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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Normas de Segurança Contra Incêndio IN 9

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Em consulta pública - Sem valor normativo

Publicada em Vigente a par r de


31 páginas
xx/xx/xx xx/xx/xx

SUMÁRIO

ESCADA DE EMERGÊNCIA 13
DISPOSIÇÕES INICIAIS 2
Requisitos gerais para as escadas de emergência 13
Obje vo 2
Degraus das escadas de emergência 14
Referências 2
Iluminação natural das escadas de emergência 14
Terminologias e Siglas 2
Área de resgate para pessoas portadoras de
REQUISITOS GERAIS 3
deficiência 15
DIMENSIONAMENTO DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA 4
Escada de uso priva vo e escada de serviço 15
Cálculo da população ou lotação 4
Escada para local de acesso restrito e para palco 15
Controle da lotação de público 4
Escada comum 16
Dimensionamento em edificações 4
Escada protegida 16
Dimensionamento em eventos temporários 5
Escada enclausurada 17
ACESSOS 5
Escada à prova de fumaça 18
Distâncias máximas a serem percorridas 5
Escada pressurizada 18
Condições para aumento da distância máxima a ser
Escada aberta externa 21
percorrida 6
DESCARGA 22
Condições para diminuição da distância máxima a ser
LOCAL PARA RESGATE AÉREO 23
percorrida 6
Requisitos 23
PORTAS 6
Critérios para a subs tuição do local para resgate
Portas em rotas de saída 6
aéreo 24
Portas corta-fogo 7
PASSARELA 24
Catraca 8
DISPOSIÇÕES FINAIS 25
GUARDA-CORPO E CORRIMÃO 8
Anexo A - Siglas 26
Guarda-corpo 8
Anexo B - Tipo e quan dade de escadas de
Corrimão 8
emergência por ocupação 27
PATAMAR E ANTECÂMARA 9
Anexo C - Dados para dimensionamento da lotação e
Patamar 9
das saídas de emergência 29
Antecâmara 9
Anexo D - Distância máxima a ser percorrida 31
DUTOS DE VENTILAÇÃO NATURAL 10
Duto de exaustão de fumaça 10
Duto de entrada de ar 11
LOCAIS COM ASSENTOS 11
Setor com assentos 11
Arquibancadas 12
RAMPA 12
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III – NBR 9.077 – Saídas de emergência em


INSTRUÇÃO NORMATIVA 9 edi cios;
IV – NBR 10.636 – Paredes divisórias sem função
estrutural – Determinação de resistência ao
fogo;
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA V – NBR 14.432 – Exigências de resistência ao
DISPOSIÇÕES INICIAIS fogo de elementos constru vos de edificações –
Procedimento;
Objetivo VI – NBR 14.718 – Guarda-corpos para
edificações;
Art. 1º Esta Instrução Norma va (IN) tem por VII – NBR 14.880 – Saídas de emergência em
obje vo estabelecer e padronizar critérios de edi cios – Escada de segurança – Controle de
concepção e dimensionamento das Saídas de fumaça por pressurização;
Emergência, nos processos analisados e VIII – NBR 15.200 – Projeto de estruturas de
fiscalizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de concreto em situação de incêndio;
Santa Catarina (CBMSC), conforme estabelece a IX – Portaria nº 18/GM5 do COMAER;
Lei Estadual 16.157/2013 e o Decreto Estadual X – Instrução Técnica nº 11/2018 – Saídas de
1.957/2013. emergência, do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Estado de São Paulo.
Art. 2º A finalidade da saída de emergência na
edificação é permi r que: Terminologias e Siglas
I – a população possa abandonar a edificação
com segurança, em caso de emergência; e Art. 6º Adotam-se as terminologias de
II – o Corpo de Bombeiros acesse a edificação segurança contra incêndio da IN 4, e as siglas
para resgatar as pessoas e combater o incêndio. dos termos e expressões do Anexo A.

Aplicação Art. 7º Para fins de aplicação desta IN,


considera-se:
Art. 3º Esta IN se aplica aos imóveis onde as I – acesso: caminho a ser percorrido pelos
Saídas de Emergência são exigidas, conforme usuários do pavimento, cons tuindo a rota de
previsto na IN 1. saída horizontal, para alcançar a escada ou
rampa, área de refúgio ou descarga;
Art. 4º Esta IN fixa os requisitos mínimos para
II – área de refúgio é a parte de um pavimento
edi cios novos, podendo, entretanto, servir separada por paredes corta-fogo e portas
como exemplo de situação ideal que deve ser corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas,
buscada em adaptações de edi cios em uso, a pelo menos uma escada/rampa de emergência
consideradas suas devidas limitações. ou saída para área externa;
Parágrafo único. Dentre as adaptações III – átrio: espaço descompar mentado,
consideradas adequadas está a de cálculo geralmente com 2 ou mais pavimentos que se
reverso, ou seja, de limitação da lotação máxima comunicam internamente, dentro do qual a
em função das caracterís cas dos elementos de fumaça proveniente de um incêndio, tanto no
circulação. espaço amplo como no espaço comum, pode
mover-se ou se acumular sem restrições;
Referências IV – descarga: A descarga é a parte final da saída
de emergência de uma edificação que liga a
Art. 5º Referências u lizadas: escada, rampa ou corredor com a área externa
I – NBR 6.123 – Forças devidas ao vento em da edificação ou ao logradouro público, e pode
edificações; ser cons tuída por corredor, saguão, hall, átrio,
II – NBR 9.050 – Acessibilidade a edificações, ou área em pilo s;
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; V – distância máxima a ser percorrida: distância
máxima a ser percorrida pela pessoa para a ngir

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um local seguro (espaço livre exterior, apartamentos de hotéis, motéis e flats; as salas
logradouro público, área de refúgio, área de aula; as enfermarias e quartos de hospitais;
compar mentada que tenha pelo menos uma as salas comerciais; as celas dos presídios e
saída direta para o espaço livre exterior, porta assemelhados.
da escada ou rampa) desviando dos obstáculos
durante o seu percurso, sendo computado do REQUISITOS GERAIS
 
ponto mais distante do pavimento até se a ngir
Art. 8º A saída de emergência deve:
um local seguro;
I – permi r o escoamento fácil dos ocupantes da
VI – evento temporário: acontecimento de
edificação;
interesse público, de caráter econômico, social,
II – permanecer desobstruída, livre de quaisquer
espor vo, cultural, ou outros, que reúne
obstáculos;
considerável número de pessoas em
III – ter uma altura livre para circulação no
determinado espaço sico construído ou
mínimo de 2,10 m;
preparado, e que ocorre em período
IV – possuir largura dimensionada conforme
determinado; por exemplo: circos, parques de
esta IN;
diversões, compe ções espor vas, espetáculos
V – ter iluminação de emergência, conforme IN
ar s cos, apresentações cênicas, feiras, festas
11;
populares, e similares;
VI – ser sinalizada, com indicação clara do
VII – local de acesso restrito:
sen do de saída, conforme IN 13;
a) mezanino, sobreloja ou local
VII – atender ao controle de materiais de
semelhante com acesso restrito de pessoas, com
acabamento e de reves mento, conforme IN 18;
até 100 m² de área e com lotação de até 10
VIII – ter piso incombus vel e an derrapante,
pessoas, para qualquer ocupação, exceto para
conforme IN 18.
u lização como leito hospitalar, ambientes onde
a pessoa seja subme da a procedimentos que Art. 9º Cons tuem saída de emergência em uma
causem restrição de mobilidade, sala de aula ou edificação:
local com reunião de público com concentração; I – acessos (corredores ou circulação de uso
ou comum);
b) casa de máquinas, barrilete, área II – portas e por nholas (desde que atendam as
técnica e outros locais semelhantes; dimensões mínimas);
VIII – local seguro: espaço livre exterior, III – escadas ou rampas;
logradouro público, área de refúgio, ponto de IV – descarga;
encontro, escada de emergência, antecâmara ou V – local para resgate aéreo;
rampa; VI – elevador de emergência;
IX - lotação: população máxima admi da para VII – passarela; e
uma edificação ou ambiente observadas as VIII – disposi vo para ancoragem de cabos.
exigências desta IN.
X – obstáculo: aquilo que dificulta ou impede a Art. 10. O desnível no piso da rota de saída deve
realização de um movimento, ou ainda, que possuir o seguinte tratamento:
pode atrapalhar o deslocamento de uma I – se o desnível for menor que 5 mm, pode ser
pessoa; desconsiderado;
XI – praças despor vas: estádios de futebol, II – se o desnível es ver entre 5 e 20 mm, deve
ginásios despor vos, arenas de esportes, ter inclinação máxima de 50 % (1:2);
quadras de esportes, e similares; III – se o desnível for entre 2 e 48 cm, deve ser
XII – rota de fuga ou de saída: caminho con nuo, vencido por rampa; e
sem obstáculo ao fluxo de pessoas, que leva o IV – desnível ≥ 48 cm, deve ser vencido por
ocupante da edificação para um local seguro. escada ou rampa, a critério do proje sta.
XIII – unidade autônoma: parte da edificação
cons tuída de dependências e instalações de
uso priva vo; os apartamentos residenciais; os

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b) os clubes sociais, centros de eventos,


DIMENSIONAMENTO DA SAÍDA DE restaurantes dançantes e assemelhados com
EMERGÊNCIA lotação acima de 1.000 pessoas.
Cálculo da população ou lotação II – automa zado: as boates, casas noturnas e
danceterias, com lotação acima de 500 pessoas,
Art. 11. A população ou lotação máxima da
devendo ser exibida em monitor ou placar
edificação deve ser calculada de acordo com os
eletrônico a lotação existente no local, visível
coeficientes de densidade populacional para
para o público e próximo à placa de lotação
cada um dos ambientes do pavimento, previstos
máxima do local.
no Anexo C.
Parágrafo único. Ao serem fiscalizados pelo
Art. 12. As áreas de circulação (sem
CBMSC estes locais devem possuir o controle do
permanência prolongada de pessoas),
número de pessoas que estão dentro do imóvel,
banheiros, elevadores, escadas, rampas e
durante a realização de eventos ou de sua
antecâmaras são desprezadas no cálculo da
ocupação.
população da edificação.
Dimensionamento em edificações
Art. 13. Para efeito de dimensionamento das
saídas de emergência, uma unidade de Art. 16. A largura das escadas de emergência,
passagem é fixada em 55 cm. rampas, portas, acessos (circulação ou
corredor), descarga e passarela deve atender
Controle da lotação de público
aos seguintes requisitos:
Art. 14. Todas os locais de reunião de público I – ser proporcional ao número de pessoas que
com concentração, os locais de reunião de por elas transitarem; e
público sem concentração, os locais de eventos II – ser medida no ponto mais estreito da
temporários, salões de festa de condomínio, passagem, excluindo os corrimãos que podem
salões em geral, camarotes e demais ambientes se projetar até 10 cm de cada lado da passagem.
fechados com concentração de pessoas devem:
Art. 17. As portas e os acessos (circulação ou
I – constar a lotação máxima no Atestado de
corredor) são dimensionados em função da
Vistoria para Funcionamento; e
população do pavimento à que servem.
II – ter a fixação de placa na entrada, com
dimensões mínimas de 40x20 cm, indicando a Art. 18. A escada, rampa, descarga e passarela
lotação máxima autorizada para o local, são dimensionadas em função do pavimento da
conforme Figura 1 . edificação de maior população, excluindo-se o
 
Figura 1 – Placa indica va de lotação máxima. pavimento de descarga.

Parágrafo único. Em locais de reunião de público


com concentração, o dimensionamento deve ser
em função do público servido pela saída de
emergência.

Art. 19. A largura da escada de emergência,


rampa, porta, acesso (circulação ou corredor),
Art. 15. Devem possuir sistema de controle de descarga e passarela deve ser calculada
lotação de público: conforme a equação:
I – manual ou automa zado:
a) as boates, casas noturnas e danceterias, P
N=
com lotação acima de 100 pessoas; C

N = número de unidades de passagem, (se


fracionário, arredonda-se para mais);

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P = população ou lotação, ver Anexo C;


C = capacidade de passagem, ver Anexo C.
 
Tabela 1 – Largura mínima das portas para locais
Parágrafo único. Nos casos em que for permi do de reunião de público com concentração.
o cálculo reverso (P ob do através da Largura mínima das
Número
mul plicação de N por C), N deve ser o Lotação mínimo de portas [m]
somatório das unidades de passagem de cada (nº de pessoas) portas de Porta Demais
saída
saída (já arredondadas para menos se forem principal portas

fracionárias). até 100 1 1,10 -

101 a 200 2¹ 1,10 0,80


Art. 20. A largura da saída de emergência (em
201 a 400 2¹ 1,60 0,80
metros) é calculada mul plicando N por 0,55.
401 a 800 2¹ 2,20 0,80
Art. 21. A largura mínima das escadas de > 800 2¹ 2,20 1,20
emergência, rampas, acessos (circulação ou Nota:
corredor), descarga e passarela deve ser de: 1) Observar Art. 31, parágrafos 1º e 2º.
I – 1,20 m para as ocupações em geral;
II – 1,65 m para ocupação reunião de público Dimensionamento em eventos temporários
com concentração; ou
Art. 23. Para eventos temporários:
III – 2,40 m para ocupação hospitalar com
internação ou com restrição de mobilidade. I – o dimensionamento da população é com
base nos critérios previstos nesta IN;
Parágrafo único. A critério do responsável II – a população admissível, no caso de
técnico, para ocupação reunião de público com manterem-se as saídas já instaladas, é definida e
concentração, admite-se a instalação de duas limitada com base na largura destas, respeitadas
escadas com 1,20 m de largura em subs tuição as larguras mínimas de portas da Tabela 1;
a exigência do inciso II. III – as larguras dos acessos, portas, escadas,
rampas e descarga devem constar no Projeto de
Art. 22. As portas das rotas de saída da Prevenção e Segurança Contra Incêndio e Pânico
edificação devem ter largura (vão livre ou luz) (PPCI), assim como a disposição dos assentos,
mínima de: setores de assentos e respec vos corredores; e
I – para as ocupações em geral: IV – para os eventos temporários realizados no
a) 0,80 m, com 1 folha, equivalente a 1 interior de shopping center, não é necessário o
unidade de passagem; redimensionamento das saídas de emergência,
b) 1,10 m, com 1 folha, equivalente a 2 desde que não sejam alterados os sistemas de
unidades de passagem; segurança contra incêndio e pânico aprovados
c) 1,20 m, com 2 folhas de 60 cm, no PPCI e, caso se tratar de reunião de público
equivalente a 2 unidades de passagem; com concentração, deve ser apresentada
d) 1,60 m, com 2 folhas de 80 cm, planilha de dimensionamento e croqui
equivalente a 3 unidades de passagem; indicando quais as saídas de emergência que
e) 2,20 m, com 2 folhas de 1,10 m, servem ao evento.
equivalente a 4 unidades de passagem;
II – para ocupação hospitalar com internação ou ACESSOS
com restrição de mobilidade: 1,10 m de largura
para as portas das escadas de emergência, das Distâncias máximas a serem percorridas
antecâmaras e dos quartos com leito; Art. 24. O Anexo D especifica as distâncias
III – para locais de reunião de público com máximas a serem percorridas dentro da
concentração conforme a Tabela 1; e edificação para se a ngir um local seguro.
Parágrafo único. Admite-se uma redução de até Parágrafo único. Escadas comuns, e rampas
5 cm no vão livre das portas. abertas, não são consideradas local seguro.

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Art. 25. No PPCI deve ser indicada a distância PORTAS


máxima a ser percorrida, e demonstrada em
planta baixa a linha de percurso para todos os Portas em rotas de saída
pavimentos da edificação.
Art. 28. Observado o constante no Art. 30,
Condições para aumento da distância máxima a admite-se, alterna vamente, o uso dos
ser percorrida seguintes pos de portas nas rotas de saída das
edificações:
Art. 26. As distâncias máximas a serem I – porta de abrir;
percorridas, previstas no Anexo D, podem ter II – porta pivotante;
acréscimo em função da altura média do teto ou III – porta de esteira;
forro em relação ao piso do ambiente, conforme IV – porta de correr;
previsto na Tabela 2. V – porta giratória; ou
VI – porta basculante.
Parágrafo único. A distância máxima
admi da após aplicado o aumento percentual Art. 29. É obrigatório o uso de barra an pânico
da Tabela 2 deve ser limitada a 140 m. nas portas de saída dos locais de reunião de
público com concentração de público, quando a
 
Tabela 2 – Distância máxima a ser percorrida em lotação for acima de 500 pessoas.
função da altura do teto.
Art. 30. As portas devem ser do po “de abrir”
Altura média do teto Aumento da distância
tendo o sen do de abertura igual ao do fluxo de
em relação ao piso (m) máxima a ser
saída:
percorrida (%)
I – nas escadas de emergência e antecâmaras; e
h≤3 0 II – nas rotas de saída dos locais de reunião de
público com concentração, quando a lotação for
3<h≤4 5
acima de 100 pessoas.
4<h≤5 10
§1° As portas não podem diminuir durante a sua
5<h≤6 15 abertura a largura mínima da passagem dos
6<h≤7 18 patamares ou dos acessos.
7<h≤8 21 §2° Nos eventos temporários de reunião de
8<h≤9 24 público com concentração, às portas que não
abrem no sen do do fluxo de saída (por
9 < h ≤ 10 27 exemplo: porta de esteira, porta de correr, porta
h >10 30 basculante, etc.) devem permanecer abertas
durante a realização do evento.
Condições para diminuição da distância §3° A porta ao abrir diretamente para acessos
máxima a ser percorrida (corredores ou circulação) ou para o logradouro
Art. 27. Quando o percurso (caminho) da rota público deve ser instalada em recessos ou recuo,
de saída não puder ser definido no projeto, conforme Figura 2.
devido à indefinição do layout interno do
ambiente (por exemplo: escritórios de plano
espacial aberto, depósitos ou galpões sem o
arranjo sico interno), as distâncias máximas a
serem percorridas (previstas no Anexo D) devem
sofrer uma redução de 30%.

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Figura 2 – Recessos para a abertura de portas na Portas corta-fogo
circulação.
Art. 33. As portas de acesso às antecâmaras e às
escadas de emergência devem ser do po
corta-fogo, conforme o respec vo po de
escada de emergência.

Art. 34. As portas corta-fogo devem ser providas


de disposi vos mecânicos ou automá cos, de
modo a permanecerem fechadas, mas
destrancadas no sen do do fluxo de saída.

§1° Nas portas de acesso das antecâmaras


e das escadas de emergência de todos os
pavimentos (inclusive descarga), deve ser fixada
placa com a inscrição: “PORTA CORTA-FOGO:
Art. 31. Na ocupação de reunião de público com mantenha fechada”, com dimensões mínimas de
concentração, quando a lotação for acima de 12,5 x 25 cm, conforme Figura 3.
100 pessoas, são obrigatórias no mínimo 2
saídas de emergência, cuja distribuição no §2° Admite-se que as portas corta-fogo se
ambiente deve: mantenham abertas, desde que:
I – suprir as distâncias máximas a serem I – disponham de disposi vo para
percorridas, admissíveis nesta IN; e fechamento automá co;
II – configurar saídas independentes que, II – tenham sistema de alarme com
mesmo em condições de abandono urgente, detectores automá cos de incêndio (SADI), em
não formem uma aglomeração unificada de todos os pavimentos da edificação, conforme
pessoas, reduzindo-se assim o risco de previsto na IN 12; e
bloqueios nas saídas e esmagamentos de III – o fechamento da porta ocorra pelo
pessoas. acionamento do sistema de alarme de incêndio
ou em caso de falta de energia elétrica.
§1º Consideram-se saídas independentes para  
fins deste ar go todas aquelas que estão Figura 3 – Sinalização para fechamento de porta
afastadas a mais de 10 m, ou aquelas que, por corta-fogo conforme NBR 13434.
análise fundamentada do responsável técnico,
possuem layout interno que torne as saídas
independentes entre si.

§2º Admite-se saída única ou mais de uma saída


que não sejam independentes, desde que a
largura total seja 1,5 vez a largura mínima
necessária ao escoamento da população. Art. 35. Serão consideradas, também, portas
corta-fogo po P-30:
Art. 32. Na descarga da edificação é permi da a
I – portas de madeira maciça, com espessura
colocação de fechadura na porta de saída final
mínima de 30 mm; ou
da edificação, desde que seja possível a abertura
II – portas de MDF – FR, com espessura mínima
pelo lado interno, sem a necessidade de chave,
de 30 mm (MDF = chapa de fibra de madeira de
admi ndo-se que a abertura pelo lado externo
densidade média e FR = resistente ao fogo);
seja feita apenas por meio de chave.
Parágrafo único. A comprovação das
especificações será visual para portas de
madeira maciça, e para as portas de MDF – FR, a

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conferência da existência de chapa metálica suportar os impactos estabelecidos na NBR


grampeada sobre cada porta, em local visível, 14.718; e
contendo as seguintes especificações: MDF – FR, V – não pode ser cons tuído por elementos que
nome e CNPJ do fabricante. possibilitem a escalada por crianças, tais como:
longarinas, grades, barras horizontais, etc.
Catraca
Parágrafo único. O inciso V não se aplica a
Art. 36. É permi da a u lização de catraca na depósitos, indústrias, riscos especiais, área
rota de fuga desde que: técnica e outros locais onde não há acesso de
I - seja liberada em caso de falha por falta de crianças.
energia da fonte principal, ou mediante o
acionamento da central de alarme de incêndio Art. 39. O guarda-corpo deve ter altura mínima
da edificação; de:
II - possua sistema de destravamento manual I – 92 cm para a lateral interna de escada ou
em local de vigilância permanente; rampa, quando o vazio da escada ou da rampa
III - viabilize a saída de, no máximo, 50% da possuir largura menor ou igual a 11 cm;
lotação prevista para a edificação, sendo que II – 1,10 m para escadas, rampas, mezaninos e
cada catraca serve a 50 pessoas. outros ambientes internos;
III – 1,30 m: para área de concentração do local
Parágrafo único. É proibido o uso de catraca ou de resgate aéreo, para escada aberta externa,
de qualquer outro aparato que dificulte a saída terraços e ambientes externos de uso comum,
da edificação, em ambiente coberto, para arquibancadas de estádios de futebol, ginásios
ocupação de reunião de público com de esporte, e outros locais de reunião de público
concentração. com concentração de público.
GUARDA-CORPO E CORRIMÃO Parágrafo único. A altura do guarda-corpo
Guarda-corpo deve ser medida ver calmente do piso acabado
ou do piso do patamar ou da borda do degrau
Art. 37. Todos os terraços e sacadas de uso até a parte superior do guarda-corpo.
comum, as arquibancadas, os auditórios, as
Corrimão
escadas de emergência, rampas, corredores,
mezaninos e patamares devem ser protegidos Art. 40. Todas as escadas ou rampas, internas ou
por guarda-corpo, sempre que houver desnível externas da edificação, devem ter corrimão,
superior a 55 cm e risco de queda de nível. sempre que houver desnível superior a 55 cm.
Parágrafo único. Altura de peitoril de janelas de Art. 41. O corrimão (Figura 4) deve atender os
qualquer po de ocupação e guarda-corpo de seguintes requisitos:
sacada com uso priva vo não são objetos de I – ser instalado em ambos os lados da escada
fiscalização do CBMSC. ou rampa, incluindo-se nos seus patamares;
Art. 38. O guarda-corpo deve sa sfazer às II – estar situado entre 80 a 92 cm acima do
nível da super cie do piso, medida esta tomada
seguintes condições:
ver calmente do piso ou da borda do degrau até
I – ser barreira sica de proteção ver cal, para
a parte superior do corrimão;
evitar a queda de nível;
III – ser fixado pela parte inferior, admi ndo-se a
II – quando for cons tuído por elementos
fixação pela lateral, nesse caso devendo ter no
vazados, deve impedir a passagem de uma
mínimo 8 cm de distância entre a parte superior
esfera com 11 cm de diâmetro nas aberturas;
e os suportes de fixação;
III – quando for implementado em vidro, deve
IV – possuir seção circular de 3 a 5 cm (1¼” a
ser vidro de segurança conforme IN 18;
2”);
IV – deve ser projetado de forma a resis r aos
V – possuir afastamento de 4 a 5 cm da face das
esforços está cos horizontais e ver cais, e
paredes ou guardas de fixação;

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VI – o corrimão deve ser con nuo, sem


interrupção ao longo de toda a sua extensão, § 1°. As escadas ou rampas da ocupação
inclusive nos patamares das escadas e rampas; hospitalar com internação ou com restrição de
VII – não pode possuir elementos com arestas mobilidade são isentas da instalação de
vivas; corrimão intermediário, para facilitar o
VIII – não pode proporcionar efeito gancho em deslocamento de pessoas em macas.
sua extremidade; § 2°. As escadas externas da edificação,
IX – deve resis r a uma carga de 90 kgf/m,
após a descarga, são isentas da instalação de
aplicada a qualquer ponto dele, ver calmente
corrimão intermediário, independentemente de
de cima para baixo e horizontalmente em ambos
sua largura, exceto quando for ocupação de
os sen dos;
reunião de público com concentração.
X – pode ser u lizado qualquer material para a
construção do corrimão, desde que atenda as PATAMAR E ANTECÂMARA
especificações previstas neste ar go; e
XI – para as escadas e rampas de escolas, jardins Patamar
de infância e assemelhados, deve haver
corrimãos nas alturas indicadas para os Art. 43. As escadas de emergência e as rampas
respec vos usuários, além do corrimão devem ter patamar a cada 3,5 m de desnível e
principal. toda vez que houver mudança na sua direção.
 
Figura 4 – Corrimão. Art. 44. Em ambos os lados de vão da porta
deve haver patamares com comprimento
mínimo igual à largura da folha da porta.

Parágrafo único. O menor patamar admi do é


de 80 cm.

Art. 45. O patamar deve atender os seguintes


requisitos:
I – ser plano e sem inclinação;
II – não podem ocupar a super cie ú l do
patamar, des nada à circulação de pessoas:
a) a porta ao abrir sobre o patamar; e
b) a área de resgate, com espaço
reservado para portadores de deficiência;
III – quando situado em mudança de direção na
escada ou rampa deve ter a sua largura no
mínimo igual à da escada ou rampa; e
IV – quando situado em lance reto de escada ou
rampa (sem mudança de direção), o
comprimento (base) do patamar é calculado
Art. 42. Nas escadas de emergência ou rampas pela equação:
com mais de 2,40 m de largura deve ser
instalado corrimão intermediário, com os P = (2h + b)n + b
seguintes requisitos: P = comprimento (base) do patamar;
I – ter faixa de circulação entre os corrimãos de n = número de passos a ser dado no patamar
1,20 a 2,20 m; e es pulado pelo proje sta;
II – o corrimão intermediário deve ser h = altura do degrau da escada;
interrompido no patamar, garan ndo o b = base do degrau da escada.
espaçamento mínimo de 80 cm entre o término
de um segmento e o início do seguinte. Parágrafo único. Quando situado em lance
reto de escada ou rampa (sem mudança de

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direção), o patamar pode ter um comprimento n = número de pavimentos ven lados pelo duto
inferior à largura da escada ou da rampa. de extração de fumaça;

Antecâmara b) com área mínima de 0,84 m²;


c) com largura mínima de 120 cm; e
Art. 46. A antecâmara deve atender os seguintes d) com proporção máxima de 1:2 entre
requisitos: suas dimensões;
I – possuir ven lação natural, através de dutos IV – o topo do duto de exaustão de fumaça, ver
de entrada de ar e/ou de exaustão de fumaça, Figura 5, deve:
conforme o po de escada; a) elevar-se 100 cm acima de qualquer
II – ter comprimento mínimo de: elemento constru vo sobre a cobertura;
a) 1,80 m, para as ocupações em geral; e b) ser protegido na sua parte superior por
b) 2,40 m, para ocupação hospitalar com material incombus vel, com projeção em beiral
internação ou com restrição de mobilidade; de 50 cm; e
III – ter paredes com resistência ao fogo, c) ter, no mínimo, em 2 faces, aberturas
conforme o po de escada; para saída da fumaça, com área igual a seção do
IV – ter portas corta-fogo, conforme o po de duto e nunca inferior a 1 m² cada uma,
escada; preferencialmente na direção do vento
V – não pode ser u lizada como depósito, ou predominante;
localização de lixeiras, móveis ou equipamentos, V – não pode ser u lizado para localização de
passagem de tubulações, colocação de caixas de equipamentos, e nem passagem de
inspeção, caixas de passagens para fiação cabeamentos ou canalizações;
elétrica ou telefônica, colocação de medidores VI – ter as aberturas guarnecidas apenas por
de gás, medidores de água, colocação de tela metálica com malha de 3 a 5 cm;
hidrantes, ex ntores ou de quaisquer outros VII – ser fechado na base; e
elementos; e VIII – é permi do um único desvio oblíquo,
VI – não pode possuir abertura para tubulação retornando a ver cal, que não pode ter ângulo
de lixo. maior que 30 graus em relação ao eixo ver cal,
Parágrafo único. O comprimento da antecâmara não podendo a seção sofrer redução com a
mudança de direção.
é medido entre os centros geométricos das
portas, no interior da antecâmara. Figura 5 – Topo do duto de exaustão de fumaça.
DUTOS DE VENTILAÇÃO NATURAL

Duto de exaustão de fumaça

Art. 47. O duto de exaustão de fumaça deve


atender os seguintes requisitos:
I – as paredes do duto de exaustão de fumaça
devem ser resistentes ao fogo, conforme o po
de escada, e ter reves mento interno liso;
II – ter abertura na parede para a exaustão de
fumaça, junto ao teto ou no máximo a 20 cm
deste, em todos os pavimentos, com 70 cm de
altura por 120 cm de largura;
III – ter seção interna mínima:
a) calculada pela equação:

S = 0,105.n
S = seção interna do duto de extração de
fumaça, [m²];

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Duto de entrada de ar §2° É proibido colocar a abertura para a


tomada de ar no interior de pilo s ou garagem.
Art. 48. O duto de entrada de ar deve atender
aos seguintes requisitos: LOCAIS COM ASSENTOS
I – as paredes do duto de entrada de ar devem:
a) ser resistentes ao fogo, conforme o po de Setor com assento
escada; e
Art. 49. Para os locais com assentos (teatros,
b) ter reves mento interno liso;
auditórios, cinemas, ginásios, estádios, etc.), ver
II – ter abertura na parede para a entrada de ar,
Figura 6, deve ser previsto:
junto ao piso ou no máximo a 20 cm deste, em
I – os assentos (poltronas, cadeiras, etc.) devem
todos os pavimentos, com 70 cm de altura por
ser agrupados em setores, separados por
120 cm de largura;
corredores longitudinais e transversais;
III – ter seção interna mínima:
II – o número máximo de assentos por fila deve
a) calculada pela equação:
ser conforme a Tabela 3;
S = 0,105.n III – a largura da passagem entre as filas de
S = seção interna do duto de entrada de ar, [m²]; assentos deve ser conforme a Tabela 3; e
n = número de pavimentos ven lados pelo duto IV – cada setor pode ter um conjunto de
de entrada de ar; assentos máximo de até:
a) 1.000 pessoas, para locais descobertos
b) com área nunca inferior a 0,84 m²; (local com ampla área de ven lação para a
c) com largura mínima de 120 cm; e exaustão de fumaça, como arquibancadas nos
d) deve obedecer à proporção máxima de estádios de futebol, etc.); ou
1:2 entre suas dimensões; b) 300 pessoas, para locais cobertos (local
IV – ser fechado em sua extremidade superior; com pouca área de ven lação para a exaustão
V – ter abertura em sua extremidade inferior de fumaça, como cinemas, teatros, etc.).
para a tomada de ar: V – a largura da passagem entre os setores com
a) ao nível do solo ou abaixo deste, ou assentos deve ser conforme a Tabela 4, e
ainda junto ao teto do pavimento de descarga; quando houver sobreposição de fluxo na
b) com área igual à seção do duto e nunca circulação, a sua largura deve ser calculada
inferior a 1 m²; e conforme o Art. 19;
c) dando para a fachada externa,
assegurando a captação de ar puro livre de Parágrafo único. Considera-se largura de
fumaça; passagem entre as filas de assentos, como
VI – não pode ser u lizado para localização de sendo a largura entre os encostos de assentos
equipamentos, e nem passagem de de duas filas.
cabeamentos ou canalizações;
VII – ter as aberturas guarnecidas apenas por
tela metálica com malha de 3 a 5 cm; e Figura 6 – Setores e filas com assentos.
VIII – no trecho ascendente do duto é permi do
um único desvio oblíquo, retornando a ver cal,
que não pode ter ângulo maior que 30 graus em
relação ao eixo ver cal, não podendo a seção
sofrer redução com a mudança de direção.

§1° Admite-se que o trecho horizontal do


duto de entrada de ar, junto ao teto do
pavimento de descarga, tenha a proporção
máxima de 1:4 entre as duas dimensões.

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   arquibancadas, deve ser previsto corrimão para


Tabela 3 – Número máximo de assentos por fila o guarda-corpo; e
de setor. VIII – nas escadas entre os setores de
Largura entre Número máximo de assentos por arquibancada, com largura superior a 2,40 m,
encostos de fila deve ser previsto corrimão no meio da escada,
filas de Passagem Passagem apenas nos lanços de degraus, não devendo ser
assentos (cm) unidirecional bidirecional instalado corrimão nos patamares.
70 ≤ largura < 75 7 14
Parágrafo único. Fica dispensada a circulação no
75 ≤ largura < 80 9 18 fundo (parte superior) da arquibancada quando
80 ≤ largura < 85 11 22 a profundidade desta for inferior a 20 m,
85 ≤ largura < 90 13 26
medidos a par r da primeira fileira de assentos.

largura ≥ 90 15 30
Tabela 4 – Largura da circulação entre setores
Arquibancadas para arquibancada ou auditório.
Largura mínima da circulação entre
Art. 50. Para os locais com arquibancadas deve setores [m]
ser previsto:
Auditório ou Arquibancada
I – os locais des nados à população sentada arquibancada descoberta 2
devem estar iden ficados com a colocação de População do
coberta 1
assentos (cadeiras, poltronas, etc.) ou setor
Fundo Fundo
demarcados à nta sobre a arquibancada;
Entre ou Entre ou
II – entre os setores de arquibancada devem setores lateral setores lateral
exis r áreas de circulação, iden ficadas através do setor do setor
de pintura, em cor padrão, sendo que todas as ≤ 300 pessoas 1,65 1,20 1,20 1,20
áreas de circulação devem ter a mesma cor, que
as diferenciem das cores das arquibancadas; 301 a 600 pessoas - - 1,65 1,20
III – admite-se para os degraus das escadas
sobre as arquibancadas: 601 a 1.000 - - 2,20 1,65
pessoas
a) ter espelho ou altura (h), compreendida
entre 15 e 23 cm; Notas:
1) Auditório ou arquibancada coberta: local com pouca área de
b) ter piso ou base (b), compreendida ven lação para a exaustão de fumaça, como arquibancadas em
entre 25 e 35 cm; ginásios de esportes, em teatros, cinemas, auditórios em geral,
etc.;
IV – a altura do guarda-corpo é definida em 2) Arquibancada descoberta: local com ampla área de
função da sua localização na arquibancada: ven lação para a exaustão de fumaça, como arquibancadas em
a) 110 cm, quando frontal (parte inferior) estádios de futebol, arenas de esportes descobertas, etc..
na arquibancada; e
b) 130 cm, quando no fundo (parte RAMPA
superior) ou na lateral da arquibancada;
Art. 51. O uso de rampa é obrigatório na rota de
V – o espelho dos degraus, o espelho dos
saída da edificação, sempre que a altura a
assentos e o guarda-corpo da arquibancada,
vencer for inferior a 48 cm.
quando cons tuídos por elementos vazados
devem impedir a passagem de uma esfera com Parágrafo único. São consideradas rampas
11 cm de diâmetro nas aberturas; os acessos inclinados com ângulo superior a 5%.
VI – a largura da circulação entre setores de
arquibancada deve atender a Tabela 4, e quando Art. 52. A rampa deve atender os seguintes
houver sobreposição de fluxo na circulação, a requisitos:
sua largura deve ser calculada conforme Art. 19 I – não pode iniciar ou terminar em degrau ou
VII – quando houver escada para a circulação porta devendo ser sempre precedida e sucedida
das pessoas junto ao guarda-corpo lateral das

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por patamar, com comprimento mínimo igual à ocupações, inclusive com rotas de fuga
largura da circulação; independentes e sem comunicação, cada po de
II – é proibido porta em rampa devendo ser ocupação terá a sua respec va escada de
sempre instalada em patamar plano; emergência.
III – não pode possuir depósito de materiais ou
obstáculos em toda a sua extensão; NOTA 1: Exemplos:
IV – ser dotada de corrimão e guarda-corpo em a) Edificação mista (comercial e reunião de público sem
ambos os lados; e concentração) com 30 m de altura. O restaurante fica
situado no 9º pavimento (24 m de altura). Pela
V – ter indicação do número dos pavimentos. ocupação comercial até 30 metros seria exigido 1
escada po III, no entanto, para o restaurante a uma
Art. 53. A inclinação máxima da rampa deve ser altura de 24 m é exigido uma escada po IV.
de 8,33% (1:12), conforme NBR 9050. b) Em situação semelhante ao exemplo a), porém, se
considerássemos que a edificação mista acima
ESCADA DE EMERGÊNCIA possuísse uma boate no 5º pavimento (12 m de altura).
Neste caso, seriam exigidas 2 escadas po IV até o 5º
Requisitos gerais para as escadas de pavimento e, a par r do 6º pavimento, pode ser aceito
emergência 1 escada po III em virtude da ocupação comercial com
30 m de altura. Para o cálculo da seção dos dutos,
Art. 54. Além dos requisitos gerais para saídas deverá ser feito o dimensionamento tendo por base o
de emergência (Art. 8º), todas as escadas de número total de pavimentos da edificação.
emergência devem ter:
I – corrimão e guarda-corpo em ambos os Art. 58. Todos os pos de escadas de
lados; emergência devem terminar obrigatoriamente
II – indicação do número de todos os no piso de descarga, não podendo ter
pavimentos; e comunicação direta do lance de escada dos
III – iluminação natural na escada, quando uma pavimentos superiores com o lance de escada
das paredes da escada der para o exterior dos pavimentos subsolos, conforme Figura 7.
(fachada) da edificação.  
Figura 7 – Segmentação da escada no piso de
Parágrafo único. Não se admitem descarga.
degraus isolados ou degraus em leque.
Art. 55. Os pos de escadas de emergência são:
I – escada comum;
II – escada protegida;
III – escada enclausurada;
IV – escada à prova de fumaça;
V – escada pressurizada; ou
VI – escada aberta externa.

Art. 56. Os pos de escada de emergência de


uma edificação e sua quan dade dependem da
ocupação, altura, lotação e distância máxima a
ser percorrida da edificação, devendo atender o
previsto no Anexo B.
Art. 59. As escadas de emergência podem ser
Art. 57. Quando o imóvel ver ocupação mista, u lizadas como acesso à casa de máquinas,
as quan dades e o po da escada de barrilete, área técnica ou ambiente semelhante,
emergência são definidos pelo critério de maior desde que sejam man das suas caracterís cas
segurança. (Ver nota 1) de segurança.

Parágrafo único. Quando houver compar - Art. 60. As escadas de emergência não podem
mentação entre os diferentes pos de ser u lizadas como depósitos ou localização de

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lixeiras, móveis ou equipamentos, passagem de b) a uma distância de 60 cm da borda


tubulações, colocação de caixas de inspeção, interna da escada (correspondente à linha de
caixas de passagens para fiação elétrica ou percurso imaginária interna sobre a qual sobe
telefônica, colocação de medidores de gás, ou desce uma pessoa que segura o corrimão), a
medidores de água, colocação de hidrantes, e base e o espelho do degrau devem ser
não podem possuir abertura para tubulações de dimensionados pela fórmula de Blondel.
lixo.  
Figura 8 – Espelho e base dos degraus.
§1° Quaisquer instalações externas,
localizadas nas paredes da escada, não podem
diminuir sua resistência ao fogo.

§2° Admite-se o uso da área abaixo do


lanço de degraus e patamares da escada para
depósito, casa de máquinas, central de baterias,
etc., desde que o volume u lizado esteja
compar mentado em relação ao interior da
escada.
 
Art. 61. Quando for impossível manter uma Figura 9 – Lance de escada curvo com degraus
mesma prumada, será aceita a transição da balanceados
prumada da escada de emergência, desde que
seja man da a sua condição de
enclausuramento.

Degraus das escadas de emergência

Art. 62. Os degraus das escadas de emergência,


ver Figura 8, devem atender os seguintes
requisitos:
I – ter piso incombus veis e an derrapantes,
conforme a IN 18;
II – ter espelho ou altura (h) compreendida
entre 16 e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
III – ter piso ou base (b) compreendida entre 28
e 32 cm;
IV – ter base (b) dimensionada pela fórmula de Art. 63. Nas saídas de emergência, não se
Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 65 cm, (conforme admitem degraus:
previsto na NBR 9050); I – isolados, sendo o lance mínimo de 3 degraus,
V – ser uniforme em toda a extensão do lance contando-se pelo número de espelhos; e
da escada, ou seja, os degraus devem ter o II – em leque ou espiral, exceto para escada de
mesmo formato e as mesmas dimensões (base e locais de acesso restrito ou para escada de
altura); acesso a palco.
VI – quando possuir bocel, este deve ter
Iluminação natural das escadas de emergência
saliência ou projeção sobre o degrau de, no
máximo, 2 cm da quina do degrau e a base Art. 64. A iluminação natural das escadas de
passa a ser medida entre bocéis consecu vos; e emergência, ver Figura 12, é obrigatória sempre
VII – se o lance da escada for curvo, o degrau que uma das paredes da escada der para o
deve ser balanceado, ver Figura 9, sendo: exterior (fachada) da edificação, devendo
a) a parte mais estreita da base do degrau atender os seguintes requisitos:
com no mínimo 15 cm; e

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I – possuir abertura com caixilho fixo e III – ter o símbolo internacional de acesso nas
guarnecido por vidro de segurança (ver IN 18); dimensões de 30 x 40 cm (que consiste em um
II – possuir área de 0,25 a 0,48 m² para pictograma branco sobre fundo azul), pintado
iluminação natural; no piso da área de resgate, conforme Figura 10 .
III – ser prevista em todos os pavimentos;
IV – ter peitoril com altura mínima de 1,10 m; e Figura 10 – Símbolo internacional de acesso.
V – ter um afastamento mínimo de:
a) 2 m, de outras aberturas na mesma
fachada (plano); e
b) 3 m, de outras aberturas em fachadas
ortogonais.
§ 1º. É permi da a u lização de caixilhos de
abrir, em lugar de fixos, desde que providos de
fecho, sendo apenas acionado por chave ou
ferramenta especial, devendo ser aberto apenas
para fins de manutenção. Escada de uso privativo e escada de serviço

§ 2º. Fica dispensada a previsão de iluminação Art. 67. As escadas de uso priva vo no interior
natural para a escada de emergência quando da unidade habitacional (por exemplo:
não for possível atender os afastamentos apartamento duplex ou tríplex), não são objeto
mínimos de outras aberturas, previstos neste da fiscalização do CBMSC.
ar go. Art. 68. As escadas de serviço po “marinheiro”,
Área de resgate para pessoas portadoras de na área externa da edificação, quando u lizadas
deficiência para acesso ao reservatório elevado, telhado,
cobertura ou torres de serviço, devem ter
Art. 65. Deve ser prevista uma área de resgate, proteção no seu entorno que evite a queda do
com espaço reservado para o posicionamento usuário.
de pessoas portadoras de deficiência, dentro do
corpo da escada de emergência ou dentro da Escada para local de acesso restrito e para
antecâmara da escada. palco

Parágrafo único. Fica dispensada a área de Art. 69. A escada para local de acesso restrito
resgate para pessoas portadoras de deficiência: deve atender os seguintes requisitos:
I – em escadas de edificações existentes; I – ter iluminação de emergência, conforme IN
II – em escadas de edificações recentes, quando 11;
for impra cável tal exigência, mediante II – ter placa indica va com a inscrição: “ESCADA
jus fica va técnica; DE ACESSO RESTRITO”, com dimensões mínimas
III – para a escada de emergência po comum; de 30x20 cm, conforme Figura 11 ;
IV – no pavimento de descarga da escada; ou III – a altura a ser vencida pela escada não seja
V – em pavimento ou local onde não existe a superior a 3,5 m;
ocupação permanente por pessoas, como: casa IV – admitem-se degraus com altura máxima de
de máquinas, barrilete, área técnica, e similares. 20 cm, em leque ou espiral;
V – admite-se que a escada tenha largura
Art. 66. A área de resgate deve: mínima de 80 cm;
I – estar localizada dentro da escada ou da VI – admite-se a instalação de corrimão em
antecâmara, mas fora da área de circulação da apenas um lado da escada, quando esta ver
escada, do patamar ou da antecâmara; largura inferior a 1,10 m; e
II – ter dimensões mínimas de 80x120 cm, VII – admite-se guarda-corpo com altura mínima
pintado no piso na cor azul; e de 90 cm.

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Figura 11 – Placa indica va de escada para local Parágrafo único. Quando a edificação for
de acesso restrito. toda metálica, admite-se que a escada também
seja, cabendo análise pelo CBMSC para cada
caso específico.

Art. 74. Permite-se a u lização de escada


metálica nas edificações Especiais ou Industriais
(usinas hidrelétricas, refinarias, etc.),
independente da área ou altura da edificação,
devendo:
I – a escada ser de acesso restrito a
Art. 70. A escada para acesso a palco deve funcionários; e
atender os seguintes requisitos: II – exis r 2 escadas em extremos opostos para
I – ter iluminação de emergência, conforme IN acesso na edificação.
11;
II – a altura a ser vencida pela escada não seja Escada protegida
superior a 2 m;
III – admitem-se degraus com altura máxima de Art. 75. A escada protegida, ver Figura 12 e
20 cm, em leque ou espiral; Figura 13, deve atender os seguintes requisitos:
IV – admite-se que a escada tenha largura I – prever área de resgate para pessoas
mínima de 80 cm; e portadoras de deficiência na escada;
V – admite-se a instalação de corrimão em II – ter resistência ao fogo por 2 horas, nos
apenas um lado da escada. seguintes elementos:
a) paredes de compar mentação da caixa da
Escada comum escada;
b) degraus, patamares e estrutura;
Art. 71. A escada comum deve ter degraus, III – ter portas corta fogo po P-30 na escada,
patamares e estrutura com resistência ao fogo em todos os pavimentos;
por 2 horas. IV – ter ven lação em todos os pavimentos:
Art. 72. Permite-se o uso de escada comum de a) por meio de duto de extração de fumaça no
interior da caixa da escada, ver Figura 12; ou
madeira na edificação com altura de até 6 m,
independente da área ou da ocupação, b) por abertura de ven lação permanente para
devendo: área externa.
I – ser em madeira maciça, com espessura de 35 Art. 76. quando o duto de exaustão de fumaça
mm para os degraus e estrutura; e es ver no interior da caixa da escada deve ser
II – a borda do piso dos degraus ser dotada de previsto uma aba ver cal (anteparo, painel,
disposi vos an derrapantes (fitas, ntas, ou barreira, viga ou outro elemento ver cal) junto
outros). ao teto, com uma altura mínima de 40 cm, com
Parágrafo único. Quando a edificação for resistência ao fogo por 2 horas, direcionado à
fumaça que entrar na caixa da escada para a
toda em madeira, admite-se que a escada
abertura do duto de extração de fumaça;
também seja, cabendo análise pelo CBMSC para
cada caso específico. Art. 77. As janelas das escadas protegidas
Art. 73. Permite-se o uso de escada comum devem:
metálica na edificação com altura de até 6 m, I - estar situadas junto ao teto ou forro, no
máximo, a 40 cm destes, estando o peitoril, no
independente da área e da ocupação, devendo o
mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar
piso dos degraus ser do po chapa corrugada ou
ou degrau adjacente;
an derrapante.
II - ter largura mínima de 0,80 m, podendo
ser aceita na posição centralizada, acima dos

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lances de degraus, devendo pelo menos uma


das faces da janela estar a no máximo 40 cm do Figura 13 – Escada protegida com ven lação na
teto; caixa da escada.
III - ter área de ven lação efe va mínima de
0,80 m² em cada pavimento;
IV - ser dotadas de venezianas ou outro
material que assegure a ven lação permanente,
devendo distar no mínimo 1,40 m de qualquer
outra abertura, desde que esteja em planos
ver cais coincidentes ou paralelos em
qualquer nível, sendo que deve ser adotada a
distância horizontal entre as aberturas levando
em consideração a projeção de uma delas.

Parágrafo único. Quando for optada pela escada


com ven lação por janelas, estas devem ser
dotadas de ven lação permanente inferior, com Escada enclausurada
área mínima de 1,20 m² e largura mínima de
0,80 m, devendo ficar junto ao solo da caixa da Art. 78. A escada enclausurada, ver Figura 14
escada podendo ser no piso do pavimento “a” e “b”, deve atender aos seguintes requisitos:
térreo ou no patamar intermediário entre o I – prever área de resgate para pessoas
pavimento térreo e o pavimento portadoras de deficiência no corpo da escada ou
imediatamente superior, que permita a entrada na antecâmara;
de ar puro. II – ter ingresso por antecâmara, em todos os
pavimentos, ven lada por duto de extração de
Figura 12 – Escada protegida com ven lação por fumaça;
duto na caixa da escada III – ter uma resistência ao fogo por 2 horas, nos
seguintes elementos:
a) paredes de compar mentação da caixa
da escada e antecâmara;
b) degraus, patamares e estrutura;
c) duto de extração de fumaça; e
IV – ter portas corta fogo po P-60 na escada e
antecâmara, em todos os pavimentos.
 
Figura 14a – Escada enclausurada.

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Figura 14b – Escada enclausurada. Escada pressurizada

Art. 80. O dimensionamento do sistema de


pressurização da escada é de competência do
responsável técnico pelo PPCI, conforme a NBR
14.880.
Art. 81. A escada pressurizada, ver Figura 16,
deve atender os seguintes requisitos:
I – prever área de resgate para pessoas
portadoras de deficiência no corpo da escada ou
na antecâmara;
II – ter ingresso por antecâmara, em todos os
pavimentos, a qual também deverá ser
pressurizada quando a edificação ver elevador
Escada à prova de fumaça de emergência na antecâmara, sendo que neste
caso, a pressão da antecâmara deve ser inferior
Art. 79. A escada à prova de fumaça, ver Figura à pressão do corpo da escada;
15, deve atender aos seguintes requisitos: III – ter uma resistência ao fogo por 3 horas, nos
I – prever área de resgate para pessoas seguintes elementos:
portadoras de deficiência no corpo da escada ou a) paredes de compar mentação da caixa
na antecâmara; da escada e antecâmara;
II – ter ingresso por antecâmara, em todos os b) degraus, patamares e estrutura;
pavimentos, ven lada por duto de extração de c) duto de extração de fumaça;
fumaça e por duto de entrada de ar; d) duto de tomada de ar para a
III – ter uma resistência ao fogo por 3 horas, nos pressurização;
seguintes elementos: e) duto de distribuição de ar pressurizado;
a) paredes de compar mentação da caixa da f) paredes de compar mentação da casa
escada e antecâmara; de máquinas de pressurização;
b) degraus, patamares e estrutura; g) paredes de compar mentação da casa
c) duto de extração de fumaça; do gerador de emergência;
d) duto de entrada de ar; e h) elementos de ancoragem dos dutos,
IV – ter portas corta fogo po P-90 na escada e quando exis r;
antecâmara, em todos os pavimentos. IV – ter portas corta fogo po P-90 na escada e
antecâmara, em todos os pavimentos;
 Figura 15 – Escada à prova de fumaça. V – possuir duto de distribuição de ar
pressurizado no interior da caixa da escada;
VI – em havendo mais de uma escada na
edificação, deve-se observar os seguintes
requisitos:
a) todas devem ser pressurizadas, sendo
um sistema de pressurização individual para
cada escada; ou
b) admite-se o uso de escada de
emergência po enclausurada ou à prova de
fumaça, apenas para acesso aos pavimentos
mais baixos da edificação (garagens, áreas de
lazer ou similares), desde que seja comprovado
pelo responsável técnico do PPCI que, em caso

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de incêndio, não haverá arrastamento de d) a localização dos detectores de incêndio


fumaça para dentro da escada; deve ser um ao nível de teto (preferencialmente
VII – a tomada de ar para o sistema de acima dos motores) e outro na entrada do duto
pressurização deve ser localizada na fachada da de ar já pressurizado;
edificação, no pavimento de descarga ou XII – o sistema de pressurização deve ser do po
próximo deste, em local que garanta ar limpo 2 estágios, devendo garan r no primeiro estágio
sem influência de fumaça ou gases, devendo a (funcionamento con nuo) um diferencial de
tomada de ar ter os seguintes afastamentos: pressão de 15 Pa entre o ambiente a ser
a) 5 m de outras aberturas na horizontal, pressurizado e os ambientes adjacentes, e no
podendo ser reduzido para 2,5 m nos casos de segundo estágio (acionado em caso de
aberturas de sanitários ou de áreas com carga emergência) um diferencial de pressão de 50 Pa;
de fogo desprezível; XIII – devem ser instalados 2 ven ladores para
b) 2 m de outras aberturas na ver cal, cada escada pressurizada, sendo um a vo e o
acima da tomada de ar; e outro reserva, ambos com a mesma capacidade,
c) abaixo do ponto para a tomada de ar devendo ocorrer o acionamento alternado dos
não serão permi das outras aberturas; ven ladores através de quadro de comutação
VIII – prever uma autonomia de funcionamento automá co, sendo que:
por 3 horas para: a) cada conjunto de ven lação deve ser
a) sistema de pressurização; dotado de um medidor de fluxo de ar;
b) gerador de emergência; b) em caso de falha no conjunto de
c) sistema de extração natural de fumaça ven lação principal, detectada pelo medidor,
(backup); e deve ocorrer o acionamento do ven lador
d) sistema de alarme e detecção de reserva através de comutação automá ca; e
incêndio; c) em caso de falha do medidor de fluxo
IX – o duto de tomada de ar, quando houver, de ar do ven lador principal, deve ocorrer o
deve ser estanque à entrada de fumaça ou acionamento do ven lador reserva através de
gases, em todo seu trecho, principalmente comutação automá ca;
quando este passar em locais como garagem e XIV – o ven lador (pressurizador) deve possuir
outros; circuito elétrico específico, sendo:
X – o duto de distribuição de ar pressurizado a) independente do circuito da edificação,
deve: garan ndo o seu funcionamento mesmo
a) ser estanque à entrada de fumaça ou quando a energia da edificação for desligada
gases em todo seu trecho; internamente;
b) possuir abertura para distribuição de ar b) protegido em toda a sua extensão da
no interior da caixa da escada, pelo menos, a ação do incêndio;
cada 2 pavimentos; c) possuir interruptor, localizado junto à
c) possuir grelhas de insuflamento central de alarme, que permita a troca da fonte
reguláveis de modo que a distribuição de ar no de energia externa para o gerador de
corpo da escada seja uniforme em toda sua emergência;
extensão; XV – o sistema de pressurização deve possuir
XI – a casa de máquinas de pressurização deve: central de monitoramento, instalada em hall de
a) funcionar exclusivamente para este fim; entrada, guarita, portaria ou centro de controle,
b) possuir porta com fechamento sendo que deve indicar (visual e sonoro):
hermé co, devendo permanecer fechada, com a) sistema de pressurização em
acesso apenas para manutenção; funcionamento no estágio 1 ou no estágio 2;
c) possuir 2 detectores de incêndio com b) falha no sistema de pressurização; e
laços independentes, sendo que quando c) detecção de fumaça na casa de
detectarem fumaça dentro deste ambiente máquinas do sistema de pressurização;
devem desligar a pressurização da escada; XVI – devem ser instalados acionadores manuais
para pressurização da escada:

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a) no hall de entrada, guarita, portaria ou b) 3 m, de outras aberturas em fachadas


centro de controle; ortogonais;
b) na casa de máquinas de pressurização; XXV – deve possuir alçapão para extração
XVII – a pressurização da escada deve ocorrer natural de fumaça (smoke vent), no topo da
automa camente: escada, com área mínima de 1m² e com
a) pela detecção automá ca de incêndio, abertura automa zada em caso de falhas na
devendo exis r pelo menos um detector nos pressurização da escada;
corredores e outro detector dentro das XXVI – o alçapão e as aberturas para a extração
unidades autônomas próximo à porta de natural de fumaça, além de terem o
entrada; funcionamento automa zado em caso de falhas
b) a par r do acionamento do alarme de na pressurização, também devem ter autonomia
incêndio; mínima de 3 horas, e permi r a sua operação
XVIII – o desligamento do sistema de manual pelos bombeiros, junto à central de
pressurização só pode ser feito manualmente, monitoramento do sistema de pressurização; e
no painel de controle localizado dentro da casa XXVII – deve ser feita manutenção, no mínimo
de máquinas de pressurização; semestral, do sistema de pressurização da
XIX – o gerador de emergência deve entrar em escada e do gerador de emergência, com os
funcionamento automa camente, quando respec vos documentos de RT, os quais devem
ocorrer a falta de energia elétrica; ser apresentados quando solicitados pelo
XX – devem ser previstos dumpers de alívio de CBMSC.
sobrepressão na caixa da escada, regulados de  
modo a garan r que a pressão no interior da Figura 16 – Escada pressurizada.
caixa da escada não exceda a 60 Pa,
observando-se que, quando instalados em
situação sujeita à ação de vento como em topo
de prédios, serão no mínimo 2 dumpers, em
faces diferentes da edificação;
XXI – apresentar RT de projeto do sistema de
pressurização da escada e do gerador de
emergência;
XXII – fica vedado o acesso à casa de máquinas
de pressurização através da garagem, exceto se
for prevista antecâmara para o acesso;
XXIII – deve possuir aberturas para a extração
natural de fumaça (smoke vent), em todos os
pavimentos, po basculante, com área mínima
de 0,48 m², as quais devem abrir
automa camente para o exterior da edificação,
com um ângulo de abertura de 60º (inclusive
para ventos de até 60 km/h), em caso de falhas Art. 82. Na vistoria para habite-se da edificação
na pressurização da escada, localizadas:
com escada pressurizada deve-se:
a) no corredor de acesso à escada;
I – verificar os dutos de captação de ar, material
b) na antecâmara; ou constru vo e vedação através de teste de
c) no corpo da escada;
fumaça fria (sempre que possível);
XXIV – as aberturas para a extração natural de
II – verificar a casa de máquinas de
fumaça (smoke vent), em todos os pavimentos,
pressurização, material constru vo, sua porta e
devem ter um afastamento mínimo de:
sistema de detecção;
a) 2 m, de outras aberturas na mesma fachada
III – verificar o quadro de
(plano); e
acionamento/desligamento, com indicação

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adequada e clara, junto ao ven lador, na casa de


máquinas de pressurização; Escada aberta externa
IV – verificar a casa do gerador de emergência,
Art. 84. A escada aberta externa pode subs tuir
material constru vo, sua porta e
todos os pos de escadas de emergência, para
funcionamento;
edificações com altura de até 45 m, a critério do
V – verificar o duto de distribuição de ar,
responsável técnico pelo PPCI.
material constru vo, grelhas de insuflamento,
verificando se a insuflação de ar está uniforme Art. 85 A escada aberta externa, ver Figura 17,
por toda a escada; deve atender os seguintes requisitos:
VI – verificar os dumpers de alívio de I – prever área de resgate para pessoas
sobrepressão, sua localização e funcionamento; portadoras de deficiência na escada;
VII – solicitar a RT de execução e regulagem do II – o guarda-corpo deve:
sistema de pressurização, com a medição das a) ter altura mínima de 1,30 m; e
pressões e vazões do sistema, do pavimento de b) ser cons tuído de material opaco
descarga e do pavimento mais elevado; (minimizar o efeito da ver gem), quando a
VIII – solicitar a RT de ensaio do funcionamento edificação ver altura superior a 12 m;
do gerador de emergência; III – ter os degraus, patamares e a estrutura da
IX – verificar os pontos de instalação dos escada com resistência ao fogo por:
detectores de incêndio; a) 2 horas, se h ≤ 30 m; ou
X – fazer o teste prá co de acionamento do b) 3 horas, se h > 30 m;
sistema de alarme e detecção de incêndio, IV – ter a parede externa da edificação, para
observando-se a efe va pressurização da escada acesso à escada, com resistência ao fogo por:
no segundo estágio; a) 2 horas, se h ≤ 30 m; ou
XI – verificar o sistema de monitoramento do b) 3 horas, se h > 30 m;
funcionamento da pressurização da escada; V – ter acesso por meio de portas corta-fogo, em
XII – verificar a botoeira de acionamento da todos os pavimentos, po:
escada, localizada no hall de entrada, guarita ou a) P-90, se h ≤ 30 m; ou
central de controle com indicação clara; e b) P-120, se h > 30 m;
XIII – verificar o manual de uso, operação e VI – a distância entre a escada e qualquer outra
manutenção do sistema de pressurização da abertura desprotegida do próprio edi cio deve
escada e do gerador de emergência. ser no mínimo de:
a) 3 m, se h ≤ 12 m;
Art. 83. Na vistoria para funcionamento da
b) 6 m, se 12 m < h ≤ 24 m;
edificação com escada pressurizada deve-se:
c) 9 m, se h > 24 m; e
I – solicitar as RT de manutenção (semestral)
VII – devem possuir paredes com resistência ao
realizadas do sistema de pressurização da
fogo por 2 horas os sha s e os dutos adjacentes
escada e do gerador de emergência;
à projeção da escada aberta externa, que
II – fazer teste prá co de acionamento do
es verem dentro das distâncias abaixo:
sistema de pressurização da escada;
a) 3 m, se h ≤ 12 m;
III – verificar o funcionamento dos dumpers de
b) 6 m, se 12 m < h ≤ 24 m;
alívio de sobre pressão da escada;
c) 9 m, se h > 24 m.
IV – verificar se a insuflação de ar está uniforme
por toda a escada, nas grelhas de insuflamento; §1º Reduzem-se à metade os afastamentos
V – fazer o teste prá co de acionamento do previstos no inciso VI, se a abertura for para
sistema de alarme e detecção de incêndio, banheiros, lavabos ou áreas com carga de fogo
observando-se a efe va pressurização da escada desprezível.
no segundo estágio; e
VI – verificar o manual de uso, operação e §2º Admite-se escada aberta externa metálica
manutenção do sistema de pressurização da que sirva até 2 pavimentos acima da descarga,
escada e do gerador de emergência. desde que as paredes do lado da escada sejam

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sem aberturas, com exceção às portas de acesso


à escada. Art. 87. Quando a descarga conduzir a um
  corredor a céu aberto, este deve ser protegido
Figura 17 – Escada aberta externa. com marquise com largura de pelo menos 1,20
m, para proteção de queda de objetos.
Art. 88. Os elevadores da edificação com acesso
direto à descarga devem ser dotados de portas
resistentes ao fogo, no mínimo, por 30 min.
ELEVADOR DE EMERGÊNCIA

Art. 89. O elevador de emergência, ver Figura


18, quando for exigido para a edificação
conforme IN 001, deve atender os seguintes
requisitos:
I – ter sua caixa envolvida por paredes com
resistência ao fogo, conforme o po de escada
de emergência;
II – a porta do elevador de emergência deve
abrir dentro de antecâmara;
III – possuir gerador de emergência, que poderá
ser o mesmo u lizado para a escada
pressurizada, para garan r o funcionamento, em
caso de falta de energia elétrica, com autonomia
de 3 horas;
IV – ter o poço do elevador de emergência e a
sua casa de máquinas, ambos, enclausurados e
totalmente isolados dos demais elevadores e
casas de máquinas da edificação;
V – para ocupação hospitalar com internação ou
 
com restrição de mobilidade, o elevador de
DESCARGA emergência deve ter cabine com comprimento
interno mínimo de 2,20 m a fim de permi r o
Art. 86. Para as edificações ver calizadas, transporte de maca;
quando a distância a ser percorrida entre a VI – ter capacidade de carga mínima para 8
porta da escada ou da antecâmara até a porta pessoas;
de saída final da edificação no pavimento VII – ter indicação da posição na cabine e nos
descarga for superior a 4 m, a descarga deve pavimentos;
ter: VIII – ter iluminação de emergência na cabine;
I – portas corta-fogo po P-30 para dar acesso à IX – ter painel de comando; e
garagem, sala comercial, apartamento ou salão X – possuir placa em todos os pavimentos
de festas; iden ficando o elevador de emergência.
II – paredes com resistência ao fogo por 2 horas;
e
III – piso, paredes e teto conforme as exigências
previstas na IN 18, quanto à u lização dos
materiais de reves mento e acabamento.
Parágrafo único. Este ar go não se aplica às
edificações com escada de emergência po
comum.

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Figura 18 – Elevador de emergência. Art. 92. A área de concentração de pessoas deve
atender aos seguintes requisitos:
I – ter área mínima de 64 m² ou ser igual à
metade da área total do úl mo pavimento po,
a critério do responsável técnico pelo PPCI;
II – ter o acesso à área de concentração dotado
de porta corta-fogo po P-120, com largura igual
à porta da escada de emergência da edificação;
III – ter as rotas de acesso com paredes
resistentes ao fogo por 3 horas;
IV – ter piso an derrapante e incombus vel,
conforme a IN 018;
V – ter a laje do piso com resistência ao fogo por
3 horas;
Art. 90. O painel de comando do elevador de
VI – a escada para acesso à área de
emergência deve atender os seguintes
concentração pode ser concebida fora da
requisitos:
prumada da escada de emergência, sendo que a
I – estar localizado no pavimento da descarga;
ligação entre ambas deve ser feita através de
II – possuir chave de comando de reversão para
uma circulação direta, mantendo as condições
permi r a volta do elevador ao piso de descarga,
de enclausuramento;
em caso de emergência;
VII – ter uma projeção de 90 cm na laje de piso,
III – possuir disposi vo de retorno e bloqueio nas faces da edificação que possuírem aberturas
dos carros no pavimento de descarga, anulando
nos pavimentos inferiores, sendo que, essa
as chamadas existentes, de modo que as
projeção deve ser um prolongamento da laje do
respec vas portas permaneçam abertas, sem
piso da área de concentração;
prejuízo do fechamento do vão do poço nos
VIII – quando houver guarda-corpo, este deve
demais pavimentos; ser com 1,30 m de altura; e
IV – possuir duplo comando, automá co e
IX – a porta para acesso à área de concentração,
manual reversível, mediante chamada sempre que for aberta, deve acionar o sistema
apropriada;
de alarme de incêndio da edificação e ter
V – manter as chaves do painel do comando e
indicação na central de alarme.
de abertura de pontos no pavimento de
descarga, no interior de uma caixa vermelha Art. 93. A área para pouso e decolagem de
com porta em vidro es lhaçante, instalada a emergência, ver Figura 19, deve atender os
uma altura entre 90 a 135 cm do piso; seguintes requisitos:
VI – ter placa de orientação acerca do I – ter formato circular ou quadrado, com no
procedimento para a chamada do elevador, do mínimo 8 m de diâmetro ou 8 m de lado;
bloqueio de chamadas e da u lização do II – ser concebida em plataforma, com altura
elevador em modo manual. mínima de 1,80 m acima do teto (laje) da área
de concentração;
LOCAL PARA RESGATE AÉREO
III – ter uma área de toque para a aeronave no
Requisitos interior da área de pouso e decolagem;
Art. 91. O Local para Resgate Aéreo, quando IV – ter laje com capacidade mínima de
exigido para a edificação conforme previsto na sobrecarga de 1.000 kgf/m²;
IN 001, deve ter: V – ter piso com reves mento con nuo na cor
I – área de concentração de pessoas; vermelha;
II – área para pouso e decolagem de VI – dispor de proteção, com projeção mínima
emergência; e de 80 cm, começando abaixo da laje, com uma
III – área de toque da aeronave. inclinação de 20 % (em relação a horizontal),
podendo ser executada em concreto armado ou

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estrutura metálica, sendo que esta projeção não


pode ficar acima do nível do piso da área de Figura 19 – Área para pouso e decolagem de
pouso e decolagem; emergência.
VII – ter o acesso à área de pouso e decolagem
dotado de porta, cuja chave deve ficar
encerrada numa caixa vermelha com porta em
vidro, instalada a uma altura entre 90 a 135 cm
do piso, sendo que o acesso à chave só pode ser
feito pela tripulação da aeronave que executará
o resgate;
VIII – não pode exis r nenhuma construção,
elevação, elemento ou obstáculo (nem o captor
do SPDA) acima do nível do piso da área de
pouso e decolagem, exceto a sinalização Critérios para a substituição do local para
luminosa para balizamento da área de pouso e resgate aéreo
decolagem; e
IX – o perímetro externo da área de pouso e Art. 95. Poderá ser aceita a subs tuição do Local
decolagem deve ser sinalizado com: para Resgate Aéreo, mediante a solicitação
a) uma moldura, com traço de 20 cm, formal do responsável técnico pelo PPCI,
pintada na cor amarela fosforescente; e devendo protocolar a solicitação, através de
b) uma iluminação amarela para o cio, ao Chefe da Seção de A vidades Técnicas.
balizamento da área, dispondo um ponto
luminoso de sinalização a cada 4 m no perímetro Art. 96. Para subs tuir o local para resgate
externo da área de pouso e decolagem, com aéreo, a edificação deverá ter:
autonomia para funcionamento de 3 horas, em I – passarela; ou
caso de falta de energia elétrica. II – possuir, cumula vamente, os seguintes
sistemas preven vos contra incêndio:
Art. 94. A área de toque para a aeronave, ver a) sistema de alarme com detecção
Figura 19, deve atender os seguintes requisitos: automá ca de incêndio;
I – estar centralizada dentro da área para pouso b) sistema hidráulico preven vo com
e decolagem de emergência; mango nhos;
II – ser sinalizada com um círculo, com 4 m de c) escada pressurizada;
diâmetro, com traço de 20 cm na cor amarela d) elevador de emergência;
fosforescente, e no centro do círculo deve e) sistema de chuveiros automá cos.
conter a inscrição “CB” na cor amarela
fosforescente, sendo que a moldura de cada PASSARELA
letra deve ter 130 x 150 cm com traço de 20 cm,
Art. 97. A passarela é uma saída de emergência
mantendo um afastamento proporcional entre
que permite a transposição de pessoas, em
as letras e o círculo; e
pavimentos elevados, de uma edificação para
III – dispor de sinalização, especificando o peso
outra edificação, sejam estas blocos ou torres.
máximo da aeronave (em toneladas) que a laje
da área de toque suporta, localizado fora do Art. 98. A passarela deve atender os seguintes
círculo, no canto direito superior nos mesmos requisitos:
padrões da sinalização do inciso anterior; sendo I – ter largura mínima igual à da circulação do
que as frações de tonelada devem ser pavimento em que es ver instalada;
arredondadas para o número inteiro inferior. II – possuir enclausuramento, com resistência ao
fogo igual à da escada de emergência;
III – ter piso an derrapante e incombus vel,
conforme IN 018;

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IV – ter iluminação de emergência, conforme IN V – a ancoragem (fixação) da alça nunca pode


011; ser feita em parede de alvenaria, ou em
V – possuir cobertura capaz de resis r aos qualquer outro po de elemento da construção
impactos, provenientes de objetos que podem da edificação que não seja estrutural;
cair sobre ela; VI – a alça deve se projetar 10 cm para fora do
VI – possuir portas corta-fogo para o seu acesso, elemento estrutural acabado, e ser instalada a
po pivotante, com tempo de resistência ao uma altura máxima de 170 cm;
fogo igual à da porta da escada de emergência VII – a alça e o elemento estrutural ao qual está
da edificação; es ver ancorada devem ser dimensionados para
VII – as portas corta-fogo devem se manter resis rem, sem deformação, a uma força de
abertas durante o seu uso normal, devendo ser arrancamento de 2500 kgf;
fechadas automa camente em caso de VIII – apresentar na vistoria para habite-se da
acionamento do sistema de alarme e detecção edificação laudo ou ensaio, com a RT,
de incêndio, de qualquer uma das edificações comprovando a resistência de tracionamento do
interligadas pela passarela, ou em caso de falta disposi vo para ancoragem de cabos;
de energia elétrica; IX – prever no mínimo 04 disposi vos para
VIII – as edificações interligadas pela passarela ancoragem de cabos;
devem ter sistema de alarme com detecção X – cada lado ou fachada da edificação deve ter
automá ca de incêndio, com pelo menos um um disposi vo para ancoragem de cabos;
ponto de detecção automá ca de incêndio XI – o disposi vo deve possuir um afastamento
dentro das unidades autônomas, além das mínimo de 01 m da projeção ver cal da
especificações previstas na IN 012; edificação (para o lado de dentro); e
IX – ser construída entre um dos 3 pavimentos XII – os disposi vos devem ser sinalizados em
mais altos da edificação. sua base com um círculo em cor vermelha, com
diâmetro de 40 cm, contendo no centro a
DISPOSITIVO PARA ANCORAGEM DE CABOS inscrição “SALVAMENTO”, sendo em letras na
Art. 99. O disposi vo para ancoragem de cabos cor amarela com traço de 01 cm e com 5 cm de
altura.
de salvamento, quando exigido para a edificação
conforme previsto na IN 001, deve ser disposto DISPOSIÇÕES FINAIS
na cobertura (á co, terraço ou telhado), em
área de uso comum ou de fácil acesso na Art. 101. O cumprimento das disposições
edificação, e em pontos onde a parede ofereça previstas nesta IN não exime o responsável pela
menor probabilidade de exposição às chamas. edificação de observar também as regras de
acessibilidade previstas na NBR 9050.
Art. 100. O disposi vo para ancoragem de cabos
cons tui-se de uma alça de aço, que deve Art. 102. Esta IN, com vigência em todo o
atender aos seguintes requisitos: território catarinense, entra em vigor 60 dias
I – ser fabricada em barra de aço inoxidável, com após a data de sua publicação, ficando revogada
seção circular e bitola de 16 mm (5/8”); a IN 009 editada em 28 de março de 2014.
II – ser fabricada em uma única peça, sem soldas
ou emendas de qualquer espécie;
III – todas as curvas da alça devem ter diâmetro Florianópolis, xx de xxxxxxxxxx de 2019.
interno mínimo de 80 mm;
IV – a ancoragem (fixação) da alça deve ser feita
em elemento estrutural (pilar, coluna, viga ou
laje) da edificação;

Coronel BM CHARLES ALEXANDRE VIEIRA


Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de SC

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Anexo A - Siglas

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil;


ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
CBMSC – Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina;
IN – Instrução Norma va;
NBR – Norma Brasileira;
NSCI – Norma de Segurança Contra Incêndio;
PPCI – Projeto de Prevenção e Segurança Contra Incêndio e Pânico;
PCF – Porta corta-fogo;
PVC – Policloreto de vinil;
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica;
RT – Documento de Responsabilidade Técnica do profissional (Ex: ART, RRT, TRT, etc.);
SADI – Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio;
SAT – Seção de A vidade Técnica;
SPDA – Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica;
TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo;
TRT – Termo de Responsabilidade Técnica.

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ANEXO B - TIPO E QUANTIDADE DE ESCADAS DE EMERGÊNCIA POR OCUPAÇÃO

Altura da escada Escada


Tipo de ocupação
(m) Quantidade Tipo
– Residencial Privativa Multifamiliar; H ≤ 12 1 I
– Comercial (mercan l, comercial em geral, lojas, mercados, escritórios, 12 < H ≤ 21 1 II
galerias comerciais, supermercados e congêneres); 21 < H ≤30 1 III
– Hospitalar sem internação e sem restrição de mobilidade
(Hospital, laboratório, unidades de pronto atendimento, clínica médica e 30 < H ≤ 75 1 IV
Consultórios em geral). H > 75 1 V
–Residencial Coletiva (pensionatos, asilos, conventos, internatos e H≤6 1 I
congêneres); 6 < H ≤ 12 1 II
12 < H ≤ 21 1 III
–Residencial Transitória (hotéis, apart-hotéis, albergues, motéis e
congêneres). 21 < H ≤ 30 1 IV
H > 30 1 V
H ≤ 12 1 I
12 < H ≤ 21 1 II
– Depósitos (galpões, centros de distribuição, centro atacadista
21 < H ≤ 30 1 III
– Industrial
30 < H ≤ 100 1 IV
H > 100 1 V
H ≤ 12 1 I
12 < H ≤ 21 1 II
– Garagens (Edi cio garagem, garagens em geral, hangares, marinas e
21 < H ≤ 30 1 III
congêneres)
30 < H ≤ 50 1 IV
H > 50 1 V
H≤6 1 I
6 < H ≤ 21 1 II
–Pública (Quartéis, secretarias, tribunais, delegacias, consulados e outros) 21 < H ≤ 30 1 III
30 < H ≤ 75 1 IV
H > 75 1 V
H≤6 1 I
– Escolar Geral (Escolas de ensino fundamental, médio ou superior, 6 < H ≤ 12 1 II
creches, jardins de infância, maternal, cursos suple vo, cursos 12 < H ≤ 21 1 III
pré-ves bulares e congêneres) 21 < H ≤ 45 1 IV
H > 45 1 V
H ≤ 12 1 I
12 < H ≤ 21 1 II
–Escolar diferenciada (Escolas de artes, artesanatos, profissionalizantes,
21 < H ≤ 30 1 III
academias de ginás cas, escolas de idiomas, escolas de músicas e outros)
30 < H ≤ 45 1 IV
H > 45 1 V
H≤6 2 II
– Hospitalar com internação ou com restrição de mobilidade 1 6 < H ≤ 12 2 III
(Hospital, laboratório, unidades de pronto atendimento e clínica médica) 12 < H ≤ 30 2 IV
H >30 2 V

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Altura da escada Escada
Tipo de ocupação
(m) Quantidade Tipo
– Reunião de Público com concentração de público 2 H≤6 2 I
(Auditórios ou salas de reunião (ambos com mais de 100 m²), boates,
6 < H ≤ 12 2 II
clubes noturnos em geral, salões de baile, restaurantes dançantes, bares
dançantes, clubes sociais, circos, teatros, cinemas, óperas, templos 12 < H ≤ 21 2 III
religiosos sem assentos (cadeira, banco ou poltrona), estádios, ginásios e 21 < H ≤ 30 2 IV
piscinas cobertas com arquibancadas, arenas em geral);
– Shopping Center. H > 30 2 V
– Reunião de Público sem concentração de público (auditórios ou salas H≤6 1 I
de reunião (ambos com até 100 m²), restaurantes, lanchonetes, bares,
6 < H ≤ 12 1 II
cafés, refeitórios, can nas, templos religiosos com assentos (cadeiras,
bancos ou poltrona), museus, piscinas cobertas sem arquibancadas, 12 < H ≤ 21 1 III
galerias de arte, bibliotecas, rodoviárias, parques de diversão, aeroportos 21 < H ≤ 45 1 IV
e aeroclubes);
– Parques aquáticos. H > 45 1 V
H≤6 1 I
–Especiais (oficinas de consertos de veículos automotores, depósito de
combus veis e/ou inflamáveis, depósito de explosivos e munições, 6 < H ≤ 12 1 II
caldeiras ou vasos sob pressão); 12 < H ≤ 21 1 III
–Postos de abastecimento de combustíveis (comercial ou priva vo);
21 < H ≤ 50 1 IV
H > 50 1 V
–Locais com restrição de liberdade (Penitenciárias, presídios, centro de H ≤ 12 1 I
internação de menor infrator, manicômio, congêneres); (sem escada po
12 < H ≤ 21 1 II
V)
–Riscos diferenciados (estação de rádio ou TV, centro de computação, 21 < H ≤ 30 1 III
subestação elétrica, hidroelétrica, termoelétrica ou usina eólica, centrais 30 < H ≤ 75 1 IV
telefônicas ou de telecomunicações, portos, estações de serviço (torre de
transmissão de rádio, TV ou telefonia). H >75 1 V
Tipos de Escadas de Emergência: I – Escada comum; II – Escada protegida; III – Escada enclausurada;
IV – Escada à prova de fumaça;V – Escada pressurizada.

Notas:
1) Quando o maior pavimento (excluído a descarga) da ocupação hospitalar com internação ou com restrição de mobilidade ver
lotação inferior a 50 pessoas, e atender a distância máxima a ser percorrida, admite-se apenas uma escada de emergência.
2) Quando o pavimento (excluído a descarga) da ocupação de reunião de público com concentração de público ver lotação inferior
a 100 pessoas, e atender a distância máxima a ser percorrida, admite-se apenas uma escada de emergência.

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ANEXO C - DADOS PARA DIMENSIONAMENTO DA LOTAÇÃO E DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA


Coeficiente de Capacidade de passagem
densidade (nº pessoas/unidade passagem/1min)
Tipo de ocupação populacional
Acesso e Escada e
para cálculo Porta
Descarga Rampa
da lotação
Hospitalar sem internação e sem restrição de mobilidade
(hospital, laboratório, unidade de pronto atendimento, clínica
1 pessoa/5m² 100 60 100
médica e congêneres, quando não houver internação e nem
restrição de mobilidade do paciente)
Comercial (mercan l, comercial em geral, lojas, mercados,
escritórios, galerias comerciais, supermercados e congêneres);
1 pessoa/7m² 100 60 100
Pública (quartéis, secretarias, tribunais, delegacias, consulados e
outros)
Garagens (edi cio-garagem, garagens em geral, hangares, 1 pessoa/20
100 60 100
marinas e congêneres) vagas veículo
Atividades agropastoris, silos e olarias
Depósitos (galpões, centros de distribuição, centro atacadista)
Edificações especiais (oficina de conserto de veículo automotor,
depósito de combus veis e/ou inflamáveis, depósito de
explosivos e munições, caldeiras e vasos de pressão)
Industrial
Postos de revenda de GLP (PRGLP)
1 pessoa/9m² 100 60 100
Postos para reabastecimentos de combustíveis (líquidos
inflamáveis e GNV)
Riscos diferenciados (estação de rádio ou TV, centro de
computação, subestação elétrica, hidroelétrica, termoelétrica,
usina eólica, centrais telefônicas ou de telecomunicações, portos,
estações de serviço (torre de transmissão de rádio, TV ou
telefonia)
2 pessoas/
Residencial privativa multifamiliar 60 45 100
dormitório
Residencial transitória (hotéis, apart-hotéis, 2 pessoas/
Dormitório
albergues, motéis e congêneres) dormitório
60 45 100
Residencial coletiva (pensionatos, asilos, Alojamento 1 pessoa/4 m²
conventos, internatos e congêneres) cole vo alojamento
Hospitalar com internação ou com restrição Leito 2 pessoas/leito
de mobilidade (hospital, laboratório,
unidade de pronto atendimento, clínica
30 22 30
médica e congêneres, quando houver Área ambulatorial 1 pessoa/7 m²
internação ou restrição de mobilidade do
paciente)
Locais com arquibancada 2 pessoas/m²
Locais descoberta: Estádios, ginásios, da área para
descobertos ou arenas em geral, etc. público
ao ar livre Locais com público em pé, térreo 576 576 576
(ambientes com e sem arquibancada: Arenas em 4 pessoas/m²
da área para
ampla ven lação) geral, campo de futebol, locais
público
para festas e shows, etc.
Boates, clubes noturnos em
3 pessoas/m²
Reunião geral, salões de baile,
da área para
restaurantes dançantes, bares
de público público
dançantes, clubes sociais, etc.
com
Auditórios ou salas de reunião 1
concentraç (ambos com mais de 100 m²), pessoa/assento
ão Locais coberto s
teatros, cinemas, óperas. para público
ou fechados
Templos religiosos sem assentos 1 pessoa/m² da 100 75 100
(cadeira, banco ou poltrona); área para
Feiras, exposições, e similares. público
Locais com arquibancada 2 pessoas/m²
coberta: Ginásios, circos, arenas da área para
em geral, etc. público
Áreas de apoio, cozinhas e demais localidades sem
1 pessoa/7m²
a circulação de público

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Consulta pública de 13/07/19 a 02/08/19 - SEM VALOR NORMATIVO

Coeficiente de Capacidade de passagem


densidade (nº pessoas/unidade passagem/1min)
Tipo de ocupação populacional para
Acesso e Escada e
cálculo Porta
Descarga Rampa
da lotação
- auditórios ou salas de reunião (ambos com até 100
m² 1 pessoa/m²
Reunião
- restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios e (área sem 100 75 100
de
can nas assento)
público
- templos religiosos com assentos
sem
- museus, galerias de arte, bibliotecas, cartórios
concentr 1 pessoa/assento
- piscinas cobertas sem arquibancadas,
ação (nas áreas de 100 75 100
- parques de diversões mesas e assentos)
- rodoviárias, aeroportos e aeroclubes
Escolar diferenciada (escolas de artes, artesanatos,
1 pessoa/2m² sala
profissionalizantes, academias de ginás cas, escolas de idiomas, 100 60 100
de aula
escolas de músicas e outros);
Escolar geral (escolas de ensino fundamental, médio ou superior,
1 pessoa/1,5m²
creches, jardim de infância, maternal, curso suple vo, curso 100 60 100
sala de aula
pré-ves bular e similares);
Locais com restrição de liberdade (penitenciárias, presídios,
centro de internação de menor infrator, manicômio, congêneres); 1 pessoa/5m² 60 60 100
Shopping center

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ANEXO D - DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRIDA

Sem chuveiros automáticos Com chuveiros automáticos


Mais de uma Mais de uma
Tipo de Saída única Saída única
Tipo de ocupação saída saída
pavimento
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
SADI SADI SADI SADI SADI SADI SADI SADI

- Hospitalar com internação ou com Piso de


descarga
35 40 45 50 50 55 60 65
restrição de mobilidade
- Reunião de público com Piso
concentração elevado
25 30 35 40 40 45 50 55

- Hospitalar sem internação e sem Piso de


restrição de mobilidade descarga
40 50 60 70 60 70 80 90
- Residencial cole va
- Residencial priva va mul familiar Piso
elevado 30 40 50 60 50 60 70 80
- Residencial transitória
– Locais com restrição de liberdade - 140 140 140 140 140 140 140 140
– Comercial
– Edificações especiais
– Escolar diferenciada Piso de
– Escolar geral descarga 40 50 60 70 65 75 85 95
– Garagens
– Parques aquá cos
– Posto de revenda de GLP (PRGLP)
– Posto para reabastecimentos de
combus veis
– Pública Piso
elevado
30 40 50 60 55 65 75 85
– Reunião de público sem concentração
– Riscos diferenciados
– Shopping center

– A vidades agropastoris, silos e olarias Piso de


descarga
40 50 60 70 70 85 100 120
– Depósitos
Piso
– Industrial elevado
30 40 50 60 60 75 90 105
Notas:
A) SADI = Sistema de alarme com detecção automá ca de incêndio.
B) Quando a ocupação for mista, o caminhamento é definido pela ocupação da edificação que oferecer maior risco.
C) Para os eventos temporários e praças despor vas, em locais cobertos, atender os caminhamentos previstos nesta Tabela,
conforme o po de ocupação.
D) Para os eventos temporários e praças despor vas, em locais ao ar livre e sem cobertura, não existe restrição de caminhamento.
E) Entende-se a expressão: “mais de uma saída”, como sendo a possibilidade de ter 2 ou mais rotas de fuga diferentes a par r do
ponto em que se encontra.
F) Os túneis, galerias e minas possuem caminhamento diferenciado definidos à critério do responsável técnico.
G) Nos depósitos, quando a área for automa zada e sem presença humana, admite-se a distância máxima a ser percorrida como
140 m independente das condições apresentadas nesta Tabela.

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