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FICHAMENTO INDIVIDUAL

Nome: Maria Jessiane Alexandre da Silva


Texto: Júlio César, William Shakespeare
Turma: 2.01111.1M – Informática para Internet
1. Resumo
A peça é baseada na verdadeira história romana de Júlio César. Militar bem-sucedido, César
estava ganhando muito poder em Roma, tendo um lugar político bastante influente e começando a ter
um lugar religioso.
Temendo um golpe de Estado, um grupo de conspiradores, liderado por Cássio, planeja o
assassinato do general romano, e tenta convencer Marco Bruto, um grande amigo de César, a
participar dessa conspiração e ele, depois de refletir sobre o assunto e também depois de Cássio e seu
grupo terem colocado cartas falsificadas em nome de outros, incitando-o a eliminar César, acaba
aceitando participar do assassinato.
Um vidente alerta César para ter cuidado com os idos de março, e sua esposa também tivera
sonhos que remetiam à desgraça, e tentou convencê-lo a não sair naquele dia. Porém, ele não deu
atenção e acabou sendo convencido pelos conspiradores a ir no Capitólio neste dia, onde aconteceria
uma reunião do senado para decidir se ele ficaria ou não com a coroa. Chegando lá, ele é assassinado
com um golpe de adaga, depois de muitas lisonjas por parte dos conspiradores.
Após o ocorrido, o povo ficou enfurecido, e Bruto fez um discurso justificando a morte de César,
acusando-o e utilizando como argumento o amor que ele tinha por Roma. Logo em seguida, Marco
Antônio, protegido de César, pede a Bruto para fazer um discurso fúnebre. Bruto aceita, e, neste
discurso, Antônio defende César, falando de suas boas intenções, ao mesmo tempo que fala o quanto
Bruto é honrado. O povo se revoltou contra os conspiradores, e saiu queimando tudo e todos que
vinham pela frente. Bruto e Cássio fugiram da cidade, enquanto Marco Antônio estabelecia a aliança
do Triunvirato com Lépido e Otávio César. Uma guerra civil foi instaurada.
A guerra estava concentrada em Filipos. Na noite anterior à batalha final, o fantasma de César
aparece a Bruto. Vendo-se vencidos, Cássio e Bruto, juntamente com outros conspiradores, se
suicidam. Após isso, Marco Antônio e Otávio César assumem o poder, e Antônio refere-se a Bruto
como “o mais nobre de todos os humanos”.

2. Relação entre Júlio César e a peça Édipo Rei, de Sófocles


O tema em comum mais visível entre as duas peças é o desespero dos personagens principais
diante da derrota. Édipo, após descobrir que ele foi o assassino do seu próprio pai e se casou com a
própria mãe, fura seus olhos. Bruto, ao se ver derrotado pelo triunvirato, se suicida.
Outra coisa em comum é o valor que é dado às profecias, que sempre são cumpridas, mesmo que
as pessoas tentem fugir dele.
A justiça também é um tema abordado nas duas peças. Édipo, ao descobrir a sua verdadeira
história, cumpre a maldição que ele proferiu ao assassino de Laio, ou seja, ele próprio. Já na peça Júlio
César, Marco Antônio vinga a morte de César, derrotando os assassinos dele.
3. Citações (comentários)
“[...] que a humildade para a ambição nascente é uma boa escada.” (p.36). Ato II, cena I.
“Vi Marco Antônio oferecer-lhe uma coroa, não uma coroa de verdade, mas uma espécie de
diadema [...] ele a afastou de si uma vez; mas no meu modo de ver, apesar de tudo ele desejaria ficar
com ela.” (p. 23). Ato I, cena II.
“César trouxe numerosos cativos para Roma, [...] para os gritos dos pobres tinha lágrimas. A
ambição deve ser de algo mais duro. Mas Bruto disse que ele era ambicioso, e Bruto é muito
honrado.” (p. 81). Ato III, cena II.

Uma das questões abordadas no livro é a humildade utilizada pelos poderosos como forma de
persuasão. Algumas pessoas influentes, principalmente na política, utilizam-se da humildade, para
ganhar ainda mais a simpatia e a confiança das massas populares.

“[...] mostrai semblante alegre, sem revelar no olhar nossos protestos. Imitai nisso os nossos
comediantes, com vivo espírito e formal constância.” (p.45). Ato II, cena I.
“Que o que parece igual nem sempre é o mesmo, [...]” (p.56). Ato II, cena II.

Outro tema manifestado na peça é a falsidade. Seres humanos mentem, para esconder e/ou tirar
vantagem de alguma coisa. Na política, é o famoso “pão e circo”, onde governantes oferecem meios
de diversão e consumo exacerbado, para que sejam esquecidos, por um tempo, os problemas públicos
a serem resolvidos.

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