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Historia da família Klein.

Começou a trabalhar com o pai como marceneiro até a invasão dos nazistas, quando
foi levado para Maidanek com o pai. Maidanek era o terceiro maior campo de
concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Klein foi com o pai para Maidanek,
enquanto a mãe e os irmãos foram para Treblinka. Foi levado junto com outros
prisioneiros para Auschwitz em 1944, após a libertação da Polônia. Caminharam 50
quilômetros a pé até o rio Vístula (maior rio da Polônia). Fugiu dos soldados numa
tentativa ousada no dia 22 de Julho. Suas palavras: "Fui me escondendo e entrando
no trigal cada vez mais. Não sei para onde estava indo, mas tinha a certeza de me
afastar do grupo." Passou a noite na plantação. Ao acordar, encontrou-se com
poloneses cristãos também fugidos, que o acolheram e ajudaram a fugir. Samuel
chegou a voltar para sua antiga casa, que estava totalmente arrasada. Trabalhou
numa pequena fazenda nas proximidades em troca de comida. Com o fim da guerra,
encontrou-se com a irmã Sezia e o irmão Salomon (que vivem hoje em Nova Iorque).
Depois da guerra, os irmãos Klein foram para a Alemanha administrada pelos norte-
americanos (com a divisão do Muro de Berlim). Conseguiram reecontrar vivo o pai.
Viveram em Munique de 1946 até 1951. Nesta grande cidade alemã, Samuel conheceu
Chana, com quem se casou. Sentiram que era hora de deixar a Europa e reconstruir a
vida em outro lugar.
O pai foi para Israel, junto com a outra irmã Esther. Samuel queria emigrar para os
Estados Unidos, mas não conseguiu. A cota de emigração estava cheia. Decidiu ir
para a América do Sul, onde tinha alguns amigos. Conseguiu visto para a
desconhecida Bolívia e lá chegou com a esposa e o filho.
Em 1952 a Bolívia vivia uma situação social muito complicada, com disputas
políticas violentas e uma revolução em curso. Klein recordou-se de uma tia que
vivia no Rio de Janeiro. Com a mulher e o filho embarcou no primeiro avião de La
Paz para a então capital brasileira. Em menos de dois meses conseguiu autorização
para viver no Brasil.
Estabeleceu-se em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo com a família. Foi quando
começou a trabalhar como comerciante. Tornou-se mascate, vendendo roupas de cama,
mesa e banho de porta em porta, com uma charrete. Em cinco anos de dedicado
trabalho, conseguiu capital para comprar uma loja chamada Casa Bahia. Era a sua
homenagem a seus fregueses, na maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na
região.
Hoje são mais de 560 lojas e o maior depósito de distribuição da América Latina. As
Casas Bahia tornaram-se uma das maiores redes de varejo do País.
Uma de suas mais recentes ações comunitárias foi o apoio à reforma da sede do
Macabi na Avenida Angélica. Quem conhecia o clube antes das obras e vai visitá-lo
agora, fica surpreso com as novas e modernas instalações que encontra. E por tudo
isso que a Diretoria do Macabi achou por bem dar ao edifício, totalmente reformado,
o nome de Samuel Klein.
Historia da casas bahia.
Casas Bahia é uma popular rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do Brasil.
Fundada em 1952, em São Caetano do Sul, SP, onde se localiza a matriz, pelo
imigrante polonês Samuel Klein, que iniciou como mascate vendendo produtos de porta
em porta, Mas a maioria dos seus clientes eram retirantes baianos daí o nome da
empresa, apenas em 1957 a primeira loja foi aberta.
Com 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia, com mais de 56 mil
colaboradores, tem mais de 500 filais e presença em 15 Estados nas regiões Sul,
Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste (SP, RJ, MG, GO, PR, SC, MS, MT, TO, ES,
BA, SE e CE), além do Distrito Federal.
A marca Casas Bahia, constantemente citada em pesquisas de lembrança de marca como
a mais presente na mente dos brasileiros, abrange, por dia, cerca 54.1 milhões de
domicílios com TV, anunciando em sete emissoras de TV aberta e, também, em 11
canais por assinatura. Além disso, complementam e reforçam o seu plano de mídia
outras 548 emissoras de rádio, 116 jornais e diversas modalidades de mídia out-of-
home (Outdoor, mobiliário urbano, busdoor, taxidoor, propaganda aérea, TV Minuto
(Metrô), Painel Metro, Painel Trem, TV em ônibus).
Novas mídias engrossam, ano a ano, o escopo publicitário da rede, como a inserção
de novas emissoras de TV a cabo e ações inéditas na web. Em 2011 foram produzidos
mais de 22 mil anúncios para jornal; outros 280 para revista; cerca de 2 mil filmes
(hard sell, institucionais e de ações especiais) e mais de 1,5 milhão de inserções
em rádio.
Tecnologia de ponta - A Casas Bahia é benchmark em tecnologia da informação no
varejo. As instalações do Centro de Tecnologia da empresa, localizado no complexo
da matriz, em São Caetano do Sul, têm classificação de disponibilidade nível 3, de
acordo com o IBM Real Estate Engineering Group, ou classificação Tier III pelos
critérios do Uptime Institute, que significa garantir operação 24 horas/dia, em
sete dias da semana e 365 dias no ano, ou seja, disponibilidade de 99,99% ao
processamento de dados da rede.
Logística – Quando se trata de logística, os números da Casas Bahia impressionam:
frota com quase 3000 veículos no total, sendo mais de 2,4 mil caminhões, e mais de
8 milhões de m3 de área de armazenagem total. Essa grandiosa engrenagem contribui
para a fidelização dos clientes, garante a entrega dos produtos e permite a
continuidade do processo de expansão da rede no país. Hoje, a empresa realiza cerca
de 1,3 milhão de entregas/mês, nos meses de pico. Em 2011, a frota de veículos
pesados rodou mais de 99,6 milhões de quilômetros para entregar produtos aos
clientes, abastecer lojas e depósitos.
Manter o padrão de qualidade e o controle absoluto de todo o processo de logística
são premissas para a empresa. A venda não termina quando o cliente deixa a loja,
portanto, é fundamental que se tenha o controle de todo o procedimento de entrega
para que ele seja perfeito.
Gestão da empresa
Toda a gestão da empresa é feita em tempo real por meio de um programa desenvolvido
especialmente pela Casas Bahia para monitoramento de vendas, faturamento, produtos,
reposição de mercadorias, controle de entregas, entre outras atividades. Além
disso, uma nova tecnologia está sendo implantada na rede, o RFID, código eletrônico
de produtos por meio de etiquetas inteligentes que trará melhorias significativas
nos processos da empresa.
A empresa tem gestão familiar, e não abre mão disso; apesar de ser considerada
ultrapassada,
este tipo de gestão tem dado certo na empresa, apesar dos percalços ocorridos
durante a sua existência.

Conceito de Administração Familiar


As empresas familiares é a forma empresarial predominante nas economias de mercado
atuais.
O sucesso e a continuidade das empresas familiares são vitais para o
desenvolvimento da
economia e da sociedade. A importância deste tipo de empresas no panorama mundial
resulta do seu elevado número, volume e negócios consolidados, emprego e
percussões econômicas. Os autores expressam visões distintas e às
vezes contraditórias sobre o conceito de empresa familiar.
Segundo Vidigal (1996), em um sentido mais amplo, praticamente todas as empresas
tiveram
sua origem no seio da família, excluindo aquelas criadas pelo governo. Já Garcia
(2001) também é bastante abrangente. Ele defende a idéia de que se uma empresa é
controlada por uma ou mais famílias, pode ser considerada empresa familiar.
De uma maneira mais genérica, Oliveira (1999) caracteriza a empresa familiar como
sendo aquela que transfere o poder decisório de maneira hereditária a partir de uma
ou mais famílias.

Fusão casas Bahia

a junção de duas empresas de grande porte que vendem eletrodomésticos, como é o


caso de Ponto Frio e Casas Bahia, permitirá adquirir produtos a valores bem mais
baixos. A compra e a venda em grande volume fará diferença.
Concorrente direto da Casas Bahia, o Magazine Luiza deve ser um dos maiores
prejudicados com a negociação. A empresa de Luiza Trajano também mira a classe C
emergente, mas possui um market share de 6%, contra 20% da nova empresa (Casa Bahia
+ Globex), segundo dados de mercado. Com menor participação, a varejista com sede
na cidade de Franca terá menos poder de fogo na negociação com fornecedores. "O
Magazine Luiza está encurralado e deveria também procurar um parceiro", diz Baron.
Procurado por Época NEGÓCIOS, o Magazine Luiza não quis se pronunciar.
A história se repete? A fusão dos gigantes do varejo lembra outra união de
companhias que aconteceu recentemente no país: a fusão de Sadia e Perdigão. Para o
analista da Vallua, a Casas Bahia, assim como a Sadia, é uma empresa familiar que
tem muito a ganhar com a profissionalização da gestão que, hoje em dia, é um dos
pilares do Grupo Pão de Açúcar.
Outro ganho da Casas Bahia será o crescimento do faturamento. As incertezas geradas
pela crise econômica e o medo do desemprego fizeram com que o consumidor ficasse
mais arredio na hora fazer compras. O faturamento da empresa fundada por Samuel
Klein para este ano deve ficar perto dos R$ 13,9 bilhões conquistados em 2008. "A
lógica para essa fusão é: mais vale ser um sócio minoritário rico do que
majoritário pobre", diz Baron.
E para o Pão de Açúcar? Os ganhos são muitos. Ricardo Pastore, coordenador do
Núcleo de Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), acredita que
o Pão de Açúcar deverá aumentar as margens de lucro. Como o valor dos alimentos é
muito pequeno, a margem de lucro que o varejo alimentício tem é pequena. Ja a venda
de bens duráveis como eletroeletrônicos e móveis dá mais retorno, pois os produtos
são vendidos a prazo em parcelas que embutem juros elevados. “O Grupo Pão de Açúcar
irá diminuir a concentração de suas operações e reduzirá seus riscos", diz.

A estratégia de negócio das duas empresa continuará distinta. A Casas Bahia deve
continuar focada na classe C e o Pão de Açúcar, com suas lojas do Ponto Frio,
focará nas classe A/B. "O desafio será unir culturas organizacionais tão
distintas", afirma Pastore.
Impacto para os consumidores
Para Maria Inês Dolci, coordenadora do Pró Teste, o consumidor pode ser o grande
prejudicado. Para a coordenadora da entidade de defesa do consumidor, a
concentração do setor varejista pode resultar na redução de opções de compra e no
aumento de preços. “Defendemos a livre concorrência no mercado, e não existe
garantia de que o consumidor pode ter preços melhores daqui para frente”, diz.

Willian Eid Junior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Escola de


Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP/FGV),
discorda e acha que os consumidores serão beneficiados com a fusão. “Uma empresa
com o porte do Pão de Açúcar deve encontrar formas de economia de escala e uma
série de vantagens que devem ser repassadas ao consumidor”, afirma o analista.

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