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Apostila Engenharia Economica PDF
Apostila Engenharia Economica PDF
Econômica
8ª edição
Prof. Ms. Scandiuzzi
Copyright - 2008
ÍNDICE
Sistema Financeiro Nacional 02
Conselho Monetário Nacional 03
Banco Central do Brasil 04
Autoridade de Apoio 05
Por que os Juros são tão Altos? 07
Função Financeira na Empresa 11
Introdução á Engenharia Econômica 12
Introdução á matemática Financeira 15
Porcentagem 16
Nomenclatura Usada na Matemática Financeira 18
Taxas Equivalentes. 20
Exercícios 21
Conceitos Básicos Financeiros 22
Exercícios 28
Sistema Francês de Amortização – PRICE 31
Sistema de Amortização Constante – SAC 34
Sistema Amortização Misto – SAM 37
Exercícios 39
Decisões de Investimentos 40
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 42
Métodos de Analise de Investimentos – Payback 43
O PayBack Descontado 44
Valor Presente Liquido(VPL) ou Net Present Value(NPV) 46
Taxa Interna de Retorno(TIR) ou Internal Rate of Retum (IRR) 50
Exercícios 52
Contabilidade de Depreciação 53
Métodos de Depreciação - Linear 56
Impostos 57
A influência do Imposto de Renda nas Alternativas de Investimentos 59
Exercícios 61
Necessidade de Capital de Giro 62
Exercícios 66
Financiamentos de Projetos. 67
Exercícios 70
Leasing 71
Exercícios 74
Risco e Incerteza 75
Analise da Sensibilidade 76
Exercícios 79
Resposta dos Exercícios 80
Definições 81
Bibliografia 87
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
ESTRUTURA ATUAL
Instituições financeiras
Bancos Múltiplos: como o próprio nome diz, tais bancos possuem pelo me-
nos duas das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de crédito imo-
biliário, de aceite, de desenvolvimento e de leasing. A vantagem é o ganho
de escala que tais bancos alcançam.
Exatamente por serem tão altos, os juros são tema obrigatório nas discus-
sões sobre a economia brasileira. Desde o começo do ano, não passa uma
semana sem que alguma personalidade vocifere contra a política monetária
da atual equipe econômica -- incluindo no grupo de críticos membros do alto
escalão governamental, à frente o vice-presidente, José Alencar. Por mais
que se possa compreender a insatisfação, o fato é que a maior parte dos que
reclamam ainda não entendeu a natureza do problema brasileiro. Qualquer
banco central do mundo tem a obrigação de subir os juros quando a inflação
ameaça disparar -- e ninguém deveria atirar pedras em Henrique Meirelles, o
presidente do BC, por ter feito isso. O grave, no caso brasileiro, não foi o
aperto monetário dos últimos meses. O problema real, para Meirelles e os
demais 170 milhões de brasileiros, é que a autoridade monetária simples-
mente não consegue fazer o contrário -- reduzir os juros para valer quando
as coisas vão bem. É o que mostram as projeções dos economistas para o
próximo ano. As apostas são de inflação de 7%, dentro da meta oficial. E de
juros reais de cerca de 9% -- abaixo dos 14% projetados para este ano, mas
ridiculamente altos em qualquer comparação internacional. "Com juros desse
tamanho o custo do capital torna-se proibitivo", diz o economista Armando
Castelar Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Aí
fica difícil crescer."
NAS ALTURAS
26,7
25
18,5
16 16,5
15,3
10,8
9
5,9
95 96 97 98 99 00 01 02 03
O desequilíbrio fiscal tem outro impacto daninho: o de fazer subir o risco dos
empréstimos ao país. Em qualquer negócio, o normal é cobrar mais barato
de clientes que têm uma situação financeira melhor -- por serem aqueles que
normalmente não causam problemas. Com países não é diferente. Em tem-
pos de globalização, os investidores estão sempre comparando os riscos que
envolvem cada empréstimo -- e o Brasil acaba se dando mal nessa hora. A
gastança promovida por anos de descontrole estatal produziu uma dívida pú-
blica de tamanho considerável. Embora o Brasil tenha melhorado muito o de-
sempenho fiscal desde a assinatura do acordo com o Fundo Monetário Inter-
nacional (FMI), em 1998, a dívida acumulada anteriormente ainda desperta
dúvidas nos investidores. Conta também todo o passado de violações a con-
tratos, calotes, moratórias, choques econômicos, mudança de regras -- um
ambiente de insegurança com o qual o governo Lula andou flertando perigo-
samente. "A história monetária do Brasil é marcada por episódios de violên-
cia, que se refletem nos juros", diz o economista Eduardo Giannetti.
Se o governo conseguir avançar nos dois fronts -- fiscal e externo --, dará
passos sólidos para fazer com que a taxa básica recue para níveis mais civi-
lizados. Mas ainda restaria resolver o outro lado da equação: o spread ban-
cário. Atualmente os juros básicos estão em 22% ao ano. Só que o consumi-
dor final chega a pagar taxas de 180% ao ano se tiver de usar o cheque es-
pecial. Portanto, tão ou mais importante que reduzir a taxa básica é trabalhar
para atenuar a enorme diferença até o tomador final.
Por fim, o spread também é muito alto pelo simples fato de que o consumidor
brasileiro aceita pagá-lo. Há aí um certo mistério. O que leva algumas pesso-
as a comprar um produto a prazo, pagando juros absurdos, em vez de pou-
par o dinheiro e comprá-lo à vista? Difícil saber. O certo é que os juros altos
denotam certa impaciência dos brasileiros -- que preferem o consumo imedi-
ato mesmo que isso implique um custo elevado. É o que faz com que o país
tenha uma taxa de poupança interna tão baixa. "Talvez seja resultado da
própria distribuição de renda", diz Giannetti. "Quem é pobre tem pressa em
consumir, ainda que o custo dos juros seja alto."
Gráfico 02
O PREÇO DO DINHEIRO
Despesa Administrativa
22% Inadimplência
35%
Lucro do Banco
18%
11% 14%
Impostos Indiretos e
CPMF
Uma das maneiras pela qual podemos definir a função financeira em uma
empresa seria pelo organograma funcional no qual teríamos a seguinte dis-
tribuição de funções:
DIRETOR FINANCEIRO
TESOUREIRO CONTROLADOR
1º) Investimento
2º) Financiamento
3º) Utilização do lucro liquido
sendo os seguintes:
OBSERVAÇÃO:
1. efeitos externos gerados pelo projeto, sejam eles negativos (poluição, des-
truição da fauna ou da flora, etc.) ou positivos (aproveitamento para pesca e
turismo de um lago resultante do represamento para geração de energia,
etc.)
Receber hoje R$ 1,00 é melhor que receber o mesmo valor R$ 1,00 daqui a
um ano. Podemos ver que, durante o prazo da operação, o valor do dinhei-
ro envolvido numa transação financeira varia com o tempo. Em geral,
todo empreendimento envolvendo dinheiro necessita de avaliação periódicas,
antes de ser aceito e no decorrer do prazo até a data final do empreendimen-
to. Portanto, necessitamos de procedimentos de avaliação do resultado de
uma operação em qualquer data. A Matemática Financeira é a disciplina
dedicada ao estudo do comportamento do dinheiro em função do tem-
po.
Uma advertência deve ser feita àqueles que pretendem estudar Matemá-
tica Financeira ou se dedicar a algum trabalho nessa área. São exigidos
desses estudantes e profissionais análise atenta dos problemas que
querem resolver, compreensão clara das operações financeiras ali en-
volvidas e familiaridade não só com a linguagem dos negócios, como
também com fórmulas e calculadoras que utilizará. E tudo isso só se
consegue com muito exercício, principalmente para aqueles que se
lançam na área pela primeira vez.
Razão centesimal
Toda a razão que tem para conseqüente o número 100 denomina-se ra-
zão centesimal. Alguns exemplos:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) so-
bre o total de cavalos.
Exercícios de Porcentagem
a) 10 representa em 50;
b) 2 representa em 40;
c) 30 representa em 120;
d) 5 representa em 80;
e) 2,43 representa em 81;
f) 0,42 representa em 42.
No exemplo acima você percebeu que 34% ao mês nada mais é que
34
= 0,34
100
PV = Capital é o valor – normalmente dinheiro – que você quer aplicar ou
emprestar. Também chamado Capital Inicial ou Principal, representado pela
letra “PV”. (Valor presente – abreviações das palavras em inglês a Present
Value. No curso adotaremos a terminologia “PV”
(a) Simples;
(b) Compostos
ia = (1 + im ) − 1
12
De taxa mensal para taxa anual = >
im = (1 + id ) − 1
30
De taxa diária para taxa mensal = >
ia = (1 + id ) −1
360
De taxa diária para taxa anual =
im = (1 + ia ) −1
1 / 12
De taxa anual para taxa mensal = >
id = (1 + im ) −1
1 / 30
De taxa mensal para taxa diária = >
c) 8% ao trimestre Respostas
d) 3% ao mês Respostas:
FV = PV * (1 + n*i)
onde:
FV - valor do montante após n períodos
PV - valor presente do montante
n - número de períodos
i - taxa de juros
Exemplo: O valor de $ 100,00 é aplicado pôr três meses a uma taxa linear de
10% am, qual o seu valor no final do período?.
FV = ? ; P = 100,00; i = 0,10 ; n = 3
FV= PV*(1+i)n
onde:
FV = valor do montante após n períodos
PV = valor presente do montante
i = Taxa de juro
n = número de períodos
FV
PV =
(1 + i ) n
Na prática este conceito significa : “o máximo que se pode pagar pôr um in-
vestimento conhecendo-se a sua taxa de remuneração.
133,10
PV = = 100,00
(1 + 0,10) 3
Máximo que se poderia pagar é $ 100,00 pois se pagássemos $110,00 o
que teríamos seria:
PV = 110,00 ; i = 0,10 ; n = 3 ; S = ?
(1 + i )n − 1
FV = PMT *
i
i
PMT = FV *
(1 + i ) −1
n
0,08
PMT = 200.000 * = 22.414,48
(1 + 0,08) − 1
7
(1 + i )n − 1
PV = PMT *
(1 + i )n
* i
(1 + 0,01)12 − 1
PV = 245 * = 2.757,50
(1 + 0, 01)12
* 0,01
(1 + i )n * i
PMT = PV *
(1 + i )n
− 1
Exemplo: Desejo aplicar hoje $ 300.000,00 pôr três anos a uma taxa de juros
de 20% aa, quanto poderei resgatar no instante final de cada ano?
(1 + 0,20)3 * 0,20
PMT = 300.000 * = 142.417,58
(1 + 0,20 ) − 1
3
32
Exemplo: Qual a taxa equivalente para um período de um ano para uma
aplicação que rende 0,5% am?
Tx. do período dado = 0,5% ou 0,005
prazo = 1 mês
prazo da aplicação = 1 ano ou 12 meses.
12
Ei% = (1 + 0,005 ) 1
− 1 *100 = 6,1678 % aa.
9º) NÚMERO ÍNDICE
a-) Títulos Pós Fixados - estes títulos tem como características básicas a
correção pôr um indexador qualquer mais juros.
31
Ei% = (1 + 0,25) 360
− 1 *100 = 1,94%
Fator de índexador = 1 + 0,2623 = 1,2623
Fator de valorização = 1,2623 *(1+0,0194)=1,2686789
Valor Final = 100.000 * 1,286789 = 128.678,90
90
Ei% = (1 + 0,28) 360
− 1 *100 = 6,365%
Fator indexador = 1,25 * 1,2623 * 1,2830 = 2,02441
A fórmula é:
N
A=
(1 + i )n
Exemplo:
i = 3% a.m. = 0,03
n = 2 meses
Logo:
25.000
A= = R$ 23.564,90
(1 + 0,03)2
3º) Uma empresa investe hoje $ 2.000,00 quanto ela terá de obter de lucro
mensal para reaver o investimento de 4 meses a uma taxa de juros de 10%
am. R: 630,94
PV = 300.000
PMT = ?
n=5
i = 0,12
PV * i
PMT =
1 - (1 + i )
−n
PV = 300.000
PMT = ?
n=5
i = 0,12
PV * i
PMT =
1 - (1 + i )
−n
PV = 300.000
PMT = ?
n = 5 (prestações)
i = 0,12
Planilha de Amortização
n Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 300.000,00
1 36.000,00 336.000,00
2 40.320,00 376.320,00
3 104.394,83 45.158,40 59.236,43 317.083,57
4 104.394,83 38.050,03 66.344,80 250.738,77
5 104.394,83 30.088,65 74.306,18 176.432,59
6 104.394,83 21.171,91 83.222,92 93.209,67
7 104.394,83 11.185,16 93.209,67
Total 521.974,15 221.974,15 376.320,00 1.849.784,60
i = 0,12
n = 5 (prestações anuais)
PV = 300.000
AMORT (amortização) = $ ?
PV
AMORT =
n
300.000
AMORT =
5
AMORT = 60.000,00
Planilha de Amortização
n Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 300.000,00
1 96.000,00 36.000,00 60.000,00 240.000,00
2 88.800,00 28.800,00 60.000,00 180.000,00
3 81.600,00 21.600,00 60.000,00 120.000,00
4 74.400,00 14.400,00 60.000,00 60.000,00
5 67.200,00 7.200,00 60.000,00 0,00
Total 408.000,00 108.000,00 300.000,00
i = 0,12
n = 5 (prestações anuais)
PV = $ 300.000
AMORT = $ ?
i = 0,12
PV
AMORT =
n
300.000
AMORT =
5
AMORT = 60.000,00
Planilha de Amortização
n Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 300.000,00
1 36.000,00 36.000,00 300.000,00
2 36.000,00 36.000,00 300.000,00
3 96.000,00 36.000,00 60.000,00 240.000,00
4 88.800,00 28.800,00 60.000,00 180.000,00
5 81.600,00 21.600,00 60.000,00 120.000,00
6 74.400,00 14.400,00 60.000,00 60.000,00
7 67.200,00 7.200,00 60.000,00
Total 480.000,00 180.000,00 300.000,00
i = 0,12
n = 5 (prestações anuais)
PV = $ 300.000
AMORT = $ ?
i = 0,12
376.320,00
AMORT =
5
AMORT = 75.264,00
Planilha de Amortização
n Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 300.000,00
1 36.000,00 336.000,00
2 40.320,00 376.320,00
3 120.422,40 45.158,40 75.264,00 301.056,00
4 111.390,72 36.126,72 75.264,00 225.792,00
5 102.359,04 27.095,04 75.264,00 150.528,00
6 93.327,36 18.063,36 75.264,00 75.264,00
7 84.295,68 9.031,68 75.264,00
Total 511.795,20 211.795,20 376.320,00
PV = 300.000
PMT = ?
n = 5 (parcelas anuais)
i = 0,12
PV * i
PMT =
1 - (1 + i )
−n
PV
AMORT =
n
300.000
AMORT =
5
AMORT = 60.000,00
2º)TIPOS DE INVESTIMENTO
Para a análise de investimento o que irá nos interessar são os fluxos incre-
mentais, ou seja somente os valores originados em função da proposta de
investimento e as variações que elas causarem.
I) Payback
O Pay Back é uma das técnicas de análise de investimento mais comuns que
existem. Consiste em umas das alternativas mais populares ao VPL. Sua
principal vantagem em relação ao VPL consiste em que a regra do Pay Back
leva em conta o tempo do investimento e conseqüentemente é uma metodo-
logia mais apropriada para ambientes com risco elevado.
1. Método simples,
2. Método descontado, e
3. Método do Valor Presente Líquido.
O exemplo acima retrata que o dinheiro possui seu valor alterado con-
forme o tempo em que estamos utilizando-o. Os R$ 5.000.000,00 são de-
sembolsados hoje para que se possa receber R$ 6.000.000,00 ao longo de
oito anos.
O valor desembolsado ou recebido na data atual, data base ou ainda
data zero (como é comumente conhecida) é conhecido como valor presente.
No caso da empresa o valor presente seria R$ 5.000.000,00, pois é o valor
desembolsado hoje.
Se por um lado foi necessário desembolsar um valor hoje, a lógica do
investidor nos afirma que devemos auferir um rendimento no amanhã. O va-
lor que teremos de pagar ou receber em uma data futura é conhecido como
valor final. No caso da empresa seria de R$ 6.000.000,00 em oito anos.
Taxa de juros
Fc1 Fc 2 Fc n
V.P.L. = + + ... n
+ I0
(1 + i ) (1 + i ) (1 + i )
1 2
Onde:
I0 = Investimento Inicial
Fcn = fluxo de caixa no período
i = custo de capital
VPL = 17.405,54
Interpretação do VPL
Fc1 Fc 2 Fc n
0 = I0 + + + . . .
(1 + T I R ) (1 + T I R ) 2 (1 + T I R ) n
1
Onde:
I0 = Investimento Inicial
Fcn = Fluxo de caixa do período
T.I.R. = Taxa Interna de Retorno
TIR = 39,19%
Problemas do Método
3- CONCEITO DE DEPRECIAÇÃO
Pode ser vista como uma parcela de valor imputada ao custo de produção,
correspondente ao desgaste sofrido durante a utilização dos Ativos Fixos ao
longo do processo produtivo. Teoricamente constitui um fundo para a reposi-
ção dos bens desgastados ao longo do processo produtivo. Na prática a de-
preciação não é considerada como um custo desembolsavel mas sim como
uma fonte de recursos para as operações da firma. Trata-se de um volume
de capital sem destinação específica no curto prazo, que poderá ser utilizado
a critério da administração. Os critérios básicos de depreciação de acordo
com a legislação fiscal estão no regulamento do Imposto de Renda(decreto
nº 3.000, de 26 de Março de 1999 em seu artigo 305. As taxas anuais de de-
preciação, normalmente admitidas pelo fisco para uso normal dos bens em
um turno de oito horas diárias constam todavia, de publicações á parte da
secretaria da Receita Federal, sendo sumariamente como se segue.
No que concerne aos bens móveis poderão ser adotados, em função do nú-
mero de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação
acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis (RIR/1999, art. 312):
100 100
N(numero de anos) = → = 5anos
Tx 20
60.000 - 6.000
D= = 10.800,00
5
- Lucro Real: Apura-se um balanço contábil a cada três meses e sobre o lu-
cro, se houver, aplica-se a alíquota de 15%. É mais usado nas empresas de
maior porte.
Contribuição Sindical
- Empregados e trabalhadores avulsos: recolhem no mês de abril.
- Autônomos e profissionais liberais: recolhem em fevereiro.
- Patronal: normalmente recolhem até o último dia útil do mês, mas varia con-
forme o sindicato.
Outros
- IRPF: de 1% a 1,5%.
- FGTS: micros e pequenas também estão obrigadas a recolher.
- Rendimento do titular ou dos sócios: mínimo de 6% da receita bruta total
mensal, proporcional à participação de cada sócio.
16.000 - 320
Depreciação = = 3.136,00
5
16.000 - 320
D= = 3.920
4
V.P.L .= $ (1.986,44)
2008 2007
Ativo Circulante
Passivo Circulante
∆ NCG = 50 - 35 = 15
50
NCG / Vendas2008= = 0,05 ou 5%
1.000
35
NCG / Vendas2007= = 0,05 ou 5%
700
ANO 1 2 3 4 5
VENDAS 2.000 2.200 3.000 3.200 3.300
LUCRO BRUTO 800 880 1.200 1.120 1.080
ANO 0 1 2 3 4 5
VENDAS 2.000 2.200 3.000 3.200 3.300
NCG = 5% VDA 80 100 110 150 160 165
∆ NCG 20 10 40 10 5
ANO 0 1 2 3 4 5
VENDAS 0 12.000 12.200 13.000 12.800 12.700
LUCRO BRUTO 0 7.800 8.880 10.200 9.120 9.080
NCG =10% 1.100 1.200 1.220 1.300 1.280 1.270
∆ NCG 100 20 80 -20 -10
Quadro_1
ANO 0 1 2 3 4 5 6 7
Vendas 600 550 700 400 550 660 550
L.BRUTO 500 450 430 350 250 330 450
NCG/Vendas 10%
∆ NCG
Quadro_2
ANO 0 1 2 3 4 5 6 7
Vendas 700 650 500 650 550 760 450
L.BRUTO 580 650 750 880 920 400 650
NCG/Vendas 8%
∆ NCG
Exemplo:
ENGENHARIA. ECONÔMICA – Prof.:Ms. Scandiuzzi - Copyright - 2008 65
A empresa ABC está estudando a viabilidade de um projeto para a ampliação
da sua capacidade instalada com possibilidade de financiar 60% desta pro-
posta. As premissas utilizadas são as seguintes.
ANO 1 2 3 4 5
LAJIR 4.000 5.000 6.000 5.500 6.000
∆ NCG 40 40 50 60 70
1) Calculo do financiamento
2) Cálculo da Depreciação
C0 - R
Quotas constantes =
N
N = 100/ taxa ⇒ 100/20 = 5 anos
d = (12.000 - 0) / 5 = 2.400
3) Fluxo de Caixa
ANO FC ANTES ∆ NCG AMOR- JURO DE- LUC.TRI IR FC APÓS IR
IR TIZ PREC B G=F*-0,35 H=A+B+C+D+G
A B (C ) (D) (E) F=A+D+
E
0 (12.000) 7.200 (4.800,0)
1 4.000 (40) (1.440) (720) (2.400) 880 (308,0) 1.492,0
2 5.000 (40) (1.440) (576) (2.400) 2.024 (708,4) 2.235,6
3 6.000 (50) (1.440) (432) (2.400) 3.168 (1.108,8) 2.969,2
4 5.500 (60) (1.440) (288) (2.400) 2.812 (984,2) 2.727,8
5 6.000 (70) (1.440) (144) (2.400) 3.456 (1.209,6) 3.136,4
V.P.L = 4.445,35
Na prática esta opção pode ocorrer apenas para projetos pequenos tal como
compra de máquinas, com relação a projetos maiores existem restrições por
parte de instituições financeiras em conceder tais recursos. Mesmo que não
existisse estas restrições, dificilmente as empresas se sujeitariam estar 100%
endividadas com relação a um projeto específico.
Ano 1 2 3 4
L. A . J . I . R . 7.000 8.500 9.000 10.000
∆ NCG 100 150 200 250
Calcular a viabilidade deste projeto
Exemplo:
ANO 1 2 3 4 5
LAIR 4.000,00 5.000,00 6.000,00 5.500,00 6.000,00
∆ NCG 40 40 50 60 70
LEASING 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
1) Cálculo do Financiamento
CO - R
D=
N
12.000 - 0
D= = 2.400
5
100
N=
Tx
100
D= =5
20
FC ANTES
ANO IR NGC LEASING LUCR.TR IR FC APÓS IR
A B C D=A+C E=D*-0,35 F=A+B+D+E
0 (12.000,00) 12.000,00 0,00
1 4.000,00 (40,00) (3.000,00) 1.000,00 (350,00) 4.610,00
2 5.000,00 (40,00) (3.000,00) 2.000,00 (700,00) 6.260,00
3 6.000,00 (50,00) (3.000,00) 3.000,00 (1.050,00) 7.900,00
4 5.500,00 (60,00) (3.000,00) 2.500,00 (875,00) 7.065,00
5 6.000,00 (70,00) (3.000,00) 3.000,00 (1.050,00) 7.880,00
VPL25.018,20
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
L. Bruto 800 820 840 860 880 900 920 940 960 980
∆ NCG 80 100 120 140 160 (40) (60) (80) (100) (120)
Leasing 850 850 850 850 850 850 850 850 850 850
R: VPL = (4.069,08)
R: VPL Leasing = 3.794,77
Em última análise, risco é uma incerteza que pode ser medida; opostamente
incerteza é um risco que não pode ser avaliado.
Nestes últimos anos, muitas técnicas têm sido desenvolvidas para o trata-
mento de problemas de risco em projetos de investimento. Em realidade, vá-
rios desses procedimentos sugeridos têm sido muito simplificados ou algo
teóricos, resultando em informações insuficientes para as decisões, ou admi-
tindo a disponibilidade de informações quase impossíveis de serem obtidas.
Entretanto, algumas destas técnicas sugeridas parecem ser bastante úteis,
podendo ser aplicadas com sucesso ao problema do tratamento do risco na
avaliação de alternativas de investimento.
a) Atratividade do Projeto.
VPL R$11.737,82
Uma variação de –15% indica que o novo preço de venda será de $ 8,50/
ton. O faturamento cairá para $ 42.500/ano e os novos fluxos de caixa serão
os demonstrados na tabela a seguir.
$42.500 - $ 35.000 = $ 7.500
Fc antes Lucro Tri- Imposto
ANO do Ir Depreciação butável de Renda Fc após IR
0 (60.000) (60.000)
1 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
2 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
3 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
4 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
5 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
6 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
7 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
8 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
9 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
10 7.500 (5.500) 2.000 (700) 6.800
VPL (R$18.216,94)
Este resultado evidencia que o projeto é sensível a uma redução no preço de
venda da ordem de 15%. Isto significa que bastante atenção deve ser dedi-
cada ao problema do preço de venda antes que se decida quando á realiza-
ção do projeto.
VPL R$3.103,48
1) 6,78% a.t.
2) 26,82% a.a
3) 6,18% a.m.
4) 20,42% a.s
5) a) 2,21% a.m
6,77% a.t
14,01% a.s
b) 9,5% a.t
3,08% a.m
44,0% a.a
c) 36,04% a.a
2,59 % a.m
16,64% a.s
d) 42,57% a.a
19,40% a.s
9,27% a.t
6) 2,91% a.m
7) $ 2.098,80 a.t
$ 2,040,00 a.a
8) 26,50% a.s
$ 6,400,00