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SIMULADO DO PROF.

SABBAG

TEMA: SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

1. ( ) O Estado pode instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício
destes, de sistema de previdência social.

2. ( ) A EC nº 33 sujeita a importação de petróleo (e seus derivados),de gás natural (e seus derivados) e


de álcool combustível à incidência de contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico.

3. ( ) Incide ICMS sobre a entrada de bem ou mercadoria importada do exterior por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto e ainda que o bem ou a mercadoria
importada seja destinada a consumo.

4. ( ) O serviço de transporte urbano, realizado no âmbito territorial de um só município, constitui fato


gerador do ICMS.

5. ( ) Compete ao Senado Federal, pela maioria absoluta de seus membros, aprovar resolução que
estabeleça as alíquotas de ICMS incidentes sobre operações e prestações interestaduais e de exportação.

6. ( ) Consoante entendimento do STF, os emolumentos judiciais são tributos da espécie taxa.

7. ( ) (JUIZ-SE/2004) A contribuição de melhoria somente pode ser cobrada em virtude de valorização


imobiliária decorrente de obra pública. A contribuição deve ser cobrada dos proprietários dos bens imóveis
valorizados e está sujeita a dois limites: geral e individual. Aquele impõe que o valor cobrado de todos os
proprietários da região beneficiada não seja superior ao valor da despesa realizada com a obra. Este, por
sua vez, determina que o valor cobrado de cada proprietário individualmente não seja superior ao total da
despesa realizada com a obra pública dividida pelo número de proprietários da região beneficiada por ela.

8. ( ) (JUIZ-SE/2004) Os empréstimos compulsórios poderão ser instituídos apenas pela União, por meio
de lei complementar, para atender despesas extraordinárias decorrentes de calamidade .pública, guerra
externa e investimento público de caráter urgente e relevante, observado, em todos os casos, o princípio
da anterioridade tributária.

9. ( ) A contribuição social tem caráter genérico, em razão de sua destinação incerta, sem finalidade
predeterminada.

10. ( ) A taxa tem sempre como fato gerador a utilização efetiva de serviço público específico e divisível.

11. ( ) A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório poderá, em casos


extraordinários, ser desvinculada da despesa que fundamentou sua instituição.
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12. ( ) O desvio da destinação, no plano fático da arrecadação de uma contribuição social, não a invalida
como tributo.

13. ( ) A majoração de alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), criada por lei
publicada em 31 de dezembro, permite sua cobrança no mês de janeiro seguinte.

14. ( ) É atribuída à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a competência para instituir
contribuições sociais, de interesse das categorias profissionais e econômicas, e de intervenção no domínio
econômico.

15. ( ) Compete aos Estados instituir impostos sobre transmissão de bens causa mortis e inter vivos por ato
oneroso e gratuito.

16. ( ) Compete à União instituir, mediante lei, impostos não previstos na CF, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição.

17. ( ) No atual direito constitucional tributário positivo brasileiro, o empréstimo compulsório, poderá ser
instituído em caso de conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

18. ( ) No atual direito constitucional tributário positivo brasileiro, o empréstimo compulsório poderá ser
criado apenas por meio de lei complementar, que estabelecerá as suas hipóteses de incidência, além
daquelas previstas na Constituição Federal.

19. ( ) Desde que observados os limites e as condições estabelecidos em lei, podem ter as alíquotas
alteradas pelo Poder Executivo os impostos sobre importação, exportação, produtos industriais e
propriedade territorial rural.

20. ( ) No que concerne aos impostos sobre produtos industrializados, beneficiam-se da denominada
imunidade extravagante os produtos industrializados destinados ao exterior.

21. ( ) O imposto sobre a propriedade territorial rural, dado o seu caráter extrafiscal, destinando-se a
desestimular a manutenção de propriedades improdutivas, poderá ser utilizado como instrumento para o
confisco de propriedades manifestamente improdutivas, para fins de reforma agrária.

22. ( ) Os impostos extraordinários, instituídos pela União na iminência ou no caso de guerra externa,
poderão ensejar casos de bitributação.

23. ( ) O imposto sobre produtos industrializados será seletivo, em função da essencialidade do produto,
e será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado
nas anteriores.

24. ( ) O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação poderá ser seletivo, em função da
essencialidade das mercadorias e dos serviços, e será não-cumulativo, compensando-se o que for devido

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em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.

25. ( ) A Constituição da República prevê que sobre a energia elétrica podem incidir somente três
impostos e uma contribuição interventiva.

26. ( ) À luz do sistema tributário constitucional atual, o ICMS não incidirá: sobre operações que destinem
ao exterior produtos industrializados.

27. ( ) Cabe à Lei Complementar Estadual definir os contribuintes do ICMS.

28. ( ) A Resolução do Congresso Nacional, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos


Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às
operações e prestações, interestaduais e de exportação.

29. ( ) O ICMS não incidirá nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

30. ( ) Quanto ao ICMS, pode-se dizer que este poderá ser seletivo (em função da essencialidade do
produto) e também não cumulativo.

31. ( ) Segundo a CF/88, cabe a lei definir seus contribuintes, a substituição tributária, bem como
disciplinar o regime de compensação do ICMS.

32. ( ) A alíquota interestadual do ICMS compete aos Estados definirem.

33. ( ) O Estado de São Paulo não poderá instituir contribuição social-previdenciária.

34. ( ) É vedado União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre
bem e serviços de qualquer natureza.

35. ( ) O ICMS poderá ser não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo
ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.

36. ( ) Sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda
que não seja contribuinte habitual do ICMS, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço
prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento
do destinatário da mercadoria, bem ou serviço.

37. ( ) O ICMS não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos, e energia elétrica.

38. ( ) Segundo a CF, as alíquotas internas do ICMS, nas operações relativas à circulação de mercadorias e
nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais.

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39. ( ) (JUIZ-PA/2002) A respeito do sistema tributário nacional, a União pode excepcionalmente instituir
tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, concedendo incentivos fiscais destinados a
promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as regiões do país.

40. ( ) (JUIZ-PA/2002) Os preços públicos constituem a receita derivada das entidades públicas, na
medida em que são compulsórios, cobrados em virtude da prestação de serviços relacionados com a
exploração de atividades econômicas diretamente pelo Estado, ou indiretamente por concessionários e
permissionários de serviços públicos.

41. ( ) (MP/MG-2003) A atualização do valor monetário da base de cálculo de qualquer tributo poderá ser
feita por decreto.
42. ( ) (JUIZ FEDERAL - TRF5 - 2004) Entre as normas constitucionais sobre o conteúdo da lei
complementar relativa à tributação, está a definição de tratamento tributário adequado ao ato
cooperativo praticado por sociedade cooperativa. Em razão disso, a legislação do imposto de renda
estabeleceu tratamento tributário especial para as cooperativas de consumo.

43. ( ) (JUIZ-BA/2004) Quando o estado da Bahia e seus órgãos e entidades da administração indireta
pagam remuneração aos servidores e empregados, o imposto de renda retido é revertido aos cofres do
governo estadual.

44. ( ) (JUIZ-BA/2004) Se o governo federal, no uso de sua competência tributária residual, instituir novo
imposto, terá de destinar aos estados e municípios 20% da arrecadação que dele advier.

45. ( ) (JUIZ-BA/2004) Além dos 47% do IPI destinados aos fundos de participação e aos programas de
financiamento do setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mais 10% desse imposto é
distribuído entre os Estados, que, por sua vez, repassam um quarto do recebido a seus municípios.

46. ( ) (JUIZ-BA/2004) As transferências constitucionais aos estados limitam-se às receitas arrecadadas de


impostos.

47. ( ) (MP-BA/2004) A função do IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana) é
tipicamente fiscal, já que o seu objetivo primordial é a obtenção de arrecadação de recursos financeiros
para os municípios. Todavia, a Constituição Federal também prevê uma função extrafiscal no IPTU , que
pode taxar progressivamente a propriedade do solo urbano não edificada, não utilizada ou subutilizada,
desestimulando, assim a especulação imobiliária e a criação de obstáculos ao crescimento normal das
cidades.
48. ( ) (MP-BA/2004) No Distrito Federal, a arrecadação do IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e
Territorial Urbana) cabe ao município de Brasília.

49. ( ) (PROCURADOR DO TRIBUNAL DE CONTAS - PI/2005) Em nosso sistema tributário, a progressividade


das alíquotas pode ser utilizada com finalidades extrafiscais, para instituição de IPTU e ITR.

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50. ( ) (PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE-2003) A respeito da competência dos Estados e Distrito Federal
para instituir imposto, é correto afirmar que o imposto sobre transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direitos terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
51. ( ) (PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE-2003) A respeito da competência dos Estados e Distrito Federal
para instituir imposto, é incorreto afirmar que o imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de
quaisquer bens ou direitos, relativamente a bens imóveis compete ao Estado onde se processar o
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.

52. ( ) (PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE-2003) O Município tem a competência tributária de instituir


alíquotas de IPTU, progressivas no tempo, independentemente da existência ou não de plano diretor.

53. ( ) (PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE-2003) A empresa Imóveis de São Antônio S.A., que tem por
objeto social a compra, venda e locação de bens imóveis, incorpora em realização de capital imóvel de
propriedade de Joaquim dos Santos, um de seus sócios. Diante dessa operação, é correto afirmar que
haverá a ocorrência do fato gerador do ITBI.

54. ( ) (PROCURADOR JUDICIAL/RECIFE-2003) A empresa imóveis de São Antônio S.A., que tem por
objeto social a compra, venda e locação de bens imóveis, incorpora em realização de capital imóvel de
propriedade de Joaquim dos Santos, um de seus sócios. Diante dessa operação, é correto afirmar que não
haverá a ocorrência de fato gerador do ITBI, porque se está diante de uma das imunidades específicas,
qual seja: o ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa
jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão,
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

55. ( ) (JUIZ/PR-2003) Predomina na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça a diretriz no sentido


de que o estocador adquire o direito de transferência de crédito do ICMS quando realiza a exportação do
produto, e não ao estocar a matéria-prima.

56. ( ) (JUIZ/PR-2003) Predomina na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça a diretriz no sentido de


que o ICMS é tributo de natureza direta, vez que o contribuinte é de fato o consumidor final da
mercadoria objeto da operação. A compensação tributária, em favor da empresa, não depende, todavia,
da prova de repercussão.

57. ( ) (JUIZ/PR-2003) No Direito Tributário, é correto afirmar que, no caso de omissão do legislador
federal, no que tange ao ICMS, há previsão normativa para os convênios, que são regras complementares,
vinculantes dos Estados-membros participantes.

58. ( ) (MP/MG-2003) Impostos progressivos são aqueles que podem ser aumentados gradativamente,
em relação ao aumento dos valores sobre os quais incidem.

59. ( ) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL 2003 – ESAF) A Constituição Federal veda a instituição de
contribuição social para a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas jurídicas, que decorra de
comercialização de livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão.

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60. ( ) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL 2003 – ESAF) Em relação à contribuição provisória sobre
movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira (CPMF) e sua
disciplina em disposição constitucional transitória, é vedada sua incidência sobre operações com ouro,
quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

61. ( ) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL 2003 – ESAF) Em relação à contribuição provisória sobre
movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira (CPMF) e sua
disciplina em disposição constitucional transitória, trata-se de exação submetida ao princípio da
anterioridade de que trata o art. 150, III, b, da Constituição Federal (vedação da cobrança de tributos no
mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou).

62. ( ) (AUDITOR DA RECEITA FEDERAL 2003 – ESAF) Em relação à contribuição provisória sobre
movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira (CPMF) e sua
disciplina em disposição constitucional transitória, o tributo não incide nos lançamentos em contas
correntes de depósito especialmente abertas e exclusivamente utilizadas para operações de sociedades
anônimas que tenham por objeto exclusivo a aquisição de créditos oriundos de operações praticadas no
mercado financeiro.

63. ( ) A Constituição não limita os fatos geradores e respectivas bases de cálculo passíveis de ser
utilizados para criação de empréstimos compulsórios.

64. ( ) O IOF é classificado, pelo CTN, como Imposto sobre o Patrimônio e a Renda.

65. ( ) Na instituição dos impostos sobre importação de produtos estrangeiros (II), sobre exportação, para
o exterior, de produtos nacionais e nacionalizados (IE), sobre produtos industrializados (IPI), sobre
operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos e valores mobiliários (IOF) e sobre impostos
extraordinários de guerra (IEG), a medida provisória produzirá efeitos desde a sua edição. Na instituição
dos demais impostos, a medida provisória só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver
sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

66. ( ) Compete ao Congresso Nacional: avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário


Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União,
dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

67. ( ) O artigo 147 da CF/88 determina que os tributos estaduais são de competência da União, em
Território Federal e, se o Território não for dividido em municípios, cumulativamente os municipais. Pelo
mesmo dispositivo, coube ao Distrito Federal os impostos municipais. Detém, em suma, o Distrito Federal,
a competência dupla, o que lhe permite instituir impostos estaduais e municipais, nos termos dos artigos
147 e 155, da CF/88.

68. ( ) É chamada de competência tributária residual a permissão concedida pela Constituição Federal, em
seu artigo 154, I, que faculta a União instituir impostos que não estejam previstos na Magna Carta,
mediante lei complementar, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador e base de
cálculo de qualquer dos impostos discriminados na Constituição (federais, estaduais e municipais).

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69. ( ) As contribuições parafiscais definidas pelo artigo 149 da Constituição Federal obedecem ao
princípio da anterioridade , excetuando-se apenas as contribuições sociais (art. 195) que poderão ser
exigidas após 90 dias da publicação da lei que a instituiu. Apenas a União tem competência para instituir
contribuições parafiscais. A única exceção é a instituição pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de
contribuições, cobradas de seus servidores para financiar os sistemas de previdência e assistência social,
em benefício dos mesmos. As contribuições sociais, que ajudam a financiar a seguridade social, são
cobradas dos empregadores, incidente sobre a folha de pagamento, o faturamento e o lucro; dos
trabalhadores e sobre a receita de concursos de prognósticos.

70. ( ) (Auditor da Previdência Social) O IPTU pode ter como fato gerador o imóvel por natureza ou
acessão física.

71. ( ) (Auditor da Previdência Social) Uma área situada bem distante do centro urbano, por estar
enquadrada no conceito de zona urbana, inserido em lei ordinária municipal, não poderá ter fato gerador
do IPTU.

72. ( ) (Auditor da Previdência Social) É defeso ao Município atualizar o IPTU, mediante Decreto, em
percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

73. ( ) (Auditor da Previdência Social) É sabido que a CF/88 admite a progressividade do IPTU. No entanto,
um Município, que ainda não previa tal norma em sua Lei Orgânica, instituiu mediante lei complementar
tal exação em seu território passando a cobrar de seus munícipes no ano seguinte. Mediante a situação
acima exposta, podemos afirmar que tal legislador agiu corretamente.

74. ( ) (Auditor da Previdência Social) Na caracterização do imóvel como rural ou urbano, prevalece o
critério da destinação econômica, e não o critério da localização, à luz da jurisprudência majoritária e da
inteligência doa arts. 29 e 32 do CTN.

75. ( ) (Auditor da Previdência Social) É lícito ao ente tributante estabelecer limitações ao tráfego de
pessoas ou bens, mediante cobrança de pedágios, interestaduais ou intermunicipais, pela utilização de vias
conservadas pelo Poder Público.

76. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) A Constituição diz competir exclusivamente à União a
instituição do imposto de renda e ser vedada a instituição de taxas que tenham por base de cálculo a
mesma dos impostos. É, por isso, vedada a instituição de qualquer outra exação sobre o lucro (a renda).

77. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) O DF legisla sobre impostos municipais (CF, art. 147); a União
legisla sobre impostos municipais, nos territórios não divididos em municípios (CF, art. 147) e, também, no
âmbito das normas gerais em matéria tributária (CF, art. 146, III, "a"); entretanto, em nenhuma hipótese,
os estados-membros legislam sobre impostos municipais.

78. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) Cabe à lei complementar federal, em relação aos impostos
em geral, como o ICMS e o ISS, a definição dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes.

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79. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) Resolução do Senado Federal, obedecidas as condições
constitucionais, poderá estabelecer, para o ICMS, as alíquotas aplicáveis às operações e prestações,
interestaduais e de exportação.

80. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) Sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de
reforma agrária deixa, ipso facto, de incidir o imposto territorial rural (ITR).

81. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) Poderão os Estados, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas.

82. ( ) (Auditor da Receita Federal / 2002) Segundo a Constituição, mais de 40% do IPI e do imposto de
renda que a União arrecada deve ser repartido com o Distrito Federal, os Estados e os Municípios.

83. ( ) (OAB/SP) “Os empréstimos compulsórios (todos eles), tanto quanto os impostos da competência
residual da União (art. 154, I, da CF) só podem ser instituídos por meio de lei complementar”.
Tal afirmação é verdadeira na medida em que a lei complementar é ato normativo que exige quorum de
aprovação qualificada (art. 69 da CF), e, se o Presidente da República criar ou aumentar tais tributos por
meio de medidas provisórias, cairá por terra o objetivo da Carta Magna de exigir que os mesmos sejam
cobrados pela maioria absoluta dos congressistas.

84. ( ) (OAB/SP) Em casos especiais, é permitido à União instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situações equivalentes.

85. ( ) (OAB/SP) A União Federal elevou a alíquota do Imposto de Importação em determinado momento
e exigiu essa nova alíquota quando do desembaraço aduaneiro de produtos que já se encontravam
“viajando” em navios que navegavam em águas brasileiras, alguns deles com bandeira brasileira, e,
inclusive, havia Declarações de Importação processadas, relacionadas com os mesmos produtos, embora
não estivessem eles ainda embarcados. Esse procedimento é legal, pois o fato gerador do Imposto de
Importação é o desembaraço aduaneiro dos produtos importados.

86. ( ) (OAB/SP) A Lei nº 9.960, de 28.01.2000, instituiu a Taxa de Fiscalização Ambiental – TFA, que
passaria a incidir imediatamente, tendo como fato gerador a atividade desenvolvida pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com vistas ao controle de
pessoas físicas ou jurídicas potencialmente poluidoras. É possível sustentar a ilegitimidade dessa exação e
obter a restituição do valor porventura já pago no exercício de 2000, a partir, dentre outros, do seguinte
fundamento: é inadmissível a cobrança de taxas, no mesmo exercício financeiro da lei que a instituiu.

87. ( ) (OAB/SP) Nas atividades econômicas que envolvam fornecimento de mercadorias e prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios, o imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias (ICMS) incide sobre o valor total da operação.

88. ( ) (OAB/SP) Caio, contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), é proprietário de um
imóvel sobre o qual foi edificada uma construção clandestina. Em 2004, a Prefeitura Municipal descobriu a
nova edificação e realizou a revisão do lançamento, do imposto pago no exercício de 2003, lançando,

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então, a diferença de imposto apurada. Esse lançamento complementar é possível porque o contribuinte
tinha o dever de comunicar à Prefeitura a edificação realizada.

89. ( ) (Magistratura Estadual – SP – 2003) Acerca dos denominados impostos extraordinários, sabe-se
que prescindem de lei complementar para a sua instituição.

90. ( ) (Delegado PF – 1993) Sobre o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial, incide o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários.

91. ( ) (Técnico da Receita Federal – 1994 - ESAF) Na hipótese de ser criado um Território não dividido em
municípios, é correto afirmar que nele a União pode ser sujeito ativo de todos os tributos, quer sejam
federais, estaduais e municipais.

92. ( ) (Auditor-Fiscal da Receita Federal – 1991 - ESAF) O IPI é imposto que não pode incidir sobre a
gasolina, em face de regra estabelecida pela Constituição.

93. ( ) (Auditor-Fiscal da Receita Federal – 1994 - ESAF) A empresa A, com sede em Brasília, que se dedica
exclusivamente à fabricação de esquadrias para a construção civil, incorporou a empresa B, com sede no
Rio de Janeiro, cujo objeto social abrangia, preponderantemente, a compra e venda de bens móveis e de
bens imóveis. Em virtude dessa incorporação, foram transmitidos da empresa B para a empresa A os
direitos que aquela detinha sobre imóvel comercial, localizado em Recife. Cada um dos Municípios citados
pretendeu exigir o ITBI. Sobre essa transmissão, incide o ITBI, porque a atividade preponderante da
empresa B era a compra e venda de bens imóveis, sendo devido em Recife.

94. ( ) (Auditor-Fiscal da Receita Federal – 1994 - ESAF) Os impostos criados através da competência
residual somente podem ser instituídos se houver inovação na definição do fato gerador e da base de
cálculo, e desde que se possa abater numa operação o valor do mesmo imposto pago nas operações
anteriores.

95. ( ) (Juiz Federal – TRF 3ª Região) Entre os impostos federais passíveis de instituição por lei ordinária,
apenas o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e o imposto sobre a propriedade
territorial rural não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a
respectiva lei instituidora.

96. ( ) (Procurador da Fazenda Nacional – 1992 – ESAF) Nos territórios Federais divididos em Municípios,
a competência para criar impostos estaduais e municipais é, respectivamente, da União e dos Municípios.

97. ( ) (Procurador da Fazenda Nacional – 1992 – ESAF) O exercício potencial do poder de polícia
possibilita a incidência da taxa de polícia.

98. ( ) (Procurador da Fazenda Nacional – 1992 – ESAF) A venda, no varejo, de anel de ouro, adquirido de
atacadista, sujeita-se ao imposto de circulação de mercadorias e prestação de serviços de transportes e
comunicações.

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99. ( ) (Procurador da Fazenda Nacional – 1992 – ESAF) Entidade beneficente de assistência social, sem
fins lucrativos, e que preencha os requisitos para fruição de imunidade tributária, está sujeita às taxas e às
contribuições de melhoria.

100. ( ) (Procurador da Fazenda Nacional – 1992 – ESAF) No caso de prestação de serviços de transporte
rodoviário por terceiro, entre pontos situados em diferentes Municípios do mesmo Estado, é devido ICMS
ao Estado em que ocorreu a prestação.

101. ( ) (Procurador do INSS – 1993) A supressão das deduções no Imposto de Renda Pessoa Física –
IRPF, afeta negativamente o princípio constitucional da pessoalidade.

102. ( ) (Procurador do INSS – 1993) O Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros é tributo
cuja receita não é submetida a nenhuma repartição de natureza constitucional.

103. ( ) ( Ministério Público de Goiás) Os impostos extraordinários criados pela União devem ser
suprimidos gradativamente, cessadas as causas que ditaram sua criação.

104. ( ) (Ministério Público Federal) Emolumentos devidos pela prestação de serviços notariais e/ou
registrais têm natureza jurídica de taxa.

105. ( ) (Procurador do Distrito Federal – 2004) A Constituição Federal impede que as contribuições
sociais para a seguridade social tenham base de cálculo própria dos impostos.

106. ( ) (Auditor-Fiscal da Receita Federal – 2003 – ESAF) Com base na CF, é vedado que as contribuições
sociais para a seguridade social tenham base de cálculo própria dos impostos.

107. ( ) (Procurador do Distrito Federal – 2004) A vedação de incidência de correção monetária de


créditos escriturais do ICMS não constitui violação dos princípios constitucionais da não-cumulatividade e
da isonomia. Para o STF, tais créditos são puramente escriturais, diferentemente do crédito tributário.

108. ( ) (Procurador do Distrito Federal – 2004) Na venda de salvados de sinistro pela seguradora incide o
ICMS.

109. ( ) (Procurador do Distrito Federal – 2004) O campo de incidência do IPVA inclui embarcações e
aeronaves.

110. ( ) (Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná – 2002-2003) É permitida a edição de


medida provisória para aumentar a contribuição social incidente sobre a folha de salários de empregados,
devida por empregadores à seguridade social. Ademais, Medida Provisória que implique majoração do
imposto sobre propriedade territorial rural só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver
sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

111. ( ) (Analista de Comércio Exterior – 2002) Denomina-se preço público a prestação pecuniária,
decorrente de livre manifestação do comprador, exigida pelo Estado, ou órgão estatal, ou empresa
associada, concessionária ou permissionária, em contraprestação pela aquisição de um bem material ou

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imaterial. Oriundo de relação negocial, o preço público (ou tarifa), de caráter contratual, constitui receita
originária.

112. ( ) (Auditor-Fiscal da Previdência Social – 2002) A cobrança de pedágio pela utilização de vias
conservadas pelo Poder Público não constitui violação do dispositivo constitucional que veda o
estabelecimento de limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou
intermunicipais.

GABARITO

1C 29 C 57 C 85 C
2C 30 E 58 C 86 C
3C 31 E 59 E 87 C
4E 32 E 60 E 88 C
5C 33 E 61 E 89 C
6C 34 E 62 C 90 C
7E 35 E 63 C 91 C
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9E 37 E 65 C 93 E
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11 E 39 C 67 E 95 C
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15 E 43 E 71 E 99 C
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20 C 48 E 76 E 104 C
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27 E 55 C 83 C 111 C
28 E 56 E 84 E 112 C

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