Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

INSTITUTO DE FÍSICA - IF
DISCIPLINA: Fı́sica Experimental 1
PROFESSOR: Wandearley Dias

3 - Segunda Lei de Newton

Objetivo
• Investigar as relações de proporcionalidade entre as grandezas fı́sicas descritas pela
segunda lei de Newton;
• Relacionar o trabalho e a variação da energia cinética;

Material Utilizado
Material Quantidade
Trilho 120 cm; 1
Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V; 1
Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2 ); 2
Eletroı́mã com bornes e haste; 1
Fixador de eletroı́mã com manı́pulo; 1
Chave liga-desliga; 1
Y de final de curso com roldana raiada; 1
Suporte para massas aferidas - 9 g; 1
Massa aferida de 10 g com furo central de 2,5 mm; 1
Massas aferidas de 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro; 2
Massas aferidas de 10 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2
Massas aferidas de 20 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 4
Massas aferidas de 50 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2
Cabo de ligação conjugado; 1
Unidade de fluxo de ar; 1
Cabo de força tripolar 1,5 m; 1
Mangueira aspirador 1,5 m; 1
Pino para carrinho para fixá-lo no eletroı́mã; 1
Carrinho para trilho de ar; 1
Pino para carrinho para interrupção de sensor; 1
Porcas borboletas; 3
Arruelas lisas; 7
Manı́pulo de latão 13 mm; 4
Pino para carrinho com gancho 1

Parte 1 - Relação entre força resultante e aceleração


Procedimento Experimental
Utilizaremos um arranjo experimental similar ao apresentado na figura 1. Desta forma, para

1
Figura 1: Esquema de montagem do arranjo experimental.

encontrarmos a relação entre força resultante e aceleração, nós iremos:

1. Montar o conjunto utilizado para medição do tempo conforme indicado na figura 2;


Sensor 2
Eletroimã

+ liga
_
S S CH
1 2 desliga

Figura 2: Esquema de ligação de medida de tempo: cronômetro, sensor e chave liga-desliga.

2. Colocar o eletroı́mã no extremo do trilho e posicionar o sensor 2 (sensor que desliga o


cronômetro) com uma distância ∆x = 0, 300 m do pino central do carrinho;
3. Colocar o Y de final de curso com roldana raiada na outra extremidade do trilho;
4. Conectar o eletroı́mã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga-desliga
conforme esquema da figura 2;
5. Prender uma extremidade do fio numa das extremidades do carrinho e a outra extre-
midade do fio no suporte para massas aferidas (9 g);
6. Colocar no suporte de massas aferidas 20 g e anote na tabela 1 a força resultante sobre
o corpo;
7. Fixar o carrinho no eletroı́mã e ajustar a tensão aplicada ao eletroı́mã para que o
carrinho não fique muito fixo;
8. Acrescentar nos pinos do carrinho duas massas de 20 g e duas massas de 10 g; (Distribua
igualmente a massa entre os dois lados do carrinho)
9. Anote na tabela 1 a massa total do sistema, sendo esta M = Msuporte + Maf erida +
Mcarrinho . (A massa do carrinho é 0.215 kg)
10. Ajustar o trilho de ar de maneira que o suporte de massas aferidas não toque a superfı́cie
da mesa (ou outra qualquer) antes do carrinho passar pelo sensor 2;
11. Ligar o sistema de fluxo de ar, ajustando o fluxo de ar no penúltimo nı́vel. Ligar o
cronômetro e ajustá-lo na função F2 ;

2
Tabela 1: Tabela de dados para o experimento de relação entre força resultante e aceleração.

∆x(m) M (kg) Fr (N ) t1 (s) t2 (s) t3 (s) tm (s) a(m/s2 ) F/a(kg)

hF/ai →

12. Desligar o eletroı́mã, liberando o carrinho. Anotar na tabela 1 o tempo indicado pelo
cronômetro;
13. Resetar o cronômetro e repetir os passos 7 e 12 até obter três valores de tempo;
14. Transferir uma massa de 10 g do carrinho para o suporte de massas aferidas e repetir
o passo 13; (Não se esqueça de anotar na tabela 1 o novo valor da força resultante)
15. Repetir o passo anterior, sempre transferindo massa do carrinho para o suporte de
massas aferidas até completar a 1.
Resultados
• Diante dos valores de tempo coletados no procedimento experimental, preencha as
colunas tm (tempo médio), a (aceleração) e F/a (Força dividida pela aceleração).

• Baseado em cálculos de erro, compare os dados da última coluna com os dados da


segunda coluna e discuta sobre esta semelhança. (Deve-se levar em conta a tolerância
de erro admitida (5%))

• Construa um gráfico Fr = f (a) (força resultante × aceleração) para os dados obtidos


anteriormente.

• Determine os coeficientes angular e linear do gráfico Fr = f (a) e apresente os seus


significados fı́sicos.

• Apresente a relação entre força resultante e aceleração e analise esta relação no gráfico
Fr = f (a).

Parte 2 - Relação entre aceleração e massa


Procedimento Experimental
Utilizaremos um arranjo experimental similar ao apresentado na figura 1.
Desta forma, visando montar o arranjo experimental para encontrarmos a relação
entre aceleração e massa, nós iremos:

1. Montar o conjunto utilizado para medição do tempo conforme indicado na figura 2;


2. Colocar o eletroı́mã no extremo do trilho e posicionar o sensor 2 (sensor que desliga o
cronômetro) com uma distância ∆x = 0, 300 m do pino central do carrinho;

3
Tabela 2: Tabela de dados para o experimento de relação entre aceleração e massa.

∆x(m) M (kg) 1/M (kg−1 ) Fr (N ) t1 (s) t2 (s) t3 (s) tm (s) a(m/s2 ) M · a(N )

0,300

3. Colocar o Y de final de curso com roldana raiada na outra extremidade do trilho;


4. Conectar o eletroı́mã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga-desliga
conforme esquema da figura 2;
5. Prender uma extremidade do fio numa das extremidades do carrinho e a outra extre-
midade do fio no suporte para massas aferidas (9 g);
6. Colocar no suporte de massas aferidas duas massas de 20 g e anote na tabela 2 a força
resultante sobre o corpo;
7. Fixar o carrinho no eletroı́mã e ajustar a tensão aplicada ao eletroı́mã para que o
carrinho não fique muito fixo;
8. Anote na tabela 2 a massa total do sistema, sendo esta M = Msuporte + Maf erida +
Mcarrinho . (A massa do carrinho é 0.215 kg)
9. Ajustar o trilho de ar de maneira que o suporte de massas aferidas não toque a superfı́cie
da mesa (ou outra qualquer) antes do carrinho passar pelo sensor 2;
10. Ligar o sistema de fluxo de ar, ajustando o fluxo de ar no penúltimo nı́vel. Ligar o
cronômetro e ajustá-lo na função F2 ;
11. Desligar o eletroı́mã, liberando o carrinho. Anotar na tabela 2 o tempo indicado pelo
cronômetro;
12. Resetar o cronômetro e repetir os passos 7 e 11 até obter três valores de tempo;
13. Acrescentar 20 g ao carrinho (10 g de cada lado) e repetir o passo 12; (Não se esqueça
de anotar na tabela 2 o novo valor da massa total M)
14. Repetir o passo anterior, sempre transferindo 20 g do suporte de massas aferidas para
o carrinho, até completar a tabela 2.
Resultados
• Diante dos valores de tempo coletados no procedimento experimental, preencha as
colunas tm (tempo médio), a (aceleração) e M · a (Massa multiplicada pela aceleração).

• Baseado em cálculos de erro, compare os dados da terceira coluna com os dados da


última coluna e discuta sobre esta semelhança. (Deve-se levar em conta a tolerância
de erro admitida (5%))

4
• Construa um gráfico a = f (M) (força resultante × aceleração) para os dados obtidos
anteriormente.

• Linearize o gráfico a = f (M) e determine os coeficientes angular e linear do mesmo,


apresentando os seus significados fı́sicos.

• Apresente a relação entre aceleração e massa do sistema sob a ação de uma força
resultante constante e analise esta relação no gráfico a = f (M).

Parte 3 - Relação entre trabalho e variação da energia cinética


Procedimento Experimental
Utilizaremos um arranjo experimental similar ao apresentado na figura 1.
Desta forma, visando montar o arranjo experimental para encontrarmos a relação
entre trabalho e variação da energia cinética, nós iremos:

1. Montar o conjunto utilizado para medição do tempo conforme indicado na figura 2;


2. Colocar o eletroı́mã no extremo do trilho e posicionar o sensor 2 (sensor que desliga o
cronômetro) com uma distância ∆x = 0, 100 m do pino central do carrinho;
3. Colocar o Y de final de curso com roldana raiada na outra extremidade do trilho;
4. Conectar o eletroı́mã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga-desliga
conforme esquema da figura 2;
5. Prender uma extremidade do fio numa das extremidades do carrinho e a outra extre-
midade do fio no suporte para massas aferidas (9 g);
6. Colocar no suporte de massas aferidas duas massas de 30 g e anote na tabela 3 a força
resultante sobre o corpo;
7. Fixar o carrinho no eletroı́mã e ajustar a tensão aplicada ao eletroı́mã para que o
carrinho não fique muito fixo;
8. Anote na tabela 3 a massa total do sistema, sendo esta M = Msuporte + Maf erida +
Mcarrinho . (A massa do carrinho é 0.215 kg)
9. Ajustar o trilho de ar de maneira que o suporte de massas aferidas não toque a superfı́cie
da mesa (ou outra qualquer) antes do carrinho passar pelo sensor 2;
10. Ligar o sistema de fluxo de ar, ajustando o fluxo de ar no penúltimo nı́vel. Ligar o
cronômetro e ajustá-lo na função F2 ;
11. Desligar o eletroı́mã, liberando o carrinho. Anotar na tabela 3 o tempo indicado pelo
cronômetro;
12. Resetar o cronômetro e repetir os passos 7 e 11 até obter três valores de tempo;
13. Reposicionar o sensor S2 aumentando a distância entre o carrinho e o sensor S2 em
0, 100 m, e então repetir o passo anterior;(Não se esqueça de anotar na tabela 3 o novo
valor de ∆x)
14. Repetir o passo anterior, sempre aumentando a distância entre o carrinho e o sensor
S2 em 0, 100 m, até completar a tabela 3.

5
Tabela 3: Tabela de dados para o experimento de relação entre trabalho e variação da energia
cinética.

Fr (N ) ∆x(m) W (J) M (kg) tm (s) a(m/s2 ) v0 (m/s) v(m/s) Eci (J) Ecf (J) ∆Ec (J)

Resultados
• Diante dos valores de tempo coletados no procedimento experimental, preencha as
colunas tm (tempo médio), a (aceleração), v0 (velocidade inicial), v (velocidade fina),
Eci (energia cinética inicial), Ecf (energia cinética final e ∆Ec (variação da energia
cinética).

• Baseado em cálculos de erro, compare os dados da terceira coluna com os dados da


última coluna e discuta sobre esta semelhança. (Deve-se levar em conta a tolerância
de erro admitida (5%))

• Construa o gráfico ∆Ec = f (v) (Variação da energia cinética × velocidade) para os


dados obtidos anteriormente.

• Considerando a relação entre v 2 e ∆x construa o gráfico ∆Ec = f (∆x) (Variação da


energia cinética × variação do espaço) para os dados obtidos anteriormente.

• Construa o gráfico W = f (∆x) (Trabalho × variação do espaço) para os dados obtidos


anteriormente;

• Determine os coeficientes angular e linear dos gráficos ∆Ec = f (∆x) e W = f (Fr ),


apresente os seus significados fı́sicos e a semelhança entre eles;

Você também pode gostar