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Noções Básicas Sobre Tratamento de Efluentes - Parte II PDF
Noções Básicas Sobre Tratamento de Efluentes - Parte II PDF
Tratamento de Efluentes
Parte II
Prof. Robson Alves de Oliveira
robson.aoliveira@gmail.com.br
robson.oliveira@unir.br
Ji-Paraná - 2014
TRATAMENTO PRIMÁRIO:
DECANTADORES
TRATAMENTO PRIMÁRIO
3
SEDIMENTAÇÃO
c) Objetivo:
OBS.:
- em alguns casos pode ser a etapa final de tratamento;
- tanques sépticos são decantadores. 4
TIPOS DE SEDIMENTAÇÃO
sedimentação discreta remoção de areia e sedimentação simples
(desarenação);
sedimentação floculenta sedimentação primária e secundária, em
sistema de lodo ativado;
Teoria da sedimentação
Velocidade de sedimentação
Fe
Fa
Fg
Fe – força de empuxo
Fa – força de atrito
Fg – força da gravidade
7
Fe = W.g em que W é a massa de líquido deslocado
Fa = CD.S.L.vs2/2
em que,
8
Força resultante (FR) = Fg - Fe - Fa = m.a - W.g - Fa
g.(s - w).V = Fa
9
OBS.: no tratamento de águas residuárias pode-se considerar que a
sedimentação ocorre segundo a Lei de Stokes, onde CD = 24/Re
se Re = d.vs.w/w, então:
ou vs = (s - w).g.d2/(18.w.w)
em que,
Equação empírica:
em que,
Retangulares
Vantagem:
13
Tipos de decantadores
Retangulares
14
Circulares
diâmetros de 10 a 60 m;
declividade em torno de 8% em
direção ao poço de lodo
(60-160 mm m-1).
Vantagens:
16
Dimensionamento
taxa de aplicação superficial:
A = Q/Ta
em que,
A – área superficial (m2).
Q – vazão (m3 h-1);
Ta – taxa de aplicação (m3 m-2 d-1);
L = Q/Tcv
em que,
18
profundidade do tanque (da superfície do líquido até o ponto mais alto
do fundo):
- poço de acumulação do lodo deve ter paredes com inclinação menor que
0,75:1 e base inferior de no mínimo 0,60 m;
* SS 50-70%;
* DBO 25-40%.
Operação
manter a vazão o mais constante possível;
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Perturbações na operação
- lodo flutuando: decomposição no fundo remoção do lodo com maior
frequência;
- líquido muito escuro: digestão anaeróbia diminuir tempo de detenção ou
remover o lodo com maior frequência;
- sedimentação excessiva na calha de recolhimento: velocidade baixa na
calha reduzir seção transversal da calha
- vertedores e superfície muito suja: acúmulo de sólidos limpeza manual
ou cloração do líquido;
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Exemplo 04 – O efluente de uma estação de tratamento de esgoto
(ETE) possui uma vazão de 120 m3 dia-1.
FILTRAÇÃO
TRATAMENTO PRIMÁRIO/SECUNDÁRIO
Princípios físicos:
remoção de partículas ou flocos com diâmetro maior que o diâmetro dos
poros;
remoção de partículas com diâmetro menor que o diâmetro dos poros
em baixa velocidade há retenção de impurezas pois cada poro pode
funcionar como um pequeno sedimentador.
Princípio bioquímico:
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Quanto ao tipo de material filtrante
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- diâmetro muito pequeno:
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Definição: coeficiente de uniformidade (CUM) é a razão entre a malha da
peneira que permite a passagem de 60% (em peso) e a malha que
deixa passar 10% do material filtrante (tamanho efetivo).
Taxa de aplicação
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Eficiência de remoção de poluentes
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- Filtros intermitentes:
disposição no solo;
aterro sanitário.
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VARIÁVEIS DE PROJETO DE FILTROS ORGÂNICOS
Material filtrante
Diâmetro de partículas
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Esquema de montagem de um filtro orgânico 35
Protótipo utilizado para
teste de filtração
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Condições do material retirado dos filtros orgânicos
REATOR ANAERÓBIO
Reator Anaeróbio de
Fluxo Ascendente
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Reatores UASB - Aspectos Gerais:
• Capacidade para a assimilação de elevadas cargas;
concentradas.
Reatores UASB
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FUNCIONAMENTO
• O UASB é adequado para tratamento de esgotos
domésticos em países em desenvolvimento (testes
tiveram início em 1976).
Efluente
Separador
trifásico
Esgoto
Afluente Biomassa
Granulada
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46
FUNCIONAMENTO
50
FUNCIONAMENTO
• A estabilização da matéria orgânica ocorre na zona
da manta de lodo (não há necessidade de dispositivos
de mistura, pois esta é promovida pelo fluxo
ascensional e pelas bolhas de gás).
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FORMAS
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Variáveis de projeto - So < 2500 mg/ L (diluído):
TDH = V/Q
6 a 16 horas
Lv = (So.Q)/V → V = (So.Q)/Lv
Lv ≤ 15 kg/m3.d
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Separador trifásico
60