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Fonte: http://www.br.ccb.com/menu/Cambio-e-Comercio-Exterior/Credito-e-Financiamento---
Exportacao/ACC-e-ACE-34
O PROEX é mais difícil de se obter e traz mais vantagens que o ACC e ACE. Ele é barato e tem
um prazo, conforme o item que está sendo exportado.
O FINIMP é o financiamento às importações. Permite que você tenha mais prazo para pagar
produtos e serviços de fornecedores no exterior.
Fonte: http://www.camex.gov.br/financiamento-e-garantia-as-exportacoes/programa-de-
financiamento-as-exportacoes-proex
Os tributos influenciam preço, margem de contribuição, quanto você terá que pagar ou receber
pelo bem.
Sobre II e IE o governo pode mexer a taxa quando quiser. Não obedecem ao princípio da
anterioridade em razão de estratégia econômica do governo. Pode cair na prova.
O pagamento antecipado é normal do comércio internacional. Isso porque muitas vezes não
conhecemos a empresa, estamos sujeitos a instabilidades políticas e econômicas.
Angola, Venezuela, Bolívia, diversos outros países da África, devemos somente trabalhar com
pagamento antecipado.
A habitualidade faz com que haja certa flexibilidade nesse pagamento antecipado.
A Cobrança Documentária ou SAC é uma nota promissória internacional. Contudo, para executar
essa cobrança documentária é preciso entrar com um processo judicial naquele país.
O mecanismo mais seguro atualmente é pela Carta de Crédito ou Crédito Documentário por Banco
de primeira linha. O Banco, seguramente, deve ter do seu cliente todas as garantias suficientes
para dar aquele crédito.
Como o Banco também está sujeito a quebrar, existe uma classificação entre os Bancos, como
Bancos de primeira linha, Bancos de segunda linha, Bancos de terceira linha.
Se a Carta de Crédito é firmada com CCR, ela tem uma garantia a mais, pois além daquele Banco,
o Banco Central local também garante o pagamento. Ocorre que isso custa ainda mais.
A grande vantagem é que isso é extremamente formal e a chance de não recebimento é menor.
Contudo, ela é extremamente burocrática e qualquer vírgula fora do lugar pode permitir o não
pagamento. O termo técnico para esses equívocos é “discrepância na carta de crédito”.
COBRANÇA DOCUMENTÁRIA
Remessa com Saque
• - Regida pelas Uniform Rules for Collections (Regras Uniformes para Cobranças) URC 522 ou
Brochura 522.
• - Pode ser negociada a prazo ou a vista;
• - Documentos de embarque e letra de câmbio (cambial ou saque);
• - Banco Remetente, Banco Cobrador, Exportador e Importador;
• Documentos de Embarque:
- fatura comercial;
- conhecimento de embarque;
- certificado de origem, se necessário;
- packing list (romaneio);
- apólice de seguro internacional; e
- outros certificados, quando exigidos pelo importador.
CARTA DE CRÉDITO:
• - Trata-se de uma obrigação firmada através de uma instituição financeira, a favor de um
beneficiário, a pedido e de acordo com as instruções de um comprador de efetuar pagamentos
até uma soma estipulada de dinheiro, dentro de um espaço de tempo determinado e contra
documentos especificados.
• - São definidas pelas Regras e Usos Uniformes sobre Créditos Documentários da Câmara de
Comércio Internacional (CCI), conhecidas como Brochura 600 (UCP 600)
• a- Tomador. (Applicant)
É a pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que mediante contrato, instrui a
instituição financeira à emissão de uma carta de crédito.
• b- Beneficiário. (Beneficiary)
É o favorecido,(exportador), da carta de crédito, a quem fica assegurado o pagamento do valor
exportado, desde que cumpridas todas as condições estipuladas no crédito.
• c- Banqueiro Instituidor. (Issuing Bank)
É a instituição financeira, que de conformidade com o pedido/contrato de seu cliente, e tendo
recebido garantias convenientes, emite o crédito a favor do beneficiário, responsabilizando-se
pelo pagamento, uma vez cumpridas as condições estipuladas.
• d- Banqueiro Avisador. (Advising Bank)
É a instituição financeira, estabelecida no país do exportador e utilizada para fazer chegar ao seu
conhecimento o texto integral do crédito, não assumindo, porém, qualquer outra
Responsabilidade que não a de avisar.
• e- Banqueiro Confirmador. (Confirming Bank)
É a instituição financeira, que a pedido do Banqueiro Instituidor ou beneficiário, ratifica o crédito,
consistindo essa confirmação a obrigação firme de pagar ao beneficiário o valor do crédito
adicionalmente à obrigação do banco instituidor.
• f- Banqueiro Negociador. (Negotiating Bank)
É a instituição financeira especificamente determinada no crédito, ou qualquer outra: quando se
tratar de crédito livremente negociável, a qual recepcionando os documentos exigidos, dá curso
ao crédito, pagando ou aceitando saques de acordo com o valor e condições do crédito.
TAXA DE CÂMBIO: A taxa de câmbio significa o custo de uma moeda em relação à outra,
havendo a taxa de venda e a taxa de compra, as quais são referenciadas do ponto de vista do
agente autorizado a operar pelo Banco Central.
PTAX: taxa referencial média praticada pelo mercado interbancário divulgada diariamente pelo
Banco Central.
REGIME DE CÂMBIO NO BRASIL: Câmbio flutuante
O governo brasileiro autoriza a manutenção de capital no exterior por empresas que atuam no
comércio internacional, desde que haja a devida justificativa e documentação que comprovam
isso.
PARAÍSOS FISCAIS;
- CONCEITO:
• - Sistemas tributários mais suaves ou até mesmo inexistentes;
• - Inexistência de restrições cambiais ou restrições insignificantes;
• - Estrita confidencialidade quanto a informações financeiras, bancárias e comerciais;
• Estabilidade Política;
• Política Favorável a investimentos externos;
Normalmente a off shore funciona simplesmente de forma financeira, uma mera conta no banco,
e não operacional.
Logo após os escândalos da Lava Jato houve uma proposta rapidamente aprovada com benefícios
para repatriação de capital.
As off shores têm os dois lados: uso bom e uso ruim.
Exercício
Faz sentido internacionalizar sua empresa?
•Definir bem os ganhos estratégicos de investir na exportação
•O que sua empresa precisa que pode ser encontrado somente no comércio internacional?
•Qual é o modelo de internacionalização para seu negócio?
•Faça uma análise SWOT da sua empresa
Quando a gente fala de internacionalização, não dá para aplicar a realidade brasileira para o
mundo.
http://www.wheretheheckismatt.com/
All work and all play (legendado)
VUCA – Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Esse é o mundo que vivemos hoje.
Estamos envolvendo o mundo numa nova realidade onde ciências antes incompatíveis passem a
integrar a mesma teia.
Análises Comparativas
Análise cultural
Atualmente, são fabricados cinco pares por segundo, ou seja, 105 milhões de pares por ano. Dos
idos de 60 para cá, foram fabricados nada menos que 2,2 bilhões de pares de sandálias, que
numa equação divulgada pela fabricante significa 50 voltas da circunferência da Terra, alinhando
pés de tamanho 37.
Nos anos 90, a Alpargatas definiu uma estratégia de marketing que mudou
completamente o status das sandálias, lançando várias versões das Havaianas. A partir
daí começou a brilhar no mercado internacional, nas passarelas da moda e agora está nos pés
de personalidades como o presidente da República, a rainha Sílvia da Suíça, a princesa Stéphanie
de Mônaco e tantas outras.
Em 2002, a Alpargatas exportou 3,5 milhões de pares de Havaianas para 43 países e hoje tem
como seus principais mercados Argentina, Colômbia, EUA, Bolívia, Venezuela, Austrália, Portugal,
Itália e Espanha. Em entrevista exclusiva ao EstudeComex, a diretora de Comércio Exterior da
São Paulo Alpargatas, Angela Tamiko Hirata, conta um pouco sobre essa fabulosa trajetória.
EstudeComex – Há não muito tempo, as sandálias Havaianas não tinham no Brasil o glamour que
estão conquistando tanto no País como no mercado internacional. Qual foi a estratégia da
Alpargatas para mudar o status do produto?
Angela Hirata – O glamour das Havaianas veio com a mudança de estratégia de revitalização da
marca em 1994, com o lançamento das Havaianas Top. Até então eram somente cinco cores das
Havaianas tradicionais. Essa estratégia de revitalização incluiu o lançamento de cores da
tendência da moda, embalagens, novos expositores e propaganda direcionada para
um público consumidor de classe média. Já no primeiro ano atingimos os objetivos e
passamos a distribuir em lojas especializadas em calçados. Embora com volume baixo comparado
às Havaianas tradicionais, mas uma resposta bastante positiva do mercado, abrindo um novo
nicho de mercado para esse segmento. O passo seguinte foi uma nova definição de valor do
produto. Os consumidores deviam perceber a diferença do valor adquirido e do preço pago pelo
produto. Essa percepção muda de consumidor para consumidor de acordo com a ocasião.
Estratégia de segmentação de produto também foi fundamental no crescimento da família do
produto, bem como a conquista de mais espaço no mercado. Sem dúvida, a propaganda também
teve um papel fundamental na construção do valor da marca.
A senhora foi a precursora da idéia de levar o produto para o mercado internacional. Naquela
época pode até ter parecido uma idéia visionária. Qual é a sensação de ver o resultado desse
sonho?
Hirata – Vim para somar à nova estratégia da São Paulo Alpargatas de inserir seus produtos num
mercado internacional, encarando as exportações de uma maneira estratégica. Para a
empresa exportar por oportunismo, apenas para desovar estoques ou suprir a
ociosidade da fábrica, não era seu objetivo. A minha idéia de tratar o negócio de exportação
que envolve muito mais do que lotar um container ou realizar um embarque foi fundamental para
a conquista do sucesso no mercado internacional. Existe um trabalho de equipe de profissionais
que trabalham com os distribuidores, promovendo as vendas e a correta exposição dos produtos
nos pontos de vendas. Sua missão é fazer com que o distribuidor de cada país perceba que aquela
marca possui alto valor agregado, ou seja, os primeiros momentos de trabalho foram, de fato,
posicionar e vender a marca.
Quais são os mercados que as Havaianas conquistaram nos últimos tempos e quais são aqueles
que a Alpargatas pretende atingir? Há produtos diferenciados para esses mercados? Como
acontece a logística de distribuição?
Hirata – Iniciou-se a exportação em 1994 em alguns países da América do Sul, que continuamos
a trabalhar usando a mesma estratégia do mercado brasileiro e abrindo mais o mercado. O
mercado que conquistamos com a nova estratégia de comércio exterior a partir de 2001,
iniciado pelos dois países formadores de opinião (Itália e França) e para transmitir a
imagem de produto ícone do nosso País, e como grande promoção da marca participamos
de uma mostra sobre a América Latina na Galerie Lafayette, em Paris, e já nesse evento iniciamos
a venda às vésperas do verão europeu. O sucesso desse evento nessa galeria, que é uma vitrine
para o mundo, facilitou a exportação de Havaianas para outros países, entre eles Inglaterra,
Bélgica, Suíça, Grécia e Mônaco.
O que torna um produto tipicamente brasileiro uma paixão mundial? Como é trabalhada a fixação
da marca em outros mercados?
Hirata – Respeitar as diferenças culturais entre os povos é um fator importante para que o
produto seja acolhido no planeta inteiro. O bom posicionamento da marca, a correta exposição
do produto e, com certeza, a qualidade.
Recentemente, a mídia divulgou que há um novo modelo de Havaianas com jóias da H. Stern e
que o par custa R$ 60 mil. Existem outras parcerias nesse sentido e qual é o preço médio das
sandálias no mercado internacional?
Hirata – O preço médio de sandálias de linha na Europa gira em torno de EUR 25 a EUR 30, nos
EUA, em torno de US$ 10 a US$ 15. Quando se fala em Havaianas customizadas, o preço varia
entre US$ 100 e US$ 120.
Como deve agir o profissional de comércio exterior para internacionalizar empresas e produtos?
Hirata – Habilidade em detectar o seu mercado-alvo, não ter preconceitos de culturas
diferentes de cada país, conhecer bem o seu produto e saber posicionar a marca
corretamente.