Essa t�cnica foi desenvolvida nos Estados Unidos para a avia��o militar,
estando hoje bastante difundida no mundo inteiro.
A ferrografia consiste na determina��o da severidade, modo e tipos de desgaste em m�quinas por meio da identifica��o da morfologia, acabamento superficial, colora��o, natureza e tamanho das part�culas encontradas nas amostras de �leos ou graxas lubrificantes de qualquer viscosidade, consist�ncia e opacidade. 75 ALAN KARDEC & J�LIO NAS CIF 9. T�CNICAS PREDITIVAS 295 A amostra � enviada a um laborat�rio onde s�o preparados os corpos de prova denominados ferrogramas, que cont�m todas as part�culas que est�o em suspens�o na amostra. O trabalho que se segue � de observa��o de cada part�cula, feita atrav�s de um microsc�pio especial (1 OOOX). Nesse exame s�o observados a morfologia, o tamanho, o acabamento superficial, a colora��o, a quantidade de part�culas etc. As m�quinas operando normalmente usualmente geram pequenas part�culas planas a uma taxa bem baixa. Se o n�mero de part�culas aumenta e, particularmente, se a rela��o entre part�culas grandes e pequenas aumenta, estamos diante de uma indica��o de que um modo mais severo de desgaste se iniciou. A gera��o de part�culas maiores sinali~a uma iminente falha. O desgaste abrasivo, analogamente ao processo de usinagem por corte, gera part�culas com formato de espirais, circulares, curvadas, como mostrado na Figura 9.54. O aumento no n�mero e no tamanho dessas part�culas indica que o mecanismo de desgaste abrasivo est� aumentando rapidamente. A Figura 9.54 mostra ferrogramas que indicam: 1 - desgaste abrasivo; 2 - desgaste por arrastamento (deslizamento); 3 - desgaste por ro�amento.