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FACULDADE DE MIRANDÓPOLIS – FAM


UNIESP – União das Instituições Educacionais do Estado
de São Paulo

GUIA PRÁTICO DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE


TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS

Mirandópolis SP
2012

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Presidente
Fernando da Costa

Diretora Executiva
Elide Hoyler
Direção Geral da Faculdade de Mirandópolis
José Carlos Codonho

Coordenador do Curso de Administração


Profº. Esp. Denis Alex Roque Ferreira

Coordenadora do Curso de Pedagogia


Profª Msc. Geuza Garcia dos Santos

Coordenador do Curso de Serviço Social


Profº. Esp. Thiago Agenor dos Santos de Lima

Colaboradores:

Profa. MSc. Shizuko Miguita

Profa. Esp. Meires Helena Assis Rodrigues

Profo. Msc. Érico de Oliveira Costa Zini

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“Se você tem algo a escrever, escreva!
Se for bom, ajuda alguém.
Se medíocre, não vai fazer mal a ninguém.
E se for muito ruim,
alguém vai se levantar e fazer melhor.”
(Santo Agostinho)
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Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10
1. REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO............ 11
1.1 Apresentação Gráfica do Trabalho ......................................................................... 11
1.2 Formatação de títulos ................................................................................................. 12
1.3 Espaço entre títulos e texto ...................................................................................... 13
2 O PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA................................................................... 15
2.1 Estrutura do projeto de pesquisa científica.......................................................... 15
2.2 Elaboração do projeto de pesquisa ........................................................................ 17
3 RELATÓRIO DA PRÉVIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.......... 20
3.1 A estrutura do Relatório da Prévia do TCC........................................................... 20
3.2 Elaboração do Relatório da Prévia do TCC .......................................................... 21
4 DIRETRIZES E NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ......................... 23
4.1 A estrutura da Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso ................... 23
4.1.1 Capa .......................................................................................................................... 23
4.1.2 Contracapa ou folha de rosto ................................................................................ 24
4.1.3 Ficha Catalográfica ................................................................................................. 26
4.1.4 Errata ........................................................................................................................ 26
4.1.5 Dedicatória ............................................................................................................... 27
4.1.6 Agradecimentos ...................................................................................................... 28
4.1.7 Epígrafe .................................................................................................................... 29
4.1.8 Resumo em língua vernácula ............................................................................... 29
4.1.9 Resumo na língua estrangeira .............................................................................. 30
4.1.10 Lista de Ilustrações, tabelas e quadros............................................................. 30
4.1.11 Lista de abreviaturas e siglas ............................................................................. 32
4.2 Elementos textuais ...................................................................................................... 33
4.2.1 A subdivisão de seções ......................................................................................... 35
4.2.2 Citações .................................................................................................................... 36
4.2.3 Notas de Rodapé .................................................................................................... 39
4.3 Elementos pós-textuais .............................................................................................. 40
4.3.1 Referências bibliográficas...................................................................................... 40
4.3.2 Bibliografia................................................................................................................ 41
8
4.3.3 Apêndices e Anexos ............................................................................................... 41
4.4 Normalização das referências bibliográficas ....................................................... 42
4.4.1 Apresentação dos elementos da referência ....................................................... 43
4.5 Transcrição dos elementos ....................................................................................... 44
4.5.1 Livros......................................................................................................................... 44
4.5.2 Instituições, Entidades e Órgãos Governamentais ........................................... 48
4.5.3 Publicações seriadas: revistas, jornais, etc. ....................................................... 50
4.5.4 Anais, congressos, simpósios e encontros ......................................................... 52
4.5.5 Dissertações e teses .............................................................................................. 53
4.5.6 Referência Legislativa ............................................................................................ 54
4.5.7 Referências com notas especiais......................................................................... 56
4.5.8 Materiais Especiais................................................................................................. 58
4.5.9 Referências bibliográficas de documentos obtidos por meio eletrônico ........ 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 67

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INTRODUÇÃO

A pesquisa, nos últimos tempos vem ganhando novos espaços na vida


acadêmica e profissional, tornando-se um instrumento imprescindível para a
construção teórico-prático essencial para proposição de mudanças na sociedade,
calcada no tripé: Pesquisa, Ensino e Extensão.
Neste sentido, o presente Guia prático da Faculdade de Mirandópolis –
FAM / UNIESP, em sua segunda revisão, tem por objetivo principal apresentar aos
professores e alunos as normas de elaboração de referências, citações atendendo
aos padrões técnicos estabelecidos para construção do trabalho acadêmico e
científico.
A referência principal para a construção deste são as normas utilizadas
pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), uma instituição privada
fundada em 1940, sem fins lucrativos e atualmente, responsável pela normalização
técnica no Brasil, fomentando o setor técnico nacional.
Porém, as normas da ABNT estão em constantes mudanças,
acompanhando o progresso tecnológico e científico, sendo assim, mesmo tendo o
apoio deste material, sugere-se que o acadêmico consulte regularmente as normas
nacionais, especialmente, tratando-se de publicações que extrapolem os limites
desta Instituição.
São apresentadas as regras gerais de apresentação de trabalhos
científicos, a estrutura técnica de pré-projeto e projeto de pesquisa científica e a
estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso.
No Tópico primeiro são comentadas as regras gerais dos trabalhos
científicos, padronizados pela ABNT.
O segundo e terceiro tópicos tratam, respectivamente, do projeto de
pesquisa científica, cujo intuito, é esclarecer dúvidas quanto à estrutura destes
trabalhos. A normalização da estrutura pré-textual está explicada com detalhes no
tópico quarto interessante a todos aqueles que pretendem normalizar a parte técnica
de seus trabalhos.

10
1. REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
CIENTÍFICO

1.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO

A apresentação gráfica refere-se a como o trabalho será apresentado em


sua estrutura. Para a impressão do trabalho, usar papel branco, formato A4 (21 x
29,7 cm), utilizando apenas o anverso da folha (exceto a folha de rosto) . Para a
impressão recomenda-se usar tinta na cor preta (exceto ilustração).
As medidas para as margens devem ser: margem esquerda 3 cm,
margem superior 3 cm, margem direita 2 cm e inferior 2 cm.
Para a digitação do trabalho, usar fonte Arial, tamanho 12 e tamanho 10
para as citações com mais de 3 linhas, notas explicativas, legendas e tabelas.
A linha inicial de cada parágrafo distancia-se da margem esquerda com
2 cm.
No espaçamento, entre linhas deve ser: - Espaçamento Antes e Depois 0
pt e espaço de 1,5 cm do início ao fim do trabalho e (exceto nos casos de citações
diretas).
Citações com mais de três linhas: deve ser digitada com espaço
simples, recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas e com fonte tamanho 10 e
a indicação da fonte deve ser colocada em tamanho 12.
As notas de rodapé: devem ser colocadas ao pé da página, escritos com
espaço simples, tamanho da fonte 10, separados do corpo por um traço horizontal
contínuo de 5 cm, aproximadamente, iniciando-se na margem esquerda da folha de
papel, ainda devem conter citação de AUTOR, ANO e página, devendo ter como
fonte tamanho 12.
As referências bibliográficas: devem ser digitadas com espaço simples
e separadas com um <<enter>> tamanho 12, espaçamento simples, antes e depois
0 pt, alinhamento justificado.
As legendas das ilustrações e tabelas: devem ser digitadas com
espaço simples, tamanho 10, centralizado, negrito e itálico.
Quanto à paginação, devem ser contadas, sequencialmente, todas as
páginas a partir da folha de rosto. No entanto, somente são numeradas a partir da
primeira folha da parte textual, ou seja, da introdução. Os números devem ser

11
impressos no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, em
algarismos arábicos com fonte menor que a do texto.
Ficha catalográfica: deve ser impressa no verso da folha de rosto
(conforme a página 22).
A natureza, objetivo, instituição e área de concentração: quando
apresentado na folha de rosto e na folha de aprovação (monografia), deve ficar
alinhado justificado com recuo a esquerda de 8 cm, fonte tamanho 12 e digitado em
espaçamento simples.
A transcrição direta das falas dos sujeitos da pesquisa segue a
padronização para citação direta, conforme normas específicas contidas nesse
manual.

1.2 FORMATAÇÃO DE TÍTULOS

a) Os títulos Principais
Ex:

CAPÍTULO I
NORMAS DA FACULDADE DE MIRANÓPOLIS: Um estudo
especificado

- Formatação: os números dos capítulos serão números romanos, a formatação da


fonte é tamanho 14, centralizado, negrito e espaçamento antes e depois 0 pt e entre
linhas simples.

b) Formatação de Introdução, Considerações Finais, Referências


Bibliográficas e subtítulos exemplos:

INTRODUÇÃO

1.1 FORMATAÇÃO DE PÁGINAS: Margens

12
- Formatação: alinhamento justificado, negrito, tamanho da fonte 12, caixa alta,
espaçamento entre linhas simples, quando o título tem explicação e utiliza os dois
pontos a formatação segue em fonte simples.

c) Formatação de subtítulos ex:

1.1.1
1.1.1.1

Segue a formatação
- Formatação: alinhamento justificado, negrito, tamanho da fonte 12, espaçamento
entre linhas simples, antes e depois 0 pt.

d) Formatação de subtítulos ex:

1.1.1.1.1

Segue a formatação
- Formatação: alinhamento justificado, negrito, itálico, tamanho da fonte 12,
espaçamento entre linhas simples, antes e depois 0 pt.

1.3 ESPAÇO ENTRE TÍTULOS E TEXTO

Espaço entre texto e citação, citação e texto, subtítulo e texto, texto e


subtítulo será:
 1 <<enter>> com a formatação de tamanho da fonte 12,
espaçamento antes e depois 0 pt e espaçamento entre linhas
simples.
Espaço entre o título dos capítulos e texto, ou capítulos e subtítulos:

13
 2 <<enter>> com a formatação de tamanho da fonte 12,
espaçamento antes e depois 0 pt e espaçamento entre li nhas
simples.

14
2 O PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA

Este tópico não entra em detalhes quanto à formatação da capa e


contracapa do trabalho, pois será comentado detalhadamente no tópico terceiro e
quarto desta norma. O objetivo é apenas dar uma idéia de como o trabalho deve ser
elaborado e cabe ao orientador dar mais detalhes quanto ao corpo do trabalho,
seguindo, necessariamente, o padrão de normalização determinado anteriormente,
no primeiro tópico.

2.1 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA

a) Apresentação – Elementos pré-textuais


1. Capa
- Nome da instituição
- Nome do autor
- Título (e subtítulo, se houver)
- Local e data
Exemplo:

FACULDADE DE MIRANDÓPOLIS – FAM


UNIESP – União das Instituições Educacionais do
Estado de São Paulo

JOSÉ MARIA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

MIRANDÓPOLIS/SP
2012

15
2. Contracapa
- Nome do autor
- Título (e subtítulo, se houver)
- Natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e área de
concentração (atenção ao exemplo abaixo)
- Local e data

JOSÉ MARIA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Projeto de pesquisa científica


apresentado à Faculdade de
Mirandópolis, curso de
Pedagogia, como pré-requisito
para avaliação na disciplina de
Metodologia Científica.

Orientadora: Profª. Msc. Maria


de Souza

MIRANDÓPOLIS/SP
2012

b) Corpo do trabalho
1. Tema
2. Delimitação do tema
3. (formulação do problema)
4. Hipótese
5. Objetivo Geral
6. Objetivos Específicos
7. Justificativa
8. Metodologia
9. Cronograma da pesquisa
10. Referências

16
Ao contrário do trabalho de conclusão de curso, no projeto os itens
apresentados no corpo do trabalho não são separados por páginas, ou seja, um item
por página. Apresentam-se um após o outro, com exceção das Referências
Bibliográficas.

2.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Metodologicamente, a primeira preocupação na construção de um projeto


está em traçar o objetivo da pesquisa, o tema do trabalho e a delimitação deste
tema. Tendo esses aspectos definidos, o passo seguinte é escrever a justificativa do
trabalho, a hipótese, os objetivos, a metodologia e o cronograma. Por último,
especifica-se a bibliografia consultada.

a) Objetivo da pesquisa
Trata-se de especificar para quê e para quem está voltada a pesquisa.
Este objetivo deve estar claro para quem vai escrever o projeto. É o que chamamos
de “eixo” ou “linha de pensamento” do trabalho de pesquisa.

b) Tema
O tema é o assunto que se deseja desenvolver e, neste caso, este
assunto deve estar diretamente relacionado à formação universitária do pesquisador
(aluno). Pode surgir de uma dificuldade enfrentada pelo pesquisador, uma
curiosidade científica, resultado de desafios encontrados em leituras de outros
trabalhos, etc.
Porém, quando encontrado o assunto que se deseja investigar
cientificamente, é importante que o pesquisador se certifique das condições de
formular e delimitar seu objeto de estudo, pois é imprescindível a disponibilidade de
tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada; a existência de material
suficiente pertinente ao assunto para um estudo global do tema e a possibilidade de
consultar especialistas da área para orientação.
Além destes aspectos, deve-se levar em consideração se o assunto
escolhido já não foi exaustivamente discutido por outros autores, a não ser que o
pesquisador tenha uma teoria inovadora sobre o tema.

17
Após a escolha do assunto, o segundo passo é a sua delimitação. Ou
seja, determinar exatamente o que se quer pesquisar, abordando um aspecto
específico de um assunto mais amplo.

c) Delimitação do tema
Quando o trabalho científico possui um sujeito e um objeto, o tema passa
por um processo de especificação. É preciso delimitar o que será estudado, do
contrário, haverá vários direcionamentos na pesquisa causando perda de tempo e
da qualidade do estudo.

d) Justificativa
O autor do trabalho científico deve mostrar qual a importância do tema a
ser estudado. É preciso esclarecer o “porquê” de se estudar um determinado
assunto, especificar do que se trata o trabalho, qual a importância de desenvolver o
tema escolhido e o que se quer demonstrar. Para facilitar a redação da justificativa,
costuma-se responder as questões a seguir e adequar as suas respostas a uma
dissertação.
Qual a importância em desenvolver um estudo sobre (...) ? ou,
Por que é importante desenvolver um estudo sobre (...)?
Do que se trata o estudo?
O que se quer demonstrar ou provar?

e) Formulação do problema (para a preparação da hipótese)


O problema é a dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de
alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução.
Definir um problema significa especificá-lo em detalhes precisos e exatos.
Na formulação de um problema deve haver clareza, concisão e
objetividade. A colocação clara do problema pode facilitar a construção da hipótese
central.
O problema deve ser levantado, formulado, de preferência em forma de
interrogativa e delimitado. É um processo contínuo de pensar reflexivo, cuja
formulação requer conhecimento prévio do assunto.
Um problema muito abrangente torna a pesquisa mais complexa, mas
quando bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.

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f) Hipótese
Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral. Ela é uma
suposta, provável e provisória resposta a um problema levantado pelo trabalho de
pesquisa sobre o tema escolhido. Sua comprovação só será verificada pela da
pesquisa. Formula-se uma hipótese a partir do momento que há um problema a ser
resolvido.

g) Objetivos
É o que se pretende demonstrar com a pesquisa. No projeto eles são
demonstrados por meio do objetivo geral e dos objetivos específicos.
1. Objetivo geral: está ligado a uma visão global e abrangente do tema.
Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer de fenômenos e eventos, quer de
idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta
pelo projeto.
2. Objetivos específicos: Como o próprio nome se apresenta, trata-se
de vários objetivos. Neste caso, apresentam caráter mais concreto. Atinge o objetivo
geral, porém, aplicando-o em situações particulares.
h) Metodologia
É a maneira como vai ser realizada a pesquisa, o método de abordagem
que pode ser dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético, histórico, comparativo,
estudo de caso, estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista. Estes métodos
serão descritos, detalhadamente, mais adiante.

i) Cronograma
A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão necessária
de tempo que será gasto com o levantamento de dados, levantamento bibliográfico,
pesquisa de campo, análise dos dados coletados, análise da bibliografia, entrevista
(se houver), dissertação e outras metodologias utilizadas.

j) Bibliografia
A bibliografia final, apresentada no projeto de pesquisa, abrange os livros,
artigos, publicações e documentos utilizados na elaboração do projeto.

19
3 RELATÓRIO DA PRÉVIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
Neste item não há detalhes quanto à normalização e formatação dos
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, pois serão vistos no próximo tópico.
O objetivo é contribuir na orientação do projeto de pesquisa científica quanto à sua
estrutura. Como mencionado anteriormente, cabe ao orientador dar maiores
detalhes sobre a sua elaboração.

3.1 A ESTRUTURA DO RELATÓRIO DA PRÉVIA DO TCC

a) Elementos Pré-textuais:
- Capa
- Contracapa ou folha de rosto

JOSÉ MARIA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Relatório de Pesquisa Científ ica


apresentado objetiv ando a
aprov ação da disciplina de
Metodolo gia Científ ica, ministrada
pela prof essora Mari a de Sou za, à
Faculdade de Mirandó polis, curso de
de Pedagogi a.

Orientadora: Prof ª Esp. Maria de


Souza

MIRANDÓPOLIS/SP
2012

- Lista de Tabelas e Figuras (opcional)


- Lista de anexos (opcional)
- Sumário Provisório
b) Elementos Textuais:
- Introdução

20
- Desenvolvimento
- Conclusão
c) Elementos Pós-textuais:
- Bibliografia ou Referência Bibliográfica
- Anexos (opcional)

3.2 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DA PRÉVIA DO TCC

O Projeto de Pesquisa é uma das etapas componentes do processo de


elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada
com extremo rigor, caso contrário o investigador, em determinada altura, se
encontrará perdido num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos
mesmos ou até desconhecendo seu significado e importância.
Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema,
fixação dos objetivos, determinação da metodologia, coleta de dados, sua análise e
interpretação para a elaboração do relatório final, tudo é previsto no projeto de
pesquisa.
O planejamento da pesquisa para o projeto envolve os seguintes passos:

1. solução do tema e formulação do problema a ser investigado;


2. levantamento da(s) hipótese(s) que levam à solução/explicação do
problema;
3. levantamento bibliográfico inicial;
4. definição dos recursos metodológicos que serão utilizados para a
realização da pesquisa;
5. elaboração do cronograma de trabalho.

O relatório de pesquisa é subdividido em quatro partes distintas:


Introdução, Desenvolvimento (distribuição em Capítulos), Considerações Finais e
Referência Bibliográfica.
Para a elaboração destas “partes” é preciso, primeiramente, saber como
elas devem ser redigidas.
Resumidamente, é necessário seguir as seguintes normas de redação:
a) expor as idéias com clareza e objetividade;

21
b) utilizar linguagem direta;
c) redigir com simplicidade, tomando o cuidado para não ser supérfluo,
prolixo (muito extenso, enfadonho), retórico ou confuso;
d) utilizar vocabulário técnico somente para o estritamente necessário;
e) evitar escrever frases ou parágrafos longos. Normalmente, utiliza-se
uma idéia para cada frase ou parágrafo, mas, também, não seja demasiadamente
breve;
f) usar a terceira pessoa do singular, preferencialmente;
g) evitar a utilização de adjetivos, caso seja preciso na descrição do
objeto estudado.
A introdução é a apresentação do trabalho e a demonstração de sua
importância. O desenvolvimento do trabalho refere-se a apresentação da pesquisa
em si. Quanto à Considerações Finais, trata-se de uma síntese geral do trabalho
pesquisado. Deve ser breve, conter uma resposta ou uma explicação plausível para
a problemática do assunto. Lembrando que não se utiliza citação direta e indireta 1
para redigi-la. O modo como redigir a bibliografia ou referencias bibliográficas será
discutido, posteriormente, no próximo capítulo “Diretrizes e normas técnicas para
elaboração e apresentação do trabalho de conc lusão de curso”.

1
Sobre citações diret as e indiret as, ver no próximo item “Diretrizes e normas técni cas para
elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso”.

22
4 DIRETRIZES E NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Neste tópico será apresentada, com detalhes, a normalização técnica de


todos os elementos utilizados no trabalho de conclusão de curso .

4.1 A ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

a) Elementos Pré-textuais:
- Capa
- Contracapa ou folha de rosto
- Errata (opcional)
- Folha de Aprovação
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo em língua vernácula
- Resumo em língua estrangeira (Abstract)
- Lista de Tabelas e Figuras (opcional)
- Lista de anexos (opcional)
- Sumário
b) Elementos Textuais:
- Introdução
- Desenvolvimento dividido em capítulos
- Considerações finais
c) Elementos Pós-textuais:
Referência Bibliográfica
Anexos (opcional)
Apêndice (opcional)

4.1.1 Capa

Na capa devem estar contidas as informações que identificam o trabalho,


na seguinte ordem:

23
- Nome da instituição: o trabalho é submetido à análise de uma
Instituição e o seu nome deve estar em letras maiúsculas, em negrito, centralizado,
tamanho da fonte 14.
- Nome do autor – deve ser impresso após três espaços simples
<<enter>> abaixo do nome da instituição, em caixa alta, negrito, centralizado e
tamanho da fonte 14.
- Título do trabalho – deve ser impresso em caixa alta, negrito,
centralizado (no meio da folha) e tamanho da fonte 16. No caso de títulos com
subtítulos, os últimos devem ser grafados com tamanho 14 e, se possível, abaixo do
título.
- Local e data: (cidade) da instituição onde deve ser apresentado o
trabalho e o ano em que foi concluído. Devem estar centralizados, em caixa alta,
negrito e tamanho da fonte 14. Exemplo:

FACULDADE DE MIRANDÓPOLIS – FAM


UNIESP – União das Instituições Educacionais do
Estado de São Paulo O Espaço entre é de 2 <<enter>>
tamanho 12, espaçamento antes e
JOSÉ MARIA DA SILVA depois 0 pt. E espaço entre linhas
simples .

O Espaço entre é de 9 <<enter>>


tamanho 12, espaçamento antes e
depois 0 pt. E espaço entre linhas
simples .
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO:
Um estudo especializado

MIRANDÓPOLIS/SP
2012

Para efeito de numeração a capa não é contada.

4.1.2 Contracapa ou folha de rosto

A contracapa obedece a mesma disposição gráfica utilizada na capa,


incluindo apenas, logo abaixo o título, uma nota explicativa referente à natureza do
24
trabalho, seu objeto acadêmico, o nome do orientador e o nome da instituição a que
é submetido o trabalho. Para efeito de numeração, esta é a página 1, no entanto, ela
é contada, mas não numerada. Exemplo :

O Espaço entre é de 3 <<enter>>


tamanho 12, espaçamento antes e
depois 0 pt. E espaço entre linhas
JOSÉ MARIA DA SILVA simples .

O Espaço entre é de 9 <<enter>>


tamanho 12, espaçamento antes e
depois 0 pt. E espaço entre linhas
simples .

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO: Um


estudo especializado O Espaço entre é de 1 <<enter>>
Trabal ho d e Conclusão de Curso
tamanho 12, espaçamento antes e
apresentado à Faculda de de depois 0 pt. E espaço entre linhas
Miran dópolis, objetiv ando a obtenção simples .
do Grau de Bachare l em Serv iço
Social.
Orientadora Prof ª Ms. Maria de Fonte tamanho 12, recuo a esquerda
Souza de 8cm, alinhamento justificado,
espaçamento entre linha simples.

O Espaço entre é de 1 <<enter>>


tamanho 12, espaçamento antes e
depois 0 pt. E espaço entre linhas
simples .
MIRANDÓPOLIS/SP
2012

25
4.1.3 Ficha Catalográfica

A ficha catalográfica deve ser impressa no verso da folha de rosto, seguindo o


tamanho de padrão de 7,5 cm x 12,5 cm. Tamanho da fonte 12, espaçamento entre
linhas simples. Seguida de um entre para a separação. Esta ficha deverá se localizar
no verso da folha de rosto, centralizada abaixo da metade da folha.

SOBRENOME, Nome do Autor

Título do Trabalho

40 p. – Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em ------------)

UNIESP – Faculdade de Mirandópolis, Ano

Orientador: Nome do Professor Orientador

1. Palavra Chave 1, 2. Palavra Chave 2, 3. Palavra Chave 3

4.1.4 Errata

A errata é opcional, pois deve ser utilizada em último caso. Consiste em uma
lista de páginas e linhas em que os erros ocorrem, seguidos das devidas correções.
Quando o pesquisador já não consegue mais alterar os dados do trabalho, deve ser
apresentada, obrigatoriamente, solta no trabalho antes da página de rosto. Exemplo:

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se


58 2 Direto Direito

26
4.1.4 Folha de aprovação

Deve ser apresentada logo após a folha de rosto. Os elementos obrigatórios


são: nome do autor, título e subtítulo (se houver) do trabalho em tamanho da fonte
14, negrito e centralizado; natureza, objetivo, instituição, área de concentração, data
de aprovação em tamanho da fonte 12, em espaço simples, com recuo de 8 cm da
margem, sem negrito; nome, titulação e instituição a que pertencem os componentes
da banca examinadora em tamanho 12, negrito, utilizando espaço simples.
A data de aprovação e as assinaturas dos componentes da banca só deverão
ser colocadas na folha de aprovação depois da defesa. Exemplo:

JOSÉ MARI A D A SILV A


O Espaço entre é de 2 <<enter>>
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO: Um tamanho 12, espaçamento antes e
estudo especializado depois 0 pt. E espaço entre linhas
simples .
Mono graf ia apresentada objetiv ando
a obtenção do Grau d e Licenciatura
à Faculdade de Miran dópolis, curso
de Pedagogi a.

Aprov ada em: / / Com nota:______________

_______ _____ ______ ____


Prof a. Ms. Maria de Souza
Faculdade de Mira ndópolis
Orientadora

_______ _____ ______ ____


Prof . Ms. José da Silv a
Faculdade de Mira ndópolis
Av aliador

_______ _____ ______ ____


Prof a. Ms. Joana Magalhães
Faculdade de Guarara pes
Av aliadora

4.1.5 Dedicatória

A dedicatória é opcional e tem a finalidade de dar oportunidade ao autor de


prestar uma homenagem ou dedicar seu trabalho a alguém. Deve ser redigida de
forma simples e direta e em uma única página, reservada para ela. Pode ser
dedicada a uma ou mais pessoas. Não deve ter o título “Dedicatória”. Quando
inclusa, sugere-se que seja escrita na parte inferior da folha à direita de 8 cm,
tamanho da fonte 12 e justificado. Exemplo:

27
Dedico este trabalho
às pessoas mais
importantes da minha
vida: meus pais, meu
marido e meus filhos .

4.1.6 Agradecimentos

Embora opcional, recomenda-se incluir, nesta folha, os agradecimentos ao


orientador, pessoas ou instituições que colaboraram para a realização do trabalho. É
apresentado com o título em letras maiúsculas, tamanho da fonte 12, em negrito e
centralizado. O texto deve ser justificado, também em tamanho 12, com
espaçamento de 1,5 cm, parágrafo de 2 cm, Exemplo:

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, à Faculdade de


Mirandópolis pela oferta de conhecimento científico
por meio dos docentes do curso de Pedagogia.
Agradeço aos meus amigos da turma de
Pedagogia pela acolhida e companheirismo na lida
acadêmica.
À Coordenação do curso pelas políticas de
incentivo a produção acadêmica e inserção social.
A meus familiares que sempre estiveram ao meu
lado.

28
4.1.7 Epígrafe

Elemento opcional, localizado após os agradecimentos, onde o autor apresenta


um pensamento convergente ao assunto pesquisado. Não incluir página. É transcrita
com duplas aspas, com espaçamento simples, com tamanho da fonte 10, alinhada à
recuo da margem esquerda de 8 cm. Dados e referências não devem constar na
epígrafe. O nome do autor e o ano (se houver) devem ser colocados entre
parênteses, alinhamento a direita, negrito.
Nas folhas de abertura das seções primárias também podem constar
epígrafes.
Exemplo:

“Um homem nada faria se,


para principiar a fazer as
coisas, esperasse até faze-las
com tal perfeição que
ninguém lhes acharia defeito.”
(Cardeal Newman )

4.1.8 Resumo em língua vernácula

Elemento obrigatório. Deve ser redigido de forma objetiva utilizando entre 150 a
500 palavras. Nele, as principais partes do trabalho devem estar ressaltadas de
forma concisa e inteligível: os objetivos devem estar definidos com clareza e

29
relevância, a metodologia sucintamente descrita, e registrados os principais
resultados e conclusões do estudo.
Não usar citações bibliográficas e o uso de parágrafos, fórmulas,
equações, etc. O título deve ser em letras maiúsculas, negrito, centralizado,
tamanho da fonte 12. O texto deve estar justificado, com espaçamento simples e
tamanho da fonte 12 e as palavras-chave devem ser colocadas depois do texto,
separadas por ponto e vírgula. Exemplo:

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo


[...].

Palavras-chave: Administração;
Pedagogia e Serviço Social.

4.1.9 Resumo na língua estrangeira

É um elemento obrigatório, sendo apresentado com a mesma formatação do


resumo em língua vernácula. O resumo em língua estrangeira, usualmente, é em
inglês (Abstract).

4.1.10 Lista de Ilustrações, tabelas e quadros

Caso o trabalho contenha mais de cinco tabelas, quadros ou ilustrações


deve se elaborar uma lista própria, a qual aparece imediatamente antes do sumário,
de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhada de seu respectivo
nome e número de página. Ex:

30
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 As metodologias p. 15

QUADRO 2 Formas de conhecimento p. 27

QUADRO 3 xxxxxxxxxxxxxxxxx p. 29

QUADRO 4 xxxxxxxxxxxxxxxxx p. 35

QUADRO 5 xxxxxxxxxxxxxxxxx p. 42

QUADRO 6 xxxxxxxxxxxxxxxxx p. 53

Observações importantes:
Recomenda-se deixar dois espaços duplos entre o texto que antecede as
ilustrações, quadros, tabelas, etc. e o título que os identificam.
Gráficos, desenhos, mapas, fotografias, lâminas ou outras formas
pictográficas são considerados como ilustrações e aparecem sempre designadas
como FIGURAS, numeradas em algarismos arábicos e de modo seqüencial.
Caso a ilustração seja um material reproduzido, é imprescindível a
indicação da fonte responsável logo abaixo da figura, precedida da palavra Fonte. A
referência bibliográfica completa da fonte utilizada deve constar na bibliografia.
As tabelas apresentam dados numéricos e valores comparativos que
podem, ou não ser tratados estatisticamente; enquanto os quadros, normalmente,
apresentam informações textuais ou dados numéricos sem tratamento estatístico.
As tabelas e quadros devem:
- ser auto-explicativos;
- ser numerados em algarismos arábicos, de modo independente e
consecutivo (Ex: TABELA 1; TABELA 2; TABELA 3)
- ser encabeçados pela palavra que o designa (TABELA ou QUADRO)
em caixa alta, seguidos pelo número correspondente, hífens ou pelo título, sem
ponto final;
- ter títulos claros e objetivos, dando indicações precisas sobre o
conteúdo;
- ter indicações de fonte, de legenda ou outras informações referentes
aos dados são colocados na parte inferior (rodapé) da tabela ou quadro, no mesmo

31
alinhamento do título, com espaçamento simples e letra do tamanho menor do que o
texto.

4.1.11 Lista de abreviaturas e siglas

Elemento opcional que deve apresentar as abreviaturas e siglas utilizadas no


texto, em ordem alfabética. Quando necessário, formar lista específica para cada
uma. Exemplo:

LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

MEC – Ministério da Educação e Cultura

4.1.12 Sumário
As palavras SUMÁRIO, INTRODUÇÃO, CONSIDERAÇÕES FINAIS,
BIBLIOGRAFIA, ANEXOS e todos os TÍTULOS dos CAPÍTULOS, devem ser
grafados em letras maiúsculas e em negrito. Para os subtítulos são usadas letras
minúsculas com iniciais em maiúsculas. Sugere-se deixar para o final sua
elaboração em função da paginação.
Exemplo de sumário:

SUMÁRIO

RESUMO
LISTA DE ANEXOS
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 7
CAPÍTULO I - A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO ...................................................... 9
1.1 Tipos de conhecimento ................................................................................................ 14
1.1.2 Conhecimento filosófico ............................................................................................ 17

32
1.1.3 Conhecimento teológico ............................................................................................ 18
1.1.4 Conhecimento empírico ............................................................................................ 19
1.1.5 Conhecimento científico ............................................................................................ 20
1.2 Ciência .......................................................................................................................... 21
1.3 Divisão das ciências ao longo do tempo ...................................................................... 22
CAPÍTULO II - MÉTODOS CIENTÍFICOS ........................................................................ 23
2.1 Métodos racionais ........................................................................................................ 27
2.2 Métodos específicos das ciências sociais ................................................................... 28
CAPÍTULO III - CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................. 30
3.1 Definições ..................................................................................................................... 34
3.2 Caracteres de definição ............................................................................................... 36
CAPÍTULO IV - PESQUISA SOCIAL E DOCUMENTAL ................................................. 38
4.1 Pesquisa social ............................................................................................................. 40
4.2 Pesquisa documental ................................................................................................... 42
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 51
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 58
ANEXOS ............................................................................................................................ 62
APÊNDICES ...................................................................................................................... 64

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS


A estrutura formal de um trabalho científico compõe-se de três partes
básicas: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
a) Introdução
É a apresentação do trabalho e a demonstração da sua importância.
Ela deve conter:
- a definição do assunto: exposição de modo claro e preciso da idéia
central do trabalho;
- definição do tema: apresentação do(s) problema(s) e a(s) hipótese(s);
- situação do tema no tempo e no espaço;
- demonstração da importância do tema;
- justificação da escolha do tema;
- enunciação da documentação;
- indicação da metodologia (opcional);
- no caso de monografia, uma breve apresentação dos capítulos.

33
De acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e
Técnicas), não se deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar os dados sobre a
teoria experimental, seus resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações decorrentes do estudo.
Muito embora a introdução inicie um texto, sua redação final só pode ser
levada a cabo depois de todo o trabalho concluído, o que não exime o autor das
versões preliminares.

b) Desenvolvimento
No desenvolvimento, também chamado de corpo do trabalho, relatam -se
os resultados da pesquisa, qualquer que seja sua natureza e abordagem.
A apresentação dos dados coletados e dos resultados obtidos deve ser
feita de modo que o leitor possa acompanhar os passos do estudo e o raciocínio do
autor.
As citações devem estar intimamente relacionadas ao problema que se
analisa. Neste caso, elas passam a fazer parte integrante do texto e possibilitam o
desenvolvimento consciente da argumentação e a chegada de conclusões. Ou seja,
não deve ser usada sem critério ou para aumentar o tamanho do texto.

c) Considerações Finais
A conclusão representa a síntese para a qual o trabalho encaminha;
constitui o fecho do trabalho, reafirmando a idéia principal discutida no
desenvolvimento.
Neste tópico não se deve extrapolar os resultados discutidos no
desenvolvimento. Também não se deve figurar nenhum dado que envolva no vos
questionamentos. Entretanto, este pode abrir caminho para a discussão de novas
problemáticas, ou mesmo significar um avanço na possível superação do problema
levantado.
Durante todo o trabalho é importante que se exponha as idéias com
clareza e objetividade, que seja utilizada a linguagem direta e que a redação seja
simples para que não haja a possibilidade de parecer supérfluo, prolixo (muito longo,
enfadonho), retórico ou confuso.
É necessária a utilização de vocabulário técnico somente para o
estritamente necessário e evitar escrever parágrafos e/ou frases longas. Neste caso,

34
sugere-se escrever uma idéia para cada frase ou parágrafo, mas, também, não ser
demasiadamente breve.
Usar a terceira pessoa do singular e evitar utilizar adjetivos, pois é
necessário ser preciso na descrição do objeto.

4.2.1 A subdivisão de seções

Recomenda-se o uso de numeração progressiva na subdivisão das


seções. Os títulos das seções primárias (principais divisões do texto, também
denominadas “capítulos”) devem ser iniciados em nova folha. O indicativo numérico,
sempre em arábico, precedente ao título, alinhado à esquerda, separado por um
espaço horizontal.
O título das seções secundárias, terciárias e subseq uentes é constituído
pelo indicativo da seção a que pertence, seguindo o número que lhe foi atribuído na
seqüência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em
relação às demais seções como mostra o exemplo:

1 Primária
1.2 Secundária
1.2.3 Terciária

2 Primária
2.2 Secundária
2.2.3 Terciária

Recomenda-se limitar o número das seções, no máximo, até a quinária.


Caso haja necessidade de mais subdivisões, estas podem ser subdivididas em
alíneas, ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses.
Exemplo:

1
1.1
1.1.1
1.1.2

35
1.1.2.1
1.1.2.2

4.2.2 Citações

Não se deve perder de vista que um trabalho científico é fruto de uma


pesquisa e não simples cópia de partes de livros, revistas, etc. A honestidade
intelectual veta, expressamente, qualquer cópia indevida. Portanto, a fonte dos
trechos transcritos de publicações consultadas ou a síntese das afirmações feitas
pelo autor, deve ser devidamente citada no corpo do trabalho e suas referências
bibliográficas, obrigatoriamente, relacionadas na bibliografia da monografia
apresentada.
Outro cuidado a ser tomado diz respeito ao número e extensão das
citações. Estas não devem ser tão numerosas a ponto de o texto parecer uma
colcha de retalhos, nem tão longas que deem a impressão de que, com elas, o autor
procura mascarar a insuficiência e fragilidade da sua argumentação.
Recomenda-se o uso de citações no corpo do texto por sobrenome do
autor e data de publicação da obra pesquisada. Estes dados remetem à referência
completa de fonte consultada, que figura no final do trabalho, como nome completo
do autor, título da obra, edição, local, editora e ano, conforme as normas da ABNT.
As citações de um trabalho científico podem ser diretas e indiretas
(baseadas na obra consultada) e diretas (transcrição textual da parte da obra
consultada).
A citação indireta reproduz idéias de fonte consultada sem transcrever o
texto literalmente. Exemplo:

Segundo Thiollent (1984), não se considera a contribuição de outros


procedimentos de pesquisa e análise de dados, pelo contrário, assinala-se que a
utilização simultânea de diferentes abordagens é, em muitos casos, não só cabível,
mas desejável.
Ou
Não se considera a contribuição de outros procedimentos de pesquisa e
análise de dados, pelo contrário, assinala-se que a utilização simultânea de

36
diferentes abordagens é, em muitos casos, não só cabível, mas desejável
(THIOLLENT, 1984).
Quando a obra tiver dois autores, indicam-se ambos. Exemplo: Gonçalves
e Pimenta (1990), ao discutirem a organização...
Quando a obra tiver mais de três autores, indica-se o primeiro seguido da
expressão et al (entre outros).
Exemplo: (...) onde estão presentes várias concepções de currículo
(PARO et al, 1988).
Nas citações indiretas o uso de aspas ou itálico é DISPENSÁVEL,
devendo-se, no entanto, indicar sempre a fonte de onde foram retiradas (sobrenome
do autor e ano de publicação). A indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.
Quando se quer fazer referência à diversas páginas de onde foram
retiradas as idéias do autor, indica-se a página inicial e final do trecho onde constam
as mesmas e em seguida empregasse a expressão latina passim (em diversos
lugares; aqui e ali). Exemplo:

Na elaboração de trabalhos científicos é imprescindível que seus autores


consultem as várias fontes de pesquisa disponíveis. Atualmente, com o avanço da
biblioteconomia e da documentação, não se justificam lacunas em estudos
científicos por falta de condições de acesso às fontes (SALOMON, 1973, p. 228-239
passim).

Já as citações diretas são transcrições literais das palavras do autor,


respeitando todas as características formais concernentes à redação, ortografia e
pontuação. Usam-se aspas ou destaque tipográfico, em itálico, ao iniciar e ao
finalizar as transcrições. Depois do ponto final, abrir parênteses e escrever o
sobrenome do autor, ano da publicação e número da página (obrigatoriamente),
fechar parênteses.
As citações diretas podem ser breves ou longas.
Entende-se por citações diretas breves aquelas de até três linhas,
transcritas no corpo do texto, grafadas entre aspas duplas (“ ”). As aspas simples
são empregadas para indicar citação no interior da citação (‘ ’). No final, entre
parênteses, deve constar a indicação da fonte ou documentação de onde foram
retiradas. Exemplo:

37
“As maiores deficiências nos resultados de uma pesquisa podem derivar
de um embasamento teórico pobre para explicar, compreender os fatos que se
investigam” (TRIVIÑOS, 1987, p. 99).

A citação direta com mais de três linhas é transcrita em parágrafo próprio,


afastada da margem esquerda 4 cm, com letra tamanho 10, utiliza-se espaço
simples de entrelinhas. A indicação da fonte deve ser colocada em tamanho 12.
Exemplo:

Será preferível e mesmo aconselhável o uso de um rot eiro que guie a


entrevista através dos tópicos principais a serem cobertos. Esse roteiro
cuidará para que haja uma seqüência lógica ent re os assuntos, dos mais
simples aos mais complex os, respeit ando o sentido do seu encadeamento
[...] e impedindo que questões complexas e de maior envolvimento pessoal,
colocados prematurament e acabem por bloquear as respostas às questões
seguintes (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 36-37).

As sugestões, interpolações, comentários ou destaques devem ser


indicados da seguinte maneira:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico

Citação da citação: este tipo de citação, que pode ser indireta ou direta
(breve ou longa), ocorre quando se refere às idéias de um autor citado por outro
autor. Deve ser utilizada somente quando for impossível ter acesso ao documento
original. Emprega-se a expressão latina apud (junto a, citado por, conforme,
segundo) após o sobrenome do autor do texto original e, em seguida, o sobrenome
do autor da obra consultada, data de publicação e página. Exemplo:

“O trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação


do tema e pela profundidade do tratamento do que por sua eventual extensão,
generalidade ou valor didático” (SALVADOR apud SEVERINO, 1997, p. 111).

38
Quando se quer dar destaque a palavras ou frases, que não estão
grifadas no texto original, usa-se a expressão “grifo meu” ou “grifo nosso”, em nota
de rodapé.
No caso de dados obtidos através de informação verbal (palestras,
comunicações, etc.) ou citações de trabalhos em fase de elaboração, indicar, entre
parênteses, as expressões: “informação verbal” ou “em fase de elaboração” e
mencionar, em nota de rodapé, todos os dados disponíveis.

4.2.3 Notas de Rodapé

Os rodapés devem ser colocados ao pé da página, escritos com espaço


simples, tamanho da fonte 10, separados do corpo do texto por um traço horizontal
contínuo de 5 cm, aproximadamente, iniciando-se na margem esquerda da folha de
papel.
Utiliza-se o rodapé mais frequentemente quando se indica uma obra da
qual foi extraída uma frase, trecho, idéia ou afirmação. Também é utilizada quando
se fornece a tradução de uma expressão ou frase, cuja transcrição é essencial em
língua estrangeira. Para explicar expressões ou frases de autores utilizados ou,
ainda, para fazer alguma observação relevante a respeito do texto.
No trabalho de pesquisa a indicação da obra (ou fonte de pesquisa) deve
ser feita no corpo do texto como mencionado adiante.
Mas, em certos casos, se o trabalho for publicado em revista ou livro
científico a indicação das obras (ou fontes) deve ser feita em nota de rodapé.
Quando a obra for mencionada pela primeira vez em nota, sua referência
deverá ser completa. Para as menções posteriores sobre a mesma obra, devem ser
usadas as seguintes expressões latinas:
a) Id. = idem (do mesmo autor). Substitui o autor em notas sucessivas, na
mesma página. Exemplo:
FARIA, Guilherme. A cultura das cidades. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
p. 98.
Id. O problema das cidades. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 40.

b) Ibid. = ibidem (do mesmo autor e mesma obra). Substitui a referência à


mesma obra em notas sucessivas, na mesma página. Exemplo:

39
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002, p. 62.
Ibid., p. 35.

c) Op. cit. = opus citatum (na obra citada). Substitui o título e os demais
elementos, excetuando-se a paginação, da referência de obra já citada em nota
anterior. Exemplo:
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002, p. 62.
FACHIN, Op. cit., p. 49.

d) Loc. cit. = locus citatum (no lugar citado). Substitui o título e os demais
elementos da referência de obra já citada em nota anterior. Exemplo:
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2002, p. 62.
FACHIN, 1995, loc. cit.

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Como está implícito, na própria denominação, os elementos pós-textuais


aparecem logo em seguida ao texto das considerações finais do trabalho.

4.3.1 Referências bibliográficas

É preciso esclarecer que o termo “referências bibliográficas” pode ser


usado com dois sentidos:

a) Quando se refere ao conjunto de elementos necessários para


identificar e localizar um documento, seja ele um livro, artigo publicado em
revistas, jornais, anais, congressos, etc. Esses elementos são: autor, título, local de
publicação, editora e data. Assim, temos a referência da obra com todos seus
elementos essenciais. Exemplo:

40
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo,
Cortez, 2001.

b) Quando se refere a uma lista de obras (livros, artigos, etc.) que


foram explicitamente citadas e, portanto, usadas durante o trabalho, no próprio
texto. Encabeçadas pelas palavras REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, na margem
esquerda do papel, esta lista é apresentada após a conclusão da monografia,
trabalhos e projetos segundo as regras da ABNT. É obrigatório que se apresente em
ordem alfabética.

4.3.2 Bibliografia

Trata-se de uma lista abrangente de todo material consultado, estudado e


relevante ao tema pesquisado, mesmo que não tenha sido citado no texto da
monografia, trabalho ou projeto de pesquisa.

4.3.3 Apêndices e Anexos

Apêndices e Anexos são elementos pós-textuais diferentes.


Apêndice “é um texto ou documento elaborado pelo autor para
complementar a sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”
(NBR 14724, 2001, p. 4).
Anexo é o material complementar ao texto, devendo ser incluído somente
quando imprescindível à sua compreensão e/ou comprovação (leis e decretos,
modelos de questionários ou formulário citados na metodologia, ilustrações que não
foram inseridas no corpo do trabalho), não elaborados pelo autor.
Anexos e apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão, seguidos pelos seus respectivos títulos, formatação
centralizada tamanho 28 e negrito. Por exemplo:

41
ANEXO A – Modelo de ANEXO B – Excertos da
apresentação de “Proposta Curricular de
questionário Geografia”

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ANEXOS xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxx

Centralizado, negrito tamanho da


fonte 28.

Embora alguns autores recomendem a inclusão dos anexos e apêndices após


o texto do TCC, os mesmos devem ser apresentados depois da Bibliografia ou
Referências Bibliográficas.
Usar de preferência uma folha em branco, com o cabeçalho ANEXO ou
ANEXOS / APÊNDICE ou APÊNDICES centrado no papel, fonte 28 e negrito, como
divisória. Em seguida, virão os anexos e/ou apêndices devidamente ordenados e
titulados na mesma ordem em que foram mencionados no texto.
Os anexos são partes extensivas ao texto, destacados deste para evitar
descontinuidade na sequência lógica dos capítulos. Quando utilizados, devem ser
citados no texto entre parênteses (Anexo A), por exemplo.

4.4 NORMALIZAÇÃO DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Todo trabalho científico deve indicar as fontes nas quais o autor buscou
informações para enriquecer o estudo. Essas fontes , conforme já se comentou,
devem estar relacionadas na bibliografia com a devida referência.

42
4.4.1 Apresentação dos elementos da referência

Todos os elementos de uma referência devem ser apresentados em


sequência padronizada, com pontuação uniforme e em ordem alfabética.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda, em espaço
simples e separadas, entre si, com espaço duplo.
Elementos essenciais de uma referência são aqueles indispensáveis para
a indicação de documentos mencionados em um trabalho científico: autor (es), título,
subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de publicação. Devem ser
apresentados na seguinte ordem:
- O(s) autor(es) tem entrada pelo último sobrenome, em letras
maiúsculas, seguido pelo(s) prenome(s) abreviado(s) ou não. Usa-se
vírgula entre o sobrenome e o prenome e ponto e vírgula, seguido de
espaço separando os nomes quando houver até três autores. Em seguida
ao nome do(s) autor(es), colocar ponto final. O recurso tipográfico
utilizado para destacar o título deve ser uniforme em todas as referências.
- O título deve ser grafado em negrito e/ou itálico. O recurso tipográfico
utilizado para destacar o título deve ser o mesmo para todas as
referências. Usar caixa alta para a primeira letra da primeira palavra e
caixa baixa para as demais palavras. Em seguida ao título, colocar ponto
final. Se a obra tiver subtítulo, indicá-lo após o título sem destaque
precedido por dois prontos.
- Quando a obra mencionar a edição, ela deve ser indicada logo após o
título, em algarismo arábico, seguido de ponto e abreviatura da palavra
edição (ed.). Exemplo: 3.ed.
- O local de publicação deve ser indicado como aparece no documento,
seguido de dois pontos. Exemplo: Petrópolis:
No caso se homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou
país. Exemplo: Viçosa, RJ ou Viçosa, MG
- O nome do editor deve vir em seguida aos dois pontos do local e
abreviado, suprimindo palavras: Editora, Livraria, Companhia, etc.
Exemplo: Petrópolis: Vozes (e não Editora Vozes).

43
- A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos, sem
ponto ou espaço entre eles. Exemplo: 1988 (e não 1.988 ou 1 988).
Quando a obra não tem data de publicação, escrever s/d. (sem data)
Observações importantes: se nenhuma data de publicação, distribuição,
impressão, etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada
entre colchetes conforme indicado: Exemplo:

[1971 ou 1972] um ou outro


[1969?] data provável
[1978] data certa não indicada no item
[entre 1906 e 1912] (usa-se intervalos menores de 20 anos)
[ca. 1960] data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
Ex: FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de
Janeiro: Ediouro, [1993].

4.5 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

4.5.1 Livros

A) Com um só autor
O nome do autor é transcrito tal como figura na publicação referenci ada, a
entrada é feita pelo último sobrenome do autor, em letras maiúsculas, seguida de
pronome e outro(s) sobrenome(s) se houver.
Estes últimos podem ser abreviados conforme recomendação da Instituição ou
órgão publicador. Escolhida a forma a ser usada (nomes abreviados ou não), é
preciso padronizá-la em todas as referências. Exemplo:

MANACORDA, M. A. ou
MANACORDA, Mário Alighiero

44
Acompanham o último sobrenome ou distintivos que indicam parentesco
(NETO, SOBRINHO, FILHO e JÚNIOR). Exemplo:
ANTONIO FILHO, Marcelo.
Ou
COSME JÚNIOR, Luiz.
Ou
AGILDO SOBRINHO, Christiano.
Ou
CABRAL NETO, Antonio.

Sendo composto o último sobrenome , a entrada será feita pela expressão


composta. Exemplo:
CASTELO BRANCO, Camilo.

Títulos de formação profissional (mestre, doutor, etc.), de ordens religiosas


(monsenhor, bispo, etc.), de cargos ocupados (diretor, chefe de departamento, etc.)
não fazem parte do nem e não são incluídos na referência.
Exemplo: Professor Joel Martins, Doutora Magda Soares, Padre Marcelo Rossi
MARTINS, Joel
SOARES, Magda
ROSSI, Marcelo

B) Autoria composta
Quando a obra possuir dois autores, a entrada é feita pelo sobrenome do
primeiro autor mencionado, separado por ponto e vírgula, seguido de espaço.
Exemplo:
MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce

Se a obra possuir três autores, mencionam-se todos na entrada, na ordem em


que aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula e espaço entre eles.
Exemplo:
MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce; SOARES, Magda

45
Em livros com mais de três autores, indica-se o primeiro, seguido da
expressão latina et al., que significa “e outros”. Exemplo:
MÜLLER, Mary Stela et al.

No caso de obra com Organizador (Org.) ou Coordenador (Coord.), Compilador


(Comp.), etc., acrescenta-se entre parênteses a abreviatura, em singular, pertinente,
após o nome, com a primeira letra em caixa alta, indicando o tipo de
responsabilidade que a pessoa exerceu no trabalho. Exemplo:
FONSECA, Selva Guimarães (Org.)
FREITAG, Bárbara (Coord.)

C) Livros considerados no todo


Na lista de referências:
AUTOR, Sobrenome. Título: Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora,
data de publicação.
No texto:
(AUTOR, ano da publicação, p. ).
Obs.: Lembrando que ao indicar a fonte no texto, o número de página é
obrigatório nas citações diretas e o ponto final é ao final da indicação da
referência.

Exemplos:
Na lista de referência:
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed. São
Paulo: Ática, 2002.
No texto:
“A Democracia na escola depende das relações de poder que nela são
impostas, especialmente por parte da direção escolar” (PARO, 2002, p. 33).

Na lista de referência:
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
No texto

46
“Atualmente, a pesquisa educacional no Brasil não tem sido amplamente
incentivada [...]” (FAZENDA, 2001, p. 57).

D) Livro com tradutor


Indica-se o nome do tradutor na ordem direta, logo após o título da obra.
Exemplo:
Na lista de referências:
HESSE, Hermann. O livro das fábulas. Tradução: Álvaro Cabral. 4. Ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. Original em alemão.
No texto:
(HESSE, 1977, p. 12).

E) Capítulo de livros
Quando o autor do capítulo for diferente do autor responsável pelo livro todo,
observa-se as seguintes indicações:
Na lista de referências:
AUTOR, Sobrenome (do capítulo). Título (do capítulo). In: AUTOR (do livro).
Título (do livro). Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data e página.
No texto:
(AUTOR do capítulo, ano da publicação, página da citação).

No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de


individualizar a parte referenciada. Exemplo:
Na lista de referência:
MARTINS, Joel. A pesquisa qualitativa. In: FAZENDA, Ivani. A metodologia da
pesquisa educacional. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1992. Cap. 4, p. 47 -58.
No texto:
“Existe vários métodos de pesquisa, entre eles [...]” (MARTINS, 1992, p. 53).

F) Diferentes publicações do(s) mesmo(s) autor(es) no mesmo ano


As obras de um mesmo autor, publicadas em um mesmo ano são diferenciadas
pelo acréscimo de letra minúscula do alfabeto após a data e sem espaçamento.
O nome do autor não deve ser repetido, basta usar um travessão de extensão
equivalente a seis espaços, colocar ponto e passar ao título. Exemplo:

47
Na lista de referência:
PIAGET, J. Psicologia da Inteligência. Petrópolis: Vozes, 1972 a.

______. Para onde vai a educação? Petrópolis: Vozes, 1972 b.


No texto:
(PIAGET, 1972 a, p. 55). – refere-se ao primeiro exemplo acima
(PIAGET, 1972 b, p. 64). – refere-se ao segundo exemplo acima

Além do nome do autor o título de várias edições referenciado sucessivamente,


também pode ser substituído por traço e ponto (equivalente a seis espaços), nas
referências seguintes à primeira. Exemplo:
Na lista de referência:
SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. São
Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984.

______, ______. 12.ed. Campinas: Autores Associados, 1996.

No texto:
(SAVIANI, 1984, p. 23). – refere-se ao primeiro exemplo acima
(SAVIANI, 1996, p. 14) – refere-se ao segundo exemplo acima

G) Obra sem autor declarado


A entrada se faz pelo título com a primeira palavra em maiúscula. Exemplo:
Na lista de referências:
BIBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulinas, 1991.
No texto:
(BÍBLIA, 1991, p. 76).

4.5.2 Instituições, Entidades e Órgãos Governamentais

A) Instituições
Sociedades, organizações, instituições, podem ser autores, tendo seus nomes
escritos em maiúsculas, como entrada de referência. Exemplo:
Na lista de referências:

48
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MIRANDÓPOLIS. Diretrizes e normas
técnicas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.
Mirandópolis. CESMI/UNIESP, 2007.
No texto:
“A referência principal para a construção [...]” (CENTRO DE ENSINO
SUPERIOR DE MIRANDÓPOLIS, 2007, p. 8).
Na existência de unidades subordinadas são mencionadas após o nome da
instituição, separadas por ponto e com iniciais maiúsculas. Exemplo:
Na lista de referências:
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MIRANDÓPOLIS. Biblioteca Central.
Diretrizes e normas técnicas para elaboração e apresentação de trabalhos
acadêmicos. Mirandópolis. CESMI/UNIESP, 2007.
No texto:
“A referência principal para a construção [...]” (CENTRO DE ENSINO
SUPERIOR DE MIRANDÓPOLIS, 2007, p. 8).
Entidades de natureza científica, cultural ou artística entram por seu próprio
nome.

B) Órgãos governamentais de função executiva, legislativa e judiciária


entram pelo local de sua jurisdição (país, estado ou município)
Exemplo:
Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
No texto:
(BRASIL, 1997, p. 18).

Na lista de referências:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e
Normas Pedagógicas. Proposta curricular para o ensino de história – 1º
grau. São Paulo: SE/CENP, 1992.
No texto:
(SÃO PAULO, 1992, p. 7).

49
Na lista de referências:
SÃO PAULO (Município). Prefeitura Municipal. Secretaria de Educação.
Alfabetização: Teoria e prática: PM/SE, 1990.
No texto:
(SÃO PAULO, 1990, p. 4).

4.5.3 Publicações seriadas: revistas, jornais, etc.

A) Revistas consideradas no todo


O título é transcrito em caixa alta, seguido do local de publicação, editora, data
inicial e final da coleção, quando se trata de publicação encerrada.
Quando o periódico estiver em curso de publicação, indicar o ano de início,
seguido de hífen, um espaço, ponto final e a periodicidade.
Na lista de referências:
TÍTULO do periódico. Local: Editora, ano de início – término da publicação.
No texto:
(TÍTULO do periódico, ano de início – término da publicação, página).

Exemplo:
Na lista de referências:
ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo: AGEV, 1968-1978.
No texto:
(ANUÁRIO INTERNACIONAL, 1968-1978, p. )

Na lista de referências:
CADERNOS DE PESQUISA. São Paulo: Fundação Carlos Chagas,
1988/Bimestral.
No texto:
(CADERNOS DE PESQUISA, 1988, p. ).
B) Artigos de revista
A entrada deve ser dada pelo sobrenome do autor do artigo, em letras
maiúsculas, seguida do(s) nome(s) e título do artigo (sem grifo algum). Em seguida,
o título do periódico com destaque em negrito, grifado ou itálico. Indicar apenas o
local de publicação (não seguido da palavra editora), o número do volume precedido

50
da abreviatura v. e o número do fascículo precedido de n. O número de páginas
inicial e final é transcrito após a abreviatura p. e ligado por hífen. A data é indicada
pelo mês e pelo ano. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma
original da publicação. Não se abreviam palavras de quatro ou menos letras
(exemplo: maio). Abreviações:
Janeiro – jan.
Fevereiro – fev.
Março – mar.
Abril – abr.
Maio – maio
Junho – jun.
Agosto – ago.
Setembro – set.
Outubro – out.
Novembro – nov.
Dezembro – dez.

Na lista de referências:
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, número do
volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.
No texto:
(AUTOR do artigo, ano de publicação, página).

Exemplo:
Na lista de referências:
THIOLLENT, M. J. M. Aspectos quantitativos da metodologia de pesquisa com
objetivos de descrição: avaliação e reconstrução. Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n.49, p. 45-50, maio 1984.
No texto:
(THIOLLENT, 1984, p. 47).

C) Jornal considerado no todo


Na lista de referências:
TÍTULO do jornal (grafado em letras maiúsculas). Local de publicação data de
publicação (dia, mês e ano).
No texto:
(TÍTULO DO JORNAL, ano de publicação, página).

51
Exemplo:
Na lista de referências:
FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo, 23 mar. 2003.
No texto:
(FOLHA DE SÃO PAULO, 2003, p. ).

D) Artigos de jornal
Na lista de referências:
AUTOR do artigo, Título do artigo. Título do Jornal, local da publicação, data
(dia, mês e ano). Número ou título do caderno, seção ou suplemento, página
inicial-final.
No texto:
(AUTOR do artigo, ano de publicação, página).

Exemplo de artigo assinado:


Na lista de referências:
MELLO, Evaldo Cabral de. A sinistra federação. Folha de São Paulo. São
Paulo, 20 set. 2002, Mais, p. 13.
No texto:
“xxxxxxxxxx” (MELLO, 2002, p. 13).

Exemplo de artigo não assinado:


Na lista de referências:
O ENSINO das artes culinárias na escola. A cidade. Ribeirão Preto, São
Paulo, 13 junho 2002, p. 9.
No texto:
(O ENSINO, 2002, p. 9).

4.5.4 Anais, congressos, simpósios e encontros

A) Considerados no todo
Na lista de referências:

52
TÍTULO da reunião, número, ano, local da realização. Título a publicação.
Local de publicação (cidade): Editora, data.
No texto:
(TÍTULO, ano, página).

Exemplo:
Na lista de referências:
CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE A FORMAÇÃO DE
EDUCADORES, 1., 1990, Águas de São Pedro. Anais. Botucatu: UNESP,
1991.
No texto:
(CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE A FORMAÇÃO DE
EDUCADORES, 1991, p. ).

B) Artigos publicados em eventos científicos

Na lista de referências:
SOBRENOME do autor. Título do artigo. In: NOME DO CONGRESSO, número,
ano, local de realização. Local de publicação (cidade): Editora, data, página
inicial-final do trabalho.
No texto:
(SOBRENOME do autor, ano da publicação, página)

Exemplo:
Na lista de referências:
BRITO, M.R.F. O ensino superior e a formação do professor: algumas questões
sobre a licenciatura. In: CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE
FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 2, Águas de São Pedro. Anais. Botucatu:
UNESP, 1992, p. 52-60.
No texto:
(BRITO, 1992, 59).

4.5.5 Dissertações e teses

53
Na lista de referências:
SOBRENOME do autor. Título: subtítulo. Ano. Número de folhas. Categoria
(grau e área de concentração) – Nome da escola, universidade, local, ano.
No texto:
(SOBRENOME do autor, ano da publicação, página)

Exemplo:
Na lista de referências:
NAPOLITANO, S. Gênero, educação e preconceito: uma pesquisa no curso de
serviço social através da abordagem psicossocial.. 2002. 172 f. Dissertação de
Mestrado (área de concentração trabalho e Sociedade) – Faculdade de
história, Direito e Serviço Social, UNESP, Franca, 2002.
No texto:
(NAPOLITANO, 2002, p. 27).

4.5.6 Referência Legislativa

A) Acórdãos, decisões e sentenças

Na lista de referências:
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Nome da Corte ou tribunal.
Ementa. Tipo e número do recurso. Nome do relator, precedido da palavra
relator. Data (dia, mês e ano). Indicação da publicação que divulgou o acórdão.
No texto:
(NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO, ano da decisão ou sentença,
página)

Exemplo:
Na lista de referências:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição n.º
410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator: Ministro
Rafael Mayer, 21 de mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília,
v. 109, p. 870-879, set. 1984.
No texto:

54
(BRASIL, 1984, p. 872).

B) Leis, decretos e pareceres

Exemplos:
Na lista de referências:
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez.1996, p.
27.883 – 27.841.
No texto:
(BRASIL, 1996, p. 27.887).

Na lista de referências:
SÃO PAULO (Estado) Decreto n.º 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe
sobre desativação de unidades administrativas de órgãos da administração
direta e das autarquias do estado e dá providências correlatas. Lex-Coletânea
de Legislação de Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n.º 3, p. 217-220, 1998.
No texto:
(SÃO PAULO, 1998, p. 218).

Na lista de referências:
BRASIL. Conselho Federal de Educação. Câmara de Ensino Superior. Parecer
380/91. Relator: José Guimarães. 10 jul. 1991. Documenta, n.º 367, p. 61,
1991.
No texto:
(BRASIL, 1991, p. 61).

C) Constituição Federal

Exemplo:
Na lista de referências:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
10 ed. Brasília, DF: Senado, 1998.
No texto:

55
(BRASIL, 1998, p. 89).

4.5.7 Referências com notas especiais

A) Série e coleções

Exemplos:
Na lista de referências:
FARIA, A. L. Ideologia no livro didático. São Paulo: Cortez, 1984 (Coleção
polêmicas do nosso tempo, 7).
No texto:
(FARIA, 1984, n. 7, p. 65).

Na lista de referências:
LEME, D. M. P. C. et al. O ensino de estudos sociais no primeiro grau. São
Paulo: Atual, 1986 (Projeto Magistério, 3).
No texto:
(LEME, 1986, n. 3, p. 34).

B) Parte de coleção

Exemplo:
Na lista de referências:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenação geral de bibliotecas.
Normas para publicações da UNESP. São Paulo: Editora da UNESP, 1994. 4 v.
Artigos de publicações periódicas.
No texto:
(UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 1994, 4v., p. 34).

C) Memorial
Exemplo:
Na lista de referências:

56
MANTOVANI, A. A. Relatório para a realização de exame de qualificação.
Memorial (Programa de pós-graduação em Serviço Social – Mestrado), Franca,
2003. Faculdade de História, Direito e Serviço Social. UNESP, Franca, 2003.
No texto:
(MANTOVANI, 2003, p. 79).

D) Apostilas ou textos mimeografados

Exemplo:
Na lista de referências:
ANFOPE. Documentos para discussão no Encontro Estadual Paulista. São
Paulo, 1994, 23 f. Mimeografado.
No texto:
(ANFOPE, 1994, p. 17)

Na lista de referências:
FONSECA, C.V. Pobreza e exclusão social. Batatais – SP, 1989. 17f. Apostila
Digitada.
No texto:
(FONSECA, 1989, p. 15).

E) Anotação de aulas ou palestras

Exemplo:
Na lista de referências:
CONRADO, S.M.J. O tempo e a divisão social e internacional do trabalho.
Franca-SP: Faculdade de História, Direito e Serviço Social – Franca, UNESP,
2003. Anotações de aula.
No texto:
(CONRADO, 2003).

F) Trabalho de aluno

Exemplo:

57
Na lista de referências:
BORTOLOTI, K.F. Educação Jesuíta no Brasil Colonial. Franca – SP, 2002.
109f. Trabalho de conclusão de curso. Faculdade de História, Direito e Serviço
Social – UNESP, Franca, 2002.
No texto:
(BORTOLOTI, 2002, p. 39).
G) Manuscrito

Exemplo:
Na lista de referências:
VILLA RICA. Irmandade de São José dos Homens Pardos. Livro de Assento de
Irmãos. 1733-1750. Manuscrito.
No texto:
(VILLA RICA, 1733-1750).

H) Entrevista

Exemplo:
Na lista de referências:
SEBASTIANI, Júlio C. Depoimento sobre o papel do educador. Nuporanga-SP,
1999. 1 fita cassete (60 min.), estéreo. Entrevista concedida a Ana Figueiredo.
No texto:
(SEBASTIANI, 1999)

4.5.8 Materiais Especiais

A) Mapas e cartas topográficas

Exemplos:
Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Agricultura. Mapas de solos. Salvador: CEPLA, 1975.
Mapa color, 91x66 cm. Escala: 1:750.000.
No texto:
(BRASIL, 1975).

58
Na lista de referências:
BELLEGARDE, Pedro de Alcântara (Org.). Carta coreográphica da província do
Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1863. (mapa)
No texto:
(BELLEGARDE, 1863).
B) Filmes, fita de vídeo e DVD
Exemplos:
Na lista de referências:
INSTITUTO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL; MINISTÉRIO DA
CULTURA. O museu da Inconfidência. Coordenação de Francisco Bastos.
Ouro Preto, 1997. 1 fita de vídeo (30 min.), VHS, son. Color.
No texto:
(INSTITUTO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL; MINISTÉRIO DA
CULTURA, 1997).
Na lista de referências:
A GUERRA DOS BOTÕES. Direção de John Roberts. São Paulo: Warner
Home Vídeo-Brasil, 1994. 1 fita de vídeo (94 min.), VHS, son. Color.
No texto:
(A GUERRA DOS BOTÕES, 1994).

C) Fotografias
Exemplos:
Na lista de referências:
KOBAIASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56
cm.
No texto:
(KOBAIASHI, 1980).

Na lista de referências:
FRAIPONT, E. Almicar II. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 nov. 1998.
Caderno 2. Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no projeto ABRA
Coca-cola.
No texto:

59
(FRAIPONT, 1998).

D) Transparências
Exemplo:
Na lista de referências:
O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22
transparências, color., 25 cm x 20 cm.
No texto:
(O QUE, 1985).

E) Gravura
Exemplo:
Na lista de referências:
SAMÚ, R. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura, serigraf., color., 46 cm x 63
cm. Coleção particular.
No texto:
(SAMÚ, 1977).
F) Pintura

Exemplo:
Na lista de referência:
MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras, 1987. 1 original de arte, óleo sobre
tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular.
No texto:
(MATTOS, 1987).

4.5.9 Referências bibliográficas de documentos obtidos por meio eletrônico

Quando se tratar de obras consultadas on-line são essenciais as informações


sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da
expressão “disponível em”, e data de acesso ao documento, precedida da expressão
“Acesso em”.

A) Livro on-line

60
Exemplo:
Na lista de referências:
ASSIS, Machado de. O alienista. São Paulo: Book Store, 2003. Disponível em:
<http://vbookstore.uol.com.br/nacional/machadodeassis/alienista.shtml>.
Acesso em: 07 jun. 2003
No texto:
(ASSIS, 2003).

B) Capítulo de livro on-line


Exemplo:
Na lista de referências:
RICARDO, C. A. Os índios e a sociodiversidade nativa no Brasil. In: SILVA, A.
L. da; GRUPIONI, L. D. B. (Org.). A temática indígena na escola: novos
subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO,
1995. Disponível em: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.html>. Acesso em:
10 nov. 2002
No texto:
(RICARDO, 1995)
C) Enciclopédia em Cd-rom

Exemplo:
Na lista de referências:
KELSEN, J.; GUITRE, F. Enciclopédia de saúde digital 2000. Direção de
Gustavo Cristiano. Rio de Janeiro: Abril, 2000. 1 CD-ROM, produzido por
Grupo Abril Vídeo.
No texto:
(KELSEN; GUITRE, 2000).

D) Verbete de dicionário on-line

Exemplo:
Na lista de referências:

61
FILOSOFIA. In: DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam
informática, 1999. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso
em: 9 jun.2003.
No texto:
(FILOSOFIA, 1999).

E) Artigo de revista on-line

Exemplo:
Na lista de referências:
MIRUZZI, S.L. A matemática no ensino médio. Net, São Paulo, dez. 2000.
Disponível em: <http://www.spnet.com.br/text/mat.html>. Acesso em: 13 jun.
2005.
No texto:
(MIRUZZI, 2000).

F) Artigo de revista on-line não assinada


Exemplo:
Na lista de referências:
UNIX: o melhor para a sua atualização. Revista do Unix, São Paulo, n.12, set.
1999. Disponível em: <http://www.unix.com.br>. Acesso em: 16 jan. 2007.
No texto:
(UNIX, 1999).
Obs: Em artigo, matéria, reportagem em meio eletrônico, os elementos
essenciais são: autor(es) (se houver); título do artigo ou da matéria, subtítulo (se
houver); título da publicação; local da publicação; numeração correspondente ao
volume e/ou ano; fascículo ou número da página inicial e final do artigo ou matéria,
as informações de período e data de publicação.

G) Matéria de jornal assinada

Exemplo:

Na lista de referências:

62
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.html>. Acesso em: 19
set. 2006.

No texto:

(SILVA, 1998)

H) Congresso científico acessado por meio eletrônico

Exemplo:

Na lista de referências:

2º CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNESP, 2.;2002,


Bauru. Anais eletrônicos do 2º Congresso de Extensão Universitária da Unesp
de Bauru. São Paulo: UNESP-PROEX. Disponível em:
<http://www.unesp.br/proex/informativo/edicao2/nov2002/materiais/congressoe
xtensao.htm>. Acesso em: 30 nov. 2005.

No texto:

(2º CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNESP, 2005).

I) Trabalho apresentado em congresso em meio eletrônico

Exemplo:
Na lista de referências:
MARTINO, V.F. O ensino de história antiga para criança da Segunda série do
Ciclo I do ensino fundamental. In: 2º CONGRESSO DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA DA UNESP, 2, 2002, Bauru. Anais eletrônicos do 2º
Congresso de Extensão Universitária da Unesp de Bauru. São Paulo:

63
PROEX/UNESP, 2002. Disponível em:
<http://www.proexunesp.org.br/resumos/congresso.htm>. Acesso em: 30 nov.
2006.
No texto:
(MARTINO, 2002).

J) Parte da monografia por meio eletrônico

Exemplo:
Na lista de referências:
RIO DE JANEIRO (Cidade). Secretaria do Desenvolvimento. In: ______.
Desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
2000. V I. Disponível em: <http://www.sd.gov.br/desen.htm>. Acesso em: 12
mar.2007.
No texto:
(RIO DE JANEIRO, 2000)

L) Documento jurídico em meio eletrônico

Exemplo:
Na lista de referências:
BRASIL. Lei n. 9.887 de 7 de setembro de 1999. Altera a legislação tributária
federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez.
1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis_texto.asp?Id-
LEI%209887>. Acesso em: 22 dez 2006.
No texto:
(BRASIL, 1999)

M) Correio Eletrônico (e-mail)

Exemplo:
Na lista de referências:

64
GUIMARÃES, Eduardo. Bibliografia de educação especial no Brasil.
[Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <guimarãesedu@uol.com.br>
em 29 de maio de 2002.
No texto:
(GUIMARÃES, 2002).

É preciso destacar que as mensagens trocadas entre usuários de


computadores em rede só devem ser referenciadas quando não se dispuser de
nenhuma outra fonte de pesquisa para consultar o tema em estudo. Por terem
caráter informal, interpessoal e efêmero, não são recomendáveis como fonte
científica. Seus elementos essenciais são: remetente. Assunto da mensagem
[mensagem pessoal]. Endereço do destinatário apresentado entre os sinais < >,
precedido pela expressão “mensagem recebida por”, e data de acesso.

N) Coleções, arquivos em disquetes, cd-rom e software

Exemplos:
Na lista de referências:
COLEÇÃO DE HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL, São Paulo: Folha de São
Paulo, 1997. 5 disquetes, 3 ¼ pol. Windows 5.1.

No texto:
(COLEÇÃO DE HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL, 1997).

Na lista de referências:
ENCICLOPÉDIA DE SAÚDE. São Paulo: Humus Multimídia, 2001. 1 CD-ROM.
Windows 98.
No texto:
(ENCICLOPÉDIA DE SAÚDE, 2001)

Na lista de referências:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Comissão
de Estudos sobre a Comutação Bibliográfica. Programa SISCOMUT: programa

65
automatizado para controle de atendimento da comutação bibliográfica
software. São Paulo: SIBI/USP, 1994. Conjunto de Programas. 1 CD-ROM.
No texto:
(UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 1994).

66
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6 ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

ANTUNES, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização de


ludopedagogia. Petrópolis: Vozes, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023.


Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: Copyright,
ago. 2002.

_______. NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos –


Apresentação. Rio de Janeiro: Copyright, ago. 2002.

_______. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos –


Apresentação. Rio de Janeiro: Copyright , ago. 2002.

CÂMARA, C. Cartilha de normalização I. Comentários à norma NBR 14724/2002


com modelos. Ribeirão Preto-SP: C3, set. 2005.

CARVALHO, M. C. M de (org). Construindo o saber: Metodologia Científica -


fundamentos e técnicas. 2 ed. Campinas-SP: Papirus, 1989.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. [rev.] São Paulo: Saraiva, 2006.

FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1997.

______________. Pesquisa em educação e as transformações do


conhecimento. Campinas: Papirus, 1993.

FILHO, D. P. S. Monografia. T.C.C. Teses. Dissertações. São Paulo: Ed. Futura,


2000.

MARCONI, M. de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnica de pesquisa. São


Paulo: Ed. Atlas, 1991.

______; ______. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo; Atlas,


67
2003.

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