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tradução do infinitivo aorista do verbo pascho em Atos 1.3, onde Lucas diz que
Cristo “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis
provas”. O verbo aqui colocado no particípio significa “sofrer”, e é frequentemente
usado para se referir aos sofrimentos e à morte de Cristo (Mt 26.21; 17.12), e
especificamente à morte de Cristo em Lucas 22.15; 24.26. A expressão não deve
ser confundida com as “paixões dos homens”, que se referem às emoções
humanas (At 14.15; Tg 5.17). O seu uso em relação a Cristo personifica a ideia
dos seus sofrimentos e da morte na cruz.
Fp 2:6 “que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a
Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo”
Existindo na forma...antes do nascimento, ele já existia como Deus. Em seguida,
ele não se recusou abrir mão dos privilégios que possuía como Deus, não se
apegou aos seus privilégios, não considerou que estes privilégios como algo o
qual ele não poderia renunciar.
Ele veio para servir ao Pai obedecendo a aliança, servir aos homens e como
homem estava sujeito as todas as limitações e fragilidades humanas.
Paulo destaca que sua morte não foi de um tipo qualquer, mas foi morte de cruz.
Porque era a forma mais cruel, dolorosa e vergonhosa,
De acordo com Moises quem morria no madeiro, deveria ficar pendurado somente
até o fim do dia e depois deveria ser removido, porque segundo a Lei, quem morre
pendurado no madeiro é maldito de Deus/ é maldição.
Ilustração:
João 17 diz que antes de vir ao mundo: ele já era um com o pai, tinha Glória
com o Pai, antes do mundo existir Deus já havia lhe dado um povo e que ele
veio ao mundo com a missão de conquistar esse povo e trazê-lo para si.
Jo 17:1-2 “Depois de dizer essas coisas, Jesus levantou os olhos ao céu e disse: -
Pai, é chegada a hora. Glorifica o teu Filho, para que o Filho glorifique a ti, 2.assim
como lhe deste autoridade sobre a humanidade, a fim de que ele conceda a vida
eterna a todos os que lhe deste.” Fala sobre a missão de Jesus de conceder a
vida eterna
Jo 17:3 “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a
Jesus Cristo, a quem enviaste”
Jo 17:4 “Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer”
Jo 17:5 “E agora, ó Pai, glorifica-me contigo mesmo com a glória que eu tive junto
de ti, antes que houvesse mundo”
Teria sido uma humilhação para o eterno Filho de Deus vir a este
mundo e tornar-se homem sob as condições terrenas mais ideais, uma
humilhação simplesmente por causa da disparidade/diferença entre Deus e
o homem.
No entanto, não foi a um mundo ideal que o Filho de Deus veio, mas a este mundo
de pecado, de sofrimento e de morte. Todas as circunstâncias da sua vinda foram
condicionadas por esses fatos. Ele não veio somente para lidar com o pecado, o
sofrimento e a morte; Ele os tomou sobre si, como aquele que pagaria pelos
pecados, para dar fim ao pecado e abolir a morte para o seu povo,
Como Deus Jesus foi humilhado ao: se fazer homem; ao viver em um mundo de
pecado, com todas as suas consequências (sofrimento e morte);
Como Deus que se fez homem, ele foi humilhado ao: estar sujeito a todos os
sofrimentos que o mundo impõe e por fim sujeito a morte; mas sobretudo pelo
modo cruel e vergonhoso como morreu ao ser crucificado.
Ele não se recusou abrir mão dos privilégios que possuía como
Deus, não se apegou aos seus privilégios, não considerou que estes
privilégios como algo que ele não poderia renunciar.
Ele veio para servir ao Pai obedecendo a aliança, servir aos homens
e como homem estava sujeito as todas as limitações e fragilidades
humanas.
Paulo destaca que sua morte não foi de um tipo qualquer, mas foi
morte de cruz. Porque era a forma mais cruel, dolorosa e vergonhosa,
A cruz de Cristo foi uma auto humilhação que chegou aos níveis
mais baixos que se pode imaginar. Devido à dignidade da sua pessoa
como aquele que sempre foi “em forma de Deus" e igual a Deus” (Fp
2.6), e à condenação que Ele tomou sobre si mesmo, como aquele que
pagaria pelos pecados, não existe um paralelo para essa humilhação;
ela é inimitável e impossível de se repetir,
5 - A tentação no deserto,
Fp 2:9 “Por isso também Deus o exaltou de maneira superior (sobremaneira), com
Glória ainda maior do que ele tinha antes.