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Introdução

Neste trabalho abordarei sobre a Comunidade Internacional, que é a associação entre


os vários países. O principal objetivo dessa associação é a resposta de um conjunto de
países a determinadas situações, como ataques terroristas e decisões políticas de outras
nações. O termo pode ser considerado vago e é usado em diversas situações. Pode
significar, por exemplo: os países da América do Sul; os líderes europeus; os países
do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas; ou, em um âmbito mais
amplo, pode significar os países da Organização das Nações Unidas, ou seja, quase
todos os países. Alguns teóricos ainda definem o conceito de forma mais ampla,
argumentando que qualquer indivíduo no mundo faz parte da comunidade internacional.
Em casos de direitos humanos, é comum os Estados convocarem a iniciativa da
comunidade internacional para interpretarem os fatos.
Além deste tema principal também abordarei sobre outros, dentre estes:
-As Relações Internacionais;
- O Direito Internacional;
- A Importância Do Direito Comparado;
- O Direito Comunitário;
-Os Tratados Institutivos;
- Os Alargamentos Das Comunidades;
- O Processo De Integração comunitária;
- As Instituições Da União Europeia;
- Regulamentos e Diretivas;
- O Primado Do Direito Comunitário;
- O Principio Da Subsidiariedade.

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As Relações Internacionais
As Relações Internacionais (abreviadas como RI ou REL) visam ao estudo sistemático
das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos
transcendam as fronteiras de um Estado, as empresas, tenham como locus o Sistema
Internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas
transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais.
Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto
estrutural das interações entre os atores internacionais.
Em virtude da recente ampliação da integração geoeconómica global, essas
organizações tornaram-se atores importantes no cenário mundial, com a missão de
estabelecer um ordenamento das relações intranacionais de poder e influência política.
Atuam na elaboração e regulação de normas, suscitam acordos entre países, buscam
atender determinados objetivos, entre outras funções.
Existem incontáveis organizações internacionais, isto é, aquelas instituições formadas
por dois ou mais Estados. Porém, no que concerne ao âmbito geopolítico, econômico e
humanístico global, algumas delas se destacam pela sua importância, dentre elas,
podemos citar ONU,OTAN, UNESCO, OIT, OMS, FAO e OCDE. A seguir, vamos
compreender um pouco melhor o significado e a importância de cada uma dessas siglas:

ONU-A Organização das Nações Unidas é considerada o mais importante organismo


internacional atualmente existente, importante por reunir praticamente todas as nações
do mundo. Ela surgiu ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em substituição
à antiga Liga das Nações e objetiva promover a paz e a segurança mundial.
A principal instância decisória da ONU é o Conselho de Segurança, formado por um
grupo muito restrito de países. Na verdade, esses países são os antigos vencedores da
Segunda Guerra Mundial: Rússia (ex-União Soviética), Estados Unidos, França, Reino
Unido e a China (essa última não participou ativamente da Segunda Guerra, mas
conseguiu grande prestígio e poder internacionais, capazes de assegurar uma vaga no
Conselho). Além desses cinco países, que são membros permanentes, fazem parte
outros cinco países provisórios, que se alternam periodicamente.

OTAN – A Organização do Tratado do Atlântico Norte é um tratado ou pacto militar,


que inicialmente congregava os principais países capitalistas e objetivava combater o
socialismo, que também tinha o seu pacto militar, o Pacto de Varsóvia. Porém, desde o
final da Guerra Fria, os objetivos dessa organização se alteraram, tornando-se como um
instrumento militar das grandes potências a fim de intervir em conflitos armados em
qualquer parte do mundo para assegurar direitos internacionais ou combater possíveis
“ameaças” ao atual sistema internacional.

UNESCO- Persegue seus objetivos através de cinco grandes programas: educação,


ciências naturais, ciências sociais/humanas, cultura e comunicação/informação. Projetos
patrocinados pela UNESCO incluem programas de alfabetização, técnicos e de
formação de professores, programas científicos internacionais, promoção de mídia
independente e liberdade de imprensa, projetos de história regional e cultural, promoção
de diversidade cultural, traduções de literatura mundial, acordos de cooperação

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internacional para garantir o patrimônio cultural e natural mundial (Patrimônio
Mundial) e para preservar os direitos humanos, e tenta superar a divisão digital mundial.
É também membro do Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas.
Seu principal objetivo é reduzir o analfabetismo no mundo. Para isso a UNESCO
financia a formação de professores, uma de suas atividades mais antigas, é a criação de
escolas em regiões de refugiados Na área de ciência e tecnologia, promoveu pesquisas
para orientar a exploração dos recursos naturais. Outros programas importantes são os
de proteção dos patrimônios culturais e naturais além do desenvolvimento dos meios de
comunicação. A UNESCO criou o World Heritage Centre para coordenar a preservação
e a restauração dos patrimônios históricos da humanidade, com atuação em 112 países.

OIT – A Organização Internacional do Trabalho é uma instituição responsável por


regulamentar, fiscalizar, estudar e avaliar as relações de trabalho existentes em todo o
mundo. É considerada uma organização “tripartite”, ou seja, formada por três tipos
diferentes de forças: os governos de 182 países, além de representantes de empresas
empregadoras e de representações trabalhistas ou sindicais.

OCDE – A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico é uma


instituição atualmente composta por 34 países. Seu objetivo é fomentar e incentivar
ações de desenvolvimento econômico de seus países-membros, além de medidas que
visem à ampliação de metas para o equilíbrio econômico mundial e melhorem as
condições de vida e os índices de renda e emprego. O Brasil não é um membro dessa
organização.

OMS - A OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de
todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de
uma doença ou enfermidade.
FAO–é uma das agências das Nações Unidas, a que lidera esforços para a erradicação
da fome e combate à pobreza. O seu lema, fiat panis, se traduz do latim, significando
“haja pão”.

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Direito Internacional
É um conjunto de normas definido pela humanidade através de seus representantes, que
auxilia na regulação das relações externas e na boa convivência entre as nações. Ele
pode ser um direito objetivo, no qual compreende os princípios de justiça que governam
as relações entre povos ou positivo, caracterizado por ser concretamente aplicado a
partir de acordos entre os sujeitos.
É um conjunto de normas definido pela humanidade através de seus representantes, que
auxilia na regulação das relações externas e na boa convivência entre as nações. Ele
pode ser um direito objetivo, no qual compreende os princípios de justiça que governam
as relações entre povos ou positivo, caracterizado por ser concretamente aplicado a
partir de acordos entre os sujeitos.
O Direito Internacional Público tem como missão o estabelecimento de uma norma
jurídica internacional, ou seja, o respeito à soberania dos Estados, aos indivíduos e às
suas peculiaridades. Por isso, muitos tratados e convenções são realizados, sempre com
o propósito de aproximar os Estados.
O Direito Internacional Privado tem como propósito indicar leis que regulem contratos
firmados entre indivíduos de países diferentes, como também adoções ocorridas entre
pais e crianças de nacionalidades diferentes, sequestros internacionais, e outras relações
da área trabalhista, familiar, contratual ou comercial que necessitem do poder jurídico.
Por fim, importa referir que o Direito Internacional Público faz parte integrante do
Direito Interno de muitos Estados, tal como acontece em Angola.
Cada Estado deve ter normas para designar qual a lei aplicável às situações em conflito,
são chamadas de Normas De Conflitos, e que em Angola se encontramprevistas nos
artigos 25. a 65. Do Código Civil.

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A Importância Do Direito Comparado
O Direito Comparado consiste no estudo do Direito existente nos diversos Estados,
utilizando o método comparativo.
Vejamos, então, qual a Importância dos estudos do Direito Comparado, ou seja, para
que servem?
De um modo resumido, podemos afirmar que o Direito Comparado serve interesses de
ordem nacional e interesses internacionais.
No plano interno de cada Estado, o Direito Comparado:
 Ajuda, muitas vezes, a interpretar determinadas normas, contribuindo para uma
melhor compreensão do Direito;
 Serve de “modelo” para a reforma e aperfeiçoamento do Direito existente num
certo ordenamento ou criação de legislação nas novas áreas do Direito.
No domínio internacional, o Direito Comparado:
 Ajuda melhorar as relações internacionais, na medida em que facilita a
compreensão dos vários sistemas jurídicos existentes.

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Direito Comunitário
O Direito Comunitário é um desdobramento do Direito Internacional mas que, ao
contrário deste, não é de Direito Público, pois possui um caráter supranacional, tendo
natureza Público-Privada. Na América do Sul temos como exemplo o Direito no âmbito
do Mercosul.Outros autores preferem colocar a legislação do Mercosul como "Direito
de Integração" e nesse posicionamento o direito da União Europeia seria o "direito de
integração em nível comunitário" ou direito comunitário propriamente dito.
O Direito Comunitário no âmbito europeu surge do entendimento da União
Europeia como Comunidade Jurídica e apresenta dois níveis normativos: regras
primárias (ou Direito Comunitário originário) e regras secundárias (ou Direito
Comunitário derivado). Sua maior contribuição e inovação é a supressão da
internalização clássica do Direito Internacional Público, na qual as decisões dos
Tratados Internacionais devem passar pelo processo de Ratificação, em um processo
demorado e que eventualmente nem sequer é realizado, tornando-o ineficaz em
determinados estados. No Direito Comunitário os estados membros abrem mão de parte
da sua soberania e passam a aceitar a decisão dos tratados automaticamente, através da
primazia do ordenamento supranacional sobre o nacional. Isso acontece, por exemplo,
nas decisões tomadas no Parlamento Europeu.
O Direito Comunitário originário identifica-se com as chamadas regras primárias e que
são aquelas que derivam dos Tratados constitutivos das Comunidades e restantes
instrumentos relativos ao alargamento e aprofundamento das Comunidades. A sua
relevância interna encontra-se prevista e regulada no art.º 8º, nº 2 da CRP e que
determina a vigência do sistema da receção automática para as diversas disposições de
natureza social previstas pelos Tratados.
O Direito Comunitário derivado ou secundário é composto por um conjunto de normas
emitidas pelos órgãos comunitários competentes e que relevam internamente nos termos
do nº 3 do art.º 8º da CRP situando-se abaixo da constituição e acima da lei ordinária,
entendimento que não é pacífico nem comum a toda a Doutrina. No que respeita à
hierarquia das fontes comunitárias os regulamentos têm posição superior, pelo que
revogam, no todo ou em parte, a legislação interna que se lhes oponha, ainda que lhes
seja posterior.

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Os Tratados Institutivos
As Comunidades Europeias foram criadas pelo Tratado de Paris, que instituiu a CECA-
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 14 de Abril de 1951- e pelo Tratado de
Roma, que instituiu a então designada CEE- Comunidade Económica Europeia-, hoje
CE ou UE- Comunidade Europeia ou União Europeia-, e a CEEA – Comunidade
Europeia da Energia Atómica, em 25 de Março de 1957.

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Os Alargamentos Das Comunidades
Os primeiros países a alargar o espaçocomunitário da CEE, depois do grupo dos fundad
ores Bélgica, República
Federal da Alemanha, Países Baixos, Luxemburgo, Itália e França, países quefaziam par
te da CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), instituídaem 1950, e que dep
ois firmaram o Tratado de Roma , foram a Dinamarca, a Irlanda e
o Reino Unido, em 1973. Posteriormente aderiram a Grécia, em1981, e Espanha e Portu
gal em 1986.
A 14 de abril de 1987, a Turquia solicitou a adesão à UE, seguida do Chipre, a
3 de julho de 1990 - do qual apenas se efetivaria a adesão da parte sul da ilha
(a zona grega), pois a proposta de reunificação emanada pela ONU não teveaceitação -
, e ainda Malta, a 16 de julho desse ano. A 18 de março de 1992,candidatou-
se a Finlândia, sendo a vez da Hungria a 31 de março de 1994 e da Polónia no mesmo a
no. A 22 de junho de 1995 foi a vez da Roménia pedira agregação, seguida pela Eslováq
uia, a 27 de junho, pela Letónia, a 13 deoutubro, pela Estónia, a 24 de novembro, pela L
ituânia, a
8 de dezembro, e pela Bulgária, a 14 de dezembro. Neste mesmo ano, ingressaramefetiv
amente a Suécia, a Finlândia e
a Áustria. Em 1996, a 17 de janeiro, foifeito o pedido pela República Checa e, a 10 de ju
nho, pela Eslovénia. Estes pedidos (excetuando os dos admitidos em 1995)
seriam estudados a partirde 30 de março de 1998, conforme foi decidido pelo Conselho
Europeu doLuxemburgo um ano antes.
2004 foi o ano em que se deu o maior alargamento da história da UniãoEuropeia, entran
do dez dos países supra mencionados (foram excluídos a Turquia, a Roménia e
a Bulgária). Passaram então a fazer parte da UniãoEuropeia a República Checa, Polónia,
Hungria, Malta, Chipre, Lituânia,Estónia, Letónia, Eslováquia e Eslovénia, ficando a E
uropa a designar-se"Europa dos 25".
A 1 de dezembro de 2007 deu a integração da Roménia e da Bulgária.

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O Processo De Integração Comunitária
Inicialmente, em 1957, o objetivo do Tratado De Roma, que consistiu a então
designada CEE (Comunidade económica Europeia), hoje CE (Comunidade Europeia,
depois da revisão operada pelo Tratado da União Europeia), era a instituição de um
amplo mercado comum que abrangesse todos os sectores de atividade económica, com
o objetivo de promover em toda a Comunidade um desenvolvimento harmonioso das
atividades económicas.
Entretanto, como veremos de seguida, foram-se sucedendo outros objetivos, que não
meramente económicos.

1. O Ato Único Europeu


O Ato Único Europeu (AUE) foi assinado a 17 de fevereiro de 1986 e estabeleceu entre
os Estados-Membros as fases e o calendário das medidas necessárias para a realização
do Mercado Interno em 1992. Tratava-se de um instrumento institucional novo que
alterou pela primeira vez o Tratado de Roma, consagrando o regresso ao voto
maioritário no Conselho Europeu, na medida em que alargava o campo das decisões
maioritárias ao domínio do mercado interno
As principais etapas que conduziram à assinatura do AUE foram as seguintes:
 Declaração Solene de Estugarda, Alemanha, de 19 de junho de 1983
Este documento, elaborado com base no plano do Ministro dos Negócios Estrangeiros
alemão, Hans-Dietrich Genscher, e do seu homólogo italiano, Emilio Colombo, é
acompanhado de declarações dos Estados-Membros sobre os objetivos a alcançar em
termos de relações interinstitucionais, de competências comunitárias e de cooperação
política;
 Por iniciativa do deputado italiano Altiero Spinelli, é criada a Comissão
Parlamentar dos Assuntos Institucionais para elaborar um tratado que substitua
as Comunidades existentes por uma União Europeia. O Parlamento
Europeu adota o projeto de Tratado em 14 de fevereiro de 1984;
 Reconheceu a coesão económica e social;
 Alterou-se o papel de algumas instituições
Um dos principais objetivos do Ato Único era o de eliminar as fronteiras internas
técnicas e físicas, que se colocavam à livre circulação dos cidadãos e das mercadorias.
Ao mesmo tempo, isentava de impostos as mercadorias em trânsito que tivessem
sidoadquiridas em outros estados-membros. O AUE sublinhava também a importância a
dar à investigação e ao desenvolvimento tecnológico, à coesão económica e social e à
melhoria das condições de trabalho.

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2. O Tratado de Maastricht da União Europeia
O Tratado Maastricht(formalmente Tratado da União Europeia, TUE) foi assinado em 7
de fevereiro de 1992 pelos membros da Comunidade Europeia na cidade
de Maastricht, Países Baixos. No mês de dezembro de 1991, a mesma cidade hospedou
o Conselho Europeu que elaborou o tratado. Com sua entrada em vigor em 1 de
novembro de 1993, foi criada a União Europeia e foram lançadas as bases para a criação
de uma moeda única europeia, o euro. O Tratado de Maastricht foi emendadopelos
tratados de Amesterdão, Nice e Lisboa.
 1.º Pilar: Trata-se de assuntos relacionados com a agricultura, ambiente, saúde,
educação, energia, investigação e desenvolvimento. A legislação neste pilar é
adotada conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. O Conselho
delibera por maioria simples, por maioria qualificada ou por unanimidade.
Assuntos tais como fiscalidade, a indústria, fundos regionais, investigação
exigem deliberação por unanimidade;

 2.º Pilar: Trata de assuntos de política externa e segurança comum.


No 2.º pilar compete ao Conselho deliberar por unanimidade em matérias de
maior relevância. Na maior parte dos assuntos é suficiente a maioria qualificada
e em matérias de menor relevância é apenas a maioria simples;

 3.º Pilar: Trata de assuntos de cooperação policial e judiciária em matéria penal.


No 3.º pilar compete ao Conselho deliberar por unanimidade em matérias de
maior relevância. Na maior parte dos assuntos é suficiente a maioria qualificada
e em matérias de menor relevância é apenas a maioria simples;

 A criação da União Económica e monetária, com a finalidade de criação da


moeda única – o Euro.

O Tratado de Maastricht substituiu a denominação Comunidade Econômica


Europeia pelo termo Comunidade Europeia. Além da Comunidade Europeia, foi
instituída a União Europeia, de modo que as duas passaram a coexistir a partir
de 1992.

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3. O Tratado de Amesterdão
Em Amesterdão, a 16 e 17 de junho de 1997, os chefes de Estado e de
Governo dos quinze países da União Europeia
(UE), elaboraram um novotratado político para a Europa. Quer através de referendos, qu
er porintermédio dos parlamentos nacionais, os europeus foram chamados a dar a sua op
inião sobre o Tratado de Amesterdão. Este responde às motivaçõesdos europeus, consag
ra uma Europa mais democrática e social, introduzmelhorias na política externa da Uniã
o e na livre circulação dos cidadãos e,ao mesmo tempo, pretende aumentar a eficácia da
luta contra o crimeorganizado. Assim, o Tratado de Amesterdão tem quatro grandes obj
etivos:fazer do emprego e dos direitos dos cidadãos o ponto central da União;eliminar o
s últimos obstáculos à livre circulação e reforçar a segurança;conferir à UE uma identid
ade renovada, de modo a fazer-
se ouvir melhor nomundo e aumentar a eficácia da estrutura institucional da União, tend
o emvista um alargamento próximo. Este Tratado vem consolidar as três grandesbases e
m que a União assenta a sua ação desde a entrada em vigor doTratado de Maastricht, est
abelecido a 1 de novembro de 1993.
Com o Tratado de Amesterdão, os governos comprometem-
se a atingir osseguintes objetivos: orientar as suas políticas de emprego de formacoerent
e com a política económica da Comunidade; promover uma mão deobra qualificada e ad
aptável; favorecer mercados de trabalho que reajampositivamente a uma economia em
mutação; o reforço da ação social da União (a luta contra a exclusão e
a pobreza são o novo complemento do modelo social da União.

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4. O Tratado de Nice
O Tratado de Nice foi adotado pelos estados-membros da União Europeia em Nice, em
dezembro de 2000, assinado a 26 de fevereiro de 2001 e entrou em vigor no dia 1 de
Fevereiro de 2003.
É o culminar da Conferência Intergovernamental, realizada em Fevereiro de 2000, cujo
objetivo era a adaptação do funcionamento das instituições europeias antes da chegada
de novos Estados-Membros.
O Tratado de Nice abriu, assim, a via para a reforma institucional necessária ao
alargamento da União Europeia aos países candidatos do Leste e do Sul da Europa.
Algumas das suas disposições foram adaptadas pelo Tratado de Adesão, assinado
em Atenas em abril de 2003, que entrou em vigor em 1 de maio de 2004, dia do
alargamento.
As principais alterações introduzidas pelo Tratado de Nice incidem sobre a limitação da
dimensão e composição da Comissão Europeia, a extensão da votação por maioria
qualificada, uma nova ponderação dos votos no Conselho Europeu e a flexibilização do
dispositivo de cooperação reforçada.
A "Declaração respeitante ao futuro da União", anexa ao Tratado, fixa as iniciativas
apropriadas para dar seguimento às reformas institucionais e para que o Tratado de Nice
constitua apenas uma etapa desse processo.
A Constituição Europeia seria o culminar deste processo de reforma da União. Uma vez
a Constituição em vigor, o Tratado de Nice seria revogado e substituído pelo Tratado
que estabeleceria uma Constituição para a Europa. No entanto, a reprovação por
referendo em dois Países - França e Holanda - levou ao abandono do Tratado
Constitucional.
Um arremedo de solução intercalar passou pela negociação de um novo tratado,
o Tratado de Lisboa que abandonou a ideia inicial de reforma e junção num único
tratado de todos os anteriores e focou a sua atenção na reforma das instituições, visando
dar novas competências, criar novas instituições e reformular formas e procedimentos
de decisão ao nível dos vários órgãos institucionais.
Estando previsto inicialmente que entrasse em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009, só
entrou em vigor depois de terminado o processo de ratificação por todos os 27 Estados,
a 1 de Dezembro de 2009.

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5. O Tratado de Lisboa
O Tratado de Nice foi adotado pelos estados-membros da União Europeia em Nice, em
dezembro de 2000, assinado a 26 de fevereiro de 2001 e entrou em vigor no dia 1 de
Fevereiro de 2003.
É o culminar da Conferência Intergovernamental, realizada em Fevereiro de 2000, cujo
objetivo era a adaptação do funcionamento das instituições europeias antes da chegada
de novos Estados-Membros.
O Tratado de Nice abriu, assim, a via para a reforma institucional necessária ao
alargamento da União Europeia aos países candidatos do Leste e do Sul da Europa.
Algumas das suas disposições foram adaptadas pelo Tratado de Adesão, assinado
em Atenas em abril de 2003, que entrou em vigor em 1 de maio de 2004, dia do
alargamento.
As principais alterações introduzidas pelo Tratado de Nice incidem sobre a limitação da
dimensão e composição da Comissão Europeia, a extensão da votação por maioria
qualificada, uma nova ponderação dos votos no Conselho Europeu e a flexibilização do
dispositivo de cooperação reforçada.
A "Declaração respeitante ao futuro da União", anexa ao Tratado, fixa as iniciativas
apropriadas para dar seguimento às reformas institucionais e para que o Tratado de Nice
constitua apenas uma etapa desse processo.
A Constituição Europeia seria o culminar deste processo de reforma da União. Uma vez
a Constituição em vigor, o Tratado de Nice seria revogado e substituído pelo Tratado
que estabeleceria uma Constituição para a Europa. No entanto, a reprovação por
referendo em dois Países - França e Holanda - levou ao abandono do Tratado
Constitucional.
Um arremedo de solução intercalar passou pela negociação de um novo tratado,
o Tratado de Lisboa que abandonou a ideia inicial de reforma e junção num único
tratado de todos os anteriores e focou a sua atenção na reforma das instituições, visando
dar novas competências, criar novas instituições e reformular formas e procedimentos
de decisão ao nível dos vários órgãos institucionais.
Estando previsto inicialmente que entrasse em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009, só
entrou em vigor depois de terminado o processo de ratificação por todos os 27 Estados,
a 1 de Dezembro de 2009.

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As Instituições Da União Europeia
A União Europeia tem sete instituições: o Parlamento Europeu, o Conselho da
UniãoEuropeia, a Comissão Europeia, o Conselho Europeu, o Banco Central
Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Tribunal de Contas
Europeu. Competências no controlo e em alterações na legislação são divididas entre o
Parlamento e o Conselho da União Europeia, enquanto as tarefas executivas são levadas
a cabo pela Comissão Europeia e em uma capacidade limitada pelo Conselho Europeu
(que não deve ser confundido com o Conselho da União Europeia). A política
monetária da zona do euro é governada pelo Banco Central Europeu. A interpretação, a
aplicação da legislação da UE e os tratados são assegurados pelo Tribunal de Justiça da
União Europeia. O orçamento da UE é analisado pelo Tribunal de Contas Europeu. Há
também uma série de órgãos auxiliares que aconselham a UE ou operam em uma área
específica.

Parlamento Europeu
O Parlamento Europeu (PE), eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE nas eleições
parlamentares europeias, é a única assembleia parlamentar multinacional eleita por
sufrágio universal no mundo. Embora fundada somente como uma assembleia
consultiva, as competências legislativas do Parlamento Europeu aumentaram
significativamente a partir do Tratado de Maastricht (1993). Hoje, juntamente com o
Conselho, é um órgão legislador da União Europeia.

Conselho
O Conselho da União Europeia (CUE), vulgarmente conhecido como Conselho de
Ministros, que representam os Governos dos Estados-membros, cujos interesses
defendidos buscam um acordo comum. Juntamente com o Parlamento Europeu exerce o
poder legislativo. Ele mantém significativos poderes executivos cujo exercício
automaticamente é transferido para a Comissão. Nos últimos tempos, parece ser
confirmado como centro gravitacional do poder da comunidade, em detrimento,
principalmente da Comissão. Entrando em vigor as disposições do Tratado de Lisboa, o
seu nome será simplificado e reduzido para Conselho.

Comissão Europeia
A Comissão Europeia (CE) representa o poder executivo da UE, mas também está
envolvida na legislação. É uma instituição politicamente independente que representa e
defende os interesses da União como um todo, propõe legislação, políticas e programas
de ação e é responsável pela execução das decisões do Parlamento e do CUE. A
Comissão tem o direito exclusivo de iniciativa no processo legislativo, ou seja, propõe a
nova legislação da UE, mas são o Parlamento Europeu e o Conselho que a adotam.

Conselho Europeu
O Conselho Europeu (não confundir com o Conselho da UE), formado pelos chefes de
Estado ou de Governo dos países da União Europeia, reúne quatro vezes por ano (de
acordo com a Lei Única Europeia, deve reunir pelo menos duas vezes por ano ou mais,
em sessão extraordinária, convocada pelo seu presidente) para analisar as grandes

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questões europeias e dar à União os impulsos necessários e definir as suas prioridades e
orientar as políticas globais. Carece de qualquer poder legislativo, executivo ou
judiciário, pelo menos formalmente, mas a sua influência é grande e tende a ser
crescente. O seu antecessor são as "conferências de cúpula" dos anos 1970. Tornou-se
numa instituição com o Tratado de Lisboa, em 2009.

Instituições não-políticas Tribunal de Justiça


O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (vulgarmente conhecido como
Tribunal Europeu de Justiça) é o supremo tribunal da União em matéria de Direito da
União e é composto por 27 juízes (um por cada Estado-membro) com um presidente
eleito entre eles (atualmente Vassilios Skouris). O seu papel é garantir que o direito da
União é aplicado da mesma forma em todos os Estados e para resolver litígios entre as
instituições ou Estados. Tornou-se numa instituição poderosa em matéria de Direito da
União, podendo substituir a legislação nacional. O Tribunal de Justiça é assistido por
um tribunal inferior chamado de Tribunal de Primeira Instância(TPI) e um Tribunal da
Função Pública, com o objetivo de reduzir a carga de trabalho do tribunal principal.

Tribunal de Contas
O Tribunal de Contas Europeu é uma instituição, que apesar do nome, não tem poder
judicial. Em vez disso, ele garante que os fundos dos contribuintes do orçamento da
União Europeia foram corretamente gastos. O órgão faz um relatório de auditoria para
cada exercício, ao Conselho e ao Parlamento. O Parlamento usa isso para decidir se
aprova o Orçamento. O Tribunal também dá opiniões e propostas sobre legislação
financeira e ações antifraude. É a única instituição que não é mencionada nos tratados
originais, tendo sido criado em 1975. Ela foi criada como uma instituição independente,
devido à sensibilidade da questão da fraude na União Europeia. É composto por um
membro de cada Estado designado pelo Conselho de seis em seis anos. A cada três
anos, um deles é eleito para ser o presidente do tribunal.

Banco Central Europeu


O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela política monetária europeia. É o
banco central da moeda única europeia, o Euro (€). Além do controlo sobre as questões
monetárias e exigências, comanda a política cambial e as taxas de juros, incluindo a
competência monetária, cujo objetivo fundamental é preservar a estabilidade dos preços
e o controlo da inflação. Exerce as suas funções com total independência constitucional
de Instituição.

Regulamentos E Diretivas
Com efeito, os regulamentos e as diretivas, constituem uma das formas possíveis para
prosseguir os fins estabelecidos mos tratados.
Um Regulamento é um ato legislativo vinculativo, aplicável em todos os seus
elementos em todos os países da UE. Por exemplo, quando a UE quis garantir a
aplicação de medidas comuns de salvaguarda aos produtos importados de fora da UE, o
Conselho adotou um regulamento.

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Deste modo, o Regulamento entra em vigor em todos os Estados membros na data por
ele prevista ou, se nada a esse respeito neles for estipulado, no vigésimo dia seguinte ao
da sua publicação no Jornal Oficial Da União Europeia.
Uma Diretiva é um ato legislativo que fixa um objetivo geral que todos os países da UE
devem alcançar. Contudo, cabe a cada país elaborar a sua própria legislação para dar
cumprimento a esse objetivo. É disso exemplo a Diretiva sobre direitos dos
consumidores, que reforça esses direitos em toda a UE através designadamente da
eliminação de encargos e custos ocultos na Internet e da extensão do período de que os
consumidores dispõem para se retirar de um contrato de venda.
Deste modo, para que a Diretiva vigore nos Estados membros, necessita de ser
transportada para os respetivos Direitos internos.
As diretivas apenas produzem efeitos depois de notificados aos Estados membros.
Para além dos Regulamentos e Diretivas, as instituições comunitárias podem, ainda,
adotar decisões e formular recomendações e pareceres.
Uma Decisão sóé vinculativa para os seus destinatários específicos (por exemplo, um
país da UE ou uma empresa), sendo-lhes diretamente aplicável. Por exemplo, a
Comissão adotou uma decisão relativa à participação da UE no trabalho de várias
organizações de luta contra o terrorismo. Esta decisão referia-se exclusivamente a essas
organizações.
Uma Recomendação não é vinculativa. Assim, a adoção pela Comissão de uma
recomendação para que as autoridades judiciais dos países da UE intensificassem o
recurso à videoconferência para reforçar a ação dos serviços judiciais além das
fronteiras, não teve qualquer consequência jurídica. Uma recomendação permite às
instituições dar a conhecer os seus pontos de vista e sugerir uma linha de conduta sem
todavia impor uma obrigação legal aos seus destinatários.
Um Parecer é um instrumento que permite às instituições fazer uma declaração de
forma não vinculativa, ou seja, sem impor qualquer obrigação legal aos seus
destinatários. Um parecer não é vinculativo. Pode ser emitido pelas principais
instituições da UE (Comissão, Conselho, Parlamento), pelo Comité das Regiões ou pelo
Comité Económico e Social Europeu. Quando está ser elaborada legislação, os comités
emitem pareceres sobre essa legislação consentâneos.

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O procedimento legislativo
O Procedimento Legislativo da União Europeia são as maneiras pelas quais a União
Europeia adota a legislação. O procedimento utilizado para uma determinada proposta
legislativa depende da área política em questão. As regras que regem o procedimento
que se aplica ao domínio de intervenção são definidas nos Tratados da União Europeia.
O processo legislativo ordinário consiste na adoção de um regulamento, de uma diretiva
ou de uma decisão conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, sob
proposta da Comissão (Artigo 289º TFUE - Tratado de Funcionamento da União
Europeia) - sendo desenvolvido o procedimento no artigo 294º TFUE.
O processo legislativo especial consiste nos casos específicos previstos pelos Tratados,
a adoção de um regulamento, diretiva ou de uma decisão do Parlamento Europeu, com a
participação do Conselho, ou por este, com a participação do Parlamento Europeu

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O Primado Do Direito Comunitário
O primado do Direito Comunitário é uma categoria metódica, quer dizer, do método de
aplicação, do direito comunitário e do direito nacional de cada Estado-Membro, nas
suas relações recíprocas. Significa que, em caso de conflito entre lei comunitária e lei
nacional contrária, esta não é aplicável. O direito comunitário mostra-se, assim,
hierarquicamente superior ao direito nacional, e tem força obrigatória perante os
Estados-Membros e os cidadãos europeus.
Correspondendo a uma necessidade existencial da própria União Europeia, o primado
do direito comunitário impõe-se pela necessidade de assegurar a aplicação deste direito,
uniforme e em todos os Estados-Membros, sem que uma norma nacional incompatível
possa exercer um efeito paralisante.
Sem nunca haver sido consagrado expressamente nos Tratados comunitários, o
princípio do primado foi afirmado por via da jurisprudência do Tribunal de Justiça das
Comunidades Europeias (TJCE), como elemento essencial da metódica de aplicação do
direito comunitário. Pela primeira vez no acórdão Costa vs. Enel, de 15 de julho de
1964, o Tribunal considerou que nenhuma norma nacional, seja qual for a sua natureza,
poderá contrariar uma norma jurídica comunitária, isso em nome do próprio fundamento
jurídico das Comunidades. Nos termos genéricos em que foi formulado, o princípio
estabelecia a prevalência do direito comunitário sobre todo o direito nacional, incluindo
as normas constitucionais. Esta consequência viria a ser posteriormente confirmada, de
forma clara, também pelo Tribunal, não sem provocar, em vários Estados-Membros,
querelas jurídicas, ainda hoje não completamente ultrapassadas. Em muitos países,
incluindo Portugal, o princípio do primado conduziu a várias alterações à Constituição.
É o caso da alteração de 2001 relativa ao Estatuto do Tribunal Penal Internacional.
Há ainda vestígios de uma controvérsia não inteiramente resolvida na relação dos dois
direitos.
A possibilidade de um conflito radical entre as normas comunitárias e as Constituições
nacionais é, verdadeiramente, mais virtual do que real. Visto que o direito comunitário é
construído e se desenvolve com base nos princípios e valores fundamentais comuns a
todos os Estados-Membros, e radica ele mesmo nas tradições constitucionais
democráticas desses Estados, a querela não adquire dramaticidade, não é uma
verdadeira querela. O procedimento de compatibilização é, neste quadro, uma tarefa
essencialmente jurisprudencial.
O facto de não haver uma disposição expressa sobre o princípio do primado do direito
comunitário no Tratado de Lisboa não compromete a sua existência nem a
jurisprudência do Tribunal de Justiça. A sua importância enquanto princípio metódico
de aplicação do direito da União Europeia é assinalada aliás na Declaração n.º 17 anexa
ao Tratado de Lisboa, sobre o primado do direito comunitário.

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O Princípio Da Subsidiariedade
O princípio da subsidiariedade foi expressamente introduzido pelo Tratado de
Maastricht ou da União Europeia e significa que as comunidades só devem interagir
quando os efeitos que pretendem atingir não possam ser alcançados ao nível dos
Estados membros, pois entende-se que as decisões deverão ser tomadas,
prioritariamente, ao nível mais próximo possível dos cidadãos.

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Conclusão
O objetivo principal deste trabalho está na análise das modificações sofridas pelo
cenário internacional, assim como as nuanças que articulam e desenvolvem as relações
internacionais diante de um contexto mutável e globalizado referente à Organização das
Nações Unidas. Neste contexto, vale ressaltar o surgimento de insatisfações quanto a
instituição desde a década de 1980, ao se tratar de reformas, em particular, no Conselho
de Segurança, como no que se refere à inserção de países emergentes. Dessa forma, a
partir da compreensão da estrutura institucional da ONU busca-se analisar a necessidade
de se implementar reformas no interior da organização, fundamentalmente aquelas que
tangenciam o Conselho de Segurança bem como analisar as divergências ocorridas no
tabuleiro internacional que propiciam o entendimento aprofundado sobre a ideologia de
poder e sob sua influência, principalmente, econômica, mas como também política,
cultural e social pelo mundo.

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Bibliografia

1-Livro de Introdução Ao Direito;


2-wikipedia.org

3-trabalhosfeitosnavegante.blogspot.com

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