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Sumário:
1. Generalidades - 2. Tipologia das exceções
1. Generalidades
1.1 Acepções
"Do ponto de vista estrutural, a exceptio consistia em uma cláusula condicional negativa,
que era aditada, a pedido do réu, entre a intentio e a condemnatio, alterando
substancialmente o sentido da fórmula." 4
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
A exceção substancial, para ser conhecida pelo juiz, precisa ser exercida pelo
demandado. Não pode, de regra, o magistrado conhecer ex officio dessa exceção. 6Não
alegada a exceção substancial no momento da contestação, ocorre a preclusão, salvo se
a lei expressamente permitir a alegação a qualquer tempo, o que é raro (exemplo:
prescrição, art. 193 do CC/2002 (LGL\2002\400)). A exceção opera no plano da eficácia:
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não pretende o demandado extinguir a pretensão contra si exercida, mas apenas
retirar-lhe a eficácia. Quem excetua não nega a eficácia, busca neutralizá-la ou retardá-
la. 8A exceção, como reverso da pretensão, prescreve no mesmo prazo desta (art. 190
do CC/2002 (LGL\2002\400)). 9São exceções substanciais, por exemplo, a prescrição, o
direito de retenção e a exceção de contrato não cumprido.
Do mesmo modo que se fala do direito de ação como o direito de provocar a atividade
jurisdicional, relacionando-o com o autor (demandante), fala-se da exceção como o
direito do réu de resistir à postulação que lhe foi formulada, de ser ouvido e de ter,
como conseqüência, uma decisão que aprecie a postulação do autor. Ambos são
assegurados constitucionalmente (art. 5.º, XXXV e LV, da CF/1988 (LGL\1988\3)).
Tem o réu, uma vez demandado, tanto quanto o autor, direito à decisão de mérito; a
necessidade de o autor não poder prescindir do consentimento do réu para desistir da
demanda, se já tiver havido apresentação da resposta, é sinal inequívoco nesse sentido.
No entanto, do mesmo modo que se entende o direito de ação como um direito abstrato
- desvinculado da existência ou não do direito material alegado -, também a exceção se
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
apresenta como um direito abstrato: tem direito de defesa mesmo aquele que, afinal, se
mostre sem razão.
"Tomada nesse sentido, da exceção é lícito afirmar que configura um direito análogo e
correlato à ação, mais parecendo um particular aspecto desta: aspecto esse que resulta
exatamente da diversa posição que assumem no processo os sujeitos da relação
processual. Tanto o direito de ação como o de defesa compreendem uma série de
poderes, faculdades e ônus, que visam à preparação da prestação jurisdicional". 11
E ainda mais incisivo, Eduardo Couture, uns dos que mais bem enfrentaram o tema:
"Pelas mesmas razões por que admitimos que a ação seja um puro direito à jurisdição,
que assiste até mesmo aos que carecem de um direito substantivo eficaz que justifique
uma sentença julgando procedente a ação, devemos admitir que também dispõem de
exceção os que foram chamados a juízo e neles se devem defender. (...) O réu, com
razão ou sem ela, reclama do juiz que o absolva da demanda: ninguém pode privá-lo
desse direito, pelas mesmas razões por que ninguém pode privar o autor do seu direito
de dirigir-se ao tribunal". 12
Importante frisar que, do mesmo modo que o direito de ação não se exaure com a
propositura da demanda, "o direito de defesa não é apenas a apresentação da resposta,
mas a possibilidade conferida ao réu de, efetivamente, reagir em juízo para que seja
negada a tutela jurisdicional ambicionada pelo autor. Assim como o direito de ação, o
direito de defesa se desdobra em um conjunto de garantias que confere ao réu a
possibilidade de apresentar as suas alegações, produzir as suas provas, recorrer etc.".
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Pode-se pensar, assim, em uma noção estática (a primeira) e em uma noção dinâmica
(a segunda) do direito de defesa.
Como desdobramento disso, tem-se que, assim como o autor, também o réu tem direito
a um procedimento adequado, em que possa exercer o seu direito de defesa de uma
forma adequada, como manifestação das garantias da inafastabilidade da apreciação do
Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV, da CF/1988 (LGL\1988\3)), do contraditório (art. 5.º,
LV, da CF/1988 (LGL\1988\3)) e do devido processo legal (art. 5.º, LIV, da CF/1988
(LGL\1988\3)). Sucede que "nem todo procedimento, ainda que formalmente perfeito,
atende ao direito de defesa, sendo necessário averiguar, em face do seu desenho legal,
e a partir de um ângulo externo, se ele está de acordo com as necessidades do direito
substancial e com os valores da Constituição. Em outras palavras, a lei, ao limitar o
exercício do direito de defesa (reservando exceções para outra demanda), ao limitar o
exercício do direito à prova, ou ainda ao inverter o ônus da prova, deve estar atenta às
necessidades do direito substancial e aos valores constitucionais. O réu também tem
direito ao procedimento adequado". 1415
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
Para exemplificar o que até então se disse, bem como estabelecer uma correlação entre
"ação" e "exceção", temos o seguinte quadro:
Sentido
Pré-
processual
Processual
Material
Ação
Ação como o próprio direito material em exercício. Como se viu, trata-se de acepção
antiga, oriunda do direito romano, que não distinguia entre relação jurídica processual e
relação jurídica material deduzida no processo
Exceção
Exceção como situação jurídica passiva, que a lei material considera como apta a
impedir ou retardar a eficácia de determinada pretensão (situação jurídica ativa)
manifestada pelo autor
Por ora o que interessa é o estudo da exceção como situação jurídica do demandado. 16A
exceção, assim, será estudada, a partir de agora, como o direito de defesa
concretamente exercido, isto é, em sentido exclusivamente processual. Elabora-se,
então, uma tipologia das defesas: a) admissibilidade e mérito; b) direta e indireta; c)
dilatória e peremptória; d) objeção e exceção (em sentido estrito); e) interna e
instrumental; f) defesa limitada e defesa plena; g) exceção substancial dependente e
independente.
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
b) São defesas de mérito aquelas que o demandado opõe contra a pretensão deduzida
em juízo pelo demandante (objeto litigioso), quer para neutralizar os seus efeitos, quer
para retardar a produção destes mesmos efeitos (exceções dilatórias de mérito), quer
para negá-los peremptoriamente. Cumpre advertir que pode uma defesa de mérito ter
por objeto uma questão processual. Isso porque é possível que o mérito seja composto
exclusivamente por questões processuais, como ocorre, v.g., na ação rescisória (incisos
II e IV do art. 485 do CPC (LGL\1973\5), por exemplo) e nos embargos à execução (art.
741, I, do CPC (LGL\1973\5)). É por isso que preferimos, para evitar confusões
desnecessárias, a expressão "defesa contra a admissibilidade", em vez de "defesa
processual".
O demandado apresenta defesa indireta quando agrega ao processo fato novo, que
impede, modifica ou extingue o direito do autor. Isso acontece quando o demandado
aduz uma exceção substancial (defesa indireta de mérito que não pode ser conhecida ex
officio pelo magistrado - art. 326 do CPC (LGL\1973\5)) ou uma objeção substancial
(defesa de mérito que pode ser examinada de ofício pelo magistrado). Se houver defesa
indireta, haverá necessidade de réplica, pois o autor tem o direito a manifestar-se sobre
o fato novo que lhe foi deduzido. A existência de defesa indireta repercute na
distribuição do ônus da prova, que é do réu em relação aos fatos novos (art. 333, II, do
CPC (LGL\1973\5)), e na possibilidade de cisão da confissão, que a princípio é incindível
(art. 354 do CPC (LGL\1973\5)).
Exceção é sinônimo de defesa, isso já foi visto. Chama-se, porém, de exceção (em
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
sentido estrito) a alegação de defesa que, para ser conhecida pelo magistrado, precisa
ter sido argüida pelo interessado.
Costuma-se dizer que as exceções substanciais não podem ser conhecidas ex officio.
Esta afirmação, que certamente decorre da origem histórica do instituto "exceção",
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vista no item anterior, é verdadeira para a generalidade dos casos. No entanto, o
Código Civil (LGL\2002\400) de 2002 parece ter excepcionado a regra, ao permitir que o
magistrado examine de ofício a prescrição que beneficie incapaz (art. 194 do CC/2002
(LGL\2002\400)) - trata-se de autorização sem precedentes históricos.
Também existem exceções (em sentido estrito) de conteúdo processual, como é o caso
da incompetência relativa 20e do compromisso arbitral (art. 301, § 4.º, do CPC (LGL\
1973\5)), ambas matérias que não podem ser examinadas de ofício pelo magistrado.
Não se deve, portanto, considerar que toda exceção em sentido estrito é substancial
nem que toda exceção substancial é exceção stricto sensu.21
Considera-se objeção a matéria de defesa que pode ser conhecida ex officio pelo
magistrado.
Também aqui se vêem as marcas da história: tinha essa característica (de poder ser
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
conhecida de ofício pelo magistrado) a antiga objeção do direito romano, que era uma
figura de direito material relacionada ao sujeito passivo das obrigações, que, em vez de
encobrir a eficácia da pretensão (característica da exceção substancial), visa extingui-la,
eliminá-la. Enquanto a exceção substancial não discute a pretensão, a objeção a
questiona, a nega. O acolhimento da objeção substancial reconhece a extinção da
pretensão; o acolhimento da exceção reconhece a sua ineficácia. É importante, assim,
distinguir a exceção substancial da objeção substancial.
"O excipiente recusa-se a satisfazer a pretensão porque a eficácia dessa está encoberta.
Não objeta, não alega fato extintivo ou modificativo, ou que teria impedido o nascimento
do direito do demandante. Nas objeções não há alegações de direitos, mas de fatos; nas
exceções, há exercício de direitos, por meio de alegações e oposições". 22
Na mesma linha, com outros argumentos, Calmon de Passos, que procura demonstrar a
causa do tratamento diferenciado destas defesas de mérito.
"Há fatos extintivos ou impeditivos que, embora provados nos autos, não impedem que
o juiz prolate uma sentença favorável ao autor, podendo ele, portanto, deixar de levá-los
em consideração, por motivo de não terem sido alegados pelo réu. E assim agindo, o
julgador não profere uma sentença injusta, no sentido de sentença que inova contra o
direito. Outros fatos extintivos ou impeditivos existem, contudo, que, uma vez provado
nos autos, reclamam a consideração do magistrado, sob pena de, desconhecendo-os,
proferir uma sentença injusta, por inovar contra o direito. 23No primeiro caso, diz-se que
o fato extintivo é uma exceção; e porque não determinando sua existência,
necessariamente, obstáculo à prolação de uma sentença justa, reclama-se a iniciativa do
interessado para que ele seja devidamente considerado pelo juiz, sob pena de estar
violando o princípio dispositivo, que lhe impede tomar a iniciativa de tutela do interesse
das partes. No segundo caso, cuida-se de uma objeção, porquanto a sua existência
impede a prolação de uma sentença favorável, que será sempre injusta (contrária ao
direito), se não forem aqueles fatos levados em consideração pelo juiz, tenha ou não
havido provocação do interessado". 24
A distinção entre objeção e exceção ganhou relevo, nos últimos tempos, com o
recrudescimento da denominada exceção de não-executividade, defesa interna ao
processo de execução formulada pelo executado, sem garantia do juízo. Para uns,
somente seria possível a objeção de não-executividade, pois somente as matérias que
podem ser conhecidas de ofício poderiam ser alegadas sem a necessidade de penhora
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
(garantia do juízo); para outros, qualquer matéria defensiva poderia ser aduzida, desde
que comprovada documentalmente (por isso o termo "exceção", que, como visto, pode
assumir a acepção ampla de "defesa", qualquer uma).
Exceção
Como instituto de direito material - direito oposto pelo sujeito passivo que visa a impedir
ou retardar a eficácia jurídica da pretensão (exceção de contrato não cumprido, direito
de retenção etc.).
Como instituto de direito processual - qualquer defesa, e, em sentido estrito, aquela não
possa ser conhecida de ofício pelo magistrado.
Objeção
Como instituto de direito material - fato oposto pelo sujeito passivo que visa a negar a
própria pretensão (decadência, pagamento etc.).
Como instituto de direito processual - qualquer defesa que possa ser conhecida de ofício
pelo magistrado.
Esta classificação remonta a Gaio, jurisconsulto romano, e foi inicialmente feita para
exceptio romana, figura de direito material. Dizia-se que as exceptiones peremptórias
seriam perpétuas, pois poderiam ser opostas a qualquer tempo, e as dilatórias,
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
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temporais, porquanto eram oponíveis durante um determinado prazo.
Considera-se exceção interna aquela que pode ser formulada no bojo dos autos em que
está sendo demandado o réu. A maioria absoluta das exceções pode ser formulada
internamente.
No entanto, é possível, e muita vez ocorre, que o legislador imponha determinada forma
para o exercício da exceção, que implique processamento autônomo, com autuação
própria. Chama-se de exceção instrumental aquela que, para ser apreciada, exige a
formação de um instrumento (autos próprios; conjunto de documentos) autônomo e
apensado aos autos principais. Trata-se de opção legislativa que se funda em critérios
eminentemente operacionais, notadamente para facilitar o manejo da documentação
processual. Ao determinar a autuação separada da exceção, visa o legislador "isolar" a
discussão relacionada àquela específica matéria de defesa, impedindo a mistura da
documentação e, por conseqüência, o tumulto processual. São exemplos de exceção
dilatória instrumental a incompetência relativa, o impedimento e a suspeição (art. 304
do CPC (LGL\1973\5)). Curiosamente, o Código de Processo Civil (LGL\1973\5) de 1973
reservou o vocábulo "exceção" para designar apenas esse tipo de defesa (art. 304 do
CPC (LGL\1973\5), et seq.), o que, como se pôde perceber, é manifesto equívoco.
Essa limitação de cognição opera-se, muita vez, pela restrição das matérias de defesa
que podem ser alegadas pelo demandando, permitindo-lhe, todavia, a discussão
daqueles temas em demandas autônomas. Nestes casos, estamos diante de uma defesa
limitada. Quando não houver qualquer restrição de cognição, dir-se-á que a defesa é
plena. São exemplos de defesa limitada: (a) procedimento da alienação fiduciária de
bem móvel, art. 3.º, § 2.º, do Dec.-lei 911/1969; (b) procedimentos expropriatórios,
art. 20 do Dec.-lei 3.365/1941.
Há uma classificação das exceções substanciais bastante útil para solucionar o impasse
criado pelo art. 190 do CC/2002 (LGL\2002\400): "A exceção prescreve no mesmo prazo
em que a pretensão".
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
"(...) há exceções que pressupõem uma pretensão a ser exercida pelo titular, e outras
que são desvinculadas de qualquer pretensão. Para as dependentes, seria natural que
prescrita a pretensão, extinta também estaria a exceção dela proveniente.
A regra, portanto, do art. 190, de que a exceção prescreve no mesmo prazo em que a
pretensão aplica-se tão-somente aos casos em que, pela via da exceção, o demandado
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
oponha ao demandante o mesmo direito que antes poderia ter manejado, como
pretensão, em via de ação". 323334
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porque não poderia fazê-la como ação" (COUTURE, Eduardo. Fundamentos do direito...,
cit., p. 65.).
(20) Há polêmica quanto à possibilidade de reconhecimento ex officio da incompetência
relativa, como foi visto no capítulo sobre competência.
(21) Não se pode esquecer, nunca é demais repetir, que o instituto da exceção tem a
sua origem no direito material. O direito processual quando o incorporou, certamente o
fez influenciado pelas construções dogmáticas da época. Exceção, para o processo, é
defesa; é uma expressão genérica que engloba todas as alegações do demandado;
exceção, no direito material, é uma determinada situação jurídica subjetiva passiva, que
tem o objetivo de neutralizar determinada eficácia jurídica.
(22) PONTES DE MIRANDA. Tratado de direito privado. 3. ed. São Paulo: Ed. RT, 1984.
t. XXII, p. 28-29.
(23) É como diz Eduardo Couture: "Se o juiz fosse constrangido a condenar a um novo
pagamento de uma dívida já liquidada, o processo seria um meio de criar direitos novos,
o que, segundo a doutrina que estamos estudando, seria absolutamente contrário aos
seus fins" (COUTURE, Eduardo. Fundamentos do direito..., cit., p. 66).
(24) CALMON DE PASSOS, José Joaquim. Comentários ao Código de Processo Civil (LGL\
1973\5). 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. vol. III, p. 255.
(25) Idem, ibidem, p. 407.
(26) CRUZ E TUCCI, José Rogério; AZEVEDO, Luiz Carlos de. Lições de história..., cit., p.
97-98.
(27) PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante. Tratado..., cit., 4. ed., p. 12-13.
(28) Idem, ibidem, p. 13.
(29) Idem, p. 12.
(30) Pontes de Miranda já apontava a importância da distinção, embora discordasse das
conclusões até então apresentadas (PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante.
Tratado..., cit., 4. ed., p. 24).
(31) PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante. Tratado..., cit., 4. ed., p. 24. Frise-se
que o autor procurou demonstrar exceções a esta regra, levando em consideração o
silêncio do legislador sobre o assunto até então.
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TEORIA DA EXCEÇÃO: a exceção e as exceções
(32) THEODORO Jr., Humberto. Comentários ao Código..., cit., p. 185-186.
(33) "(...) o que se quer evitar é que, prescrita a pretensão, o direito com pretensão
possa ser utilizado perpetuamente a título de exceção, como defesa" (MOREIRA ALVES,
José Carlos. A parte geral do projeto de Código Civil (LGL\2002\400) brasileiro. São
Paulo: Saraiva, 1986. p. 152.)
(34) Sobre o tema, longamente: SANTOS, J. M. Carvalho. Código Civil (LGL\2002\400)
brasileiro interpretado. 14. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991. vol. III, p. 401-403;
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante. Tratado..., cit., 4. ed., p. 12-14 e 24-25.
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