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Através deste relato, procurei com- Billington, K. (2015). Why should chil-
partilhar a interseção de duas grandes dren have all the fun? How a folktale
paixões em minha vida. Uma antiga, might open a doorway into narrati-
a Terapia Narrativa. A outra, mais re- ve re-authoring conversations with
cente, a literatura. Ao ouvirmos uma adults. Dissertação apresentada no
história não ficamos passivos. O inte- Master em Terapia Narrativa e Tra-
resse despertado pela trama nos trans- balho Comunitário, Universidade
porta para aquele universo mágico; de Melbourne, Austrália.
carregamos conosco as nossas referên- Denborough, D. (2014). Retelling The
cias e experiências, dando um sentido Stories of our Lives. New York, NY:
pessoal ao que é ouvido. Cada signifi- W. W. Norton.
cado se mostra único e especial. Epston, D. (1988). The story of dory the
As novas narrativas que Luiz e Bre- cat. Australian & New Zealand Jour-
no fizeram emergir a partir do diálogo nal of Family Therapy, 9, 3, 1988,
com o conto foram gratas surpresas; 172-173. Disponível em: http://
são casos como esses que tornam a www.narrativeapproaches.com/
prática da Terapia Narrativa gratifi- narrative%20papers%20folder/
cante e encantadora. Nunca sabemos dory.htm. Acesso em: 13 abr. 2016.
para onde pode levar a imaginação e Feldman, C. & Kornfield, J. (1994). His-
a criatividade de quem nos ouve. Cada tórias da Alma Histórias do Coração.
ouvinte estabelece seu próprio e único São Paulo: Pioneira Editora, 1994.
“plano de voo”. Quanto a mim, a escri- Lispector, C. (2010). Crônicas para Jo-
tora cuida da decolagem, enquanto a vens de Escrita e Vida. Rio de Janei-
terapeuta se mantém curiosa e aberta, ro: Editora Rocco Jovens Editores.
estimulando os passageiros a tirar o Morgan, A. (2007). O que é terapia nar-
máximo proveito da jornada. rativa?: uma introdução de fácil lei-