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23/07/2015

Conteúdo Programático

1) Contextualização histórico científica da fitoterapia no Brasil e no

Curso: Fitoterapia no SUS mundo - breve abordagem.


2) Tópicos em plantas medicinais, fitoterapia e fitoterápicos -
conceituações e aplicações.
3) Tópicos em legislação em plantas medicinais, fitoterapia e
fitoterápicos.
4) Modelos de assistência à saúde com plantas medicinais e
fitoterápicos na promoção à saúde: Fitoterápico magistral e
farmacopeico; medicamento fitoterápico industrializado; Farmácia
Nilton L. Netto Junior; Farm. M.Sc. Viva.
5) Estudo direcionado a plantas medicinais e fitoterápicos validados
cientificamente e voltados a assistência em saúde em vários níveis
Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal
de complexidade.
Grupo Técnico de Fitoterapia do Conselho Federal de Farmácia 6) Farmacovigilância e Interações medicamentosas em plantas
medicinais e fitoterápicos .

O estado da arte…

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Mil-folhas (Achillea millefolium)

* Shanidar - Iraque
*60.000 anos de antiguidade.
* Importância etnomédica na
Ásia e Europa.
* Partes aéreas.
*Aperiente, antidispéptico,
anti-inflamatório e
antiespasmódico (FFFB I,
Anvisa,2011) Ginkgo biloba L.
(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)

Mais de 250 milhões de anos de história

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Ginkgo biloba

– poluição do ar
– baixas temperaturas (<
-20°C)
– ataque de fungos
Resistente a – ataque de vírus
– insetos
– fogo
– radiação (sobreviveu à
bomba atômica lançada
em Hiroshima)

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“Presídio consiste de uma longa fileira


de casas localizadas num vale, no sopé
de alguns morros e de uma suave
colina... A localidade tem mais de 800
almas... Os principais produtos da
agricultura são o milho e o feijão... em
especial, o comércio da ipecacuanha.
Johann Emanuel Pohl (1794-1868)
Os índios percorrem as florestas em
Auguste Prouvençal de Saint Hilaire (1779-1834)
busca dessa raiz, vendem-na e bebem
até não terem mais dinheiro. Meio quilo
de ipecacuanha custa aqui 3 patacas ou
1.000 réis.” (LANGSDORFF, 1824)

Georg Heinrich von Langsdorff (1794-1844)


Karl Friedrich von Martius (1794-1868) Georg Heinrich von Langsdorff (1794-1844)

Ipecacuanha

•Nome científico: Psychotria ipecacuanha

•Droga vegetal: raiz

Botica colonial – Pintura de Debret

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Erva Doce
(Pimpinella anisum)

Fitoterapia no Brasil do início do século XX A 1ª edição da Farmacopeia Brasileira (1926)

• Fitoterapia

– origem da terapêutica.

• Falta de minerais eficazes e a insipiência da


pesquisa química:

 plantas medicinais e extratos vegetais como a


principal fonte de medicamentos:

– preferência quanto à origem natural.


– períodos de dominância (até ± 1920). Rodolpho Albino Dias da Silva
– queda posterior. * 1889
+ 1931

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Porém...
• Falta de medicamentos eficazes para a maioria “Fala-se muito em compostos
das doenças graves, particularmente as syntheticos como synonymos ou
infecciosas.
• Segunda guerra mundial: impulso tecnológico
equivalente de corpos orgânicos
naturais. Si, em verdade, no entanto, a
• Perda de mercado dos fitoterápicos: natureza pode ser imitada, não pode de
 fechamento de laboratórios, modo algum ser substituída”.
 perda de prestígio e aceitação popular,
 incorporação de empresas brasileiras por BARROSO, S. M. Rumo à natureza. Revista da flora medicinal, 5(2):
multinacionais (incluindo as de fitoterápicos). 95-99,1938.

• Predomínio do medicamento sintético.

• Complexo médico-industrial.

O mito do desenvolvimento sintético

• Cada novo produto seria melhor que o anterior.

• A cura de todas as doenças seria apenas questão


de tempo.

• Os produtos sintéticos não curaram como


prometido.

• Desenvolveram o conceito de “efeito colateral”.

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O Caso da Talidomida Pesquisa com Plantas Medicinais


Como pesquisar:

1ª Notificação (Distaval) 1 – Coletas a partir de conhecimentos tradicionais como indicativo de potenciais


farmacológicos ou quimiotaxonômicos
Mr.D.J.Hayman, managing director of the
Distillers Company (Biochemicals) Ltd.,writes: We 2 – Coletas em locais com alto grau de diversidade e endemismo:
have just received reports from two overseas
sourses possibly associating thalidomide País ou Região Nº de espécies endêmicas
("Distaval") with harmful effects on foetus in
early pregnancy. Although the evidence on which Suíça 01
these reports is based is circumstantial, and
there have been no reports from Great Britain,
Alemanha 16
either clinical or pharmacological, we feel that we Reino Unido 73
have no alternative but to withdraw the drug
from the market immediately pending further México 3.376
investigat on.We are also with drawing "Valgis“, Ano Casos de
"Valgraine", "As aval" and "Tensival“ all of which Focomelia Amazônia 25.000 a 30.000
contain thalidomide.We will continue to carry out 1940-1959 0
pharmacological and other studies of our own,
and the medical profession will be kept fully 1959 1
informed of developments. 1960 30
The Lancet 1961;278(7214):1262. Letters to Editor
1961 154 Fonte: Selected Guidelines for ethnobotanical research: a field manual. Ed. Alexiades, M.N. The New York
Botanical Garden, New York, 1996.

Biodiversidade de Plantas Uma situação preocupante...

Perda do conhecimento tradicional


sobre as plantas ameríndias:
uso/substituição de espécies nativas
por exóticas (BRANDÃO, 2006; OLIVEIRA et al. 2003; DI STASI et al., 2002;
DEAN, 1996).

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Tabela 1: Algumas espécies nativas de Minas Gerais citadas na obra dos naturalistas e as porcentagens de
informantes-chaves que as conhecem e usam atualmente no entorno da Estrada Real

Nome Nome Científico/ Família Naturalistas Homens (n=152) Mulheres (n=54)


Tradicional conhece usa conhece usa
CARQUEJA Baccharis genisteloides/ Asteraceae Spix & Martius 99 94 98 94
BARBATIMÃO Stryphnodendron adstringens/ Burton, Langsdorf, Pohl, 97 85 89 68
Leguminosae Spix & Martius
IMBAÚBA Cecropia hololeuca/ Cecropiaceae Saint-Hilaire, Spix & 94 74 94 70
Martius
CAROBA Jacaranda caroba/ Bignoniaceae Burton, Spix & Martius, 89 80 91 75
QUINA Remijia ferruginea/ Rubiaceae Pohl, Saint-Hilaire, 89 76 81 64
Spix & Martius
COPAÍBA, Copaifera species/ Leguminosae Burton, Saint-Hilaire, 80 56 57 33
PAU D ÓLEO Spix & Martius
CAINCA Chiococca brachiata/ Rubiaceae Langsdorf, Spix & Martius 48 34 41 24
PACOVÁ Renealmia exaltata/ Zingiberaceae Spix & Martius 42 34 22 11
IPECACUANHA, Psychotria ipecacuanha/ Rubiaceae Langsdorf, Mawe, Pohl, 8 2 2 1
POAIA Saint-Hilaire, Spix &
Martius
TINGOASSUIBA Zanthoxylum tingoassuiba/ Rutaceae Saint-Hilaire 2 0 0 0

Fonte: Brandão,2006

O que a OMS tem feito? As Plantas e o “Povo”


Segundo dados da OMS 80% da população mundial
dependem das práticas tradicionais no que se refere à
atenção primária à saúde, e 85% dessa parcela utiliza
plantas ou preparações a base de vegetais (MS,2006).

ARNICA
FAVEIRO (Lychnophora sp)
(Dimorphandra mollis)

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O que é Medicina Tradicional?


• Soma de conhecimentos, técnicas e procedimentos,
• Baseados em teorias e crenças,
• Baseados nas experiências indígenas de diferentes
culturas,
• Explicáveis ou não,
• Utilizado para a manutenção da saúde,
• Utilizado para a prevenção à doença,
• Utilizado para o diagnóstico,
• Utilizado para a melhoria ou o tratamento de
enfermidades físicas e mentais.

WHO. Pautas generales para las metodologias de investigacíon y evaluación de


la medicina tradicional, 2000.

Source: WHO Tradicional Medicines: Global Situation, Issues and Challenges, 2011.

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Source: WHO Tradicional Medicines: Global Situation, Issues and Challenges, 2011.

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Etapas na Investigação de Novos Fármacos Comparação das frequências de compostos ativos isolados
usando a abordagem da indústria farmacêutica SHAMAN e de
seleção randômica (ELISABETSKY, 2003)

Primeiros ensaios químicos 9.000 compostos SHAMAN PHARMACEUTICALS


nº de plantas nº de compostos ativos % de compostos
Área
Triagem farmacológica testadas isolados ativos
RSV 97 8 8,2
Estudos de toxicidade aguda FLU 123 2 1,6
CMV 231 5 2,2
2.500
Estudos farmacológicos INDUSTRIA EM GERAL
Área nº de produtos nº de compostos ativos % de compostos
Ensaios de toxicidade crônica 50 naturais testados isolados ativos
HSV 15.000 2 0,013
RSV: Respiratory Syncyatic Virus; FLU: Influenza (gripe); CMV: Citomegalovírus;
Investigacão clínica
HSV: Herpes Simplex Virus

Source: WHO Tradicional Medicines: Global Situation, Issues and Challenges, 2011.

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•“Estima-se que pelo menos 25% de todos os


O potencial das Plantas Medicinais
medicamentos mais modernos são derivados,
diretamente ou indiretamente, de plantas medicinais,
primariamente por meio da aplicação de avançadas
tecnologias associadas ao conhecimento tradicional.”
(SUCHER, N.J.; CARLES, M.C., 2008; CALIXTO, J.B., 2000)

•“No caso de algumas classes de produtos farmacêuticos,


como a dos medicamentos antitumorais e
antimicrobianos, o percentual pode ser superior a
60%.”(SUCHER, N.J.; CARLES, M.C., 2008; CALIXTO, J.B., 2000)

PLANTA MEDICINAL
(RDC ANVISA N° 18, DE 03 DE ABRIL DE 2013)

Espécie vegetal, cultivada ou não,


utilizada com propósitos
terapêuticos.

CONCEITOS

Hypericum perforatum Ginkgo biloba Arnica montana

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PLANTA MEDICINAL FITOFÁRMACO


(KUKLINSKI,2003)

Substância química, de origem vegetal, isolada


“qualquer vegetal que contenha, em de plantas ou matérias-primas vegetais. Pode ser
qualquer de seus órgãos, alguma
considerado como sinônimo de princípio ativo.
substância … que se possa utilizar com fins
terapêuticos…”

(Catharanthus roseus – VINCA)


(Taxus sp - Teixo do Pacífico)

DEDALEIRA

Fonte: DAVID, L. P. J.;NASCIMENTO, P. A. J.; DAVID, M. J. Produtos fitoterápicos: uma perspectiva de Digitalis purpurea
negócio para a indústria um campo pouco explorado pelos farmacêuticos. Infarma, v. 16, n° 9-10,2004.

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Medicamento contendo fitofármaco obtido de FAVEIRA (Dimorphandra mollis)


uma planta medicinal brasileira.

folha

Pilocarpina

tratamento
Jaborandi do
Pilocarpus jaborandi Hulmes glaucoma
P. pinnatifolius Lem.

• Nativa do cerrado brasileiro

• Grande incidência nos estados do


Maranhão e Piauí

• Parte usada: frutos secos (vagem)

• Fonte de rutina (3-rutinosídeo


Rutina
quercetina)
(flavonoide)
• Explorada economicamente pela Merck no
Maranhão

• A Merck produz em média 450 toneladas


de rutina por ano, atendendo cerca de
40% das necessidades mundiais dessa Rutina
substância (Merck- Brasil, 2009)

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FITOTERÁPICO FITOTERÁPICO?
(RDC ANVISA N° 18, DE 03 DE ABRIL DE 2013)

Produto obtido de planta medicinal,


ou de seus derivados, exceto
substâncias isoladas, com
finalidade profilática, curativa ou
paliativa. Cada 40 gotas (1,0 ml) contém:
Cloridrato de Papaverina...0,010 g
Dipirona sódica.....................................0,333 g
Extrato fluido de Atropa belladona, Linné ...0,006 g
Extrato de Hyoscyamus niger, Linné ... 0,006 g
Extrato de Peumus boldus ... 0,012 g

ext. seco de Z. officinale ext. seco de G. biloba (Fonte: Laboratório HYPERMARCAS)

Etapas da pesquisa de um Medicamento


Fitoterápico
Medicamento
Seleção da planta (critérios etnofarmacológicos, Fitoterápico
quimiotaxonômicos)

Coleta/colheita e identificação da espécie


vegetal (estabilização e secagem)
critérios para
Preparação e padronização do extrato o registro

Testes de atividade biológica e de toxicidade

Pesquisa clínica Segurança


Eficácia
Desenvolvimento do medicamento
Qualidade
Registro

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Principais produtos fitoterápicos


(por faturamento – Freitas, 2007)

Rk Produto milh/R$ Rk Produto milh/R$

1 Tamarine 74,8 11 Vecasten 12,4


2 Eparema 34,4 12 Tanakan 11,0
3 Naturetti 32,7 13 Equitam 10,3
4 Tebonim 24,6 14 Giamebil 9,8
5 Plantaben 22,9 15 Serenus 9,3
6 Abrilar 18,3 16 Novarrutina 9,1
7 Metamucil 17,3 17 Valeriane 9,1
8 Pasalix 17,2 18 Climadil 8,3
9 Passiflorine 13,9 19 Calman 8,2
10 Maracugina 13,2 20 Hemovirtus 7,6
20 principais produtos Faturamento de 67,4%
Demais produtos (± 340) Faturamento de 32,6%

61

Fitoterápicos genuinamente nacionais


(PMB, 2011)

63 64

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FITOTERAPIA
(LUZ NETTO,1998)

Terapêutica caracterizada pelo uso de


plantas medicinais em suas diferentes
formas farmacêuticas sem a utilização de
substâncias ativas isoladas, ainda que de
origem vegetal.

(Cordia verbenacea – erva baleeira)

2005 MALVA SANTA, BOLDO


(Plectranthus barbatus)

Ampla utilização de plantas medicinais pela


população rural e urbana do Brasil.

Em um país tão continental como o Brasil, a


maioria das plantas recebe diferentes nomes
populares, de acordo com cada região geográfica
ou cultural.

Básica

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“Arnicas”

(Solidago microglossa DC.)

(Arnica montana L.)


(descrita na FARMACOPEIA BRASILEIRA) Arnica do Cerrado
(Lychnophora sp)
Todas são da família ASTERACEAE (Lychnophora sp)

Arnica
(Arnica montana L.)

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Arnica montana Arnica como Produto Tradicional Fitoterápico de


Registro Simplificado (IN Anvisa Nº 02 de 2014)
CUIDADO!
Alegação de uso:

Espécie com risco  Equimoses


 Hematomas
• gastroenterites  Contusões
• agressão cardíaca
– não ingerir Via de administração:
– alergias marcantes
• Tópica
• usar de forma diluída
• nunca tintura pura Restrição de uso:

Hormann et al. Allergic acute contact dermatitis due to Arnica tincture self- • Não usar em ferimentos abertos
medicantions. Phytomedicine 4: 315-7, 1995

Zingiberaceae

(Zingiber officinale Roscoe)


Gengibre
(Curcuma longa L.)
(Curcuma zedoaria(Christm.) Roscoe) Cúrcuma
Zedoária

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Açafrão Azafrán (Crocus sativus)


(Curcuma longa)

PLANTA MEDICINAL FRESCA


(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)

A planta medicinal usada logo após


a colheita/coleta sem passar por
qualquer processo de secagem.

Foeniculum vulgare Ocimum gratissimum Aloe vera

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DROGA VEGETAL
(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)

Planta medicinal ou suas partes, que


contenham as substâncias responsáveis pela ação
terapêutica, após processos de coleta/colheita,
estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo
estar na forma íntegra, rasurada,triturada ou
pulverizada

Curcumae longae rhizoma


Boldi folium

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FITOCOMPLEXO Característica da Fitoterapia


(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)
Fitocomplexo:
Conjunto de todas as substâncias,
 Princípio ativo principal;
originadas do metabolismo primário ou
 Princípios ativos secundários;
secundário, responsáveis, em conjunto,
pelos efeitos biológicos de uma planta  Outras classes químicas;

medicinal ou de seus derivados.  Substâncias pouco ativas ou


inertes:
 exs.: clorofila, proteínas,
açúcares, lipídios etc.

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Amplo espectro de ações


 Relação com o fitocomplexo
 atuação em vários sistemas
 Ex. Alecrim (Rosmarinus officinalis)
(Pubmed com 537 citações):
 anti-inflamatório
 larvicida
 antioxidante
 antibacteriano
 regulador do metabolismo
 hipoglicêmico
lipídico
 hepatoprotetor
 protetor gástrico
 antifúngico
 antidepressivo
 antiadipogênico
 inibição da lipase gástrica
 para câncer de
 estimulador capilar
(Fonte: Núcleo de Farmácia Viva –SES-DF) próstata
 etc.

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A quebra do fitocomplexo pode aumentar a


Ginkgo
toxicidade (Ginkgo biloba L.)

EB= extrato bruto

EB 10,15,30%=adição da fração de
ativos

Planta Medicinal Complexidade Químico-Farmacêutica

Camomila
(Chamomilla recutita (L.) Rausch)

Maluf et al., Assessment of the hypnotic / sedative effects and toxicity of Passiflora edulis
aqueous extract in rodents and humans. Phytotherapy Research 5: 262-266, 1991. Guaraná (Paullinia cupana Kunth)

Cravo da índia (Syzygium aromaticum)

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Eucalyptus globulus (eucalipto)

Cineol

Alfavaca cravo
Droga/espécie Componentes Aplicação Imagem (Ocimum gratissimum L.)
Folha de Eucalyptus •cineol •anti-séptico
globulus (eucaliptol) respiratório
(eucalipto) •-pineno •rubefaciente
•felandreno •expectorante
•mucolítico

Botão floral de •eugenol •bactericida


Sysygium •cariofileno •fungicida
aromaticum (cravo •analgésico
da índia)

(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)

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ALCOOLATURA
PLANTA
EXPRESSÃO, CORTE
MEDICINAL SUCO,SUMO,LÁTEX

FRESCA
ÓLEO ESSENCIAL

SECAGEM
EXTRATO EVAPORAÇÃO
EXTRATO
FLUIDO SECO
e LÍQUIDO
EXTRAÇÃO
TINTURA
ALCOÓLICA

EXTRAÇÃO INFUSO
DROGA
VEGETAL AQUOSA A QUENTE
DECOCTO

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1978 – Reconhecimento pela OMS da


importância de fitoterápicos na profilaxia,
cura e diagnóstico.

1983 – Criação do Programa de


Pesquisas de Plantas Medicinais da Central
de Medicamentos (Ceme).
MARCOS REGULATÓRIOS
BRASILEIROS 1988 – Resolução Ciplan nº 08 –
Regulamenta a implantação da fitoterapia
nos serviços de saúde e cria
procedimentos e rotinas relativas a sua
prática nas unidades assistenciais médicas.

Política Nacional de Práticas Integrativas Política Nacional de Práticas Integrativas


e Complementares no SUS (PNPIC) e Complementares

Portaria MS nº 971/06 de 03 de
maio de 2006
Política de caráter nacional que
recomenda a adoção pelas
Secretarias de Saúde dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, da implantação e
implementação das ações e
serviços relativos às Práticas
Integrativas e Complementares.

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Políticas Públicas nas áreas de Plantas Plantas Medicinais e Fitoterapia


Medicinais, Fitoterapia e Fitoterápicos (PNPIC-MS, 2006)
2006
Diretriz 2
Provimento do acesso a plantas medicinais e
fitoterápicos aos usuários do SUS.
1.Tornar disponíveis plantas medicinais e/ou
fitoterápicos nas Unidades de Saúde, de forma
complementar, utilizando um ou mais dos seguintes
produtos: planta medicinal “in natura”, planta
medicinal seca (droga vegetal), fitoterápico
manipulado e fitoterápico industrializado.

RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS


Atualizada em 27/09/2012

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Portaria MS nº 886 de 20/04/2010

Farmácia Viva Francisco José de Abreu Matos


Resol. CFF nº 477 de 28 de maio de 2008 Idealizador das Farmácias Vivas

• Projeto instituído pela Universidade Federal do


Ceará com o objetivo de estimular o uso
correto de plantas medicinais
selecionadas por sua eficácia e segurança
em substituição ao rotineiro uso empírico de
plantas pela comunidade, cuja filosofia e
informações técnico científicas têm servido de
parâmetro para a implantação de diversos
Programas Estaduais e Municipais de
Fitoterapia.
* 21/05/1924
+ 22/12/2008

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(MATOS, 1991)
Jardim\horta de
plantas medicinais.

Seleção por
eficácia terapêutica
e segurança de uso.

FARMÁCIAS VIVAS – 1ª edição Espécies regionais


Prof. F. J. Abreu Matos ou adaptáveis ao
Fortaleza-CE - 1991
cultivo local e com
30 Espécies Vegetais Medicinais identificação
botânica.

 Horto matriz.

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Modelos de FARMÁCIAS VIVAS


Decreto nº 30.016, de 30 de dezembro de 2009

FARMÁCIA VIVA I:
 Cultivo em hortas comunitárias e/ou
unidades do SUS.
 Acesso à planta medicinal in natura.
 Orientação correta sobre preparação e uso
de remédios caseiros.

1ª Edição - 1991 4ª Edição – 2002


30 Espécies Vegetais 60 Espécies Vegetais

Modelos de FARMÁCIAS VIVAS Modelos de FARMÁCIAS VIVAS


Decreto nº 30.016, de 30 de dezembro de 2009 Decreto nº 30.016,de 30 de dezembro de 2009

FARMÁCIA VIVA II: FARMÁCIA VIVA III:


 Produção/dispensação de plantas  Preparação de fitoterápicos padronizados.
medicinais secas (droga vegetal).  Áreas específicas para as operações
 Necessidade de estrutura para o farmacêuticas.
processamento vegetal.  Desenvolvimento de Boas Práticas de
 Poderá desenvolver as atividades previstas Preparação de Fitoterápicos.
no modelo I.  Atendimento a unidades do SUS.
 Poderá desenvolver as atividades previstas
nos modelos I e II.

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FITOTERAPIA NA SES-DF
(25 ANOS)

“Projeto de Fitoterapia” Critérios de Seleção do Primeiro Elenco de


Espécies Vegetais Medicinais – 1989
Nome popular Nome botânico Matos,1989 PPPM,1983 FB
Integrar a
1- Alho Allium sativum - X -
fitoterapia, como 2- Alecrim pimenta Lippia sidoides X X -
opção terapêutica, 3- Babosa Aloe vera X - X
nos programas 4- Boldo nacional Plectranthus barbatus - X -
existentes nos 5- Camomila Matricaria chamomilla - X X

Centros e Postos 6- Capim santo Cymbopogon citratus - X -


7- Espinheira santa Maytenus ilicifolia - X -
de Saúde do 8- Hortelã Mentha x villosa X X -
Distrito Federal. 9- Mentrasto Ageratum conyzoides X X -
10- Guaco M.glomerata/M. laevigata X X X

1989 Matos, F.J. de A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais
do Nordeste do Brasil.Fortaleza: IOCE,1989.2v.
Maria Aparecida Costa e F. J. de Abreu Matos Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos – PPPM-Ceme,1983.
1989 Farmacopeia Brasileira – FB - I, II ou III ed.

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Horto do Núcleo Bandeirante-1989

1989 – 1ª edição
Prof. F. J. Abreu Matos
Fortaleza-CE

30 Espécies Vegetais Medicinais

Alunos(as) do 1º Curso de Especialização em Granja do Riacho Fundo – 1991


Fitofármacos e Fitoterapia - 1989

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Granja do Riacho Fundo – 1991 1991 – Oficina de Processamento Vegetal

Colheita da Espécie Vegetal Lippia sidoides


1989

Alecrim Pimenta
Lippia sidoides Cham.

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Criação do Núcleo de Farmácia Viva


(Decreto Nº 34.213,de 14 de março de 2013 – D.O.DF Nº 54, de 15 de
Aspectos Botânicos março de 2013)

Aspectos Agronômicos  Executar as etapas de preparações magistrais e


oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos, em
consonância com a Política Nacional de Ass. Farm.
Constituintes Químicos do Ministério da Saúde.
• Elaborar manual de normas e procedimentos
Aspectos Farmacológicos operacionais relativos à assistência farmacêutica em
terapias não convencionais.
Utilizações Terapêuticas • Preparar programas e material de educação em
saúde com plantas medicinais in natura, drogas
ADVERTÊNCIAS ? vegetais e fitoterápicos; e
• Executar outras atividades que lhe forem atribuídas
na sua área de atuação.
(COSTA et al., 1992)

Espécies Vegetais Medicinais Padronizadas


- 2015 - 2011
Monografias
Nome popular Nomenclatura botânica Ano  Fornecer suporte
47 drogas vegetais às
Alecrim Lippia sidoides 1989 práticas de manipulação e
17 tinturas
pimenta dispensação
1 xarope de fitoterápicos
nos Programas de Fitoterapia
5 geis
Babosa Aloe vera 1989
do5SUS.
pomadas
Boldo nacional Plectranthus barbatus 1989
1 sabonete farmacopeicas
Formulações
Confrei Symphytum officinale 2000 (padronizadas).
2 cremes
Erva baleeira Cordia verbenacea 2008 Estoque mínimo
4 bases farmacêuticas em
Farmácias
1 soluçãode Manipulação e
conservante
Funcho Foeniculum vulgare 2012 Farmácias Vivas.
Guaco Mikania glomerata/M. laevigata 1989
Em fase de adaptação ao cultivo
Maracujá azedo Passiflora edulis
Romãzeira Punica granatum

34
23/07/2015

Espécies Vegetais Medicinais Padronizadas pelo Núcleo de


Farmácia Viva da SES DF constantes do FFFB I,2011 da
RENISUS,2009 e de MATOS,2007. PRODUÇÃO VEGETAL
Nome popular Nom. botânica FFFB 1,2011 RENISUS,2009 MATOS,2007
1- Alecrim Lippia sidoides X X X
pimenta
2- Babosa Aloe vera X X X
3- Boldo nacional Plectranthus barbatus X X X  HORTO DO RIACHO FUNDO - 1990
4- Confrei Symphytum officinale X X
5- Erva baleeira Cordia verbenacea X X
6- Funcho Foeniculum vulgare X X X  HORTO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO
7- Guaco Mikania glomerata ;M. X X X
laevigata DA PAPUDA – 2009
8-Maracujazeiro* Passiflora edulis X X X
9- Romãzeira * Punica granatum X X X
FFFB 1 - Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira,2011.
RENISUS - Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS,2009.
 HORTO DO CENARGEN-DF - 2015
MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais: guia de seleção e emprego de plantas
usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil.3 ed. Fortaleza: UFC, 2007.
*Espécie em fase de adaptação ao cultivo.

Produção vegetal Colheita

Fonte:
Complexo Penitenciário da PAPUDA,
Núcleo de Farmácia Viva e
CENARGEN
Fonte em andamento: Manual de Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva.

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

35
23/07/2015

Colheita Triagem

Equipamentos:
- Proteção individual: avental e luvas;
- Proteção a planta medicinal:
avental, álcool 70º, luvas, gorro e
máscara;
- Triado: saco de algodão hamper
(exclusivo para cada espécie), suporte
hamper e telas.

Fonte em andamento: Manual de Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva. Fonte em andamento: Manual de Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva.

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

Triagem Triagem pós secagem

Fonte em andamento: Manual de Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva. Fonte em andamento: Manual de Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva.

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

36
23/07/2015

Secagem Secagem

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

Moagem Armazenagem

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

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23/07/2015

Manipulação
Obtenção do Derivado Vegetal e Fitoterápico: Percolação

Ordem de produção

João H. H., José S. C., Cláudio D. Farmacotécnica. Dedalus, FMRP. 1ª ed. 1975.
Procedimentos operacionais padronizados do Núcleo de Farmácia Viva.
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. Anvisa. 2011.

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

Armazenamento do Fitoterápico

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

38
23/07/2015

Treinamento e capacitação Distribuição de mudas

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

Atividades de educação em saúde com plantas medicinais Atividades de educação em saúde com plantas medicinais

Planta “in natura” em formas caseiras

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

39
23/07/2015

Publicações vinculadas ao Núcleo de Farmácia Viva

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

Fitoterápicos Farmacopeicos - 2015


Fitoterápicos Farmacopeicos Espécie Forma(s) Apresentação(ões) Indicação(ões)
vegetal farmacêutica(s)
2015
Alecrim Gel Pote com 30g e 200g Antisséptico
pimenta Antimicótico
Escabicida
Babosa Gel Pote com 30g e 200g Cicatrizante
Boldo Tintura Frasco com 30mL Antidispéptico

Confrei Pomada Pote com 30g e 200g Cicatrizante


Erva Pomada Pote com 30g Antiinflamatório em
baleeira Gel Pote com 30g e 200g dores associadas a
músculos e tendões
Funcho Tintura Frasco com 30mL Antiflatulento
Antidispéptico
Antiespasmódico
Guaco Xarope Frasco com 100mL Expectorante
Tintura Frasco com 30mL
Chá medicinal Envelope com 30g

40
23/07/2015

Abrangência Dispensação

22 Unidades de Saúde

17 Centros de Saúde

03 Hospitais
Farmácia do CSSam 04
01 PSF
22 Unidades Atendidas
01 Un. Especializada
17 contam com a presença
do Farmacêutico

Produção Anual de Prescrições / prescrições médicas


Fitoterápicos 35.000

30.000

2011:18.596 25.000

20.000
2012:15.503 Médicos
15.000 TOTAL

2013:18.906 10.000

5.000
2014: 25.498
0
2011 2012 2013 2014 TOTAL

NÚCLEO DE FARMÁCIA VIVA/GASAF/DIASF/SAS/SES

41
23/07/2015

Calêndula
(Calendula officinalis)
flores secas

ESTUDO DE PLANTAS
FARMACOPEICAS

42
23/07/2015

Preparo de Infusão:

 Medir a quantidade da droga vegetal e depositar no


copo ou xícara.
 Adicionar a quantidade necessária de água fervente.
 Misturar bem.
 Abafar por 10 minutos com um pires.
 Coar/filtrar e tomar.
 Usar no mesmo dia do preparo.

43
23/07/2015

Guaco
(Mikania glomerata/M. laevigata)

44
23/07/2015

(COSTA et al., 1992)

45
23/07/2015

Vitória–ES
1998

PERFEITO, J. P. S., O registro sanitário de medicamentos


fitoterápicos no Brasil: Uma avaliação da situação atual e
das razões de indeferimento,2012. 163 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências da Saúde)– Faculdade de Ciências da
Saúde,Universidade de Brasília, Brasília,2012.

(PERFEITO, 2012)

46
23/07/2015

47
23/07/2015

HORTELÃS (mentas) – folhas de Mentha sp.


LAMIACEAE / LABIATAE

Hortelã comum, Hortelãzinho, Hortelã Hortelã-pimenta


comum, Hortelã-de-panela (Mentha x piperita)

Mentha x villosa

48
23/07/2015

49
23/07/2015

Quebra Pedra;Erva Pombinha


(Phyllanthus niruri)

(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)


(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)

50
23/07/2015

Canto para a vida passar,


“Cante lá que eu canto cá”, Bioativos da
planta. ADERÊNCIA
Ser pobre não é defeito, Cálculo renal (75%
oxalato de cálcio
Para tudo Deus dá um jeito, CaC2O4)

Se quebra-pedra,
O cálculo não quebra, R
E

Expulsa de outro jeito. P


U
L
S Cálculo envolto pela
à camada de bioativos
PROFA. DRA. MARY ANNE MEDEIROS BANDEIRA. da planta.
O
Parede
do rim

Antiga Ervanária
Lisboa-Portugal
(Fundada em 1793)

http://www.antigaervanaria.com.pt/empresa.php.html
(consultado em 19 de maio de 2015)

51
23/07/2015

Maracujazeiro
(Passiflora incarnata)

(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)

52
23/07/2015

53
23/07/2015

Maracujá azedo
(Passiflora edulis)

(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)

54
23/07/2015

Goiabeira Modo de usar:


(Psidium guajava L.)
• Parte usada: broto foliar (“olho” da goiabeira)

• Indicação:

 tratamento das diarreias (ação antiinfecciosa e


reidratante).

• Informações técnicas:
Estudos farmacológicos revelam a redução da
transferência de água tissular para o lúmen intestinal,
minimizando o acúmulo de água no intestino associado
(HARRI, L.; MATOS, F.J.A., 2008)
à atividade espasmolítica e a uma ação
antimicrobiana. (MATOS, 2007)

Teste de antibiograma em Salmonella do Modo de usar:


“olho da goiabeira” (Psidium guajava)
• Forma de uso:

• chá por decocção (usar 20 a 30 “olhinhos” para um


litro de água).
B

• Coar e adicionar uma colher das de sopa de açúcar e


A A C uma colher de chá de sal.
C

A- EXTRATO AQUOSO
(MATOS, 2007)
B- EXTRATO CETÔNICO
C- EXTRATO
HIDROALCOÓLICO (MATOS,2007)

55
23/07/2015

Uso de planta in natura preconizado


pela SES-DF (Costa, M.A. et al., 1992)

Capim santo
(Cymbopogon citratus)

CARLINI, Elisaldo Luís de Araújo et al. Farmacologia pré-


Fonte: (COSTA et al. 1992) clínica, clínica e toxicologia do capim-cidrão, Cymbopogon
citratus. Brasília: CEME, 1985. 52p.

56
23/07/2015

(COSTA et al., 1992)

57
23/07/2015

POR QUÊ FILTRAR O CHÁ MEDICINAL DE CAPIM


EFEITOS ADVERSOS DE PLANTAS
SANTO? MEDICINAIS ?
-...e tem
Porque a folha apresenta microfilamentos que algum efeito Quase nenhum.
permanecem na solução aquosa após o preparo, sendo colateral ?
susceptíveis a produzir por ingestão contínua lesões
mecânicas sobre as mucosas (Farmacopea Vegetal
Caribenã,2005)

São reações secundárias, consideradas


indesejáveis
decorrentes do uso de plantas medicinais
Fonte: (COSTA et al. 1992)

Confrei
(Symphytum officinale L.)

58
23/07/2015

Toxicidade dos alcaloides pirrolizidínicos


(Journal of Ethnopharmacology, 1981)

Portaria SNVS nº 19, de 10 de janeiro de 1992

“Altos níveis de alantoína e mucilagem permitem


um efeito benéfico em nível de pele e mucosas,
exercendo uma ação tampão (neutralizante) em
processos ulcerosos por estimulação fibroblástica,
uma vez que promove uma ação hidratante,
analgésica e reepitelizante.” (Alonso, 2004)

59
23/07/2015

Hypericum perforatum
(Hypericaceae)
OH O OH

HO
O
HO CH3

HO R
O
O

OH O OH

ANVISA (IN Nº 02, DE 13 DE MAIO DE 2014) – Lista de


Produtos Tradicionais Fitoterápicos:

Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões.

Antidepressivo
Erva de São João

(Ageratum conyzoides L.)

Analgésica em
processos
inflamatórios
articulares
(Hypericum perforatum L.)

60
23/07/2015

Hipérico e
Hipérico (Herba Hyperici)
(Hypericum perforatum L. ) interações medicamentosas
interações por indução enzimática, por exemplo com:

•ciclosporina [ ] plasmáticas
risco de rejeição
•anticoagulantes orais [ ] plasmáticas
•contraceptivos orais risco de gravidez
•indinavir (anti-HIV) resistência
terapêutica
Bon et al. (1999) JSPh 137, 537-538. Piscitelli et al. (2000) Lancet 355, 547-548.
Ernst (2000) Lancet 354, 2014-2016. Ruschitzka et al. (2000) Lancet 355, 548-549.

Obrigado!
Obrigado!

Núcleo de Farmácia Viva


farmaciaviva.df@gmail.com
(61) 3399-4162
Brasília- DF

61

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