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nacional sustenté tentavel” ao 1: ado da “garanti ‘antia da observancia do princi lo principio da ig ‘onomi osta. Fe C2 He ce hen anos pra a Adminstraio" celebracdo de futuro content atividade-meio que se desenvolve tend ; . Mesmo este nao constitui um objetivo emsi repent? i representands na verdade, a i ‘rdade, apenas instrum 25 Administracio, trumento em relacdo ao atendimento de alguma necessidade da le que se pretendesse fi Nat Fie “ar fal finalidade como motivo préprio e suficente para a realizags 0 Administraca istracdo realize licitago z ‘Ses que tenha: tin ivacdo oi mover n ge q im como tinica m« © desenvolvimento nacional, contratando inclusi algo dequenis mene melhor seria ter-se dito que “a licitagao desti Satis eee Orse e ina-sea i anci incfpi constitucional da isonomia, a selecao da proposta mais on seapntaee z a fajosa ini: a para F Promogao do desenvolvimento nacional [...]’ Pi are 2 Aetrpinenho resel i i npl “ou APTS ental conn maneira, torna-se mais simples a compreensio da real exten- pao daz finalidade da licitacao: uma vez que a Administracao tenha a necessidade alizar uma contratacdo para suprir alguma necessidade, que a faca de forma” promover também 0 desenvolvimento nacional sustentavel. . Por reconhecer na alteraco promovida no caput do art. 3° da Lei n® 8666/93 potencial para influenciar diferentes aspectos e diversos procedimentos da licitagio e © JUSTEN FILHO. Comentirios Lei de Licitagdese Contratos Administrative, p. 57. 1» Com o surgimento da necessidade da Administrao Pablic, tem-se 0 motivo para a realizagio da licitagao. Ticitagao ¢ instrumento usado para celebrar contrato que atenderéa essa necesidade. Ao atribuirnovadestnasso 3 propria lictagao, e no a execucio do contrato destinado a atender essa necessidade, a Len? 1239/10, pode aparentar ter reeitado 0 carater de exclusiva instrumentalidade da lictagdo em rlagio a necesidade ae adi inistragdo, passando a admitila como instrumento voltado também & promogo do desenvolvinen 1 onal, incependentemente da existéncia da necessidade de algum bem ou servco.Ointeressema promogiodo aacenuaivimento nacional passaria, assim, a consituir motivo novo e auténomo para ainstauragio do certame 1 Nao parece mesmo sero propésito da alterasdointoduada pela MP n* 495/10, convertida na Lei! 12.3891) penis atealizagao de icitaBes dissoiadas das necesidades da Adminsraio, Bast ver que insures eerabide para dar efetividade a nova destnacio, a saber, a nrgen de preeréce, pode no evar cone. sec rod uto ou servigo nacional. Aadmitirse a intaurago do procedimento em ater io some dear eregindo.a em motivo sufcente para instauraio do certame taro, restarina poss RO destinasdo,eigindiygaa que no atendesseinteressealgum ca Administagdo — nem uma ncessidede 27 Fura ao do desenvolvimento nacional ~hipétese que por conduit aesilede shoul Seve tr sea ‘ Rronrotagto que a enseja. Concluse, assim, que a nova destinasio cua apenas de um novo motivo para a licitagio. 1» Tal forma poder4, inclusive, trazer Onus maiores para 2 A verd mais adiante. dministragio, observados certos limites, conforme iF ing do contrato cons, cosauctcine | 31 7 incipio da [icin Mee, crem, “principio da licitacgoy, '°S que possa Ser equiparad: Axper ey, iparada cdo de um novo administrativos, ge, ® despesa marcantemente ingeees2® relacionados a contratos administrativo, razag n* onetiet Positive & 0 ado tratamen *° Pela Constitucionais e do direito qui lento as cons \Preensio e ade- ty Sendo assim, nao s, dessa nova finalidade Paraalictars Muitas das consequéncias da criagéo rotineiroe prolongade Pela Ane 2 mente poderao ser Conhecidas mediante seu uso . dosaplicadores devices for dann St@v%0,na medida em que 0 esforco interpretativo ; Nao obstante, st = ma Solugioas dificuldades que surgem cotidianaments , impositivo, ie * desde j4, coy em card impositivo, instituindg ata a Ane ics Stroeee ender que 0 novo preceito tem cariter a tragéo, como norma geral, o dever" de buscar além das outras finalia'y nis do i © desenvolvimento nacional sustentivel, |, Plendrio). Buscou-se investigar, em especial, a possibilidade, Nova redagao conferida ao caput do art. 3° da Let n® 8.666/93, os cali de licitagio contenham a exigéncia de que o produto a ser con- tratado seja de fal ricacao nacional, Nao houve ainda manifestacdo conclusiva da Corte de Contas sobre a questo, E possfvel, nada obstante, reunir argumentos Para sugerir que a resposta a indagacaio formulada acima seja em sentido positivo. Convém notar previamente, porém, que a alteragio legislativa nao ficou restrita ao nivel abstrato da criacdo de um novo Prinefpio, cuidando também de aspectos con- cretos de como o preceito devera ser posto em pritica, Foram inseridos 0s Pardgrafos 5 20 13 no art. 3° da Lei n* 8.666/93," que explicitam medidas nesse sentido, em especial vemos que o "Adlai, tam dedicado& margen de ni ri mane rvs nin, vernon go 7 -ipio sera desinc ne dever imposto pelo novo principi e quais se smpeténcias legais, orgainicas ou consttucionais. juais sejam suas competéncias lege ‘ lecida margem de preferéncia para produtos ® Dizo texto legal: . no caput, poderd ser estabeleica margem de pr licitagio previstosr téenicas brasileras. Ee eee ee ionals que atengar 4 estabelecda com base em etuosrevits periodicamente, Peed eas sede in argem de preferénc ea em prazo no superior a5 (cine) anos, que. ae I geragio deempregoerends; a. etaduas e mani Il- efeito na arrecadagao de eal ‘eatizados no Pats; IIL desenvolvimento e inovagao te vvieosy cia ai IV - custo adicional dos produtos e servis dos. antes de desenvolvimento iva de resulta nog ee oneness al en $”Para os produtos manuifatetgbelecida marge™ Aes pe Bi eno Tals pode or pol tivo real no Pen ang capacidade de ‘As margens de preferéncia p Poder Executive Fes manta: wigs CCP 25 §§5° e 72, serao definidas pel oe preg dos Prod % (vinte e cinco por cento) sola e7 deste a8 89° As disposicdes contidas nos $5 Coron Producio ou prestagao no Pais se 92 | cinsobeticimagoase contRaros ApkoNtsrear a instituicao da margem de preferéncia para produtos man qual seré objeto de comentarios na secao 44.3 Esse novo preceito — da margem de iano TCU anteriormente mencionada, Possibilidade de as licitacdes vedarem a contrataca Para quem nega que a “promogio do desenvolvimento nacio: autoaplicavel, As regras necessérias para al cfpio da legalidade, apenas a a0 art. 3° da Lei n° 8.66/93, 1ufaturados e servigns nacionais, a. havid: Icangar tal objetivo seriam, P ‘ em face do prin. quelas dispostas pelo legislador nos pardgrafos acrestide As licitagGes e respectivos contratos S excepcionalmente o desenvol oder ine pcnona ns en ser promovido mediante a aplicacdo da margem de preferncia. . E possivel, contudo, atribuir efeitos mais abrangentes & alteragao promovida no caput do art. 3° da Lei n? 8.666/93, Um dos aspectos mais importantes que deve ser destacado 6, fato de que, com a margem de preferéncia criada pela MP n? 495/10, co nt 12.349/10, 0 certame podera ser decidido em face de fator es licitagao e, portanto, nao _associado a es; venha a motivar a abertura do procedime do dispositivo legal acima mencionado ( dacao de tributos, desenvolvimento e adicional dos produtos e servicos). Tais interesses hao de ser realizados, na verdade, nao pela prépria licitagao, mas pela contratacdo dela consequente. Com efeito, a interpretacao que acima oferecemos para a nova destinacao da licitago permite ver que o desenvolvimento nacional nao é beneficio a ser auferido diretamente da licitagao, mas da proposta dela decorrente, ou melhor, das vantagens expressas nessa proposta, realizadas mediante a execugio do respectivo contrato. A nova finalidade fixada para a licitagio e refletida na mencionada margem de preferéncia autoriza, entao, também nova finalidade para 0 contrato administrativo. Frise-se que esta é a maior e principal alteracdo introduzida pela Lei n® 12.49/10: um propésito adicional para o contrato administrativo. Além de servir de instrumento para 0 atendimento de necessidade da Administracao que motiva a realizacao da licitacao, passa, a partir de agora, a constituir também instrumento da atividade de fomento, sem diivida, 0 mvertida na Lei tranho ao objeto da specifica necessidade da Administragao que lento, masa outros interesses previstos no §6* ‘geracao de emprego e renda, efeito na arreca- inovago tecnolégica realizados no pais e custo i a; ou A quantidade a ser adquirida ou contratada; Tran tuanttative fxado com fundamento no §7 do art. 23 desta Lei, quando for o caso. eee) §10.A mnargem de preferéncia a que se refere 0 §5* poder ser estendida, total ou parcialmente, aos {0s originarios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul ~ Mercosul. a aa a ents 511. Os eda de stato pare a contrtaio de bens sevgo obras perio, means privat da autordade competent, exgi que ocontratado promova, em favor da aministrario publica ou aque el Indeados a partir de proceso isnmic, medidas de compensagio comer nda cotta er acesso a condigdes vantajosas de financiamento, cumulativamente ou nao, na forma 12 Na : 4 mas de tecnologia pi Nar cpatrta;Bes destinada implantagfo, mahutenglo e 20 aperteigamento dos temas de nll de informagao e comunicacio, considerados esatgios em ato do a Raat Ferlito i i ja desenvolvida no Pais e produzidos de a cess ser restrita a bens e servigos com tecnologia ic Gitvo bisio de que trata a Leis 10476, de 1 dejaneio de 200). a decom 513, Serd dvulgada a internet, a cada exericio nance, a relayo de empress favoreias em decors do disposto nos §$5%, 7, 10, 11 e 12 deste artigo, com indicasio do volume delas.”

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