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Giovanna de Sousa Moura

2°ADM – ETIM

COLISÃO

São Paulo

2018
INTRODUÇÃO.

A proposta deste experimento consiste em estudar o sistema


unidimensional de dois carrinhos que se colidiram elasticamente e
inelasticamente. Após o processo experimental, estudou-se se há ou não há
conservação de energia no momento linear e da energia cinética de cada
colisão. Logo em seguida, construíram-se gráficos da posição em relação
ao tempo, determinou-se a velocidade dos carrinhos antes e depois da
colisão e previram-se os valores das velocidades finais em função do
modelo teórico.

DESENVOLVIMENTO.

ARRANJO EXPERIMENTAL.

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais:

 Dois carrinhos;

 Trilho de ar;

 Centelhador em uma freqüência de 10hz;

 Fita termossensível;

 Balança de pratos.

PROCEDIMENTO DE MONTAGEM.

O experimento foi dividido em duas partes:

 Parte 1: A colisão elástica com massas iguais;


 Parte 2: A colisão inelástica de carrinhos com massas aproximadas.

Para a realização da parte 1 foram colocados dois carrinhos na balança de


pratos para verificar seus pesos, caso as massas fossem diferentes deveria
colocados pesos a mais para que a massa se iguale.

Posteriormente:

 Escolheu-se qual dos carrinhos ficaria em repouso e estabeleceu-se o


modo para lançar o carrinho que colidiria contra o carrinho que estava
em repouso;
 Feito a escolha usou-se uma fita termossensível, e com o auxílio de uma
fita durex, colou-a em uma fita de aço acoplado no trilho de ar;
 Posicionaram-se os carrinhos em seus devidos lugares no trilho de ar e
ligou-se o colchão de ar, para que não houvesse atrito entre o carrinho e
o trilho;
 Alterou-se a freqüência do centelhador para 10Hz;
 Por fim, realizou-se a impulsão necessária, registrando na fita
termossensível a posição em relação ao tempo após a colisão elástica.

ARGUMENTAÇÃO.

Os carros foram previamente pesados em uma balança de prato, sendo suas


massas:

CARRO A: (231  0,2) g


CARRO B: (271,5  0,2) g

CARRO B com massinha: (227,6  0,2) g

(A incerteza atribuída a essas massas é a mesma que a da balança).

PARTE 1 – COLISÃO ELÁSTICA.

Os dados obtidos estão representados na tabela abaixo, sendo a posição do


carro A obtidas antes da colisão e na coluna do carro A, resultados obtidos
após a colisão. A colisão foi rápida, tendo apenas oito pontos obtidos antes
dela. Com isso, foi possível determinar a velocidade de ambos os carros.

TABELA:

Dados obtidos através do experimento de colisões elásticas, onde o carro B


colide com o carro A na posição 8, iniciando-se assim a trajetória realizada pelo
carro A, como visto na terceira coluna.

Com tais dados, é possível calcular a velocidade média dada pela seguinte
equação:
Porém, foi utilizado o coeficiente linear das retas para determinar a velocidade,
sendo assim, a velocidade média encontrada para o carro A foi de (6,16  1,84)
cm/s e do carro B, após a colisão, é de (5,94  0,04) cm/s.

Esperava-se que as velocidades fossem iguais já que as massas são próximas


como é indicado no modelo teórico.

Também é possível realizar um gráfico da posição x tempo:

Agora que as grandezas de massa e velocidade foram achadas, calculou-se o


momento linear de cada carrinho. Foi utilizada a seguinte fórmula:

Após isso, calculou-se a energia cinética dos carrinhos:


Sendo:

 M = massa em kilogramas;
 V = velocidade em m/s2.

Logo,

Assim, a energia cinética do carro A foi de 4,38.10 -4J e a energia do carro B foi
de 3,83.10-4J.

Em seguida, calculou-se a porcentagem de perda (ou ganho) de energia


cinética usando a seguinte equação:

Onde Ki e Kf são a energia cinética inicial e final respectivamente.

Por isso,

PARTE 2 – COLISÃO INELÁSTICA.

Os dados obtidos estão representados na tabela abaixo. Mais uma vez foi
possível medir a velocidade média dos carros. O carro A estava em movimento
retilíneo uniforme e colidiu contra o carro B que estava em repouso e com uma
massinha (necessária para simular uma colisão inelástica).
TABELA:

Dados obtidos através do experimento de colisões inelásticas, onde o carro A


colide com o carro B na posição 5, iniciando-se assim a trajetória realizada pelo
carro A junto ao carro B (A+B) como visto na terceira coluna.

Com tais dados, é possível calcular a velocidade média utilizando o coeficiente


linear do gráfico. Sendo assim, a velocidade média encontrada para o carro A
foi de (81,37  15,00) cm/s e do carro A+B, após a colisão, é de (42,60  1,72)
cm/s, sendo a incerteza igual a do centelhador.

GRÁFICO:

Gráfico referente à posição e tempo indicados na Tabela. Porém, a reta do


carro A+B é feita em seguida a reta do carro A como visto na fita
termossensível.
Utilizando as mesmas equações citadas anteriormente, obtiveram-se os
valores do momento linear, sendo:

 Carro A – momento linear = (1,88.104  3,47.103) g.cm/s;


 Carro A+B – momento linear = (1,95.10 4  7,91.102) g.cm/s.

Calculou-se a energia do carro A e depois do carro A+B, e subtraiu os valores


encontrados:

Através da seguinte equação, obteve-se a porcentagem de perde de energia


que é de 0,47%.
CONCLUSÃO.
Portanto, foi retratado nesse experimento as colisões elásticas e inelásticas. De
modo intuitivo foi possível identificar a conservação da energia cinética de
ambas as maneiras. Por terem massas próximas, os carrinhos, na primeira
parte do experimento, após a colisão conservaram a energia, e no segundo
experimento, ambos seguiram no mesmo sentido. De maneira quantitativa, foi
visto e previsto certa discrepância em relação ao modelo teórico. Essas
incertezas são provenientes de muitas fontes, como a falta de calibração do
equipamento, descuido do operador ou ineficácia do método.

BIBLIOGRAFIA.

https://pt.khanacademy.org/science/physics/linear-momentum/elastic-and-
inelastic-collisions/v/elastic-and-inelastic-collisions

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm

https://www.passeidireto.com/arquivo/28923214/relatorio-5-colisoes

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