COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.

Avaliação da Influência de Diferentes Índices de Vazios do Solo

na Biodegradação de Biodiesel
Liliane Ribeiro Rebechi Meneghetti
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, lilianerebechi@yahoo.com.br

Gabriel Cavelhão
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, cavelhao@yahoo.com.br

Adan Trentin
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, adan_trentin@hotmail.com

Antônio Thomé
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, thome@upf.br

Fernando Schnaid
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, fernando@ufrgs.br

RESUMO: O uso do biodiesel como fonte alternativa de combustível vem crescendo nos últimos
anos, devido a preocupação com a poluiçao ambiental causada pelos combustiveis de origem fóssil.
Estudos vem sendo realizados para avaliar o potencial de biodegradação de biodiesel no solo, pois
problemas com acidentes no transporte e vazamentos tem ocorrido, causando grandes impactos
ambientais. Uma das formas de tratamento do solo contaminado é a biorremediação ex-situ, ou seja,
remoção do solo para tratamento fora do local impactado. Algumas variáveis são controladas com o
objetivo de melhorar e agilizar o processo de degradação, dentre elas, a temperatura e umidade.
Outras variáveis que talves poderiam influenciar no processo não são consideradas, como por
exemplo os índices físicos do solo, destacando-se o índice de vazios do solo, que está diretamente
relacionado com a oxigenação do solo. O objetivo desse trabalho é avaliar a influência, em
laboratório, do uso de diferentes índices de vazios do solo na biodegradação de biodiesel. O solo
utilizado é um Latossolo, proveniente do Campo Experimental de Geotecnia da Universidade de
Passo Fundo. As amostras deformadas de solo foram coletadas do horizonte B, a uma profundidade
de 1,2 m. O solo foi contaminado com 2,5% de biodiesel (B100) o equivalente a uma contaminação
de 25mL/kg de solo. Em seguida, os corpos de prova foram moldados com 0,5 kg de solo, com
volumes de aproximadamente 320 cm³, e em três diferentes índices de vazios: 20% superior (1,5),
natural (1,23) e 20% inferior (1,0). Os corpos de prova foram acondicionados em vidros herméticos
de 2 L, utilizados como biorreatores. Os experimentos foram divididos em tratamentos para
monitorar o processo de atenuação natural do solo contaminado com biodiesel nos três diferentes
índices de vazios. Foram realizadas análises físico-química e microbiológica do solo. Foram
encontrados microrganismos dos gêneros: Bacillus e Penicilium. A avaliação da atividade
microbiológica foi realizada utilizando o método de Evolução do CO2 e a biodegradação dos ácidos
graxos do biodiesel por Cromatorafia Gasosa (CG). O tempo total do experimento foi de 120 dias.
A maior atividade microbiológica foi observada nos tratamentos que receberam o biodiesel como
contaminante. Aos 120 dias, ocorreu degradação completa do carbono C18:3 (ácido linolênico), nos
tratamentos com maior e menor índices de vazios, e degradação de 70-80% do carbono C18:1
(ácido oléico) em todos os tratamentos. Durante período investigado não foi possivel detectar
diferenças na biodegradação dos carbonos constituintes do biodiesel nos índices de vazios
propostos.

PALAVRAS-CHAVE: Atenuação Natural, Biorremediação, ex-situ, Contaminação.

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1 INTRODUÇÃO
A introdução de biodiesel na cadeia
energética brasileira vem crescendo nos últimos
anos devido a preocupações com a redução das
emissões de poluentes atmosféricos causadas
pelos combustíveis de origem fóssil, por ser um
combustível renovável, produzido a partir de
espécies vegetais e também pelas preocupações
existentes atualmente com a possível escassez
do petróleo daqui alguns anos.
No Brasil a resolução nº 2/2009 do Conselho
Nacional de Políticas Energéticas prevê a
utilização de 4% de biodiesel no diesel a partir
do segundo semestre de 2009 em todo país.
Para atender essa demanda o país produziu 1,2
milhões de litros no ano de 2008, segundo a
Agência Nacional do Petróleo. Investimentos
no setor de logística e transportes também vem
ocorrendo para garantir a distribuição do
combustível em todo país.
A contaminação do solo e da água por
biodiesel vem ocorrendo devido aos acidentes
no transporte, vazamentos no sistema de
estancagem e nos próprios postos de
combústivel, podendo causar enormes prejuízos
para a flora e a fauna do local.
A degradação de contaminantes no solo e na
água envolve mecanismos físicos, químicos e
biológicos. De acordo com Moreira e Siqueira
(2002), na maioria dos casos a biodegradação é
o principal mecanismo de degradação de
xenobióticos.
A biodegradaçào envolve a utilização de
microrganismos na degradação dos poluentes
orgânicos, tendo como principais produtos da
degradação microbiológica o gás carbônico
(CO2) e água (H20).
De acordo com Sharma & Reddy (2004), a
biorremediação apresenta algumas vantagens
em relação a outras tecnologias de remediação,
dentre elas: a completa degradação dos
compostos orgânicos em produtos não tóxicos;
o uso de poucos equipamentos mecânicos; pode
ser realizada in situ (não sendo necessário a
remoção do solo contaminado e Universidade de Passo Fundo a uma
consequentemente diminuindo o impacto local),
e apresenta custos menores comparados com
outras tecnologias.
Em contrapartida apresenta algumas
desvantagens que devem ser levadas em
2
consideração em algum casos, assim como: o
potencial de degradação parcial de alguns
produtos tóxicos (gerando sub-produtos
altamente móveis, altamente sensível para
toxinas e condições ambientais adversas);
requer o monitoramento extensivo para
determinar as taxas de biodegradação; o
controle de compostos organicos voláteis é de
dificil controle durante um processo de
remediação ex situ, e geralmente requer um
longo período de tratamento comparado com
outras tecnologias de remediação fisico-
quimico.
Os processos de biorremediação envolvem a
utilização dos microrganismos nativos do solo
na remediação das áreas contaminada, esses
microrganismos podem ser monitorados nas
condiçoes naturais (atenuação natural),
bioaumentados e inoculados (bioaumentação)
ou bioestimulados com nutrientes
(biestimulação).
Os processos podem ser conduzidos in situ,
(no local da contaminação) ou ex situ (fora do
local). No tratamento ex situ o solo é removido
e disposto para o tratamento onde algumas
variáveis são controladas com o objetivo de
melhorar e agilizar o processo de degradação,
dentre elas, a temperatura e umidade. Outras
variáveis que talves poderiam influenciar no
processo não são consideradas, como por
exemplo os índices físicos do solo, destacando-
se o índice de vazios do solo, que está
diretamente relacionado com a oxigenação do
solo e a atividade dos microrganismos aeróbios.
O objetivo dessa pesquisa é avaliar a
influência de diferentes índices de vazios do
solo na biodegradação de biodiesel pelo
processo de atenuação natural.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Caracterização do solo
As amostras de solo foram coletadas no
campo experiemental de geotecnia da
profundidade de 1,2 m no Horizonte B. A
caracterização consistiu em análises físicas,
químicas e microbiológicas. O fluxograma
experimental da pesquisa está apresentado na
Figura 1.
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As análises físicas foram realizadas no de Troca de Cátions), Matéria Orgânica (MO) e,

Laboratório de Geotecnia da Faculdade de
Engenharia e Arquitetura da UPF. Os
parâmetros físicos analisados foram obtidos a
partir de um ensaio de granulometria (NBR
7181/84), determinação da massa específica
(NBR 6508/84), limites de consistência (LL, LP
e IP) (NBR 6459/84 e NBR 7180/84), umidade
e índices físicos (porosidade, índice de vazios e
grau de saturação).
Saturação de Bases, Al e K.
As análises microbiológicas foram avaliadas
qualitativamente e quantitativamente no ínicio
do experimento, pelos seguintes métodos:
isolamento e identificação conforme
MacFaddin, J. F. (2000) e, contagem de
aeróbios mesófilos viáveis e bolores e leveduras
seguindo o método MAPA (2003).
2.2 Moldagem dos Corpos de Prova (CPs)

O solo foi peneirado utilizando peneira

ASTM nº 4 e feito o ajuste da umidade para
34%, tendo em vista que as amostras de solo
foram coletadas em um período de estiagem. Os
corpos de prova foram moladados em uma
prensa CBR em três diferentes índices de vazios
(e): o natural (1,23), 20% superior (1,5) e 20%
inferior (1,0). A massa de cada CP era de 500 g
e o volume de 250 cm³ (e inferior), 300 cm³ (e
natural) e 350 cm³ (e superior).

2.3 Contaminante

Utilizou-se como contaminante orgânico o

biodiesel puro de origem vegetal, cuja
composiçao quimica apresenta-se na Tabela 1.

Tabela 1. Composição média dos ésteres de ácidos graxos

do biodiesel metílico.
Numero Nome Composição dos
Simbólico Trivial ésteres de ácidos
graxos (%)
C14:0 Mirístico 0,06
C16:0 Palmítico 11,58
C18:0 Esteárico 5,1
C18:1 Trans Oleico 0,0
C18:1 Cis Oleico 24,14
C18:2 Cis Linoleico 52,2
C18:3 Cis Linolênico 7,47
C20:0 Araquídico 0,46

2.4 Ensaios de Biodegradação

Figura 1 – Fluxograma experimental da pesquisa
As análises químicas foram determinadas de
acordo com o método de Tedesco et al. (1995).
Os parâmetros analisados foram obtidos a
partir de uma análise básica de solo, contendo
pH, Fósforo (P), Potássio (K), Alumínio (Al),
Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), CTC (Capacidade
Para o monitoramento do processo de
atenuação natural do biodiesel o experimento
foi divido em seis tratamentos, com três
repetições cada, num total de 18 amostras. Os
tratamentos utilizados na pesquisa estão
apresentados na Tabela 2.

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Tabela 2 – Tratamentos utilizados no experimento

Tempo 2.4.2 Cromatografia Gasosa (CG)
Técnica de
T* e*** Contaminante de
tratamento
resposta
T1 AN** 1,5 Nenhum 120 dias As analises de CG foram realizadas com
T2 AN 1,5 Biodiesel 120 dias amostras de solos contaminados no início e no
T3 AN 1,23 Nenhum 120 dias final do experimento. O perfil cromatográfico
T4 AN 1,23 Biodiesel 120 dias foi obtido utilizando um cromatógrafo a gás
T5 AN 1,0 Nenhum 120 dias equipado com detector de ionização de chama
T6 AN 1,0 Biodiesel 120 dias
*** modelo STAR 3400 CX da fabricante
* T = Tratamento; ** AN = Atenuação Natural; e
VARIAN.
= índice de vazios.
O percentual de degradação foi calculado
pela seguinte expressão:
As amostras de solo foram contaminadas e
homogeneizados em recipientes previamente
esterilizados, com 2,5% de biodiesel, o Eq. 1
equivalente a uma contaminação de 25 mL/kg
de solo. Sendo que:
A biodegradação foi avaliada monitorando
a atividade microbiológica dos microrganismos EC = Ésteres do controle, e;
pelo método de Respirometria e pela analise do ET = Ésteres do tratamento.
perfil cromatográfico pelo método de
Cromatografia Gasosa (CG). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento foi mantido em ambiente
sem a interferência da luz para evitar a oxidação 3.1 Caracterização do solo
do biodiesel, em temperatura ambiente.
A Tabela 3 apresenta os parâmetros físico-
2.4.1 Método de Respirometria químicos analisados.
Tabela 3 – Parâmetros físico-químicos do solo
O método de Respirometria ou Evolução de
Parâmetro do Solo Valor
CO2 baseia-se na captação de CO2 (dióxido de
carbono) liberado pela respiração dos Umidade natural (%) 34
microrganismos do solo. O método foi realizado Peso Específico Real (kN/m3) 26,7
conforme descrito por Öhlinger et al. (1996). Limite de Liquidez (%) 53
Para captar o CO2 evoluído utilizou-se
Limite de Plasticidade (%) 42
vidros herméticos de 2 L com 500 g de solo. O
experimento teve um total de 18 amostras, Grau de Saturação (%) 75,7
dividido em seis tratamentos, todos em Porosidade (%) 54
triplicata (Figura 2). As análises de evolução de pH H2O 5,4
CO2 foram realizadas no periodo pré-
P (mg/dm³) 4
determinado de três em três dias durante 120
dias. K (mg/dm³) 28
MO (%) <0,8
Al (cmolc/dm³) 2,4
Ca (cmolc/dm³) 1,5
Mg (cmolc/dm³) 0,8
Saturação – Bases (%) 28
Saturação – Al (%) 50
Saturação – K (%) 0,8

Figura 2. Experimento de biodegradação.

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O solo natural é classificado
pedologicamente como Latossolo Vermelho
Distrófico Típico e de acordo com a
distribuição granulométrica apresenta 68% de
argila, 5% de silte e 27% de areia.
O solo natural apresentou os
microrganismos do gênero Bacillus sp e
Peniciliun sp. na concentração inicial de 11,1
x104 UFC /g de solo. Esses microrganismos são
referenciados na literatura como degradadores
de poluentes orgânicos conforme descrito por
Alvarez & Illman (2006) e Moreira e Siqueira
(2002).
3.2 Método de Respirometria
A Figura 3 apresenta a quantidade de CO2
acumulado durante o período da realização do
experimento.
Figura 3 – Evolução de CO2 acumulado nos diferentes
tratamentos ao longo do tempo
A maior atividade microbiológica foi
observada nos tratamentos contaminados com
biodiesel independente do indice de vazios
aplicado. Aos 120 dias os tratamentos T2, T4 e
T6 apresentaram ~ 550 mg/kg de CO2 evoluído
enquanto que os tratamentos sem biodiesel
atingiram ~ 50 mg/kg de CO2 .
A maior liberação de CO2 foi observada
nos tratamentos com biodiesel, sendo este,
usado como principal fonte de carbono para o
crescimento dos microrganismos.
A atividade microbiológica nos tratamentos
com solo contaminado nos diferentes índices de
vazios é muito semelhante, não apresentando
diferenças significativas de liberação de CO2.
3.3 Cromatografia Gasosa
A maior degradaçao do biodiesel, aos 120
dias de experimento, ocorreu no T2
5
apresentando 65% de degradação do biodiesel,
seguido pelos tratamentos T4 e T6.
Como esperado pelos autores a maior
degradação do poluente orgânico ocorreu onde
há maior disponilbilidade de oxigênio, visto que
os solo em estudo apresenta bactérias aeróbias e
aeróbias facultativas.
De acordo com Siqueira et al. (1994), o
oxigênio é o mais forte oxidante utilizado pelos
sistemas biológicos, pois atua fortemente nos
processos de oxi-reduçao e nos processos
bioquímicos relacionado no solo.
A biodiversidade de microrganismos permite
a sua sobrevivência em diversos habitats. Por
isso, é possivel selecionar, dentro de certos
limites, microrganismos tolerantes a diversos
fatores estressantes, como a exposição a altas
temperatura, a diferentes pH do solo, presença
ou não de oxigênio e nutrientes, bem como a
concentrações elevadas de contaminantes
orgânicos e/ou inorgânicos. No entanto, as
tranformações sofridas ao longo do tempo por
essas exposições devem ser avaliadas e
monitoradas constantemente durante o processo
de biorremediação.
4. CONCLUSÃO
O solo apresenta características fisicas,
quimicas e microbiológicas adequadas ao
processo de atenuação natural do contaminante,
sendo necessário o monitoramento de fatores
como temperatura, umidade e pH para obter
melhores resultados.
A atividade microbiológica, determinada
pelo teste de respirometria, não foi influênciada
pela diferença de indices de vazios entre os
tratamentos. No entanto, a presença do
biodiesel, usado como fonte de carbono, foi
determinante para a maior liberação de CO2.
O controle de varíaveis no processo de
biorremediação sempre deve ser levado em
consideração quando se trata do uso de
tecnologias ex situ, com o objetivo de melhorar
o processo.
O maior percentual de degradação do
biodiesel pelo método de CG, foi observado no
tratamento com índices de vazios superior ao
natural (T2) com 65%, seguido pelos
tratamentos com índice de vazios natural (T4) e
inferior (T6).
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SIQUEIRA et al. (1994). Microrganismos e processos

AGRADECIMENTOS biológicos do solo: perspectiva ambiental. EMBRAPA.
142p.

Os autores agradecem a UPF pela TEDESCO, M. J. et al. (1995). Análises de solo, plantas e
disponibilização dos laboratórios e outros materiais – Boletim técnico Nº 5.2 Porto
equipamentos, ao CAPES a bolsa de doutorado Alegre, Catalogação Internacional na Publicação, p.
concedida a Meneghetti, L.R.R. e ao CNPq pela 21 e 89-95,
bolsa de pesquisador concedida quarto autor.

REFERÊNCIAS
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TÉCNICAS. (1984). NBR 7181: Solo – Análise
Granulometrica. Rio de Janeiro. 13 p.

_____ (1984). NBR 6459. Determinação do limite de

liquidez. Rio de Janeiro

_____. (1984). NBR 6508: Grãos de solo que passam na

peneira 4,8 mm – Determinação da massa específica.
Rio de Janeiro,

_____. (1984). NBR 7180: Solo – Determinação do

limite de plasticidade. Rio de Janeiro,

ALVAREZ, P.J.J.; ILLMAN, W. A. (2006).

Bioremediation and Natural Attenuation: Process
Fundamentals and Mathematical Models. New
Jersey. John Wiley & Sons, 609 p.

MACFADDIN, J.F. (2000). Biochemical Tests for

Identification of Medical Bacteria. 3rd.ed. Baltimore:
Lippincott Williams & Wilkins, 912 p.

MAPA, Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento e da Reforma Agrária. (2003).
Instrução Normativa n° 62 de 18 set. Métodos
Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas
para Controle de Produtos de Origem Animal e Água.
Brasília.

MOREIRA, F. M. S. e SIQUEIRA, J. O. (2002).

Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras: Ed.
UFLA. 729 p.

ÖHLINGER, R.; SCHINNER, F.; KANDELER, E,;

MARGESIN, R. (1996). Methods in Soil Biology.
Springer- Verlag: Berlin.

PAUL E.A & CLARK, F.E.(1996). Soil microbiology

and biochemistry. 2 ed. Academic Press. 340p.

SHARMA, H. D.; REDDY, K. R. (2004).

Geoenvironmental engineering: site remediation,
waste containment, and emerging waste management
technologies. New Jersey: John Wiley & Sons,