Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fitoplancton Do Lago Das Garcas Sao Paulo Brasil U
Fitoplancton Do Lago Das Garcas Sao Paulo Brasil U
net/publication/237697792
CITATIONS READS
49 1,237
4 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
IMPCON - IMProved quality of cultured fish for human CONsumption View project
All content following this page was uploaded by Maria Teresa de P. Azevedo on 15 March 2014.
Andréa Tucci1,2, Célia Leite Sant’Anna1, Regina Célia Gentil1 e Maria Teresa de Paiva Azevedo1
ABSTRACT - (Phytoplankton from Garças Lake, São Paulo, Brazil: an urban eutrophic reservoir). The Garças Lake is located
in a preserved area in the southern part of São Paulo city. However, throughout the last decades the input of organic waste
promoted its eutrophication. Lately, the lake is being studied aiming its restoration. Our objectives are to improve the
floristic knowledge on the phytoplanktonic community and to analyze the changes occurred in this community during the
last two decades. Samples were collected at the surface using planktonic net (20 µm), and preserved with 4% formaldehyde
solution. 265 taxa distributed in 12 classes were recorded. 88 taxa are considered new occurrences for the Garças Lake: 29
pertaining to the Chlorophyceae and 22 to the Cyanobacteria. Six potentially toxic cyanobacterial species were recorded:
Aphanocapsa incerta (Lemm.) Kom. & Cronb., Radiocystis fernandoi Kom. & Komárk.-Legn., Microcystis aeruginosa
(Kütz.) Lemm., Anabaena planctonica Brunnthaler, Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszyñska) Seenayya & Subba
Raju, and Planktothrix agardhii (Gom.) Anagn. & Kom.
Key words: Chlorophyceae, Cyanophyceae, eutrophication, phytoplanktonic community
RESUMO - (Fitoplâncton do Lago das Garças, São Paulo, Brasil: um reservatório urbano eutrófico). O Lago das Garças
localiza-se em área de preservação ambiental na zona sul da cidade de São Paulo. Há décadas recebe despejos orgânicos, o
que levou à sua eutrofização. Nos últimos anos, o lago vem sendo estudado visando a sua recuperação. Portanto, com o
objetivo de complementar os estudos florísticos já existentes sobre a comunidade fitoplanctônica e analisar as mudanças
qualitativas ocorridas nesta comunidade ao longo das duas últimas décadas, amostras da superfície da água, foram coletadas
com rede de plâncton e fixadas em formol 4%. Foram identificados 265 táxons distribuídos em 12 classes, sendo 88 táxons
novas ocorrências para o Lago das Garças. Destas, 29 pertencem às Chlorophyceae e 22 às Cyanobacteria. Seis espécies de
cianobactéria potencialmente tóxicas foram encontradas: Aphanocapsa incerta (Lemm.) Kom. & Cronb., Radiocystis
fernandoi Kom. & Komárk.-Legn., Microcystis aeruginosa (Kütz.) Lemm., Anabaena planctonica Brunnthaler,
Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszyñska) Seenayya & Subba Raju e Planktothrix agardhii (Gom.) Anagn. & Kom.
Palavras-chave: Chlorophyceae, comunidade fitoplanctônica, Cyanophyceae, eutrofização
1. Instituto de Botânica, Caixa Postal 4005, 01061-970 São Paulo, SP, Brasil
2. Autor para correspondência: atuccic@ibot.sp.gov.br
148 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
da água (D. Bicudo et al. 1999, Carmo 2000, Bicudo com formol 4% porém, sempre que possível, foram
et al. 2002), bioensaios com mesocosmos com o examinadas amostras vivas.
fitoplâncton (Vercellino 2001) e classificação do nível O estudo do material foi feito em microscópio
trófico (Nogueira & Ramirez 1998, Mercante & Tucci Zeiss Axioplan com câmara clara e retículo
1999, Carmo et al. 2002). micrometrado acoplados. Quando necessário, fez-se
Considerando que o Lago das Garças localiza-se uso de luz de epifluorescência para diferenciar
em área de proteção ambiental e sofre intensa ação bacterioplâncton de cianobactérias; contraste de fase
antrópica e que o conhecimento sobre a comunidade e nanquim foram utilizados para evidenciar bainha
fitoplanctônica é fundamental para projetos de mucilaginosa e iodo para evidenciar grão de amido.
recuperação, o objetivo foi a complementação e a Os sistemas de classificação adotados foram:
atualização das informações florísticas do fitoplâncton Round (1971) para Chlorophyceae e Zygnemaphyceae,
do referido lago. Simonsen (1979) para Bacillariophyceae, Komárek &
Anagnostidis (1986, 1989, 1998, 2005) e Anagnostidis
Material e métodos & Komárek (1988) para Cyanobacteria e Bourrelly
(1981, 1985) para as demais classes.
O Lago das Garças localiza-se na Reserva
Dentre os trabalhos especializados utilizados para
Biológica do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga
identificação de gêneros e espécies destacam-se:
(PEFI), região sul do Município de São Paulo (23º39’S
Komárek & Fott (1983), Sant’Anna (1984), Ettl &
e 46º37’W) (Sant’Anna et al. 1989). Algumas
Gärtner (1988), Hegevald & Silva (1988), Nogueira
características morfométricas e limnológicas do lago
(1991) e Comas (1996) para Chlorococcales; Tell &
estão apresentadas na tabela 1.
Conforti (1986), Menezes (1994) e Xavier (1994) para
As amostras estudadas foram coletadas na
Euglenophyceae; Castro et al. (1991) e Menezes
superfície, com rede de plâncton (malha 20 µm),
(1994) para Cryptophyceae; Sormus & Bicudo (1994)
durante o período de 1997 a 1999. Além dessas
para Zygnemaphyceae; Bicudo (1995) para
amostras, o presente trabaho reuniu todas as demais
Prasinophyceae; Komárková-Legnerová & Cronberg
informações publicadas sobre o fitoplâncton do Lago
(1994), Azevedo et al. (1996), Azevedo & Sant’Anna
das Garças. As amostras analisadas foram fixadas
(1999, 2003), Senna et al. (1999), Komárek &
Azevedo (2000) e Komárek et al. (2002) para
Tabela 1. Características morfométricas e valores médios (n = 54) Cyanobacteria e Sant’Anna et al. (1989) para a
de variáveis físicas e químicas da água do Lago das Garças (Tucci comunidade.
2002).
Todo material examinado foi proveniente do Lago
das Garças, Instituto de Botânica, Parque estadual
Características Valores médios
das Fontes do Ipiranga (PEFI), São Paulo, Brasil. Em
Comprimento máximo 512 m geral, somente os táxons que constituem novas
Largura máxima 319,5 m ocorrências para o Lago das Garças foram descritos
Perímetro 1.535 m e ilustrados. Os táxons já mencionados na literatura
Área 88.156 m2 (com descrições e ilustrações) para o referido
Volume 188.785 m3
Profundidade máxima do reservatório 4,7 m ambiente estão relacionados na tabela 2.
Profundidade média da estação de coleta 4,5 m As seqüências de ordens e famílias dentro de cada
Profundidade média do reservatório 2,04 m classe, de gênero dentro de cada família e de espécie
Profundidade relativa 1,4 m dentro de cada gênero estão em ordem alfabética.
Tempo médio de retenção 45 dias
Nível trófico do sistema Eutrófico
Transparência 0,8 m Resultados
Condutividade Elétrica 142 µS.cm-1
pH 6,7 Foram identificados 265 táxons, distribuídos em
Oxigênio Dissolvido 3,5 mg L-1 12 classes: Bacillariophyceae (14 táxons, incluindo
Íon Amônio 325 µg L-1 Cymbella sp. e Amphora sp.), Chlorophyceae (118),
Nitrogênio total 355 µg L-1 Chloromonadophyceae (2) Chrysophyceae (8,
Fósforo total 126 µg L-1
Clorofila a 69 µg L-1
incluindo Synura sp.), Cryptophyceae (13),
Cyanobacteria (46), Dinophyceae (6), Euglenophyceae
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 149
Tabela 2. Lista de táxons fitoplanctônicos do Lago das Garças referidos na literatura com descrições e ilustrações (1 - Azevedo et al. 1996,
2 - Azevedo & Sant’Anna 2003, 3 - Bicudo 1991, 4 - Bicudo et al. 2003, 5 - Castro et al. 1991, 6- Sant’Anna et al. 1989, 7 - Sormus &
Bicudo 1994) e as novas ocorrências registradas no presente estudo (*).
Táxons Referências
Cyanobacteria
Chroococcales
Chroococaceae
Chroococcus minutus (Kütz.) Näg. *
Merismopediaceae
Aphanocapsa delicatissima W. & G.S. West *
Aphanocapsa elachista W. & G.S. West *
Aphanocapsa incerta (Lemm.) Kom. & Cronb. *
Coelosphaerium confertum W. & G.S. West 1, 6
Coelosphaerium evidenter-marginatum Azevedo & Sant’Anna *
Coelosphaerium punctiferum Kom. & Kom.-Legn. *
Merismopedia glauca (Ehr.) Kütz. *
Merismopedia tenuissima Lemm. 1, 6
Merismopedia trolleri Bachmann 1, 6
Sphaerocavum brasiliense Azevedo & Sant’Anna 2,*
Synechocystis aqualitis Sauvageau *
Microcystaceae
Microcystis aeruginosa (Kütz.) Kütz. 1, 6
Microcystis panniformis Azevedo & Sant’Anna *
Microcystis viridis Lemm. 1, 6
Microcystis wesenbergii Kom. 1, 6
Synechococcaceae
Aphanothece clathrada W. & G.S. West 1, 6
Aphanothece cf. smithii Kom.-Legn & Cronberg *
Cyanodictyon sp. *
Epigloeosphaera glebulenta (Zalessky) Kom.-Legn *
Radioyistis fernandoi Kom. & Kom.-Legn *
Rhabdoderma sancti-pauli Azevedo et al. *
Synechococcus nidulans (Pringsheim) Kom. in Bourr. *
Oscillatoriales
Oscillatoriaceae
Jaaginema geminatum (Gomont) Anag. & Kom. 6
Jaaginema pseudogeminatum (Schmid) Anag. & Kom. 6
Jaaginema quadripunctulatum (Brühl & Biswas) Anag. & Kom. 6
Lyngbya contorta Lemm. 1, 6
Lyngbya bourrellyana Compère 1, 6
Oscillatoria boryana Gomont 1, 6
Oscillatoria chlorina Küt. ex Gomont 1
Oscillatoria lacustris (Klebs) Geitler 1, 6
Oscillatoria simplicissima Gomont 1
Oscillatoria tenuis Agarth ex Gomont 1
Phormidiaceae
Geitlerinema unigranulatum (Singh) Kom. & Azevedo *
Phormidium hamelii (Frémy) Anag. & Kom. 1, 6
Phormidium willei (Gardner) Anag. & Kom. 6
Planktothrix agardhii (Gomont) Kom. & Anag. *
Planktothrix mougeotii (Gomont) Anag. & Kom. 6
Pseudanabaenaceae
Pseudanabaena galeata Böchner *
Pseudanabaena mucicula (Hub.-Pest. & Naumann) Schwabe 1, 6
Romeria gracilis Koczwara *
Tychonema chlorinum (Gomont) Anag. & Kom. 6
continua
150 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Tabela 2 (continuação)
Táxons Referências
Nostocales
Nostocaceae
Anabaena planctônica Brunnthaler *
Anabaena spiroides Klebahn 1, 6
Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszynska) Seenayya & Subba Raju *
Raphidiopsis mediterranea Skuja 1, 6
Chlorophyceae
Chlorococcales
Botryococcaceae
Botryococcus braunii Kütz. 6
Botryococcus protuberans W. & G.S. West 6
Dictyosphaerium ehrenbergianum Näg. 6
Dictyosphaerium pulchellum Wood 6
Characiaceae
Schroederia indica Philip. 6
Chlorellaceae
Ankistrodesmus bibraianus (Reinsch) Korš. 6
Ankistrodesmus fusiformis Corda sensu Korš. 6
Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korš. 6
Chlorella vulgaris Beij. 6
Closteriopsis longissima Lemm. var. tropica W. & G.S. West 6
Choricystis minor (Skuja) Fott var. gallica (Bourr.) Kom. *
Diplochloris decussata Korš. *
Keratococcus bicaudatus (A.Br.) Boye-Pet. 6
Keratococcus suecicus Hind. 6
Kirchneriella aperta Teil. 6
Kirchneriella irregularis (G.M. Smith) Korš. var. irregularis *
Kirchneriella lunaris (Kirchn.) Moeb. 6
Kirchneriella obesa (W. West) Schmidle *
Monoraphidium arcuatum (Korš.) Hind. *
Monoraphidium contortum (Thur.) Kom.-Legn. *
Monoraphidium griffithii (Berk.) Kom.-Legn. *
Monoraphidium irregulare (G.M. Smith) Kom.-Legn. *
Monoraphidium minutum (Näg.) Kom.-Legn. *
Monoraphidium nanum (Ettl) Hind. *
Monoraphidium setiforme (Nyg) Kom.-Legn. 6
Monoraphidium tortile (W. & G.S. West) Kom.-Legn. *
Tetraëdron caudatum (Corda) Hansg. *
Tetraëdron incus (Teil.) G.M. Smith 6
Tetraëdron minimum var. minimum (A. Br.) Hansg. 6
Tetraëdron minimum var. scrobiculatum Lagerh. 6
Tetraëdron quadrilobatum G.M. Smith 6
Tetraëdron regulare Kütz *
Tetraëdron triangulare Korš. *
Chlorococcaceae
Chlorococcum infusionum (Schrank) Menegh. 6
Coelastraceae
Actinastrum aciculare Playf. 6
Actinastrum gracillimum G.M. Smith 6
Actinastrum hantzschii Lagerh. 6
Coelastrum astroideum De-Not. 6
Coelastrum cambricum Arch. 6
Coelastrum microporum var. microporum Näg. 6
Coelastrum microporum Näg. var. octaedricum (Skuja) Sodomk. 6
Coelastrum pseudomicroporum Korš. 6
Coelastrum pulchrum Schmidle var. pulchrum *
Coelastrum reticulatum (Dang.) Senn. 6
Coelastrum sphaericum Näg. 6
continua
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 151
Tabela 2 (continuação)
Táxons Referências
Hydrodictyaceae
Pediastrum duplex Meyen 6
Pediastrum simplex Meyen 6
Pediastrum tetras (Ehr.) Ralfs 6
Micractiniaceae
Golenkiniopsis longispina (Korš.) Korš. *
Golenkiniopsis solitaria (Korš.) Korš. *
Micractinium bornhemiense (Conr.) Korš. 6
Micractinium crassisetum Hortob. 6
Micractinium pusillum Fres. 6
Oocystaceae
Franceia cf. aranea (Behre) Fott *
Franceia echidna (Bohl.) Bourr. 6
Granulocystis cf. helenae Hind. *
Lagerheimia ciliata (Lagerh.) Chod. 6
Nephrocytium spirale Beck-Mannag. *
Nephrocytium willeana (Printz) Korš. *
Oocystis borgei Snow 6
Oocystis lacustris Chod. 6
Oocystis pusilla Hansg. 6
Palmellaceae
Sphaerocystis schroeteri Chod. 6
Radiococcaceae
Coenochloris asymmetrica Hind. *
Coenochloris hindakii Kom. 6
Coenochloris planoconvexa Hind. 6
Eutetramorus fottii (Hind.) Kom. 6
Scenedesmaceae
Crucigenia fenestrata (Schmidle) Schmidle 6
Crucigenia quadrata Morr. 6
Crucigenia tetrapedia (Kirchner) W. & G.S. West 6
Crucigeniella crucifera (Wolle) Kom. 6
Crucigeniella rectangularis (Näg.) Kom. 6
Didymogenes anomala (G.M. Smith) Hind. 6
Didymogenes palatina Schmidle 6
Pseudodidymocystis fina (Kom.) Hegew. & Deason *
Pseudodidymocystis planctônica (Korš.) Hegew. & Deason *
Scenedesmus acuminatus (Lagerh.) Chod. 6
Scenedesmus acuminatus f. maximus Uherk. 6
Scenedesmus acuminatus var. bernardii (G.M. Smith) Dedus. 6
Scenedesmus acuminatus var. elongatus G.M. Smith 6
Scenedesmus acutus Meyer 6
Scenedesmus acutus f. alternans Hortob. 6
Scenedesmus arcuatus Lemm. 6
Scenedesmus arcuatus f. spinosus Hortob. & Németh 6
Scenedesmus bicaudatus Dedus. 6
Scenedesmus bijugus var. bijugus (Turp.) Kütz. 6
Scenedesmus bijugus var. disciformis (Chod.) Leite 6
Scenedesmus brevispina (G.M. Smith) Chod. 6
Scenedesmus carinatus (Lemm.) Chod. 6
Scenedesmus carinatus var. bicaudatus Hortob. 6
Scenedesmus denticulatus Lagerh. 6
Scenedesmus denticulatus Lagerh. var. australis 6
Scenedesmus ellipsoideus Chod. 6
Scenedesmus granulatus W. & G.S. West 6
Scenedesmus indicus Philip. *
Scenedesmus opoliensis P. Richt. 6
continua
152 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Tabela 2 (continuação)
Táxons Referências
continua
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 153
Tabela 2 (continuação)
Táxons Referências
Cyathoonadaceae
Cyathomonas truncata (Fres.) Fisch *
Dinophyceae
Peridiniales
Gymnodiniaceae
Gymnodinium sp. 6
Peridiniaceae
Peridinium cinctum (Muller) Ehr. 6
Peridinium cunningtonii (Lemm.) Lemm. emend. Lefèvre 6
Peridinium volzii Lemm. 6
Peridinium pusillum (Pénard) Lemm. 6
Hemidiniaceae
Hemidinium sp. *
Euglenophyceae
Euglenales
Euglenaceae
Euglena acus Ehr. var. acus *
Euglena acus Ehr. var. rigida Hübn. 6
Euglena proxima Dang. *
Euglena spirogyra Ehr. var. fusca Klebs 6
Euglena cf. splendens Dang. *
Euglena sp. *
Lepocinclis ovum (Ehr.) Lemm var. ovum *
Lepocinclis ovum (Ehr.) Lemm. var. conica All. & Lef. 6
Lepocinclis salina Fritsch 6
Lepocinclis salina Fritsch var. vallicauda 6
Lepocinclis steinii Lemm. emend. Conr. 6
Lepocinclis texta (Duj.) Lemm. emend. Conr. var. richiana (Conr.) Hüb.-Pest. *
Phacus cochleatus Pochm. *
Phacus curvicauda Swir. 6
Phacus ephippion Pochm. 6
Phacus longicauda (Ehr.) Duj. 6
Phacus raciborskii Drezepolski *
Phacus suecicus Lemm. *
Phacus tortus (Lemm.) Skv. 6
Trachelomonas abrupta Swir. ememd. Defl. *
Trachelomonas armata (Ehr.) Stein. *
Trachelomonas bacillifera Playf. var. minima 6
Trachelomonas crebea Kell. emend. Defl. *
Trachelomonas curta da Cunha emend. Defl. var. minima Tell & Zaloc. *
Trachelomonas hispida (Perty) Stein. emend. Defl. 6
Trachelomonas hispida (Perty) Stein. emend. Defl. var. coronata Lemm. *
Trachelomonas kellogii Skv. Emend. Defl. *
Trachelomonas robusta Swir. emend. Defl. *
Trachelomonas verrucosa Stokes 6
Trachelomonas volvocina Ehr. 6
Trachelomonas volvocina Ehr. var. derefora Conr. *
Trachelomonas volvocinopsis Swir. *
Petalomonadaceae
Petalomonas sp. 6
Oedogoniophyceae
Oedogoniales
Oedogoniaceae
Oedogonium sp. 6
Prasinophyceae
Polyblephariales
Pedinomonadaceae
Prototractomonas rotundata Skv. ex C. Bicudo *
continua
154 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Tabela 2 (continuação)
Táxons Referências
Xanthophyceae
Mischococcales
Pleurochloridaceae
Goniochloris mutica (A. Braun) Fott 6
Isthmochloron lobulatum (Näg.) Skuja 6
Tetraedriella jovetii (Bourr.) Bourr. 6
Tetraplektron laevis (Bourr.) Ettl 6
Tetraplektron tribulus (Pascher) Loeblich 6
Sciadiaceae
Centritractus belenophorus Lemm. 6
Zygnemaphyceae
Desmidiales
Closteriaceae
Closterium gracile Bréb. ex Ralfs 6, 7
Closterium jenneri Ralfs var. robustum G.S. West 7
Closterium juncidum Ralfs var. juncidum 6, 7
Closterium juncidum Ralfs var. elongatum Roy 6, 7
Desmidiaceae
Cosmarium majae Ström 6
Cosmarium punctulatum Bréb. 6
Euastrum binale (Turp.) Ehr. var. hians (West) Krieger 6
Staurastrum aciculiferum West 6
Staurastrum ellipticum West f. minutum Sormus 6
Staurastrum iversenii Nygaard var. americanum Scott & Grönblad 6
Staurastrum muticum (Bréb.) Ralfs 6
Staurastrum paradoxum Meyen 6
Staurastrum paradoxum Meyen var. parvum W. & G.S. West 6
Staurastrum pseudotetracerum (Nordstedt) W. & G.S. West 6
Staurastrum volans W. & G.S. West 6
Staurodesmus cuspidatus (Bréb.) Teiling 6
Zygnematales
Zygnemataceae
Spirogyra sp. 6
Bacillariophyceae
Centrales
Thalassiosiraceae
Achnanthidium exiguum (Grunow) Czarnecki *
Achnanthidium minutissimum (Kütz.) Czarnecki *
Aulacosira distans (Ehr.) Simonsen 6
Aulacosira granulata (Ehr.) Simonsen 6
Cyclotella meneghiniana Kütz. 6
Cyclotella stelligera Clever & Grunnow 6
Pennales
Diatomaceae
Fragilaria capucina Desmazières 6
Synedra acus Kütz. 6
Synedra ulna (Nitzsch) Ehr. 6
Naviculaceae
Gomphonema truncatum Ehr. var. capitatum (Ehr.) Patrick 6
Pinnularia borealis Ehr. 6
Rhizosoleniaceae
Rhizosolenia longiseta Zacharias 6
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 155
Material examinado: 14-I-1998, A. Tucci & C.L. Material examinado: 14-I-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365417). Sant’Anna s.n. (SP365417).
Cyanodictyon sp. O material descrito como Rhabdoderma
Figura 12 sigmoideum var. minor Carter, em Tucci (2002), trata-
se de Rhabdoderma sancti-pauli.
Colônias pequenas formadas por até oito células,
dispostas de forma aproximadamente linear; bainha Synechococcus nidulans (Pringsheim) Kom., Les
hialina, tênue, fina; células ovais ou cilíndricas, 1,3-2 µm algues d’eau douce 3: 310. 1970. Lauterbornia
diâm., 2-4 µm compr.; conteúdo celular verde-azulado, nidulans Pringsheim, Arch. Mikrobiol. 63:1-6.
homogêneo; divisão celular em um plano. 1968.
Material examinado: 14-I-1998, A. Tucci & C.L. Figura 15
Sant’Anna s.n. (SP365417). Células isoladas, ovais ou cilíndricas, sem
mucilagem; 0,8-1,5(2) µm de diâm., 1,5-4,5 µm compr.;
Epigloeosphaera glebulenta (Zalessky) Komárk.- sem envelope mucilaginoso; conteúdo celular verde-
Legn., Algol. Stud. 62: 11. 1991. Aphanothece azulado, homogêneo, sem aerótopos; divisão celular
glebulenta Zalessk, Rev. Génér. Bot. 38: 35. 1926.
em um plano.
Figura 13
Materiais examinados: 14-I-1998, A. Tucci & C.L.
Colônias esféricas, até 35 µm diâm.; células
Sant’Anna s.n. (SP365417); 15-VII-1998, A. Tucci
dispostas na superfície da mucilagem hialina; células
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423).
ovais ou cilíndricas, 0,8-1 µm diâm., 1,5 µm compr.;
conteúdo celular verde-azulado, homogêneo, sem Oscillatoriales
aerótopos; divisão celular em um plano.
Phormidiaceae
Materiais examinados: 14-I-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365417); 26-VIII-1998, A. Tucci Geitlerinema unigranulatum (Singh) Kom. &
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365424). Azevedo, Algol. Stud. 99: 51. 2000. Oscillatoria
punctata var. unigranulata Singh, Proc. Indian
Radiocystis fernandoi Kom. & Komárk.-Legn., Acad. Sci., B(9): 68. 1939.
Preslia 65: 336. 1993. Figura 19
Figura 14
Tricomas solitários, retos, não constritos; células
Colônias arredondadas ou irregulares; células mais longas que largas, 2 µm diâm., 4-5 µm compr.;
distribuídas mais ou menos radialmente na mucilagem célula apical cilíndrico-arredondada; conteúdo celular
hialina; células globosas, 7,5-8,3 µm diâm.; conteúdo verde-azulado, com um grânulo em cada lado do septo.
celular verde-azulado, com aerótopos; divisão celular
em um plano. Material examinado: 19-XI-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365415).
Material examinado: 14-I-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365417). Planktothrix agardhii (Gom.) Anagn. & Kom.,
Algol. Stud. 50-53: 413. 1988. Oscillatoria
Rhabdoderma sancti-pauli Azevedo et al., Hoehnea agardhii Gom., Ann. Sci. Nat. Bot. Series 7: 205.
30(3): 286. 2003. 1892.
Figura 16 Figura 20
Colônia subesférica, com células distribuídas Tricomas solitários, retos, atenuados, não
irregularmente espaçadas, envelope mucilaginoso constritos; células quadráticas a subquadráticas,
incolor, homogêneo e difluente, células cilíndricas retas, 5,5-6,8 µm diâm., 3-5,5 µm compr.; célula apical
ligeiramente arqueadas a usualmente sigmóides,
arredondada ou cilíndrico-arredondada; conteúdo
0,9-1,4 µm diâm., 2,9-5,7 µm compr.; conteúdo celular
celular verde-azulado, com aerótopos.
homogêneo verde-azulado, divisão celular em um
plano, perpendicular ao maior eixo, às vezes formando Material examinado: 19-XI-1998, A. Tucci & C.L.
pseudofilamentos. Sant’Anna s.n. (SP365415).
158 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Figura 1. Chroococcus minutus. 2. Aphanocapsa delicatissima. 3. Aphanocapsa elachista. 4. Aphanocapsa incerta. 5. Merismopedia
glauca. 6. Coelosphaerium evidenter-marginatum. 7. Coelosphaerium punctiferum. 8. Synechocystis aquatilis. 9. Sphaerocavum brasiliense.
10. Microcystis panniformis. 11. Aphanothece smithii. 12. Cyanodictyon sp. 13. Epigloeosphaera glebulenta. 14. Radiocystis fernandoi.
15. Synechococcus nidulans. 16. Rhabdoderma sancti-pauli. Escalas: 10 µm.
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 159
Colônias formadas por 4-6 células irregularmente Monoraphidium griffithii (Berkel.) Komárk.-Legn.,
dispostas na mucilagem; células fusiformes, lunadas Stud. Phycol. 89. 1969. Closterium griffithii
ou torcidas, pólos pontiagudos, 1,8-3,2 µm diâm., Berkel., Ann. Mag. Nat. Hist. 13, sér. 2: 256. 1854.
6,4-7 µm compr.; cloroplasto parietal, com um pirenóide Figura 33
conspícuo na parte convexa da célula.
Células isoladas, fusiformes, alongadas, retas,
Materiais examinados: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L. ápices gradualmente afilados, pontiagudos, 2-3,4 µm
Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998. A. Tucci diâm., 36-52,5 µm compr.; cloroplasto único, parietal
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423). que chega até o ápice da célula, sem pirenóide.
Kirchneriella obesa (W. West) Schmidle, Ber. Naturf. Material examinado: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
Ges. 7: 16. 1893. Selenastrum obesum W. West, Sant’Anna s.n. (SP365422).
J. Roy. Microsc. Soc. 12: 738. 1892.
Figura 27 Monoraphidium irregulare (G.M. Smith) Komárk.-
Legn., Stud. Phycol. 106. 1969. Dactylococcopsis
Colônias arredondadas formadas por células 4-6-8 irregularis G.M. Smith Ark. Bot. 17: 6. 1922.
células irregularmente dispostas em uma mucilagem Figura 35
inconspícua, 32-36 µm diâm.; células lunadas,
reniformes, com 3,5-4,5 µm diâm., 7,3-11 µm compr.; Células isoladas, fusiformes, alongadas sigmóides,
ápices arredondados ou afilados, 3,6-4 µm de distância ápices gradualmente afilados, pontiagudos, 1-1,5 µm
entre os ápices; cloroplasto único, parietal, com um diâm., 34-39 µm compr.; cloroplasto único, parietal que
pirenóide. chega até o ápice da célula, sem pirenóide.
Material examinado: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L. Materiais examinados: 19-XI-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365422). Sant’Anna s.n. (SP365415); 17-VI-1998, A. Tucci
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365422).
Monoraphidium arcuatum (Korš.) Hindák, Algol.
Stud. 1: 19. 1970. Ankistrodesmus arcuatus Monoraphidium minutum (Näg.) Komárk.-Legn.,
Korsikov Protococcineae 296. 1953. Stud. Phycol. 109. 1969. Raphidium minutum
Figura 29 Näg., Gatt. einzell. Alg. 83. 1849.
Figura 30-31
Células isoladas, delgadas, semicirculares, ápices
gradualmente atenuados, pontiagudos, 1,5-2 µm diâm., Células isoladas, lunadas a reniformes, ápices
35-46(-52) µm compr.; cloroplasto único, parietal, sem arredondados, dispostos no mesmo plano, 3,5-4 µm
pirenóide. diâm., 9-11 µm compr.; 8,9 µm de distância entre os
ápices; cloroplasto único, parietal, sem pirenóide.
Materiais examinados: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998, A. Tucci Materiais examinados: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423). Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998, A. Tucci
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423).
Monoraphidium contortum (Thuret) Komárk.-Legn.,
Stud. Phycol. 104. 1969. Ankistrodesmus Monoraphidium nanum (Ettl) Hindák, Biol. Prace
contortus Thuret, in Brébisson, Mém. Soc. imper. Slov. Akad. Vied. 26(6): 145. 1980. Nephrodiella
Sci. nat. Cherbourg 4: 158. 1856. nana Ettl, Nova Hedwigia 28: 559. 1976.
Figura 28 Figura 32
Células isoladas, fusiformes, helicoidais, ápices Células isoladas, lunadas, ápices arredondados,
afilados, 1,5-2,5 µm diâm., 10-16 µm compr.; dispostos no mesmo plano, 1,8-2,6 µm diâm., 3,2-4,5 µm
cloroplasto único, parietal, sem pirenóide. compr.; 3,7 µm de distância entre os ápices; cloroplasto
Materiais examinados: 19-XI-1998, A. Tucci & C.L. único, parietal, sem pirenóide.
Sant’Anna s.n. (SP365415); 17-VI-1998, A. Tucci Materiais examinados: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998, A. Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998, A. Tucci
Tucci & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423). & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423).
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 161
Figura 17. Pseudanabaena galeata. 18. Romeria gracilis. 19. Geitlerinema unigranulatum. 20. Planktothrix agardhii. 21. Romeria
gracilis. 22. Anabaena planctonica. 23. Cylindrospermopsis raciborskii. 24. Choricystis minor var. gallica. 25. Diplochloris decussata.
26. Kirchneriella irregularis var. irregularis. 27. Kirchneriella obesa. 28. Monoraphidium contortum. 29. Monoraphidium arcuatum.
30-31. Monoraphidium minutum. 32. Monoraphidium nanum. Escalas: 10 µm.
162 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Monoraphidium tortile (W. & G.S. West) Komárk.- Cenóbios esféricos, 8-16 células, espaços
Legn., Stud. Phycol. 109. 1969. Ankistrodesmus intercelulares presentes, 32,4-67,5 µm diâm.; células
tortilis W. & G.S. West, J. Linn. Soc. Bot. 40: 431. ovadas, com projeções conico-truncadas, 5-6
1912. processos de união, cada um unindo-se a uma célula
Figura 34 vizinha, 8,5-15,2 µm diâm.; cloroplasto único, parietal,
com um pirenóide.
Células isoladas, fusiformes-alargadas, retas,
mais longas que largas, ápices gradualmente afilados, Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
1,5-3 µm diâm., 14,8-20 µm compr.; cloroplasto único, Sant’Anna s.n. (SP365423).
parietal, sem pirenóide.
Micractiniaceae
Materiais examinados: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365422); 15-VII-1998. A. Tucci Golenkiniopsis longispina (Korš.) Korš.,
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365423). Protococcinae. Akad. Nauk. 5: 265. 1953.
Golenkinia longispina Korš, Proc. Charkov State
Tetraëdron caudatum (Corda) Hansgirg, Hedwigia Univ. 10: 129. 1937.
27: 131. 1888. Astericum caudatum Corda, Alm. Figura 40
Carlsbad 9: 238.1839.
Células isoladas, esféricas, 12,3 µm diâm.;
Figura 36 numerosas setas delicadas, longas, com extremidades
Células isoladas, 5-anguladas, planas, ângulos ligeiramente arqueadas, 45,5-47,8 µm compr., dispostas
arredondados prolongados em processos retos, não regularmente na parede celular; cloroplasto em forma
ramificados, sendo dois situados em planos diferentes de copo, com um pirenóide esférico.
dos demais 6,3(-7,5) µm diâm.; cloroplasto único, Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
parietal, com um pirenóide. Sant’Anna s.n. (SP365423).
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
Golenkiniopsis solitaria (Korš.) Korš.,
Sant’Anna s.n. (SP365423).
Protococcinae. Akad. Nauk. 5: 249. 1953.
Tetraëdron regulare Kütz., Phycol. Germanica 129. Golenkinia solitaria Korš, Proc. Charkov State
1845. Univ. 10: 135. 1937.
Figura 37 Figura 41
Células isoladas, tetraédricas, ápices não Células isoladas, esféricas, 5,7-8,3 µm diâm.;
ramificados, 6,5-7,5 µm diâm.; cloroplasto único, numerosas setas delicadas, longas, retas, 13-42 µm
parietal, com um pirenóide. compr., dispostas regularmente na parede celular;
cloroplasto parietal, poculiforme, com um pirenóide
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L. esférico na região central.
Sant’Anna s.n. (SP365423).
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
Tetraëdron triangulare Korš., Protococcinae Akad. Sant’Anna s.n. (SP365423).
Nauk. 5: 439. 1953.
Figura 38 Oocystaceae
Células isoladas, triangulares, ápices não Franceia cf. aranea (Behre) Fott, Preslia 53: 5. 1981.
ramificados, 8,5-10,5 µm diâm.; cloroplasto único, Lagerheimia aranea Behre, Arch. Hydrobiol.
parietal, com um pirenóide central. Suppl. 23(1): 86. 1956.
Figura 42
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365423). Células isoladas, oblongas, 12,5 µm compr.;
6,5 µm larg.; parede celular com 11 cerdas finas
Coelastraceae distribuídas uniformemente na parede celular, 36 µm
de compr.; cloroplasto parietal, com um pirenóide.
Coelastrum pulchrum var. pulchrum Schmidle, Ber.
dt. bot. Ges. 10: 206. 1892. Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
Figura 39 Sant’Anna s.n. (SP365423).
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 163
Esta espécie foi registrada originalmente nas Colônias irregulares com células dispostas
Filipinas, difere do único exemplar observado quanto tetraedricamente e arranjadas em planos diferentes;
ao número de cerdas, na descrição original o táxon restos da parede da célula mãe presentes, células
apresenta 12 cerdas e no exemplar observado, 11 ovóides (assimétricas), 4,5-5 µm diâm., 6-7,5 µm
cerdas; aparentemente o exemplar encontrado no compr.; cloroplasto único parietal, poculiforme, que
Lago das Garças apresentava-se em reprodução, mas ocupa 2/3 da célula, com um pirenóide basal.
na descrição original da espécie, o autor comenta que Reprodução por 4-8 autósporos idênticos às células
não foi observado o tipo de reprodução. Primeira adultas.
citação da espécie para o Brasil.
Material examinado: 17-VI-1998, A. Tucci & C.L.
Granulocystis cf. helenae Hindák, Biol. Prace Sant’Anna s.n. (SP365422).
Bratislava 23(4): 72. 1977.
Scenedesmaceae
Figura 43
Células isoladas, oblongas, 7,5-8,5 µm diâm., Pseudodidymocystis fina (Kom.) Hegew. & Deason,
12-14 µm compr.; parede com grânulos evidentes, Algol. Stud. 55: 127. 1989. Didymocystis fina
uniformemente distribuidos; cloroplasto parietal, com Kom., Preslia 47: 276.
um pirenóide cada. Figura 46
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L. Cenóbios compostos por duas células alongadas,
Sant’Anna s.n. (SP365423). dispostas paralelamente em relação ao seu eixo
longitudinal; células oblongas, parede celular lisa,
Nephrocytium spirale Beck - Mannagetta, Arch. 1,6-2,8 µm diâm., 4,3-7 µm compr.; cloroplasto único,
Protistenk 55: 179. 1926. parietal, sem pirenóide.
Figura 44
Materiais examinados: 15-IV-1998, A. Tucci & C.L.
Colônias esféricas, 4-6-8 células dispostas Sant’Anna s.n. (SP365420); 17-VI-1998, A. Tucci
irregularmente envoltas em mucilagem hialina & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365422).
conspícua; células lunadas, ápices arredondados
dispostos em planos diferentes; 4,5 µm diâm., 8,5 µm Pseudodidymocystis planctonica (Korš.) Hegew.
compr.; cloroplasto parietal , com um pirenóide. & Deason, Algol. Stud. 55: 127. 1989.
Didymocystis planctonica Korš., Vizn. Prisnov.
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L. Vodor. 5: 369.
Sant’Anna s.n. (SP365423). Figura 47
Nephrochlamys willeana (Printz) Korš., Cenóbios compostos por duas células, dispostas
Protococcineae Akad. Nauk. 5: 312. 1953. paralelamente em relação ao seu eixo longitudinal;
Nephrocytium willeanum Printz, Vidensk. Skr. células oblongas, 6,5 µm diâm., 9,2-10,5 µm compr.;
1913(6): 98. 1914 cloroplasto único, parietal, com um pirenóide.
Figura 45
Materiais examinados: 15-IV-1998, A. Tucci & C.L.
Células solitárias ou formando colônias com 4-8 Sant’Anna s.n. (SP365420); 17-VI-1998, A. Tucci
células fílhas que se mantêm dentro da parede da célula & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365422).
mãe; células reniformes, 3-5 µm diâm., 5-8 µm compr.;
cloroplasto parietal que ocupa quase toda cavidade Scenedesmus indicus Philipose, Indian Council of
celular, sem pirenóide. Agricultural Research 258. 1967.
Figura 49
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365423). Cenóbios com quatro células lunadas, com
espessamento nos ápices, dispostas em série alternada,
Radiococcaceae 3,5-5 µm diâm., 12,5-13 µm compr.; cloroplasto único,
parietal, com um pirenóide.
Coenochloris asymmetrica Hindák, Biol. Prace
26(6): 17. 1980. Material examinado: 15-IV-1998, A. Tucci & C.L.
Figura 48 Sant’Anna s.n. (SP365420).
164 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Figura 33. Monoraphidium griffithii. 34. Monoraphidium tortile. 35. Monoraphidium irregulare. 36. Tetraëdron caudatum. 37. Tetraëdron
regulare. 38. Tetraëdron triangulare. 39. Coelastrum pulchrum var. pulchrum. 40. Golenkiniopsis longispina. 41. Golenkiniopsis
solitaria. 42. Franceia cf. aranea. 43. Granulocystis cf. helenae. 44. Nephrocytium spirale. 45. Nephrochlamys willeana.
46. Pseudodidymocystis fina. 47. Pseudodidymocystis planctonica. Escalas: 10 µm .
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 165
Scenedesmus regularis Swir., Russk. Ark. Protistol. Prototractomonas rotundata Skv. ex C. Bicudo,
3: 178. 1924. Hoehnea 22: 69. 1995.
Figura 50 Figura 54
Cenóbios com quatro células fusiformes, Células não metabólicas, esféricas, 5-6,5 µm
delgadas, levemente assimétricas, dispostas lado a lado, diâm.; periplasto delicado, com um flagelo posterior,
unidas na região mediana da célula; ápices atenuados, apical, quatro vezes o comprimento da célula;
curvos; nas células externas voltados para o interior cloroplasto parietal, com dois pirenóides.
do cenóbio, 2,5-4 µm diâm., 12-15 µm compr.;
Material examinado: 15-VII-1998, A. Tucci & C.L.
cloroplasto único, parietal, com um pirenóide.
Sant’Anna s.n. (SP365423).
Material examinado: 15-IV-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365420). Euglenophyceae
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365418). Sant’Anna s.n. (SP365418).
Euglena sp. Phacus raciborskii Drez, Kosmos 50: 266. 1925.
Figura 72 Figura 61
Células alongadas, pouco metabólicas, ca. 11,3 µm Células aproximadamente obcônica, curvada em
diâm., 25,1 µm compr.; numerosos cloroplastos, sem vista frontal em forma de V; 30-35 µm compr.,
pirenóide. 10-12 µm diâm.; pólo posterior atenuando progressi-
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. vamente, terminando num apêndice caudal cônico, fino,
Sant’Anna s.n. (SP365418). hialino; periplasto estriado longitudinalmente;
numerosos cloroplastos discóides, 2 grãos de
Lepocinclis ovum (Ehr.) Lemm var. ovum, paramidos oblongos.
Kryptog. Bradenburg. 3: 504. 1910. Euglena
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
ovum Ehr., Monatsber. Berl. Akad. Wiss. 1840:
Sant’Anna s.n. (SP365418).
200. 1840.
Figura 58 Phacus suecicus Lemm., in Pascher, Süsswasserfl.
Células elipticas, circulares em corte transversal, Deutschl. 2(2): 132. 1913.
13,5-23 µm diâm., 26,7-37 µm compr.; pólo anterior Figura 62
arredondado, chanfrado; pólo posterior acuminado em Células elípticas a ovóides, 20-24 µm diâm.,
apêndice caudal cônico, hialino; periplastro rígido, 28,3-35 µm compr.; pólo anterior truncado ou leve-
hialino, estriado, estrias levógiras; numerosos mente concavo, papila central com flagelo emergente,
cromatóforos discóides, dois grãos de paramido pólo posterior atenuado abruptamente em apêndice
anulares, laterais e opostos. caudal cônico, curvo; periplasto com estrias e verrugas
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. dispostas longitudinalmente; numerosos cloroplastos,
Sant’Anna s.n. (SP365418). 2 grãos de paramido laterais, oblongos a elípticos.
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
Lepocinclis texta (Duj.) Lemm. emend. Conrad var.
Sant’Anna s.n. (SP365418).
richiana (Conrad) Hüb.-Pest., Phytoplankt.
Susswäss. 16(4): 1135. 1955. Lepocincles ovum Trachelomonas abrupta Swir. emend. Deflandre,
var. richardiana Conrad, Arch. Protistenk. 82(2): Rev. Gén. Bot. 38: 695. 1926.
203. 1934. Figura 63
Figura 59
Lóricas elípticas a cilíndricas, 12 µm diâm.,
Células ovóides, arredondadas ou ligeiramente 22 µm compr.; poro rodeado com estreito
elípticas em corte transversal; 40-46 µm compr., espessamento anelar; parede da lórica delgada, sem
27-34 µm diâm.; pólo posterior arredondado com pontuações.
processo caudal cilíndrico, largo, hialino; periplasto
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
hialino, estriado, em hélice, estrias levógiras, numerosos
Sant’Anna s.n. (SP365418).
cloroplastos, discóides, parietais, numerosos grãos de
paramido arredondados. Trachelomonas armata (Ehr.) Stein., Infusoria. 3:
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. 22. 1878. Chaetotyphla armata Ehr., Phys. Mat.
Sant’Anna s.n. (SP365418). Abh. K. Akad. Wiss. Berlin, 1832: 245. 1833.
Figura 64
Phacus cochleatus Pochm., Arch. Protistenk. 95:
Lóricas amplamente elípticas ou ovais, 23,5-29 µm
152.1942.
diâm. (sem espinhos), 27,5-34 µm compr.; poro flagelar
Figura 60
com espessamento anelar; pólo anterior com numeros
Células piriformes, assimétricas, 33-43 µm espinhos cônicos, robustos, retos ou levemente
compr., 19-20 µm diâm.; pólo posterior terminando em direcionados para a base da lórica, as vezes apenas
apêndice caudal longo, reto e pontiagudo; estrias circundando o poro flagelar, pólo posterior com espinhos
espiraladas; numerosos grãos de paramido. cônicos, retos, maiores.
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 167
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. Trachelomonas robusta Swir. emend. Deflandre, Ver.
Sant’Anna s.n. (SP365418). Gén. Bot. 38: 657. 1926.
Figura 68
Trachelomonas crebea Kell. emend. Defl., Bull. Soc.
Botan. France 71(4): 1125. 1924. Lóricas elipticas a ovóides, 21-22 µm diâm.,
Figura 65 24-26 µm compr.; poro flagelar com espessamento
anelar, colarinho ausente; pólos arredondados; parede
Lóricas globosas, 13-15 µm de diâm., 19-23 µm densamente pontuada com espinhos cônicos,
de compr.; poro flagelar com espessamento anelar, distribuídos irregularmente em toda superfície da
colo cilíndrico, reto, alto; parede da lórica com parede.
pontuações.
Material examinado: 16-IX-1998, A. Tucci & C.L.
Material examinado: 16-IX-1998, A. Tucci & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365425).
Sant’Anna s.n. (SP365425).
Trachelomonas volvocina var. derefora Conr., Annls
Trachelomonas curta var. minima Tell & Zalocar, Biol. Lacustre 8: 201. 1916.
Nova Hedwigia 41: 364. 1985. Figura 70
Figura 66
Lóricas subesféricas, 18-20 µm diâm., 22-24 µm
Lóricas globosas, achatadas antero-posterior- compr.; poro flagelar com espessamento anelar,
mente, 9-10,5 µm diâm., 7-8,3 µm compr.; poro flagelar colarinho ausente; parede da lórica delgada, finamente
com espessamento anelar baixo, parede da lórica sem pontuada.
pontuações.
Materiais examinados: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
Materiais examinados: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365418); 15-IV-1998, A. Tucci
Sant’Anna s.n. (SP365418); 16-IX-1998, A. Tucci & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365420); 16-IX-1998, A.
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365425). Tucci & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365425).
Trachelomonas hispida var. coronata Lemm., in Trachelomonas volvocinopsis Swir., Arch. Hydrobiol.
Pascher, Süsswasserfl. Deutschl. 2: 150. 1913. Planktonic 9: 633. 1914.
Figura 69 Figura 71
Lóricas elipticas a ovóides, 22,5 µm diâm., Lóricas esféricas, 15,3-17,8 µm diâm.; poro
37-40 µm compr.; poro flagelar com espessamento flagelar com espessamento anelar, colarinho ausente;
anelar, colarinho presente; pólos amplamente parede da lórica lisa.
arredondados; parede densamente coberta com
espinhos cônicos. Materiais examinados: 18-II-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365418); 15-IV-1998, A. Tucci
Material examinado: 16-IX-1998, A. Tucci & C.L. & C.L. Sant’Anna s.n. (SP365420).
Sant’Anna s.n. (SP365425).
Dinophyceae
Trachelomonas kelloggii Skv. emend. Defl., Rev.
Gen. Bot. 38: 688. 1926. Peridiniales
Figura 67
Hemidiniaceae
Lóricas elipsoidais, 19-22 µm diâm., 23-27 µm
compr.; poro flagelar com espessamento anelar, Hemidinium sp.
colarinho ausente; ambos os pólos arredondados Figura 73
ornamentados por espinhos curtos cônicos, retos, os Célula vegetativa móvel, elipsóide, pólos
maiores concentrados no pólo posterior. arredondados, cíngulo incompleto, curvado em direção
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. ao pólo posterior, 15-21 µm diâm., 22-36 µm compr.;
Sant’Anna s.n. (SP365418). tecas e zoósporos não observados.
168 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Figura 48. Coenochloris asymmetrica. 49. Scenedesmus indicus. 50. Scenedesmus regularis. 51. Scenedesmus semipulche. Figura
52. Scenedesmus spinosus. 53. Tetrastrum komarekii. 54. Prototractomonas rotundata. 55. Euglena cf. splendes. 56. Euglena acus var.
acus. 57. Euglena proxima. 58. Lepocinclis ovum var. ovum. 59. Lepocinclis texta var. richiana. 60. Phacus cochleatus. 61. Phacus
raciborskii. 62. Phacus suecicus. 63. Trachelomonas abrupta. 64. Trachelomonas armata. 65. Trachelomonas crebea. 66. Trachelomonas
curta var. minima. 67. Trachelomonas kelloggii. 68. Trachelomonas robusta. 69. Trachelomonas hispida var. coronata. 70. Trachelomonas
volvocina var. derefora. 71. Trachelomonas volvocinopsis. Escalas: 10 µm.
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 169
Material examinado: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. posterior arredondado ou às vezes afilado; dois
Sant’Anna s.n. (SP365418). cromatóros dorsiventrais, pirenóides ausentes.
Cryptophyceae Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Cryptomonadales
Cryptomonas marssonii Skuja, Symb. bot. Upsal.
Cryptomonadaceae 9(3): 357. 1948.
Figura 78
Chilomonas paramaecium Ehr., Infus. Organ. 30. 1838.
Figura 74 Células isoladas, em vista lateral subsigmóide,
9-11 µm diâm., 19-20 µm compr.; pólo posterior afilado,
Células incolores, em vista lateral subsigmóide-
agudo e voltado para a face dorsal; dois cromatóforos
alongada; 6-8 µm diâm., 14-17 µm compr.; pólo anterior
laterais, pirenóides ausentes.
obliquamente truncado, com porção dorsal
proeminente (formando rostro evidente); pólo posterior Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
afilado a arredondado, voltado para a face dorsal; dois Sant’Anna s.n. (SP365419).
flagelos subapicais, tamanhos pouco distintos.
Cryptomonas obovata Skuja, Symb. bot. Upsal. 9(3):
Materiais examinados: 18-II-1998, A. Tucci & C.L. 356. 1948.
Sant’Anna s.n. (SP365418); 18-III-1998, A. Tucci Figura 79
& C.L. Sant’Anna s.n. (SP365419).
Células isoladas, em vista lateral obovada,
12-13 µm diâm., 21-24 µm compr.; pólo posterior
Cryptomonas brasiliensis Castro, C. Bicudo & D.
afilado e arredondado; dois cromatóforos laterais,
Bicudo, Hoehnea 18(1): 90. 1991.
pirenóides ausentes.
Figura 75
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Células isoladas, em vista lateral subsigmóide,
Sant’Anna s.n. (SP365419).
9-10 µm diâm., 16-18 µm compr.; pólo posterior afilado,
agudo, voltado para a face dorsal, dois cromatóforos Cryptomonas phaseolus Skuja, Symb. bot. Upsal.
laterais, com um ou dois pirenóides cada. 9(3): 361. 1948.
Materiais examinados: 18-III-1998, A. Tucci & C.L. Figura 80
Sant’Anna s.n. (SP365419); 16-IX-1998, A. Tucci & Células isoladas, em vista lateral oblonga a
C.L. Sant’Anna s.n. (SP365425). obovóide, 7-8 µm diâm., 12-15 µm compr.; pólo
posterior amplamente arredondado, às vezes afilado;
Cryptomonas curvata Ehr. emend. Penard, Proc.
dois cromatóforos laterais, pirenóides ausentes.
Acad. Nat. Sci. Philad. 73: 148. 1921.
Figura 77 Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Células isoladas, em vista lateral subsigmóide-
alongada, 10,5-13,5 µm diâm., 29-33 µm compr.; pólo Cryptomonas tenuis Pascher, Süsswasserfl.
posterior afilado, arredondado, voltado para a face Deutschl. 2: 107. 1913
dorsal; dois cromatóforos dorsiventrais, pirenóides Figura 81
ausentes.
Células isoladas, em vista lateral obovóide,
Materiais examinados: 18-III-1998, A. Tucci & C.L. 3,5-4,1 µm diâm., 10-12 µm compr.; pólo posterior
Sant’Anna s.n. (SP365419); 16-IX-1998, A. Tucci & levemente afilado e arredondado; dois cromatóforos
C.L. Sant’Anna s.n. (SP365425). laterais, pirenóides ausentes.
Cryptomonas erosa Ehr., Phys. Math. Abh. K. Akad. Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Wiss. Berlin 56. 1832. Sant’Anna s.n. (SP365419).
Figura 76
Cryptomonas tetrapyrenoidosa Skuja, Symb. bot.
Células isoladas, em vista lateral oblonga a Upsal. 9(3): 352. 1948.
obovada, 7-14 µm diâm., 13-25 µm compr.; pólo Figura 82
170 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
Células isoladas, em vista lateral elipsóide a Célula incolor, em vista lateral ovóide, pólo anterior
ablonga, 12-15 µm diâm., 19-23 µm compr.; pólo obliquamente truncado, às vezes a porção dorsal
posterior às vezes afilado ou amplamente arredondado; proeminente, formando rostro pouco evidente, pólo
dois cromatóforos laterais, com dois pirenóides cada. posterior arredondado; 7 µm diâm.,12,5-13 µm compr.;
ejectiossômos globosos circundando o pólo anterior,
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
dois flagelos subapicais, de tamanhos distintos,
Sant’Anna s.n. (SP365419).
aproximadamente tão longos quanto a célula
Protocryptomonas ellipsoidea Skv. ex Castro, C. Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Bicudo & D. Bicudo, Hoehnea 18(1): 95. 1991. Sant’Anna s.n. (SP365419).
Figura 83
Bacillariophyceae
Célula incolor, em vista lateral oblonga, margens
dorsal e ventral igualmente convexas, pólo anterior Achnanthales
obliquamente truncado, porção dorsal pouco proemi-
nente, pólo posterior arredondado, 7 µm diâm., 10,5 µm Achnanthidiaceae
compr.; dois flagelos subapicais de tamanhos pouco
Achnanthidium exiguum (Grunow) Czarnecki, Proc.
distintos, aproximadamente tão longos quanto a célula.
Int. Diatom. Symp. 11: 157. 1994. Stauroneis exilis
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L. Küt., Die Kieselschalige Bacillarien oder
Sant’Anna s.n. (SP365419). Diatomeen 105. 1844 (e não Achnanthes exigua
Grunow, Syn. Diat. Belgique 27. 1880).
Protocryptomonas sygmoidea Castro, C. Bicudo &
Figura 87
D. Bicudo, Hoehnea 18(1): 95. 1991.
Figura 84 Valvas linear-elípticas, com constrição mediana;
estrias delicadamente radiadas por toda a valva; rafe
Célula incolor, em vista lateral subsigmóide
presente em apenas uma das valvas, estrias encurtadas
alongada, pólo anterior obliquamente truncado, pólo
na porção mediana da valva; eixo apical 10,5-14,5 µm
posterior gradualmente afilado, obtuso a arredondado,
compr., eixo transapical 4,7-5,8 µm; 22-24 estrias na
voltado para a face dorsal, 6,5-9,5 µm diâm., 16-22 µm
valva com rafe e 21-23 estrias na valva sem rafe em
compr.; dois flagelos subapicais de tamanhos pouco
10 µm.
distintos, aproximadamente tão longos quanto a célula.
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Achnanthidium minutissimum (Kütz.) Czarnecki,
Rhodomonas lacustris Pascher & Ruttner, in
Proc. Int. Diatom. Symp.11: 157. 1994.
Pascher, Süsswasserfl. Deutschl. 2: 103. 1913.
Achnanthes minutissima Kütz., Algarum
Figura 85
Exciccatae Decades 8(75): 578 . 1833.
Células em vista lateral subsigmóide, pólo anterior Figura 88
obliquamente truncado, porção dorsal proeminente,
Valvas linear-elípticas, extremidades
formando rostro pouco evidente; pólo posterior afilado,
subcaptadas; rafe presente em apenas uma valva, eixo
voltado para a face ventral, 4,5-5,8 µm diâm., 8,4-11 µm
apical 9-12 µm, eixo transapical 5-6 µm; estrias 25 em
compr.; um cromatóforo dorsal ou revestindo toda a
10 µm.
célula, um pirenóide central; dois flagelos subapicais.
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Material examinado: 18-III-1998, A. Tucci & C.L.
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Sant’Anna s.n. (SP365419).
Cyathomonadaceae Discussão
diferentes ecossistemas lacustres brasileiros, de norte diferentes dependendo das condições ecológicas de
ao sul do país: represa Guarapiranga, SP (Beyruth cada sistema, mas a classe Chlorophyceae é quase
1996); Lago Paranoá, DF (Branco & Senna 1996); sempre dominante em termos de número de táxons.
represa de Barra Bonita, SP (Calijuri 1999); lago das Por outro lado, Cyanobacteria, com 43 dos táxons
Garças, SP (Sant’Anna et al. 1989, 1997, C. Bicudo identificados, é o grupo que, nas duas últimas décadas,
et al. 1999, Gentil 2000); reservatório de Jurumirim, forma florações no Lago das Garças e, portanto, atinge
SP (Henry & Nogueira 1999) e reservatório de sempre altas densidades (Nogueira 1997, Tucci 2002,
Samambaia, GO (Nogueira 1999). Esses corpos d’água Tucci & Sant’Anna 2003).
apresentam diferentes condições climáticas, As cianobactérias constituem um dos grupos
ambientais e grau de trofia, o que indica que as fitoplanctônicos mais importantes em águas
clorofíceas estão amplamente distribuídas nas águas eutrofizadas em virtude da sua capacidade de formar
continentais brasileiras. Obviamente, a composição florações que, em mais de 60% dos casos, são tóxicas
das espécies e suas densidades devem ser muito (Costa & Azevedo 1994). Assim, segundo Sant’Anna
Figura 72. Euglena sp. 73. Hemidinium sp. 74. Chilomonas paramaecium. 75. Cryptomonas brasiliensis. 76. Cryptomonas erosa.
77. Cryptomonas curvata. 78. Cryptomonas marssonii. 79. Cryptomonas obovata.80. Cryptomonas phaseolus. 81. Cryptomonas
tenuis. 82. Cryptomonas tetrapyrenoidosa. 83. Protocryptomonas ellipsoidea. 84. Protocryptomonas sygmoidea. 85. Rhodomonas
lacustris. 86. Cyathomonas truncata. 87. Achnanthidium exiguum. 88. Achnanthidium minutissimum. Escalas: 10 µm.
172 Hoehnea 33(2): 147-175, 2006
& Azevedo (2000) e Vieira et al. (2003), seis espécies Através da comparação com o trabalho de
potencialmente tóxicas foram encontradas no Lago Sant’Anna et al. (1989), verificou-se que as classes
das Garças: Aphanocapsa incerta, Microcystis Cyanobacteria e Chlorophyceae foram as que
aeruginosa, Radioystis fernandoi, Anabaena apresentaram maior variação na composição florística.
planctonica, Cylindrospermopsis raciborskii e Dentre as cianobactérias, a ordem Oscillatoriales não
Planktothrix agardhii. Exceto C. raciborskii e apresentou novas ocorrências de espécies, ao contrário
M. aeruginosa, todas as demais são novas das Chroococcales que tiveram aumento considerável
ocorrências para o lago estudado. na sua riqueza de espécies (tabela 3). Quanto às
Até meados de 1990, espécies de Microcystis Chlorophyceae, em termos qualitativos, o número de
eram sempre dominantes e formadoras de florações táxons aumentou de 94, conforme Sant’Anna et al.
no Lago das Garças (Sant’Anna et al. 1997) mas, a (1989), para 121, conforme os resultados do presente
partir de 1997, as cianobactérias filamentosas como trabalho.
Planktothrix e Cylindrospermopsis começaram a A classe Cryptophyceae não foi registrada por
substituir as Microcystis e, atualmente, podemos Sant’Anna et al. (1989), mas no trabalho subseqüente
observar alternância entre cocóides (Microcystis e (Sant’Anna et al. 1997), cinco espécies de
Coelosphaerium) e filamentosas (Cylindrospermopsis Cryptomonas foram encontradas (somente citadas
e Planktothrix) (Tucci 2002, Tucci & Sant’Anna em lista de espécies, sem ilustrações ou descrições)
2003). e, atualmente, oito espécies foram registradas.
No presente trabalho, registramos a ocorrência Espécies de Cryptophyceae são caracterizadas como
de Prototractomonas rotundata C. Bicudo, sendo oportunistas, indicando alterações nas características
esta a primeira referência da classe Prasinophyceae ambientais que devem ter levado à exclusão de outros
no lago estudado. Ressaltamos que Bicudo (1995), ao grupos e as criptofíceas rapidamente ocuparam esses
estudar as Prasinophyceae do PEFI, descreveu e novos nichos (Tucci 2002).
ilustrou 21 espécies, mas com exceção de uma Comparando os nossos resultados com os obtidos
coletada no lago das Ninféias, todas a demais são por Sant’Anna et al. (1989), não foram registrados
provenientes de amostras de local não especificado. novos representantes das classes Chrysophyceae,
O levantamento florístico da família Closteriaceae Xanthophyceae e Zygnemaphyceae (tabela 3). Estes
(Zygnemaphyceae) do PEFI, realizado por Sormus resultados indicam que as condições de trofia do lago
& Bicudo (1994), registrou a ocorrência de quatro pioraram ao longo da última década, uma vez que essas
espécies de Closterium para o Lago das Garças: classes dificilmente ocorrem em águas eutrofizadas e
C. gracile Brébisson ex Ralfs var. gracile, também já tendendo à hipertrofia (Sandgren 1988, Reynolds
registrado por Sant’Anna et al. (1989) e no presente et al. 2002).
trabalho, entretanto, C. jenneri Ralfs var. robustum
G.S. West, C. juncidum var. juncidum Ralfs,
Tabela 3. Quadro comparativo do número de táxons registrados
C. juncidum Ralfs var. elongatum Roy não foram
por Sant’Anna et al. (1989) e número de novas ocorrências para
encontrados no presente estudo. cada classe de fitoplâncton no Lago das Garças.
Com relação às citações de espécies registradas
para o Lago das Garças, algumas considerações Classes no de táxons Novas ocorrências
devem ser feitas: a) os táxons identificados por Moura
(1996) como Myxobactrum sp. (Cyanobacteria) e por Bacillariophyceae 12 4
Sant’Anna et al. (1997) como Monoraphidium sp. Chlorophyceae 94 29
Chrysophyceae 8 1
(Chlorophyceae) correspondem a Monoraphidium Cryptophyceae - 13
contortum; b) Golenkinia radiata (Chlorophyceae), Cyanobacteria 16 22
registrada por Sant’Anna et al. (1989, 1997) e Moura Dinophyceae 5 1
(1996), foi presentemente identificada como Euglenophyceae 20 18
Oedogoniophyceae 1 -
Golenkiniopsis solitaria com base na forma do
Prasinophyceae - 1
pirenóide (Komárek & Fott 1983); c) Scenedesmus Zygnemaphyceae 16 -
incrassatulus registrado por Gentil (2000) Xanthophyceae 6 -
corresponde a Scenedesmus regularis Total 178 88
(Chlorophyceae).
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 173
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1986. Modern approach Nogueira, N.M.C. 1997. Dinâmica populacional de
to the classification system of cyanophyte, 2: Microcystis aeruginosa Kutzing (Cyanophyceae/
Chroococcales. Algological Studies 43: 157-226. Cyanobacteria) ao longo de um ano no Lago das Garças,
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1989. Modern approach São Paulo, SP, Brasil. Dissertação de Mestrado,
to the classification system of cyanophytes, 4: Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Nostocales. Algological Studies 56: 247-345. Nogueira, N.M.C. & Ramírez R., J.J. 1998. Variação mensal
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 1998. Cyanoprokaryota. 1. da condição trófica do Lago das Garças (São Paulo, SP,
Teil Chroococcales. In: H. Ettl, G. Gärtner, H. Heynig & D. Brasil). Acta Limnologica Brasiliensia 10: 21-34.
Möllenhauer (eds.). Sübwasserflora von Mitteleuropa. Ramírez, J.J.R. 1996. Variações espacial vertical e
Gustav Fischer Verlag, Stuttgart, pp.1-548. nictemeral da estrutura da comunidade fitoplanctônica
Komárek, J. & Anagnostidis, K. 2005. Cyanoprokaryota. 2. e variáveis ambientais em quatro dias de amostragens
Teil Oscillatoriales. In: B. Büdel, L. Krienitz, G. Gärtner & de diferentes épocas do ano no Lago das Garças, São
M. Schagerl (eds.). Sübwasserflora von Mitteleuropa. Paulo. SP. Tese de Doutorado, Universidade de São
Elsevier: Spektrum Akademischer Verlag, Munique, Paulo, São Paulo.
pp. 759. Ramírez, J.J.R. & Bicudo, C.E.M. 2002. Variation of climatic
Komárek, J. & Azevedo, M.T.P. 2000. Geitlerinema and physical co-determinants of phytoplankton
unigranulatum, a commom tropical cyanoprokaryote community in four nictemeral sampling days shallow
from freshwater reservoirs in Brazil. Algological Studies tropical reservoir, Southeastern Brazil. Braziliam. Journal
99: 39-52. of Biology 62: 1-14.
Komárek, J. & Fott, B. 1983. Chlorophyceae (Grünalgen), Reynolds, C., Huszar, V., Kruk, C. Naselli-Flores, L. &
Ordung: Chlorococcales. In: G. Huber-Pestallozi, H. Melo, S. 2002. Towards a functional classification of
Heynig & D. Mollenhauer (eds.). Süβwassersflora Band the freshwater phytoplankton. Journal of Plankton
1. Gustav Fischer, Jena, pp. 1-1044. Reserch 24: 417-428.
Komárek, J., Komárkova- Legnerová, J., Sant’Anna, C.L., Round, F.E. 1971. The taxonomy of the Chlorophyta II.
Azevedo, M.T.P. & Senna, P.A.C. 2002. Two common British Phycological Journal 6: 235-264.
Microcystis species (Chroococcales, Cyanobacteria)
Sandgren, C.D. 1988. The ecology of Chrysophyte
from tropical América, including M. panniformis sp. nov.
flagellates: the growth and perennation strategies as
Cryptogamie Algological. 23: 159-177.
freshwater phytoplankton. In: C.G. Dandgren (ed.).
Komárkova-Legnerová, J. & Cronberg, G. 1994. Planktic Growth and reproductive strategies of freshwater
blue-green algae from lakes in South Scania, Sweden. phytoplankton. Cambridge University Press, Cambridge,
Part I. Chroococcales. Algological Studies 72: 13-51.
pp. 9-104.
Menezes, M. 1994. Fitoflagelados pigmentados de quatro
Sant’Anna, C.L. 1984. Chlorococcales (Chlorophyceae) do
corpos d’água da região sul do município do Rio de
Estado de São Paulo, Brasil. Bibliotheca Phycologica
Janeiro, RJ, Brasil. Tese de Doutorado, Universidade
67: 1-348.
de São Paulo, São Paulo.
Sant’Anna, C.L., Azevedo, M.T.P. & Sormus, L. 1989.
Mercante, C.T.J. & Tucci-Moura, A. 1999. Comparação
Fitoplâncton do Lago das Garças, Parque Estadual das
entre os índices de Carlson e de Carlson modificado
Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil: Estudo
aplicados a dois ambientes aquáticos sub-tropicais,
Taxonômico e Aspectos Ecológicos. Hoehnea 16:
São Paulo, SP. Acta Limnologica Brasiliensia 11: 1-4.
89-131.
Moura, A.T.N. 1996. Estrutura e dinâmica da comunidade
Sant’Anna, C.L. & Azevedo, M.T. P. 2000. Contribution to
fitoplanctônica numa lagoa eutrófica, São Paulo, SP,
the knowledge of potentially toxic Cyanobacteria from
Brasil, a curtos intervalos de tempo: comparação entre
épocas de chuva e seca. Dissertação de Mestrado, Brazil. Nova Hedwigia 71: 359-385.
Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. Sant’Anna, C.L., Sormus, L., Tucci, A. & Azevedo, M.T.P.
Nogueira, I.S. 1991. Chlorococcales sensu lato 1997. Variação sazonal do fitoplâncton do Lago das
(Chlorophyceae) do município do Rio de Janeiro e Garças, São Paulo, SP. Hoehnea 24: 67-86.
arredores, Brasil: inventário e considerações Senna, P.A.C., Delazari, A. & Sant’Anna, C.L. 1999. A
taxonômicas. Dissertação de Mestrado, Universidade new planktic cyanoprokariotic species,
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Cyanodictyon tropicales (Cyanophyceae) from
Nogueira, I.S. 1999. Estrutura e dinâmica da comunidade Espirito Santo State (Southeastern), Brazil.
fitoplanctônica da Represa Samambaia, Goiás, Brasil. Algological Studies 94: 293-303.
Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Simonsen, R. 1979. The diatom system: ideas on phylogeny.
Paulo. Bacillaria 2: 9-71.
A. Tucci et al.: Fitoplâncton do Lago das Garças 175
Sormus, L. & Bicudo, C.E.M. 1994. Criptógamos do Parque Vercellino, I.S. 2001. Sucessão da comunidade de algas
Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Algas, perifíticas em um dos reservatórios do Parque Estadual
6: Zygnemaphyceae (Closteriaceae). Hoehnea 21: 75-92. das Fontes do Ipiranga, São Paulo: Influência do estado
Tell, G. & Conforti, V. 1986. Euglenophyta Pigmentadas de trófico e período climatológico. Dissertação de
la Argentina. Bibliotheca Phycologica 75:1-301. Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
Tucci, A. 2002. Sucessão da comunidade fitoplanctônica Vieira, J.M.S., Azevedo, M.T.P., Azevedo, S.M.F.O., Honda,
de um reservatório urbano e eutrofico, São Paulo, SP, R.Y. & Corrêa, B. 2003. Microcystin production by
Brasil. Tese de Doutorado, Universidade Estadual Radiocystis fernandoi (Chroococcales, Cyanobacteria)
Paulista, Rio Claro. isolated from a drinking water reservoir in the city of
Tucci, A. & Sant’Anna, C.L. 2003. Cylindrospermopsis Belém, PA, Brazilian Amazonia region. Toxicon 42:
raciborskii (Woloszynska) Seenaya & Subba Raju 709-713.
(Cyanobacteria): variação semanal e relações com Xavier, M.B. 1994. Criptógamos do Parque Estadual das
fatores ambientais em um reservatório eutrófico, São Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Algas, 5:
Paulo, SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 26: Euglenophyceae (Euglenaceae pigmentada). Hoehnea
97-112. 21: 47-73.