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Montagem do ford KA

Juliano Zaflon Gebber

Diego Ladeia Alves dos Santos(201420397)

Leonardo Estrela Sousa(201420737)

Resumo:

O presente vídeo aborda uma empresa localizada em São Bernardo,


São Paulo. Esta fabrica é responsável pela montagem de carros, caminhões e
estamparia, contudo neste artigo será explanado a montagem do carro Ford-
KA. São montados nesta fabrica cerca de 484 à 500 unidades por dia, e os
processos realizados no mesmo são os de: carroceria, pintura e finalizando
com a montagem dos acessórios.

Palavras chaves: Montagem, Qualidade, automatização.

Introdução:
Depois de promover uma redefinição das fronteiras da corporação e uma
ampla revisão de seus procedimentos internos, a Ford lançou, em 1994 o seu
primeiro programa de globalização da indústria automobilística mundial, o Ford
2000, que tinha como objetivo fundamental otimizar os recursos mundiais da
empresa por meio da eliminação de considerável duplicação de modelos, de
componentes e da sobreposição das operações(Enéas, 2004).Desta forma,
buscava-se reduzir significativamente os custos de desenvolvimento dos
produtos bem como ampliar as economias de escala de produção da empresa
(Bordenave, 1998; Carvalho, 2003).

Com isso podemos ver que começaram a existir um aumento de


automatização nas diversas empresas, assim melhorando a produção em
termos de tempo e de qualidade, onde segundo Shoshana 1994, “as tarefas do
operário na linha de montagem ficavam reduzidos a algumas poucas
manipulações”

Relação da produção de veículos com conceitos de Processamento e


controle da produção (PCP)

No vídeo que se teve por base, foi possível observar alguns dos
conceitos de PCP presentes, onde pode se destacar o planejamento da
capacidade da produção, pelo fato de terem uma capacidade de 55 carros por
hora, tendo a possibilidade de uma produção diária de 484 ate 500 carros. Algo
que também ficou evidente foi à administração dos materiais, exemplificada
com a chegada das bobinas em caminhões, para posteriormente serem
cortadas em chapa. Outro quesito que vale ressaltar é o seqüenciamento dos
materiais, que segue a ordem: primeiramente o material é cortado em chapas,
e segue para a estamparia, que é onde vai ocorrer a moldagem das chapas e
segue para carroceria, onde ocorre a estruturação do motor, do assoalho e a
montagem das laterais, acabado esse procedimento, seguira para a pintura
onde serão aplicados os produtos de fixação da cor e por fim seguira na linha
de montagem onde serão acrescentados os demais acessórios e
equipamentos do carro.

Sistema produtivo e cadeia produtiva

Como características das perspectivas logísticas, temos inicialmente o


transporte dos materiais ate a montadora, onde cada lote de chaparia vem com
uma identificação que nos permite saber para que parte da montagem o
produto se destina, qual a usina, qual a data de corte, e isso é possível por
existir um numero de rastreamento, que permite saber desde quando foi
produzida ate quando chega na montadora.

Já na parte de saída dos produtos, pode-se observar a quantidade


expedida de carros e a ida desses para onde há necessidades da fabrica deles,
sendo assim enviados analisando a melhor rota de ida.
Relações do PCP com as demais funções básicas da organização

Em relação aos recursos humanos, é observada a questão da qualidade


operacional dos colaboradores, para haver um melhor desempenho nas
atividades a eles propostas no chão de fábrica. Em relação ao TI são
importantes esse contato para que junto com as finanças, seja feito as
substituições quando necessárias de maquinário, e assim a melhoria cada vez
mais da produtividade, já o marketing é o responsável pela propaganda e a
venda do produto.

Decisões estruturais e infra-estruturais

Ficou demonstrado de maneira evidente alguns exemplos de decisões


estruturais, sendo uma delas a capacidade de produção total da montadora,
que é de 500 carros por dia e a outra é a integração vertical, que ficou
demonstrada, que por ser uma montadora, a empresa não fabricava nenhuma
peça, todas elas vinham de terceiros, assim a empresa sendo responsável
apenas pela preparação do produto final.

Já pelas decisões infra-estruturais, vale a pena destacar a parte da


qualidade, que ficou demonstrada logo após a parte de carroceria, onde é feita
uma inspeção a fim de não deixar que haja o prolongamento de falhas para os
outros procedimentos.

Conclusão

Após observarmos toda a linha de produção do Ford KA, e seu processo


de montagem, foi possível notar todo seu nível de automatização, misturado
também com a mão de obra humana, e os diversos conceitos empregados de
PCP, que ajudam na qualidade e otimização dos produtos, que vai desde a
capacidade de produção, onde são determinadas as quantidades de carros a
serem produzidos, a administração dos materiais, que determina qual material
a ser utilizado em cada etapa e o seqüenciamento que são as fases dos
processos que dependem uma da outra para passar para o próximo estágio.

Referencias Bibliográficas:

Disponível em <www.youtube.com/watch?v=N4QFjJPu-aM> acessado em 27


de novembro de 2016.

ZUBOFF,Shoshana, Automatizar/Informatizar. As duas faces da tecnologia


inteligente. Revista de administração de empresas(vol 34, n6, pag 82.)

CARVALHO, Enéas Gonçalves de. GLOBALIZAÇÃO E ESTRATÉGIAS


COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: UMA ABORDAGEM A
PARTIR DAS PRINCIPAIS MONTADORAS INSTALADAS NO BRASIL. Vol12,
n1 p121-133, 2005.

BORDENAVE, G. Globalization at the heart of organization change: crisis and


recovery at the Ford Motor Company. In: FREYSSENET, M.; MAIR, A.;
SHIMIZU, K.; VOLPATO, G. (eds). One Best Way? Trajectories and Industrial
Models of the World’s Automobiles Producers. London: Oxford University
Press, 1998. p. 365- 394

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