Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que é Android?
Os primórdios do sistema operacional Android está diretamente relacionado à empresa
Android Inc., que foi fundada por Andy Rubinera, Nick Sears e Chris White, em
outubro de 2003 na cidade de Palo Alto, Califórnia.
Algum tempo depois, percebeu-se que o mercado para tais dispositivos não era grande
suficiente, então a equipe desviou os seus esforços para produzir um sistema
operacional para smartphones, rivalizando assim com outros sistemas da categoria,
como por exemplo, o Symbian, desenvolvido pela Nokia e Windows Mobile, da
Windows. Porém, a falta de investimentos impossibilitava o bom andamento do projeto.
A empresa cometeu alguns erros ao longo do caminho, como a demora para apresentar
certas funções e os frequentes travamentos e lentidões do SO, mas ela sempre buscou
reverter os problemas para oferecer uma navegação mais fluida e integrada. Confira
agora a linha do tempo com as diversas e famosas atualizações do sistema, da versão 1.0
até o Android M (6.0).
As versões do Android:
Android 1.0 – 23 de setembro de 2008
A primeira versão comercial do Android foi lançada em setembro de 2008 juntamente
com a chegada do primeiro dispositivo a ser equipado com o sistema operacional, o
HTC Dream. Entre todas as funcionalidades, o SO incorporou os seguintes recursos:
Android Market
Web Browser
Notificações na barra de status
Android 1.1 – 9 de fevereiro de 2009
O Android 1.1 foi a primeira atualização comercial da história do Android, lançada
menos de cinco meses após a estreia oficial do SO. Ela foi disponibilizada inicialmente
apenas para o HTC Dream.
Curiosidade bem interessante: o Android 1.1 foi conhecido internamente como Petit
Four, uma variedade de pequenos doces feitos de diversas formas e ingredientes. Os
principais recursos desta versão foram:
A maioria das mudanças não ficou visível para os usuários, mas a versão transformou o
Android em um sistema mais rápido e fácil de usar. Confiras as novidades:
Com o Honeycomb, diversos aplicativos da Google foram adaptados para serem usados
em uma tela grande, como é o caso do YouTube, Gmail, Google Maps e Google Talk.
Além disso, houve uma melhora no design do sistema e pela primeira vez a cor verde
característica do sistema foi substituída pela azul. Entre as novidades, se destacam:
Uma das missões do Android Ice Cream Sandwich era unificar as interfaces separadas
do Android para smartphones (Gingerbread) e para tablets (Honeycomb), o que foi feito
com grande sucesso. Além disso, a empresa aprimorou as “Diretrizes para Interface
Humana” do Android, ou seja, simplificou e modernizou a experiência global com o
sistema operacional.
O Ice Cream Sandwich é apontado como uma das melhores versões já criadas para o
robozinho verde
Como parte dos esforços, a Google apresentou uma nova filosofia de design, chamada
“Holo”, tendo como base um visual limpo e minimalista, além de um novo padrão
tipográfico chamado Roboto.
A Google também adicionou diversos novos recursos ao Android Ice Cream Sandwich,
como a nova tela inicial, suporte à tecnologia NFC e muitas outras funcionalidades. O
sistema operacional foi bem recebido pela crítica, embora algumas reclamações tenham
sido feitas com relação aos aplicativos. Confira as principais novidades:
Novo design
Nova experiência de usuários
Suporte a diversos novos sensores
Android 4.1 Jelly Bean – 9 de julho de 2012
O Android Jelly Bean chegou em julho de 2012 com a promessa de melhorar as
funcionalidades e a performance da interface do usuário. Além disso, a atualização
introduziu o “Project Butter”, visando aumentar o desempenho e reduzir a latência nos
comandos de toque.
Melhorias de desempenho
Notificações expansíveis
Capacidade de desativar notificações individualmente por aplicativo
Atalhos e widgets redimensionáveis na tela inicial
Android 4.2 Jelly Bean – 13 de novembro de 2012
No dia 13 de novembro de 2012, a Google lançava o Android 4.2, uma versão mais
refinada do Jelly Bean. A nova versão do SO trouxe recursos adicionais para a interface
do usuário, como a adição de widgets na tela de bloqueio.
A última versão do Jelly Bean trouxe poucas melhorias visíveis aos usuários. O sistema
passou a suportar dispositivos Bluetooth de baixo consumo e também “Perfis de
Controle Remoto de Áudio e Vídeo” (AVRCP). Os aplicativos puderam ler notificações
também. Confira as principais novidades:
Uma das principais novidades do sistema é que ele foi desenhado para ser mais leve,
graças ao projeto “Svelte” lançado pela empresa. Sendo assim, o Android KitKat foi
capaz de suportar uma maior quantidade de dispositivos porque exigia apenas 512 MB
de memória RAM para ser executado.
Uma das principais novidades do KitKat é que ele foi desenhado para ser mais leve
O modo imersão deu as caras no KitKat, permitindo aos aplicativos esconderem a barra
de status no topo da tela e também os botões virtuais na parte de baixo. Outra novidade
foi o botão de menu, que passou a ser ativado por padrão, incentivando as fabricantes a
eliminarem o botão físico destinado a essa funcionalidade. Confira as principais
novidades:
A bateria também não foi esquecida, e isso graças à chegada do Project Volta, destinado
a otimizar o consumo dos recursos. O sistema de aplicativos abertos também foi
remodelado, bem como os botões virtuais, e o novo SO passou a suportar CPUs de 64
bits. Confira as principais novidades:
Pela primeira vez também, o Android passou a suportar múltiplos chips de operadoras
de forma oficial. A segurança foi reforçada, com o bloqueio do aparelho mesmo que ele
seja restaurado para as configurações de fábrica (liberado apenas depois que o
proprietário entre com suas credenciais da Google). Confira as principais novidades:
ROM
O que é uma ROM de celular? Para que serve?
A “ROM” é o software de sistema operacional que executa o seu dispositivo. Ele é
armazenado na porção “Read Only Memory” do hardware no smartphone Android.
Todos os dispositivos Android vêm com um de Stock ROM instalado pelo fabricante.
Mas, se você “ROOTEAR” de seu dispositivo, você ganha a habilidade de instalar
ROMs personalizadas que irão mudar completamente o visual e a sensação do software.
Esta é uma das principais razões que as pessoas escolhem para enraizar seus aparelhos.
Com a evolução constante dos celulares, sua semelhança com PCs torna-se cada vez
mais próxima. Mesmo o celular mais despretensioso tem tanto ROM quanto RAM em
sua construção. No entanto, um telefone reúne ambos tipos de memória de maneira
diferente do que em um PC. Suas necessidades de longo prazo de memória são
diferentes, e ele usa mais ROM que a RAM.
Ao contrário da memória RAM, a ROM mantém seus dados mesmo sem energia, por
isso serve como armazenamento de longo prazo para um smartphone. Porém, ela tem
uma capacidade limitada para aceitar dados novos. Os chips ROM mais antigos,
produzido pela primeira vez em 1965, recebiam a sua programação na fábrica, e era
permanente. As novas gerações de ROM prontamente recebem novas programações,
principalmente nas atualizações do sistema operacional.
Um novo tipo de memória, conhecida como flash, diminui a distinção entre memória
RAM e ROM. Como a memória ROM, a memória flash mantém seus dados quando a
energia é desligada. Você pode substituir dados milhões de vezes na memória flash.
Ainda não tanto quanto em uma memória RAM, mas mais do que em uma ROM
tradicional. Com a melhoria da tecnologia, chips flash são capazes de rivalizar com
discos rígidos. A memória Flash oferece capacidades de armazenamento de mais de 30
GB para celulares, permitindo que você salve bibliotecas de música, filmes e muitos
outros conteúdos
Agora, tome muito cuidado ao instalar um novo software na memória ROM de seu
celular. Siga as instruções corretamente ou você poderá corromper as informações da
memória ROM ao ponto de inutilizá-la, sendo muito difícil a recuperação de seu celular.
Para aqueles que tem o iPhone da Apple ou um Windows Phone, a ROM, ou seja, o
sistema operacional, é apenas e somente um. Para quem tem um celular Android,
existem muitas opções de ROMs customizadas, desde modificações feitas pela
operadora de telefonia ou pela própria fabricante do celular. A mais famosa ROM de
Android na internet é a CyanogenMod, uma modificação feita por uma comunidade de
desenvolvedores e que disponibiliza aperfeiçoamentos no sistema operacional de vários
aparelhos Android no mercado.
Kernel
O que é Kernel?
Se você gastar algum tempo lendo fóruns Android, blogs, How to posts ou discussão
on-line em breve você vai ouvir pessoas falando sobre o kernel. Um kernel não é algo
exclusivo para Android, pois, o sistema iOS e MacOS tem um, o Windows tem um,
QNX do BlackBerry tem um, na verdade todos os sistemas operacionais de alto nível
têm um. A única que nos interessa é o Linux, já que é a única usada no Android. Vamos
tentar explicar o que é, e o que ele faz.
Assim que ligamos o computador ele já detecta todos os hardwares indispensáveis para
o funcionamento inicial do PC e controla praticamente todas as principais funções do
sistema operacional, fazendo com que os programas tenham acesso aos recursos
necessários para funcionar.
Dispositivos Android usam o kernel do Linux, mas não é o exatamente o mesmo kernel
de outros sistemas operacionais baseados em Linux. Há um monte de códigos
específicos Android embutidos, e mantenedores do kernel do Google Android tem seu
trabalho cortado para eles. É por isso que leva um tempo para os desenvolvedores
Android independentes e hackers portar novas versões para dispositivos mais antigos e
colocar tudo em funcionamento.
Drivers escritos para trabalhar com o kernel de um telefone com a Gingerbread, não vai
necessariamente funcionar com o kernel do Ice Cream Sandwich. E isso é importante,
porque uma das principais funções do kernel é controlar o hardware.
Quando o software precisa do hardware para fazer qualquer coisa, ele envia uma
solicitação para o kernel. E quando dizemos alguma coisa, desde o brilho da tela, ao
nível de volume, para iniciar uma chamada através do rádio, até mesmo o que é
desenhado na tela é controlada em última instância pelo kernel.
Por exemplo, quando você tocar no botão de pesquisa no seu telefone, você diz para o
software para abrir o aplicativo de pesquisa. O que acontece é que você tocou em um
determinado ponto no digitalizador, que informa o software que você tocou a tela a
essas coordenadas, o software sabe que quando esse ponto em particular é tocado, o
diálogo de pesquisa é para abrir.
O kernel é o que diz para o digitalizador olhar (ou ouvir, os eventos são “escutou” para)
para toques, ajuda a descobrir onde você tocou, e informa ao sistema que você tocou.
Por sua vez, quando o sistema recebe um evento de toque em um ponto específico do
kernel (através do controlador) que sabe o que desenhar na tela. Tanto o hardware como
o software se comunicam em ambos os sentidos com o kernel, e é assim que o seu
telefone sabe quando fazer alguma coisa. Entrada de um lado é enviado como saída para
o outro.
Parece complicado, e é., mas é também a lógica do computador bastante normal, não há
uma ação de algum tipo gerado para cada evento. Sem o kernel para aceitar e enviar
informações, os desenvolvedores teriam que escrever um código para cada evento único
para cada peça de hardware do dispositivo. Com o kernel, o que todos eles têm de fazer
é comunicar com ele através do sistema Android API e desenvolvedores de hardware só
tem que fazer o hardware do dispositivo comunicar com o kernel.
A coisa boa é que você não precisa saber exatamente como ou por que o kernel faz o
que faz, apenas a compreensão de que é o intermediário do software ao hardware lhe dá
uma boa ideia do que está acontecendo sob o vidro.
ROOT
O que é ROOT?
“O que está enraizando? Por que eu deveria enraizar meu dispositivo Android? “A lição
de hoje é para falar sobre as vantagens e desvantagens de enraizamento dos dispositivos
Android. Mas antes de começar, uma palavra de cautela: enraizamento ou modificar o
seu telefone em qualquer forma anulará a garantia do fabricante e, eventualmente,
causar o “brick”. O que significa “bricking” no seu dispositivo?
Significa estragar o software do telefone tão mal que seu telefone já não pode funcionar
corretamente e deixa-lo praticamente inútil como um tijolo. A Sada cursos não
recomenda de forma alguma aos futuros técnicos enraizar seu dispositivo Android.
Este tópico é simplesmente para apresentar-lhe o assunto de enraizamento com ambos
os prós e contras, de modo que você possa tomar uma decisão informada sobre o
procedimento.
O termo “root” vem do mundo Unix / Linux e é usado para descrever um usuário que
tem direitos “super usuário” ou permissões para todos os arquivos e programas no
software OS (Sistema Operacional). O usuário root, porque eles têm privilégios “super
usuário”, essencialmente pode alterar ou modificar qualquer um dos códigos de
software no dispositivo. Você vê, o fabricante do telefone/operadora só lhe dá
privilégios na forma de “convidado” quando você compra o seu dispositivo. Eles fazem
isso por uma boa razão, eles não querem ver você entrar em certas partes do software no
seu telefone. Isso torna muito mais fácil para eles para gerenciar e atualizar os
dispositivos. Desta forma, todos os usuários estarão executando a mesma versão não
modificada do software do telefone. Isso torna muito mais fácil para eles para suportar
os dispositivos.
Quais são as vantagens do ROOT?
Você pode ter ouvido de pessoas que carregam custom “de ROM” em seus dispositivos.
A “ROM” é o software que roda o seu dispositivo. Ele é armazenado no “Read Only
Memory”(ROM) do seu dispositivo.
Há muitas boas Custom Rom’s que podem fazer o seu dispositivo Android mudar
drasticamente. Por exemplo, você pode estar preso com um dispositivo Android mais
antigo que está preso em uma versão mais antiga do sistema operacional Android e ele
não está recebendo qualquer uma das versões mais recentes e atualizadas do Android.
Com uma ROM personalizada, você pode carregar até as mais recentes e disponíveis
versões para Android e trazer esse dispositivo antiquado e transforma-lo ou até mesmo
parecer com alguns dos mais novos. Há lotes de excelente ROM que estão disponíveis
para muitos telefones diferentes.
Outra coisa que pode ser customizada são os temas. Os temas são basicamente os
gráficos que aparecem no seu dispositivo Android. O enraizamento do dispositivo
permite a capacidade de personalizar totalmente cada gráfico no dispositivo. Você pode
carregar temas personalizados que mudam totalmente a aparência do dispositivo.
Como mencionado anteriormente, Custom ROM permite que você atualize para a
versão mais recente do sistema operacional Android, antes de serem oficialmente
lançados. Este é um ótimo recurso para aqueles que querem ficar no topo das
atualizações de software. Isso também é útil se você tiver um dispositivo desatualizado
que não está mais sendo atualizado pelo fabricante.
Existe um risco aumentado de, sem saber, a instalação de softwares maliciosos quando
você realiza o enraizamento de um dispositivo Android. Acesso root contorna as
restrições de segurança que são postas em prática pelo sistema operacional Android.
Não há realmente uma maneira eficaz de dizer apenas o que o aplicativo tem a intenção
de fazer com o poder “super usuário”, você está colocando um monte de confiança nas
mãos do desenvolvedor. Na maioria dos casos, estas aplicações são open source e a
comunidade pode dar uma olhada no código fonte para avaliar o risco. Mas, no entanto,
o risco existe. Felizmente, o software malicioso em dispositivos enraizadas não foi
realmente um problema ainda. Mas eu achei que valia a pena mencionar uma vez que
este poderia ser um risco potencial no futuro.
AOSP e SPL
O que é AOSP?
Primeiramente, precisamos saber do que se trata este bendito nome AOSP. A Google,
desenvolvedora do android, libera o código fonte das mais recentes versões do sistema
de forma livre. Daí, podemos entender que AOSP nada mais é que Android Open
Source Project. É a sigla do projeto de desenvolvimento em código aberto do Android
que a Google criou.
Depois disso vem a próxima etapa de desenvolvimento para que esse sistema chegue até
os nossos aparelhos. Todo o código liberado é lançado no site do AOSP. As fabricantes
de celulares que usam Android usam esses códigos como base para a criação das ROMs
Stock deles. Quando você compra um aparelho com android, por exemplo o SGSII,
você está usando um sistema AOSP + as modificações da Samsung para que esse
sistema rode perfeitamente no SGSII.
Há muitas pessoas que usam a base do CyanogenMod para criarem suas próprias ROMs
custom. No caso da Hydrog3nics, eles usam a base da ROM AOKP. Tenho certeza que
muita gente agora deve estar se perguntando qual a diferença da CyanogenMod para a
AOKP. A resposta não é tão difícil, mas não posso resumir em apenas uma linha.
O fundador do CyanogenMod Team, Steve Kondik, criou a ROM com o intuito de ser
diferente da ROM Stock OEM que a gente encontra nos aparelhos que compramos. Ele
queria algo genuíno. Algo que tivesse como base o código puro (AOSP) e livre de todas
as implementações muitas vezes desnecessárias que as fabricantes e operadoras incluem
em suas versões. Nascia então a CyanogenMod que hoje deve dar suporte a mais de 80
aparelhos diferentes. É sem dúvidas a ROM Custom mais famosa do mundo. Digo
custom no sentido de não ser algo “oficial” da fabricante do aparelho porque na verdade
ela é uma das poucas ROMs “custom” que possui puro sangue.
O que é SPL?
O que é um SPL? A SPL, ou Second Program Loader, em conjunto com o IPL
compreendem bootloader de um dispositivo. Além de bootstrapping Android, o
bootloader também cumpre várias funções de diagnóstico. Uma dessas funções é a
manipulação de dados em flash RAM interna do dispositivo. Dependendo da SPL
instalada, o usuário pode aplicar um arquivo assinado NBH, imagens NAND Flash, e
muito mais. Note que o SPL é instalado e funciona independentemente da compilação
Android que roda em cima dele.
A SPL é um bootloader, i.e., o que inicia o sistema operativo, neste caso, o sistema
Android. Pensem nela como uma BIOS ou a EFI de um PC.
Bootloader
O que é bootloader?
Boot, em termos de informática, que dizer “iniciar” ou “fazer a inicialização” do sistema
operacional. Bootloader, Multi boot, gerenciador de boot ou Boot manager é um
software que ajuda o usuário a escolher um determinado sistema operacional no
momento da inicialização do equipamento. O termo está geralmente associado a
computadores, em que você pode instalar vários sistemas operacionais e escolher entre
eles qual você deseja iniciar. Entretanto, muitos outros sistemas eletrônicos possibilitam
você executar múltiplos sistemas operacionais por vez, além do computador, como, por
exemplo, celulares, smartphones etc.
Gerenciadores de boot mais usados:
Todos esses equipamentos citados vêm com um gerenciador de boot. Entretanto, se
você possuiu apenas um único sistema operacional, nem perceberá que passou por ele.
Se você deseja instalar dois ou mais sistemas operacionais no seu computador, por
exemplo, você necessariamente vai precisar de um bootloader. Um bom exemplo de
gerenciado de boot é o Grub, muito utilizado para fazer inicialização em
distribuições Linux, mas que também serve para Windows; e o Chameleon, usado em
sistemas Mac OS.
Bootloader no Android:
O bootloader é desenvolvido é fornecido diretamente pela fabricante do dispositivo e,
dada a sua importância, localiza-se num local da memória que não pode ser facilmente
modificada pelos usuários. Quando se deseja modificar um dispositivo Android, um dos
maiores obstáculos é o bootloader bloqueado. O que isso quer dizer? Um bootloader
bloqueado carregará apenas sistemas operacionais autorizados por uma assinatura
digital (signed). Quase todas as fabricantes de smartphones decidem bloquear o
bootloader dos seus dispositivos, permitindo apenas o carregamento das suas versões do
Android, e impedindo a instalação de qualquer outra ROM customizada. Para dar um
exemplo, com o bootloader do Galaxy S6 serão carregadas apenas as versões do
Android que a Samsung desenvolveu para o dispositivo.
Por que habilitar o bootloader do seu Android?
Como já devem saber, para todo obstáculo no Android há uma solução. Para rodar
ROMs customizadas como a CyanogenMod, será necessário desbloquear o bootloader,
que então poderá iniciar também sistemas operacionais “não autorizados”. Para o
desbloqueio do bootloader cada fabricante escolhe um método, que vai desde o envio de
um comando simples via conexão USB a partir do PC até o download de um programa
especialmente para a tarefa. É sempre bom destacar: exatamente porque o desbloqueio
do bootloader permite a instalação de um software não autorizado, essa operação
invalidará a garantia do seu dispositivo.
Essa questão é bem simples: para instalar uma ROM customizada. Caso você não queira
instalar uma ROM customizada e nem pretenda um dia usar uma, não há motivo para
habilitar essa função. Você pode fazer Root sem desbloquear o bootloader, nesse caso é
chamado de meio-root. Você vai ter praticamente as mesmas funções que um root
oferece, mas encontrará problemas se tentar mudar a ROM.
Modo Recovery
O que é Recovery?
O Recovery é um ambiente de execução independente do sistema operacional Android,
situado numa outra partição da memória interna. Esta separação permite que ele seja
acessado mesmo que o sistema principal esteja danificado (brick), oferecendo ao
usuário um conjunto de instrumentos para reparar o dispositivo. Por esse motivo, uma
versão “base” desse modo está presente em qualquer dispositivo Android.