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Universidade

de Brasília
Instituto de Ciências Sociais
Departamento de Antropologia

Introdução à Antropologia
Turma A – 3ª e 5ª - 8h20m – PJC BT 140
Profº: João Lucas Moraes Passos – joao.moraespassos@gmail.com


Ementa
O curso objetiva introduzir os alunos e as alunas ao campo da antropologia,
especialmente no que se refere às suas origens históricas (1), aos seus conceitos
fundamentais (2) e à sua especificidade metodológica (3), além de lançar um breve
olhar sobre a ampla variedade temática da disciplina (4). Pretende-se assim que os
alunos sejam estimulados a ter um “olhar antropológico” para as suas próprias áreas
do conhecimento, fortalecendo diálogos entre os diversos campos disciplinares da
universidade.

Dinâmica do curso
As aulas serão baseadas em discussões e debates apoiados em textos básicos
previamente definidos. Portanto, para o bom andamento do curso é imprescindível
que os alunos e as alunas realizem a leitura prévia dos textos programados e
participem oralmente no momento da discussão. Os textos serão todos
disponibilizados digitalmente em local acordado em conjunto com a turma.

Avaliação
A avaliação consistirá em duas provas escritas e um pequeno trabalho final. Possíveis
questões para a prova serão fornecidas aos alunos com uma semana de
antecedência. No entanto, apenas três delasserão sorteadas para serem respondidas
em sala de aula, com a possibilidade de consulta. O trabalho final consistirá em um
pequeno texto (4 a 8 páginas, espaçamento 1,5, fonte Times New Roman 12), cujo
modelo e conteúdo esperados ainda serão discutidos com a turma e decididos em
um momento oportuno, de acordo com o andamento do curso.
As provas correspondem cada uma a 30% da nota final na disciplina, sendo os outros
40% correspondentes ao trabalho final.
Há ainda a possibilidade de 2,0 pontos adicionais. O professor se compromete a
fornecer previamente questões norteadores para a leitura de cada texto. Essas
questões podem ser respondidas por escrito e entregues ao professor. Caso o aluno
entregue as respostas correspondentes a pelo menos 10 textos trabalhados, ganhará
uma acréscimo de 2,0 pontos a sua nota final.
O aluno ausente em mais de 25% da aulas será automaticamente reprovado, de
acordo com as normas da universidade.

Bibliografia
14-Mar Apresentação do curso.

Unidade I – Antropologia e colonialismo

TODOROV, Tzvetan. 1983. Colombo e os índios. In.: TODOROV, T. A


conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes. (p.
19-Mar 21-31 do pdf)

21-Mar MONTAIGNE, Michel de. Dos Canibais. In: Ensaios, V.

SANTOS, Antônio Bispo dos. 2015. Colonização, quilombos: modos e


26-Mar
significações. Brasília. INCTI, UnB, 2015.

CLASTRES, Pierre. 2004. Atrativo do Cruzeiro. In: CLASTRES, P.


28-Mar
Arqueologia da Violência.

Unidade II – A evolução humana, o natural e o cultural.

INGOLD, Tim. 1995. Humanidade e animalidade. Revista Brasileira de


02-Abr
Ciências Sociais, v. 28, n. 10, p. 39-53.

GEERTZ, Clifford. 1966. Transição para a humanidade. TAX, Sol (org.)


04-Abr
Panorama da Antropologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

GEERTZ, Clifford. 1989. O impacto do conceito de cultura para o conceito


09-Abr de homem. In.: GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de
Janeiro: LTC, p. 25-40.

DESCOLA, Philippe. 2016. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo:


11-Abr
Editora 34.

WAGNER, Roy. 2010. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify.


16-Abr
(Capítulo 1).

WAGNER, Roy. 2010. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify.


18-Abr
(Capítulo 1).

23-Abr Revisão para a prova


25-Abr 1ª prova

Unidade III – A diversidade humana e o relativismo

30-Abr Filme

CLASTRES, Pierre. 2004. Do Etnocídio. In: CLASTRES, P. Arqueologia da


02-Mai
Violência.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 2012. Raça e História. In: Antropologia Estrutural


07-Mai
II. São Paulo: Cosac Naify.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 2012. Raça e História. In: Antropologia Estrutural


09-Mai
II. São Paulo: Cosac Naify.

EVANS-PRITCHARD, E. 2005. Noção de Bruxaria como explicação de


14-Mai infortúnios. In: Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar.

SEGATO, Rita. 1989. Um paradoxo do relativismo: o discurso racional da


16-Mai antropologia frente ao sagrado. Série Antropologia 86.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O Nativo Relativo. Mana, 8(1), p. 113-


21-Mai
148

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O Nativo Relativo. Mana, 8(1), p. 113-


23-Mai
148

Unidade IV – O trabalho de campo como o trabalho do antropólogo

CALÁVIA SÁEZ, Oscar. 2013. Esse obscuro objeto da pesquisa. Um


28-Mai manual de método, técnicas e teses em Antropologia. Ilha de Santa
Catarina. (pp. 133-145)

MALINOWSKI, Bronislaw. 1978. Tema, método e objeto desta pesquisa.


30-Mai
In: Argonautas do Pacífico Ocidental. Editora Abril, Os pensadores.

SEEGER, Anthony. 1980. Pesquisa de campo: uma criança no mundo. In.:


Os índios e nós. Estudos sobre as sociedades tribais brasileiras. pp. 25-
04-Jun 40.

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2012. Ser afetado. Cadernos de Campo, p. 165-
06-Jun 171.

11-Jun Revisão

13-Jun Prova

Unidade V – Variedade temática da antropologia

O conteúdo dessa unidade ainda será decidido com base nos interesses da turma e
das discussões em sala.

04-Jul Fim das aulas




*A bibliografia e o calendário de aulas estão sujeitos a alterações.

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