gerador devido ao


magnetismo. Para realizar essa verificação foi feita a sincronização do motor de indução e
após foi preparado o conjunto motor síncrono/dínamo, usando o estator da máquina de
corrente alternada, completo com rotor de anel e escovas e o estator da máquina corrente
contínua completo, com rotor comutador e escovas.
Em seguida realizamos o ajuste do módulo de alimentação para uma tensão fixa de 24
V/14 Amp. Logo, colocamos o interruptor de reostato de partida na última posição horária e o
motor de indução foi sincronizado a 3600 rpm aproximadamente e a tensão obtida entre as
terminações A1-A2 foi aproximadamente 0,286 V.
Em seguida, realizamos o registro da característica de magnetização medindo a tensão
fornecida pelo gerador em função das correntes de excitação obtidas através das manoplas do
módulo DL 10282 para uma tensão DC ajustável de 0 a 40 V/5A. A medição foi realizada em
ordem crescente e depois decrescente de acordo com as tabelas.
Tabela 1 – Medidas obtidas em ordem ascendente
Figura 1 – Gráfico referente as medidas em ordem ascendente

Tabela 2 – Medidas obtidas em ordem descendente


Figura 2 – Gráfico referente as medidas em ordem descendente

Verificamos com isso, que quando está a vazio não há corrente de campo, ou seja, a
tensão terminal reduz-se a um nível baixo, dado pelo fluxo residual presente na máquina.
Quanto mais a carga cresce, mais a corrente de campo sobe, de modo que tensão gerada (EA)
se eleva rapidamente. Depois de um tempo, a máquina aproxima-se da saturação e torna-se
quase constante.
EXPERIMENTO Nº 42

Neste experimento teve-se como objetivos o registro da característica de regulagem,


das características externas e a determinação da eficiência nominal do gerador em
excitação em série.
Inicialmente mediu-se a tensão U nas terminações da máquina com a função de
corrente de carga I=IA utilizando uma corrente de excitação constante IC.
Realizou-se a medida da tensão U através de um motor síncrono, nos terminais
F1-F2 em série com F5-F6, foi imposto uma fonte CC de tensão ajustável, de 0 a 40 V,
assim para carga zero e com as resistências ajustadas através do seletor de passos,
fixou-se a corrente IC em 1 A, de acordo com a tabela (..).
Tabela (..): Tensão terminal e corrente de carga gerador CC excitação em série

Figura (..): Tensão terminal e corrente de carga gerador CC excitação em série

Pode-se notar pela figura acima que quando se aumenta a corrente IA, aumenta a
queda de tensão dentro da máquina perdendo tensão terminal.
Logo após, foi ajustado uma tensão U=35 V com o intuito de obter as características
de regulagem do dínamo em série, e mediu-se a corrente IC para tal, abaixo pode-se notar
os resultados pela tabela (..).

Tabela (..): Medidas referente a corrente de excitação e da corrente de carga


Figura (..): Medidas referente a corrente de excitação e da corrente de carga

Desta maneira baseado nos resultados anteriores é possível determinar a eficiência


nominal do dínamo, considerando uma corrente nominal de 5 A com tensão fornecida de
35V: de acordo com a tabela abaixo, corrente de campo IC= 1 A e n=3600 rpm. Utilizando o
resultado do experimento N 38 retirando do mesmo os resultados de resistência, e as
perdas constantes Po do experimento N 39 para U = 15 V.

Figura (..)

EXPERIMENTO Nº 43

Para o experimento N 43, o objetivo é a determinação da eficiência nominal, registro


da característica externa, e da característica de regulagem.
Primeiramente é medida a tensão U nas terminações, a corrente IC e a tensão de
excitação EU, para I=IA.
Para a medição foi utilizado um motor assíncrono em velocidade síncrona, foi
excitado o gerador reduzindo a resistência RF do reostato, para conseguir uma tensão sem
carga de 30 V. colocando o reostato na posição “b” utilizando o seletor na posição R123,
ajustando mutuamente o reostato RA e RF para que o gerador forneça IA= 6 A e U = 20 V.

Tabela (..): Medidas de tensão e correntes do gerador CC com excitação paralela

Figura (..): Corrente de excitação versus corrente de carga

Utilizando U=20 V e medindo IC para tal, conforme tabela abaixo, é obtido as


características de regulagem do gerador CC em paralelo.

Tabela (..): Medidas de tensão e correntes do gerador CC com excitação paralela


Figura (..): Corrente de excitação versus corrente de carga

Levando em consideração os valores de resistência obtido no experimento N 38 e as


perdas constantes Po no experimento N 39 em correspondência de U=20 V, utilizando uma
corrente IA=6 A com tensão fornecida U = 20 V, IC= 1.1 A e n=3600 rpm, pode-se
determinar assim a eficiência nominal do dínamo conforme a tabela abaixo (...).
EXPERIMENTO Nº 44

Este experimento tem como objetivo a determinação da eficiência nominal assim


como também o registro da característica externa da máquina.
Neste experimento foi mantido a chave de circuito de armadura aberta, para que não
circule corrente, quando o motor e seu conjunto atingem 3600 rpm, é realizada a primeira
medida, nos outros casos da tabela abaixo (...) o circuito de armadura é fechada assim
tornando-se um motor de indução, e ajustando Ra para valores pré-definidos pela tabela.

Tabela (..):
Utilizando os valores obtidos para resistência do experimento N 38 e as perdas
constantes Po do experimento N 39 e referenciado a 75ºC, foi calculado às perdas
conforme a tabela (...) e suas respectivas fórmulas presentes na mesma.
Tabela (...)

Desta maneira são necessários dois gráficos, um relacionando a potência de saída P


e a tensão fornecida U levando em relação a corrente de armadura IC e o segundo com a
potência de perdas Pd e a eficiência h com a potência de saída P.

Figura ( P e U)
Figura ( pd e h)

Pode-se notar pelo primeiro gráfico, analisando tensão fornecida U em relação a


corrente de armadura, a curva é quase linear, quanto mais aumenta a corrente de armadura
a tensão varia linearmente, porém quanto mais for aumentada a corrente irá chegar a um
ponto em que a curva se tornará constante não havendo incremento de tensão para
corrente, e quando se leva em consideração a relação de potência de saída com a corrente
de armadura nota-se um comportamento que a mesma não possui uma variação linear pois
depende da relação U e IC.
Na Figura (Pd e H) pela razão da corrente de armadura não pode ser aumentada,
não é possível ver a curva da eficiência se tornando praticamente uma reta.
EXPERIMENTO Nº 45

Os propósitos relacionados para o experimento N 45 são a verificação da operação


diferencial, determinação da eficiência nominal e o registro da característica externa do
dínamo com excitação tipo derivação curta.
EXPERIMENTO Nº 22

Neste experimento o motor CC foi alimentado com excitação separada. Com isso o
que devemos fazer é inverter o sentido de rotação do motor e registrar suas características de
operação. Em seguida, fazemos a montagem como nos relata o diagrama dado no manual
Laboratório Openlab.
De início, foram ajustados o reostato Ra para a resistência máxima e o reostato de
excitação Rf para a posição de resistência mínima, visto a necessidade de controle da corrente
de partida no motor CC de excitação independente. Assim, a corrente seria maior do que a
máquina poderia suportar, pois na partida a contra força eletromotriz não existe. Portanto é
adicionado um reostato de partida (Ra) para limitar a corrente absorvida na partida. Conforme
a velocidade do motor vai aumentando, sua contra força eletromotriz também aumenta
reduzindo a corrente e eliminando a necessidade do reostato.
Feitos os ajustes, aplicamos uma tensão contínua através do módulo de alimentação de
42V/10A para ser verificado o sentido de rotação da máquina, com isso a mesma começou a
girar no sentido horário. Nosso próximo passo foi o desligamento do motor, fazendo a
inversão da conexão F1 com a F6, invertendo assim o fluxo da corrente de excitação e
consequentemente invertendo o sentido de rotação do motor. Em seguida, realizamos a
partida na máquina novamente, que começou a girar no sentido anti-horário.
Para conseguirmos registrar as características de operação do motor, o mesmo foi
novamente alimentado com 42V/10A. Com a velocidade se estabilizando, diminuiu o valor
do reostato Ra até a sua resistência mínima de 1 ohm.
Realizando os testes, o torque M foi modificado, em intervalos regulares, através do
módulo de tensão regulável de 0V a 40V. Em cada intervalo foram obtidos os dados que
aparecem preenchidos na Tabela 3. Para encontrarmos os valores de potência, utilizamos as
equações abaixo relacionadas 1,2,3, referentes para se obter a potência de entrada, de saída e
a eficiência do motor, respectivamente.
P in = U I (1)

P = 0.1047nM (2)

P
η= P in
× 100% (3)
Tabela 3 – Medições realizadas no motor CC, excitação independente

O diagrama a seguir, consta os dados obtidos através da Tabela 3, relacionando a


velocidade RPM, o torque M, a potência de saída e a eficiência η em relação à corrente
absorvida.
Figura 3 – Relação entre n, M, P, RPM com a corrente absorvida

A linearidade entre o torque induzido da máquina relacionado ao aumento da corrente


de armadura se dá através da equação 4. Como o fluxo permanece constante durante todo o
teste se a corrente de armadura aumentar, M também aumentará.
M = K ϕIa (4)

U −IaRi
n= Kϕ
(5)

As perdas geram um efeito grande na velocidade do motor, isso acaba sendo refletido
nas curvas características da potência de saída e na eficiência.
Figura 4 – Eficiência em relação com a velocidade
EXPERIMENTO Nº 23

Neste experimento, alimentamos o motor CC com excitação paralela, porém com os


objetivos semelhantes aos do experimento anterior, como o de inverter o sentido de rotação
do motor e de analisar as características da operação do mesmo.
Após as ligações, ajustamos o Ra para seu valor máximo, assim poderíamos controlar
a corrente de partida na armadura, e o Rf com seu valor mínimo. Para o teste inicial de
rotação do motor, o módulo de alimentação foi ligado para fornecer uma tensão contínua fixa
de 42V/10A, porém, observamos o motor girando no sentido horário. Para invertermos o
sentido de rotação, invertemos a conexão de F1 com F6, porém, com essa troca só seria
invertido o sentido da corrente de campo, não mudando a polarização nos terminais da
armadura, que era nosso objetivo por ser este tipo de motor. Após auxilio do professor, foi
nos ressaltado que deveríamos ter invertido a conexão de A1 com A2, essa troca seria
responsável por inverter somente a corrente de armadura, logo o sentido de rotação da
máquina.
Após aplicamos a tensão para o motor obter a velocidade estabilizada, a Ra foi
gradualmente diminuída até chegar a 1 ohm e depois colocada em curto resultando em Ra =
0Ω. Logo o reostato de excitação Rf foi ajustado de modo que a corrente de excitação tivesse
o valor de 0.9A. Do mesmo modo que foi feito no experimento 22, o torque M foi
modificado, em intervalos regulares, através do módulo de tensão regulável de 0V a 40V.
Tabela 4 – Medições realizadas no motor CC, excitação paralela

Para encontrarmos os valores de potências de entrada, saída e rendimento do motor,


utilizamos as mesmas fórmulas fornecidas pelo manual no experimento anterior.
Figura 4 – Relação entre U, RPM, P, com a corrente absorvida

A relação entre a velocidade e a corrente absorvida pode ser vista através das
Equações 6 e 7. Conforme a corrente aumenta, as perdas internas no motor acabam
aumentando, diminuindo a velocidade de rotação. Ri é a resistência interna do motor. A
velocidade do motor neste experimento não teve uma variação tão elevada quanto a do motor
do experimento 22 pois o reostato Ra foi curto circuitado, gerando um Ri menor e
consequentemente, perdas menores.
I a = I abs − I e (6)

U −IaRi
n= Kϕ
(7)

Como o fluxo permanece constante, já que a corrente de excitação é mantida


constante, o torque acaba sendo diretamente proporcional a corrente de armadura.
Figura 5 – Relação entre velocidade e Torque
EXPERIMENTO Nº 24

O experimento é uma montagem do Motor DC utilizando o estator da máquina DC completa


(comutador, rotor e escovas). Tem como objetivo obter as características do motor DC com
excitação em série. Usamos também nesse experimento o conjunto de Freio DC controlado
por fonte externa DC.
É feita a montagem do Motor DC e através do eixo acoplado ao conjunto de Freio. A
alimentação do circuito é feita com tensão contínua na faixa de 32V/14A na máquina CC a
ser estudada e tensão contínua variável de 0 a 40V/5A no conjunto de Freio DC para que
possa ser ajustado. Junto ao circuito do de excitação uma resistência regulável de acordo
com os valores estabelecidos para iniciar o movimento. Ao dar a partida no motor,
verifica-se que de acordo com a conexão feita, girará em sentido horário, porém para girar
em sentido anti-horário basta inverter a conexão feita pelas escovas.
Com o motor excitado e já em estabilidade térmica, através do ajuste a tensão de 0 a 40V o
freio foi configurado segundo a tabela abaixo, sendo medida a tensão U (V) do sistema, a
corrente de armadura Ia(A) absorvida bem como a velocidade n.
Através das características obtidas no experimento, foram calculados a potência de entrada
(P​in​), a potência de saída (P) e a eficiência (η),com as seguintes fórmulas:

P
P in = U ·I P = 0, 1047 · n · M η= P in · 100

U (V) I (A) P​in​ (W) G (N) b (m) M (Nm) n (RPM) P (W) n (%)
31,32 10,23 320,40 4 0,10 0,40 3049 127,692 39,85%
30,80 11,11 342,19 4 0,12 0,48 2771 139,259 40,70%
30,52 11,36 346,71 4 0,14 0,56 2520 147,753 42,62%
30,16 12,83 386,95 4 0,16 0,64 2262 151,572 39,17%
29,95 13,58 406,72 4 0,18 0,72 2061 155,366 38,20%
29,60 14,31 423,58 4 0,20 0,80 1872 156,799 37,02%
29,45 15,07 443,81 4 0,22 0,88 1740 160,317 36,12%

De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC série de acordo com os gráficos:
EXPERIMENTO Nº 25

O experimento é uma montagem do Motor DC utilizando a máquina DC completa


(comutador, rotor e escovas). Tem como objetivo obter as características do motor DC com
excitação mista, paralelo estendido, na forma acumulativa e na forma diferencial. Usamos
também nesse experimento o conjunto de Freio DC controlado por fonte externa DC.
É feita a montagem do Motor DC e através do eixo acoplado ao conjunto de Freio. A
alimentação do circuito é feita com tensão contínua na faixa de 32V/14A na máquina CC a
ser estudada e tensão contínua variável de 0 a 40V/5A no conjunto de Freio DC para que
possa ser ajustado. Foi feita a ligação com excitação acumulativa. Junto ao circuito de
excitação uma resistência regulável de acordo com os valores estabelecidos para iniciar o
movimento.
Com o motor excitado e já em estabilidade térmica, através do ajuste a tensão de 0 a 40V o
freio foi configurado segundo a tabela abaixo, sendo medida a tensão U (V) do sistema, a
corrente de armadura Ia(A) absorvida bem como a velocidade n.
Através das características obtidas no experimento, foram calculados a potência de entrada
(P​in​), a potência de saída (P) e a eficiência (η),com as seguintes fórmulas:
P in = U · I P = 0, 1047 · n · M η = PP · 100
in

U (V) I (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,44 2,88 96,31 4,00 0,00 0,00 3808,00 0,00 0,00
33,08 4,13 136,62 4,00 0,02 0,08 3608,00 30,22 0,22
32,56 5,27 171,59 4,00 0,04 0,16 3408,00 57,09 0,33
32,31 6,54 211,31 4,00 0,06 0,24 3209,00 80,64 0,38
31,95 7,86 251,13 4,00 0,08 0,32 3024,00 101,32 0,40
31,61 9,07 286,70 4,00 0,10 0,40 2826,00 118,35 0,41
31,26 10,15 317,29 4,00 0,12 0,48 2681,00 134,74 0,42
30,66 11,24 344,62 4,00 0,14 0,56 2550,00 149,51 0,43
30,16 12,76 384,84 4,00 0,16 0,64 2271,00 152,18 0,40
29,82 14,35 427,92 4,00 0,18 0,72 2106,00 158,76 0,37
29,50 15,68 462,56 4,00 0,20 0,80 2001,00 167,60 0,36

De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação acumulativa de acordo com os gráficos:
Posteriormente o conjunto foi preparado para excitação diferencial. Dando partida no motor
como anteriormente e aguardando estabilização térmica, novas medições foram feitas e os
valores obtidos seguem na tabela abaixo:
U (V) I (A) Ie (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,33 2,94 0,70 97,99 4,00 0,00 0,00 4015,00 0,00 0,00%
32,75 4,51 0,70 147,70 4,00 0,02 0,08 3850,00 32,25 21,83%
32,43 5,65 0,70 183,23 4,00 0,04 0,16 3697,00 61,93 33,80%
31,95 7,05 0,70 225,25 4,00 0,06 0,24 3518,00 88,40 39,25%
31,52 9,08 0,70 286,20 4,00 0,08 0,32 3308,00 110,83 38,72%
30,93 11,25 0,70 347,96 4,00 0,10 0,40 3041,00 127,36 36,60%
30,21 13,22 0,70 399,38 4,00 0,12 0,48 2790,00 140,21 35,11%
29,58 15,76 0,70 466,18 4,00 0,14 0,56 2510,00 147,17 31,57%

As mesmas fórmulas foram usadas para calcular a potência e o rendimento. De acordo com
os dados obtidos e calculados na tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação diferencial, de acordo com os gráficos:
EXPERIMENTO Nº 26

O experimento é uma montagem do Motor DC utilizando a máquina DC completa


(comutador, rotor e escovas). Tem como objetivo obter as características do motor DC com
excitação mista paralelo retraída, na forma acumulativa e na forma diferencial. Usamos
também nesse experimento o conjunto de Freio DC controlado por fonte externa DC.
É feita a montagem do Motor DC e através do eixo acoplado ao conjunto de Freio. A
alimentação do circuito é feita com tensão contínua na faixa de 32V/14A na máquina CC a
ser estudada e tensão contínua variável de 0 a 40V/5A no conjunto de Freio DC para que
possa ser ajustado. Foi feita a ligação com excitação acumulativa. Junto ao circuito de
excitação uma resistência regulável de acordo com os valores estabelecidos para iniciar o
movimento.
Com o motor excitado e já em estabilidade térmica, através do ajuste a tensão de 0 a 40V o
freio foi configurado segundo a tabela abaixo, sendo medida a tensão U (V) do sistema, a
corrente de armadura Ia(A) absorvida bem como a velocidade n.
Através das características obtidas no experimento, foram calculados a potência de entrada
(P​in​), a potência de saída (P) e a eficiência (η),com as seguintes fórmulas:
P in = U · I P = 0, 1047 · n · M η = PP · 100
in

U (V) I (A) Ie (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,84 2,72 0,70 92,04 4,00 0,00 0,00 3696,00 0,00 0,00
33,40 4,16 0,70 138,94 4,00 0,02 0,08 3510,00 29,40 0,21
32,87 5,35 0,70 175,85 4,00 0,04 0,16 3290,00 55,11 0,31
32,68 6,48 0,70 211,77 4,00 0,06 0,24 3157,00 79,33 0,37
32,05 7,83 0,70 250,95 4,00 0,08 0,32 2972,00 99,57 0,40
31,66 9,11 0,70 288,42 4,00 0,10 0,40 2782,00 116,51 0,40
31,40 9,95 0,70 312,43 4,00 0,12 0,48 2669,00 134,13 0,43
31,00 11,12 0,70 344,72 4,00 0,14 0,56 2494,00 146,23 0,42
30,40 12,81 0,70 389,42 4,00 0,16 0,64 2293,00 153,65 0,39
30,18 13,94 0,70 420,71 4,00 0,18 0,72 2115,00 159,44 0,38
29,48 15,56 0,70 458,71 4,00 0,20 0,80 1991,00 166,77 0,36

De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação acumulativa de acordo com os gráficos:
Posteriormente o conjunto foi preparado para excitação diferencial. Dando partida no motor
como anteriormente e aguardando estabilização térmica, novas medições foram feitas e os
valores obtidos seguem na tabela abaixo:

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