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VALTER BIANCHINI
Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento
COMITÊ EDITORIAL
Rui Gomes Carneiro – Coordenador
Séphora Cloé Rezende Cordeiro
Sueli Souza Martinez - Editora Executiva
Telma Passini
EDITOR REVISOR
Álisson Néri
DIAGRAMAÇÃO
Devanir de Souza Moraes
CAPA
Jonas Galdino / Maria Giovana Yoshino Sonomura
DISTRIBUIÇÃO
Área de Difusão de Tecnologia - ADT
adt@iapar.br / (43) 3376-2373
CDD
577.22
Dalziza de Oliveira
Enga. Agra. Dra. pesquisadora da Área de Ecofisiologia
IAPAR – Londrina-PR
dalziza@iapar.br
Leocádio Grodzki
Eng. Agr. Dr. pesquisador da Área de Ecofisiologia
IAPAR – Unidade Regional de Pesquisa Leste – Pinhais
leocadio@iapar.br
Revisão técnica
Arnaldo Colozzi Filho
Eng. Agr. Dr. pesquisador da Área de Solos
Diretor Técnico-Científico
IAPAR – Londrina-PR
acolozzi@iapar.br
APRESENTAÇÃO
0,75
0,50
0,25
0,00
-0,25
-0,50
1960 1970 1980 1980 2000
Figura 1. Temperatura global média incluindo as terras e oceanos do planeta, desde 1960.
Fonte: NOAA (agosto, 2003)
EFEITO ESTUFA
Quem já entrou em uma estufa de hortaliças sabe que, num dia frio, a
sensação é muito agradável, pois dentro da estufa é bem mais quente do
que fora dela. Contudo, entrar na mesma estufa num dia de verão não é
nada agradável, pois o calor chega a ser insuportável. Se adicionássemos
mais uma camada de filme plástico sobre essa estufa, a retenção de calor
aumentaria, causando um aquecimento adicional. Pois isso é o que estamos
fazendo ao emitir cada vez mais gases-estufa para a atmosfera.
O efeito estufa é um fenômeno natural que sempre existiu e que
viabiliza a vida no nosso planeta (Fig. 2). Presentes na atmosfera, os GEEs
aumentam a interceptação das radiações de ondas longas emitidas ou
refletidas pela superfície da Terra (calor). Essa retenção de calor próximo à
superfície terrestre evita que o planeta se torne tórrido de dia e gelado durante
a noite (como a Lua, por exemplo). Em excesso, entretanto, o efeito estufa
causa um superaquecimento, que pode ter conseqüências desastrosas, como
o derretimento de parte das calotas polares e a conseqüente elevação do
nível dos oceanos, inundando o litoral dos continentes.
Os GEEs são emitidos a partir de processos como a respiração (das
pessoas, plantas e animais), processos orgânicos de fermentação que
liberam metano, tais como o processo digestivo de animais ruminantes, a
fermentação do lixo ou de biomassa e, também, por acidentes ambientais
como vazamentos de gás ou de petróleo. Uma síntese das principais
atividades humanas responsáveis pela emissão dos GEEs no planeta é
apresentada na Fig. 3.
IAPAR e SEAB em busca de soluções 13
N2O
AGRICULTURA
20%
CH4
IPCC-SAR, 1996
Figura 3. Atividades econômicas responsáveis pela emissão dos principais gases causadores do
efeito estufa: gás carbônico (CO2 ), metano (CH4) e óxido nitroso (N2 O).
Fonte: IPCC-SAR (1996)
POSSIBILIDADES DE MITIGAÇÃO:
PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
Nova Cantu
Cerro Azul
Cascavel
Ponta Grossa
Medianeira Guaraqueçaba
Guarapuava
Laranjeiras do Sul Pinhais
Irati
Planalto
Morretes
Lapa
Francisco Beltrão
Pato Branco
Clevelândia
Palmas
A B
Figura 5. Erosão causada pelo manejo inadequado do solo.
Figura 6. Conservação do solo. À frente, soja cultivada no sistema de plantio direto. Ao fundo,
sistema de plantio convencional mostrando o solo exposto.
18 Mudanças Globais do Clima
A B
Figura 7. Uso do fogo para desmatamento e limpeza de terrenos: tecnologia ultrapassada, que devolve
todo o carbono que estava fixado na vegetação para a atmosfera, agravando o efeito estufa.
A B
Figura 8. Raízes de plantas leguminosas com nódulos de rizóbio. Eles fixam o Nitrogênio do ar, que
será usado pela planta hospedeira para produzir proteínas.
Figura 9. Nim. A: árvore adulta; B: frutos maduros; C: produtos diversos gerados a partir do nim.
21Jul-20Ago Agosto
11Ago -10Set Jul - Ago
Agosto 11Ago-20Set
11Set-20Out 10Set-10Out
Setembro 10Set-20Out
Agosto Setembro
Setembro Outubro
21Ago -20Set 11Out-15Nov
11Ago-10Set
11Jul-20Ago
21Set-20Out
Figura 10. Mapa do zoneamento agrícola do feijão das águas: aplicação da informação meteorológica
para reduzir os riscos de perda de safras.
Figura 11. Vista de um seringal adulto com produção de látex, no Noroeste do Paraná.
22 Mudanças Globais do Clima
100
40
20
Figura 12. Conteúdo de carbono em tronco, galhos, folhas e raízes de seringueiras com idades de 3,
5 e 15 anos.
B
Figura 13. Café arborizado. A: com leucena; B: com bananeiras.
Figura 14. Algumas das oleaginosas que estão sendo estudadas pelo IAPAR para produção de
biodiesel. A: girassol; B: mamona; C: tungue; D: cártamo; E: amendoim; F: nabo
forrageiro.
DÚVIDAS
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