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RELATÓRIO MAQUINAS CC
RELATÓRIO MAQUINAS CC
Verificamos com isso, que quando está a vazio não há corrente de campo, ou seja, a
tensão terminal reduz-se a um nível baixo, dado pelo fluxo residual presente na máquina.
Quanto mais a carga cresce, mais a corrente de campo sobe, de modo que tensão gerada (EA)
se eleva rapidamente. Depois de um tempo, a máquina aproxima-se da saturação e torna-se
quase constante.
EXPERIMENTO Nº 42
Pode-se notar pela figura acima que quando se aumenta a corrente IA, aumenta a
queda de tensão dentro da máquina perdendo tensão terminal.
Logo após, foi ajustado uma tensão U=35 V com o intuito de obter as características
de regulagem do dínamo em série, e mediu-se a corrente IC para tal, abaixo pode-se notar
os resultados pela tabela (..).
Figura (..)
EXPERIMENTO Nº 43
Tabela (..):
Utilizando os valores obtidos para resistência do experimento N 38 e as perdas
constantes Po do experimento N 39 e referenciado a 75ºC, foi calculado às perdas
conforme a tabela (...) e suas respectivas fórmulas presentes na mesma.
Tabela (...)
Figura ( P e U)
Figura ( pd e h)
Neste experimento o motor CC foi alimentado com excitação separada. Com isso o
que devemos fazer é inverter o sentido de rotação do motor e registrar suas características de
operação. Em seguida, fazemos a montagem como nos relata o diagrama dado no manual
Laboratório Openlab.
De início, foram ajustados o reostato Ra para a resistência máxima e o reostato de
excitação Rf para a posição de resistência mínima, visto a necessidade de controle da corrente
de partida no motor CC de excitação independente. Assim, a corrente seria maior do que a
máquina poderia suportar, pois na partida a contra força eletromotriz não existe. Portanto é
adicionado um reostato de partida (Ra) para limitar a corrente absorvida na partida. Conforme
a velocidade do motor vai aumentando, sua contra força eletromotriz também aumenta
reduzindo a corrente e eliminando a necessidade do reostato.
Feitos os ajustes, aplicamos uma tensão contínua através do módulo de alimentação de
42V/10A para ser verificado o sentido de rotação da máquina, com isso a mesma começou a
girar no sentido horário. Nosso próximo passo foi o desligamento do motor, fazendo a
inversão da conexão F1 com a F6, invertendo assim o fluxo da corrente de excitação e
consequentemente invertendo o sentido de rotação do motor. Em seguida, realizamos a
partida na máquina novamente, que começou a girar no sentido anti-horário.
Para conseguirmos registrar as características de operação do motor, o mesmo foi
novamente alimentado com 42V/10A. Com a velocidade se estabilizando, diminuiu o valor
do reostato Ra até a sua resistência mínima de 1 ohm.
Realizando os testes, o torque M foi modificado, em intervalos regulares, através do
módulo de tensão regulável de 0V a 40V. Em cada intervalo foram obtidos os dados que
aparecem preenchidos na Tabela 3. Para encontrarmos os valores de potência, utilizamos as
equações abaixo relacionadas 1,2,3, referentes para se obter a potência de entrada, de saída e
a eficiência do motor, respectivamente.
P in = U I (1)
P = 0.1047nM (2)
P
η= P in
× 100% (3)
Tabela 3 – Medições realizadas no motor CC, excitação independente
U −IaRi
n= Kϕ
(5)
As perdas geram um efeito grande na velocidade do motor, isso acaba sendo refletido
nas curvas características da potência de saída e na eficiência.
Figura 4 – Eficiência em relação com a velocidade
EXPERIMENTO Nº 23
A relação entre a velocidade e a corrente absorvida pode ser vista através das
Equações 6 e 7. Conforme a corrente aumenta, as perdas internas no motor acabam
aumentando, diminuindo a velocidade de rotação. Ri é a resistência interna do motor. A
velocidade do motor neste experimento não teve uma variação tão elevada quanto a do motor
do experimento 22 pois o reostato Ra foi curto circuitado, gerando um Ri menor e
consequentemente, perdas menores.
I a = I abs − I e (6)
U −IaRi
n= Kϕ
(7)
P
P in = U ·I P = 0, 1047 · n · M η= P in · 100
U (V) I (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) n (RPM) P (W) n (%)
31,32 10,23 320,40 4 0,10 0,40 3049 127,692 39,85%
30,80 11,11 342,19 4 0,12 0,48 2771 139,259 40,70%
30,52 11,36 346,71 4 0,14 0,56 2520 147,753 42,62%
30,16 12,83 386,95 4 0,16 0,64 2262 151,572 39,17%
29,95 13,58 406,72 4 0,18 0,72 2061 155,366 38,20%
29,60 14,31 423,58 4 0,20 0,80 1872 156,799 37,02%
29,45 15,07 443,81 4 0,22 0,88 1740 160,317 36,12%
De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC série de acordo com os gráficos:
EXPERIMENTO Nº 25
U (V) I (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,44 2,88 96,31 4,00 0,00 0,00 3808,00 0,00 0,00
33,08 4,13 136,62 4,00 0,02 0,08 3608,00 30,22 0,22
32,56 5,27 171,59 4,00 0,04 0,16 3408,00 57,09 0,33
32,31 6,54 211,31 4,00 0,06 0,24 3209,00 80,64 0,38
31,95 7,86 251,13 4,00 0,08 0,32 3024,00 101,32 0,40
31,61 9,07 286,70 4,00 0,10 0,40 2826,00 118,35 0,41
31,26 10,15 317,29 4,00 0,12 0,48 2681,00 134,74 0,42
30,66 11,24 344,62 4,00 0,14 0,56 2550,00 149,51 0,43
30,16 12,76 384,84 4,00 0,16 0,64 2271,00 152,18 0,40
29,82 14,35 427,92 4,00 0,18 0,72 2106,00 158,76 0,37
29,50 15,68 462,56 4,00 0,20 0,80 2001,00 167,60 0,36
De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação acumulativa de acordo com os gráficos:
Posteriormente o conjunto foi preparado para excitação diferencial. Dando partida no motor
como anteriormente e aguardando estabilização térmica, novas medições foram feitas e os
valores obtidos seguem na tabela abaixo:
U (V) I (A) Ie (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,33 2,94 0,70 97,99 4,00 0,00 0,00 4015,00 0,00 0,00%
32,75 4,51 0,70 147,70 4,00 0,02 0,08 3850,00 32,25 21,83%
32,43 5,65 0,70 183,23 4,00 0,04 0,16 3697,00 61,93 33,80%
31,95 7,05 0,70 225,25 4,00 0,06 0,24 3518,00 88,40 39,25%
31,52 9,08 0,70 286,20 4,00 0,08 0,32 3308,00 110,83 38,72%
30,93 11,25 0,70 347,96 4,00 0,10 0,40 3041,00 127,36 36,60%
30,21 13,22 0,70 399,38 4,00 0,12 0,48 2790,00 140,21 35,11%
29,58 15,76 0,70 466,18 4,00 0,14 0,56 2510,00 147,17 31,57%
As mesmas fórmulas foram usadas para calcular a potência e o rendimento. De acordo com
os dados obtidos e calculados na tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação diferencial, de acordo com os gráficos:
EXPERIMENTO Nº 26
U (V) I (A) Ie (A) Pin (W) G (N) b (m) M (Nm) RPM P (W) n (%)
33,84 2,72 0,70 92,04 4,00 0,00 0,00 3696,00 0,00 0,00
33,40 4,16 0,70 138,94 4,00 0,02 0,08 3510,00 29,40 0,21
32,87 5,35 0,70 175,85 4,00 0,04 0,16 3290,00 55,11 0,31
32,68 6,48 0,70 211,77 4,00 0,06 0,24 3157,00 79,33 0,37
32,05 7,83 0,70 250,95 4,00 0,08 0,32 2972,00 99,57 0,40
31,66 9,11 0,70 288,42 4,00 0,10 0,40 2782,00 116,51 0,40
31,40 9,95 0,70 312,43 4,00 0,12 0,48 2669,00 134,13 0,43
31,00 11,12 0,70 344,72 4,00 0,14 0,56 2494,00 146,23 0,42
30,40 12,81 0,70 389,42 4,00 0,16 0,64 2293,00 153,65 0,39
30,18 13,94 0,70 420,71 4,00 0,18 0,72 2115,00 159,44 0,38
29,48 15,56 0,70 458,71 4,00 0,20 0,80 1991,00 166,77 0,36
De acordo com os dados obtidos pela tabela, é possível observar o comportamento das
características da máquina CC com excitação acumulativa de acordo com os gráficos:
Posteriormente o conjunto foi preparado para excitação diferencial. Dando partida no motor
como anteriormente e aguardando estabilização térmica, novas medições foram feitas e os
valores obtidos seguem na tabela abaixo: