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Introdução à Disciplina

O que é? Matemática discreta


A disciplina visa estudar as estruturas matemáticas que Estuda estruturas que não exigem a noção de
são fundamentalmente discretas, e não contínuas. continuidade.

Adequada para representar situações ou do


em que a transição de um estado para outr
bem definida.

Instrumentos principais: conjuntos de núm


contáveis, em particular os inteiros.

Conceitos para demonstração de teoremas

Definição Resultado

Objetos matemáticos são abstratos e, portanto, só Uma expressão modesta para um teorema.
existem por meio de definições.

Uma definição estabelece condições específicas para Fato


que um objeto seja o que ele é.
Um teorema de importância bastante limitada

Teorema Proposição
Um teorema é uma afirmação sobre matemática para Um teorema de importância secundária.
o qual existe uma prova.

Lema ou alegação
Prova
Um teorema cujo objetivo principal é ajuda
Uma prova é uma dissertação que mostra, de provar outro teorema mais importante. Le
maneira irrefutável, que uma afirmação é partes ou instrumentos usados para elabor
verdadeira. prova complicada.

A prova é um excelente meio para se aprender a


pensar claramente e logicamente.
Corolário
Auxilia a construção de raciocínio estruturado, útil
para a formulação e resolução de problemas em Resultado com uma prova rápida, cujo pass
computação. principal é o uso de outro teorema provado
anteriormente.

Formas de se expressar em teoremas

Se então Se e somente se

Se A então B (𝐴→�) A se e somente se B (𝐴↔�)

Sempre que a condição A (hipótese) for verdadeira, a É uma maneira consisa de expressar "Se A entã
condição B (conclusão ou tese) também será. B então A".
A prova

Prova como um algoritmo A prova não pode ser


Uma afirmação que ainda não foi provada é A prova não pode ser baseada em evidências o
denominada conjectura. senso.
Cada um dos passos envolvidos na prova devem ser Não são suficientes para provar um teorema:
precisamente fundamentados, com base em - Afirmar que uma conjectura é óbvia.
propriedades, definições ou resultados já conhecidos. - Apresentar muitos exemplos específicos pa
Devem também ser colocados de forma genérica. afirmação genérica.
Quando é possível apresentar uma prova dessa A prova não pode ser baseada em exemplos es
afirmação, ela pode então ser chamada de teorema.

Refutação Estrutura de uma prova


Refutar uma afirmação significa mostrar que ela é falsa.

Contra exemplo
Verificação de um caso específico que contradiz uma
afirmação genérica.

Técnicas de demonstração

Prova por exaustão Prova direta


Embora provar a falsidade por um contraexemplo A prova direta consiste em construir uma
sempre funcione, provar por um exemplo quase sequência de passos baseados em definiçõ
nunca funciona. resultados já conhecidos, que permita nos
hipótese até a conclusão.
Uma exceção ocorre quando a conjetura é uma
asserção sobre uma coleção finita.

Nesse caso a conjetura pode ser provada Prova por absurdo


verificando-se que ela é verdadeira para cada
elemento da coleção. Para provar que “Se A então B”, mostramos
impossível A ser verdadeiro enquanto B é f
Uma demonstração por exaustão significa que
foram exauridos todos os casos possíveis Mostrar que “A e (não B)” é impossível.

Admitimos que o impossível é verdadeiro e


provamos que essa suposição conduz a um
Prova por contraposição conclusão absurda.
Sabemos que a afirmação "Se A então B" é Se uma afirmação implica algo errado, ent
equivalente a "Se não B, então não A". afirmação deve ser falsa .
Assim, demonstramos "Se não B, então não A". Supomos que a hipótese e a negação da co
são ambas verdadeiras
conclusão absurda.
Sabemos que a afirmação "Se A então B" é Se uma afirmação implica algo errado, ent
equivalente a "Se não B, então não A". afirmação deve ser falsa .
Assim, demonstramos "Se não B, então não A". Supomos que a hipótese e a negação da co
são ambas verdadeiras

Prova por indução


A prova por indução baseia-se em duas hipóteses:

a) 𝑃(1) é verdade (base da indução).


b) 𝑃(𝑘+1) é verdade sempre que 𝑃(𝑘) é verdade
(passo indutivo).

Então, 𝑃(𝑛) é verdade para todo inteiro positivo 𝑛.

A indução pode ser ilustrada por um efeito dominó.

Algumas definições úteis

Par Ímpar
Um inteiro é par se for divisível por 2. Um inteiro é ímpar se não for divisível por 2.

Primo Composto
Um inteiro � é primo se � > 1 e se os únicos divisores Um inteiro positivo � é composto se existe um
de � forem 1 e �. de modo que 1 < � < � e �|�.

Divisível
Sejam � e � inteiros. Dizemos que � é divisível por �
se existe um inteiro �, de modo que �� = �.
Dizemos também que � divide �, ou que � é um
fator de �, ou que � é um divisor de �. A notação
correspondente é �|�
Teoria dos conjuntos

Matemática discreta Conjunto


ue não exigem a noção de É uma coleção de objetos não ordenada e sem
repetição.
presentar situações ou domínios Conjuntos são formados com base em uma propriedade
o de um estado para outro é comum.

cipais: conjuntos de números


ticular os inteiros.
Pertinência de um conjunto
Se um elemento faz parte de um conjunto, dizemos que
ele pertence ao conjunto. Caso contrário, ele não
pertence.

Resultado ∈ Pertence
∉ Não pertence
desta para um teorema.

Descrição de um conjunto
Fato -Listar total ou parcialmnete os elementos de um
conjunto.
portância bastante limitada.
- Usar recorrência para descrever como gerar os
elementos do conjunto.
Proposição
- Descrever uma propriedade que caracteriza os
portância secundária. elementos do conjunto, usando a notação.

Lema ou alegação
Subconjunto próprio
objetivo principal é ajudar a
ema mais importante. Lemas são A é subconjunto próprio de B se 𝐴⊆� mas 𝐴≠�.
entos usados para elaborar uma
.
Pertinência x contingência
A notação �∈𝐴 significa que � é elemento de 𝐴, e a
Corolário notação 𝐴⊆� significa que todo elemento de 𝐴
também é elemento de �.
ma prova rápida, cujo passo
e outro teorema provado

Algumas propriedades importantes


Para todo conjunto 𝐴, tem-se que ∅⊆𝐴⊆�, ou seja,
todo conjunto é subconjunto do conjunto universo e
Se e somente se contém o conjunto vazio.

somente se B (𝐴↔�) Para todo conjunto 𝐴, 𝐴⊆𝐴, ou seja, todo conjunto é


subconjunto de si mesmo.
sisa de expressar "Se A então B e se
Se 𝐴⊆� B⊆�, então A⊆� (transitividade).

𝐴=� se e somente se 𝐴⊆� e �⊆𝐴.


subconjunto de si mesmo.

Se 𝐴⊆� B⊆�, então A⊆� (transitividade).

𝐴=� se e somente se 𝐴⊆� e �⊆𝐴.

prova não pode ser


União
er baseada em evidências ou bom
A união de dois conjuntos 𝐴 e �, denotada por 𝐴∪�, é
o conjunto de todos os elementos que pertencem a 𝐴
para provar um teorema: ou �.
a conjectura é óbvia.
tos exemplos específicos para uma

Complementar relativo
er baseada em exemplos específicos
A diferença entre 𝐴 e �, denotada por 𝐴 − �, é o
conjunto dos elementos que pertecem a 𝐴 mas não
pertencem a �.

rutura de uma prova


Complementar
Denotado por 𝐴′, o complementar de 𝐴 corresponde
aos elementos que não fazem parte de 𝐴, mas que
estão no conjunto universo.

Classe, ou coleção de conjuntos


Uma clase de conjuntos ou uma coleção de conjuntos é
um conjunto de conjuntos. É denotada entre colchetes.

Relações

Relação
Prova direta
É uma comparação entre objetos. Relaciona pares de
objetos por meio de uma associação entre eles. É,
siste em construir uma portanto, um conjunto de pares ordnados.
os baseados em definições e
ecidos, que permita nos levar da
clusão.
Produto cartesiano
O produto cartesiano entre dois conjuntos A e B é o
Prova por absurdo conjunto de todos os pares ordenados com o primeiro
elemento em A e o segundo em B.
Se A então B”, mostramos que é
erdadeiro enquanto B é falso. 𝐴×�={(�,�)┤| �∈𝐴,�∈�}

(não B)” é impossível.

mpossível é verdadeiro e
a suposição conduz a uma Representação gráfica
a.
Matriz retangular
o implica algo errado, então a
r falsa . É possivel representá-las na forma de uma matriz
retangular, na qual as linhas indicam os elementos de A
pótese e a negação da conclusão e as colunas, os elementos de B. Cada posição da
matriz terá 1 ou 0, indicando se o par faz ou não parte
eiras da relação.
a.

o implica algo errado, então a


r falsa . É possivel representá-las na forma de uma matriz
retangular, na qual as linhas indicam os elementos de A
pótese e a negação da conclusão e as colunas, os elementos de B. Cada posição da
matriz terá 1 ou 0, indicando se o par faz ou não parte
eiras da relação.

Funções
Podemos assinalar, no plano cartesiano, os pontos que
fazem parte de uma relação.

Ímpar
se não for divisível por 2.

Composto
� é composto se existe um inteiro �
< � e �|�.
Grafos

Para uma autorrelação, podemos representar as relações utilizando um graf


sempre que eles estiverem relacionados.

Algumas relações notávei

Relação de igualdade
Seja 𝐴 um conjunto qualquer. A relação de igualdade
sobre A, também chamada de identidade ou relação
diagonal em A, é definidada por {(�,�,)│�∈𝐴}.
Propriedades das relações

Propriedades
Uma relação � é definida em um conjunto 𝐴. Ela é:

- Reflexiva se para todo �∈𝐴, ���.

- Simétrica se para todo �∈�, ��𝑦→𝑦��

- Transitiva se para todo �,𝑦,�∈�,


(���∧𝑦��)→���.

- Antissimétrica se para todo �,�∈�,


(���∧���)→�=𝑦.

- Antirreflexiva se para todo �,∈�, temos � não R-


relacionado com �.

Relações de ordem e diagram

Relação de ordem
Dizemos que � é uma relação de ordem parcial se
� for reflexiva, antissimétrica e transitiva.

Ela é denotada por ≼

Em uma ordem parcial, é possível estabelecer


uma ordenação para os elementos.

Diagrama de Hasse
Considere a relação "a divide b" no conjunto
{1,2,3,4,6,9,12,16,18,24,26}. Em seguida, lig
relacionados.
Trata-se de uma relação de ordem parcial estrita.

Primeiro, dispomos os elementos:


Notação
Em uma ordem parcial restrita, quando � está
relacionado com 𝑦 e �≠𝑦, dizemos que �≺𝑦

Predecessor e sucessor imediato


Se �≺𝑦, e não existe �≺�≺𝑦, então dizemos que �
é o predecessor imediato de 𝑦 e 𝑦 é o sucessor
imediato de �.

Cadeia e anti-cadeia
Seja 𝑃 um conjunto paricalmente ordenado.
Dizemos que � é uma cadeia de 𝑃 se todos os
elementos de todos os pares em � são
comparáveis.

Dizemos que � é uma anti-cadeia de 𝑃 se, para


todos os pares de elementos distintos em �, os
elementos são não comparáveis.

Elemento maximal e minimal

Dizemos que � é elemento minimal se não existe


�∈� tal que z≼�. Ou seja, se não existe qualquer
elemento estritamente abaixo dele.

Dizemos que � é elemento maximal se não


existe �∈� tal que �≼�. Ou seja, se não existe
qualquer elemento estritamente acima dele.
Teoria dos conjuntos

Nomenclatura e notação Definição intuitiv

Geralmente são usadas letras maiúsculas para denotar Mecanismo que transforma uma en
conjuntos.
Deve possuir:
Os objetos do conjunto são apresentados entre chaves
e separados por vírgulas. - Domínio
- Contra domínio
- Imagem

Cardinalidade de um conjunto
A cardinalidade de um conjunto é o número de
elementos em um conjunto. Pode ser também zero ou
infinito.

Conjunto universo
Define o conjunto dos objetos em discussão, e é
denotado por �.

Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais se contém exatamente os
mesmos elementos.
Características import
Consistência: toda vez que um númer
Subconjunto fornecido como entrada para uma fu
saída é retornada.
A é subconjunto de B se todo elemento de A também
é elemento de B. Valores não numéricos: as entradas e
função não precisam ser números.
Diz-se que A está contido em B ou B contém A usando
esses símbolos: Descrição não algébrica: o mecanism
não precisa ser expresso em forma al

𝐴⊆� Funções de várias variáveis: a definiçã


A está contido em B inclui funções de mais de uma variáve
�⊇𝐴 B contém A
𝐴⊄� A não está contido em B Descrição completa: uma definição co
função necessita que se dê o domínio
e a associação, a qual pode ser dada
verbal, um gráfico, uma equação ou u
Diagrama de Vênn pares ordenados.

É uma representação gráfica de conjuntos, na qual


conjuntos são representados com curvas no plano, e
um retângulo representa o conjunto universo.

Intersecção
Função sobrejeto
A interceção de dois conjuntos 𝐴 e �, denotada por
𝐴∩�, é o conjunto de todos os elementos que
pertencem a 𝐴 e �. Uma função é dita sobrejetora se su
ao seu domínio. Formalmente:

Seja 𝑓\:𝐴→�. Dizemos que f é sobre


para todo �∈�, exista um �∈𝐴 de qu
𝑓(�)=�. Em outras palavras, Im 𝑓=
A interceção de dois conjuntos 𝐴 e �, denotada por
𝐴∩�, é o conjunto de todos os elementos que
pertencem a 𝐴 e �. Uma função é dita sobrejetora se su
ao seu domínio. Formalmente:

Seja 𝑓\:𝐴→�. Dizemos que f é sobre


para todo �∈�, exista um �∈𝐴 de qu
Diferença simétrica 𝑓(�)=�. Em outras palavras, Im 𝑓=
A diferença simétrica etre 𝐴 e �, denotada por 𝐴⊕�,
Em outras palavras, em uma função
consiste em todos os elementos que pertecem a 𝐴 ou existem elementos no contradomíni
�, mas não em ambos.

Conjunto potência (ou conjunto das partes) Função bijetora


O conjunto das partes de � é aquele formado por todos Uma função é dita bijetora se for sob
os subconjuntos de �. É denotado por 2^� ou �(𝑠).

Se � é um conjunto com n elementos, então seu


conjunto potência contém 2^𝑛 elementos.

Partição
Para um conjunto ser partição de outro conjunto, é
necessário que a união de seus elementos retorne o
outro conjunto.

Relações

Par ordenado
Um par de elementos da forma (x,y), no qual a ordem
importa (primeiro elemento do par e segundo elemento
do par).

Operações
Todas as operações sobre conjuntos se aplicam às
relações (união, complementar, intersecção).

Representação gráfica

Diagrama de Venn
É possível também representar n forma de um
diagrama de Venn, com elementos de A e B em dois
discos disjuntos e uma seta de A para B.
É possível também representar n forma de um
diagrama de Venn, com elementos de A e B em dois
discos disjuntos e uma seta de A para B.

Grafos

relações utilizando um grafo. Setas são inseridas entre elementos

Algumas relações notáveis

Relação inversa

Seja � uma relação qualquer de um conjunto 𝐴 para um


conjunto �. A relação inversa de �, também chamada
de relação dual ou relação oposta, denotada por
�^(−1), é a relação de � para 𝐴 obtida invertendo-se a
ordem de todos os pares ordenados em �.
Propriedades das relações

Relação de equivalência
Dizemos que � é uma relação de equivalência se � for
reflexiva, simétrica e transitiva.

Classe de equivalência
Seja � uma relação de equivalência em um conjunto 𝐴
e seja �∈𝐴. A classe de equivalência de �, denotada por
[�], é o conjunto de todos os elementos do conunto 𝐴
que estãoR-relacionados com �. Isto é:

[�]={�|�∈𝐴 e � � �}

Qualquer �∈[�] é dito representante da classe de


equivalência. Uma classe de equivalência pode usar o
nome de qualquer de seus elementos. Uma relação de
equivalência sempre determina classes de equivalência
sobre o conjunto em que está definida.

elações de ordem e diagramas

Relação de ordem parcial estrita


Dizemos que � é uma relação de ordem parcial
estrita se � for antireflexiva, antissimétrica e
transitiva.

Ela é denotada por ≺

Em uma ordem parcial, é possível estabelecer


uma ordenação para os elementos.

Diagrama de Hasse

Em seguida, ligamos os elementos que estão


relacionados.
Predecessor e sucessor
Se �≺𝑦, dizemos que � é predecessor de 𝑦 e que 𝑦
é sucessor de �.

Elementos comparáveis
Dizemos que dois elementos � e 𝑦 são
comparáveis somente se � � 𝑦 ou 𝑦 � �. Caso
contrário, dizemos que eles são não comparáveis.
Por exemplo, no caso acima, os elementos 3 e 2
não são comparáveis, mas os elementos 2 e 4 são.

Elemento mínimo e máximo


Dizemos que x é elemento mínimo se para todo
�∈𝐴, temos �≼�. � é mínimo se todos os outros
elementos do conjunto PO estão acima de �.

Dizemos que x é elemento máximo se, para todo


�∈�, temos z≼𝑦. 𝑦 é máximo se todos os
elementos do conjunto PO estão abaixo de 𝑦.

Altura e largura
A altura corresponde ao número de elementos da
maior cadeia, e a largura corresponde ao número
de elementos da maior anticadeia.
Função

Definição intuitiva Representação gráfica


mo que transforma uma entrada em uma saída.

ssuir:

io
domínio
m

Definição formal
Sejam � e � conjuntos. Uma função 𝑓 de � em �, 𝑓:�→�
é um subconjunto de �×� tal que cada elemento de �
aparece exatamente uma vez como o primeiro
elemento de um par ordenado.

� é o domínio e � é o contradomínio da função.

Se (s,t) pertence à função, então denotamos � por 𝑓(𝑠).

� é a imagem de 𝑠 sob 𝑓, 𝑠 é uma imagem inversa de �


sob 𝑓 e 𝑓 leva 𝑠 em �.

Funções piso e teto


Características importantes A função piso associa cada número real ao maior inteiro
cia: toda vez que um número específico é menor ou igual a ele.
como entrada para uma função, a mesma
ornada. A função teto associa cada número real ao mmenor
inteiro maior ou igual aele.
o numéricos: as entradas e saídas de uma
o precisam ser números. Ambas são funções de ℝ→ℤ.

não algébrica: o mecanismo de uma função


a ser expresso em forma algébrica.
Função valor inteiro
e várias variáveis: a definição de uma função
ões de mais de uma variável. Converte um inteiro em real truncando a parte real.

completa: uma definição completa de uma


cessita que se dê o domínio, o contradomínio
ação, a qual pode ser dada por uma descrição
m gráfico, uma equação ou um conjunto de
enados.

Classificação de funções

Função sobrejetora Função injetora


Uma função 𝑓:�→� é dita injetora se nenhum
ção é dita sobrejetora se sua imagem é igual elemento de T é a imagem, sob f, de dois elementos
omínio. Formalmente: distindos de S. Formalmente:
𝐴→�. Dizemos que f é sobre B desde de que, Uma função f é chamada um para um se sempre que
o �∈�, exista um �∈𝐴 de que modo que (�,�), (𝑦,�) 𝜖 𝑓, temos que �=𝑦. Em outras palavras,
Em outras palavras, Im 𝑓=�. se �≠𝑦, então 𝑓(�)≠𝑓(𝑦).
Uma função 𝑓:�→� é dita injetora se nenhum
ção é dita sobrejetora se sua imagem é igual elemento de T é a imagem, sob f, de dois elementos
omínio. Formalmente: distindos de S. Formalmente:
𝐴→�. Dizemos que f é sobre B desde de que, Uma função f é chamada um para um se sempre que
o �∈�, exista um �∈𝐴 de que modo que (�,�), (𝑦,�) 𝜖 𝑓, temos que �=𝑦. Em outras palavras,
Em outras palavras, Im 𝑓=�. se �≠𝑦, então 𝑓(�)≠𝑓(𝑦).
s palavras, em uma função sobrejetora, não Em outras palavras, em uma função injetora, cada
elementos no contradomínio sem flechas. elemento da imagem está relacionado com apenas
um elemento do domínio.

Função bijetora
ão é dita bijetora se for sobrejetora e injetora.
Aritmética modular

Contexto
ℤ_𝑛={0,1,2,3,…,𝑛−1}

Divisibilidade Algoritmo de eucli


Sejam � e � dois inteiros com �≠0. DIzemos que � Sejam � e � inteiro positivios, então:
divide a se há um inteiro � tal que � = ��.
mdc (�,�)=mdc (�, � mod �)

Div e Mod
Números primos
São operações associadas ao processo de divisão.

Div - retorna o quociente da divisão Um inteiro positivo � > 1 é primo se


Mod - retorna o resto da divisão e por ele mesmo.

Se 𝑛 < 1 não é primo, então é dito co

0 e 1 não são nem primos nem comp


Teorema fundamental da aritmética
Seja 𝑛 um inteiro positivo. Então 𝑛 se fatora em um
produto de números primos, e essa fatoração é única a
menos da ordem dos primos. Números primos ent
Dois números � e � são primos entre
mdc (�,�)=1.
Adição modular
A soma modular de � e � no contexto ℤ_𝑛 é igual ao
resto da divisão inteira da soma de � + � por 𝑛. Multiplicação modu

�⊕�=(�+�) mod 𝑛 A multiplicação modular de � e � no


igual ao resto da divisão inteira da m
∗� por 𝑛.

�⊗�=(�∗�) mod 𝑛
Subtração modular
A subtração modular de � e � no contexto ℤ_𝑛 é igual
ao resto da divisão inteira da subtração de � − � por 𝑛.
Inverso modular
�⊝�=(�−�) mod 𝑛
Seja 𝑛 um inteiro positivo e �∈ℤ_𝑛. O
elemento �∈ℤ_𝑛 tal que:

�⊗�=1
Divisão modular Os elementos que tem inverso são a
são relativamente primos com 𝑛.
A subtração modular de � e � no contexto ℤ_𝑛 é igual
ao resto da divisão inteira da subtração de � ⊘ � por 𝑛.

�⊘�=�⊗�^(−1)
Estruturas alg

Operações

Seja A um conjunto. Uma operação em 𝐴 é uma função


cujo domínio contém 𝐴×𝐴. Assim, uma operação é
uma função cuja entrada é um par de elementos em 𝐴.
Algoritmo de euclides
e � inteiro positivios, então:

)=mdc (�, � mod �)

Números primos

o positivo � > 1 é primo se ele é difisível por 1


mesmo.

ão é primo, então é dito composto.

são nem primos nem compostos.

Números primos entre si


eros � e � são primos entre si se e somente se
=1.
Grupo
Seja ∗ uma operação definida em um conjunto �.
Multiplicação modular Dizemos que o par [�,∗] é um grupo se e somente se
cação modular de � e � no contexto ℤ_𝑛 é O conjunto G é fechado sob a operação ∗
esto da divisão inteira da multiplicação de �
A operação ∗ é associativa
∗�) mod 𝑛 Existe um elemento identidade �∈�

Para do elemento 𝑔∈� existe um elemento inverso


ℎ∈�.
Inverso modular
m inteiro positivo e �∈ℤ_𝑛. O inverso de � é um
�∈ℤ_𝑛 tal que:
Semigrupo
Se retirarmos a existência de elemento identidade e a
ntos que tem inverso são apenas aqueles que existência do inverso, teremos um semi grupo.
vamente primos com 𝑛.

Subgrupo
Sejam [�,∗] um grupo con identidade � e 𝐴⊆�. Então,
[𝐴,∗] é um subgrupo de [�,∗] se satisfaz três
propriedades:

A é fechado sob ∗

�∈𝐴, sendo � a identidade de �

Todo �∈𝐴 tem um inverso em 𝐴.


Sejam [�,∗] um grupo con identidade � e 𝐴⊆�. Então,
[𝐴,∗] é um subgrupo de [�,∗] se satisfaz três
propriedades:

A é fechado sob ∗

�∈𝐴, sendo � a identidade de �

Todo �∈𝐴 tem um inverso em 𝐴.

Tabela res
Estruturas algébricas

Propriedades das operações

𝐴 é uma função 1) A operação ∗ é associatiava se


operação é
lementos em 𝐴. ∀�,𝑦,�∈𝐴, �∗(𝑦∗�)=(�∗𝑦)∗�

2) A operação ∗ é comutativa se

∀�,𝑦,�∈𝐴, �∗𝑦=𝑦∗�

3) [𝐴,∗] tem um elemento identidade �∈𝐴 se

∃�∈𝐴, ∀�∈𝐴, �∗�=�∗�=�


4) Se [𝐴,∗] tem um elemento identidade �, então cada
elemento � em 𝐴 tem um inverso (�^(−1)) em relação
a ∗ se

∀�∈𝐴,∃�^(−1)∈𝐴, �∗�^(−1)=�^(−1)∗�=�
5) A operação ∗ é fechada em 𝐴 se

∀�,𝑦∈𝐴,�∗𝑦∈𝐴

Grupo abeliano ou comutativo


onjunto �. Seja ∗ uma operação definida em um conjunto �.
e somente se Dizemos que o par [�,∗] é um grupo abeliano se e
somente se

[�,∗] for um grupo

A operação ∗ é comutativa

ento inverso

Monoide
Se tirarmos a propriedade da existência de inverso da
definição de grupo, temos um monoide.

Se o monoide tiver a propriedade comutativa, ele é


dentidade e a dito monoide comutativo.
grupo.

Checar propriedades pela tabela da operação


e 𝐴⊆�. Então, Se, em algum momento, uma linha ou coluna é
z três repetida, então há elemento identidade.

Se as diagonais estão espelhadas, então é comutativa.


e 𝐴⊆�. Então, Se, em algum momento, uma linha ou coluna é
z três repetida, então há elemento identidade.

Se as diagonais estão espelhadas, então é comutativa.

Tabela resumo

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