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O Que É FTGS
O Que É FTGS
O que é FTGS
O fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o
trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao
contrato de trabalho.
No início de cada mês, os empregadores depositam em contas abertas na caixa, em nome dos
empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
O FGTS é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos
empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes.
O trabalhador pode utilizar os recursos do FGTS para a moradia nas casas de aquisição de
imóvel novo ou usado, construção, liquidação ou amortização de divida vinculada a contrato
de financiamento habitacional.
Assim, o FGTS tornou-se uma das mais importantes fontes de financiamento habitacional
beneficiando o cidadão brasileiro, principalmente o de menor renda.
O FGTS tem sido a maior fonte de recursos para a habitação popular e o saneamento básico.
-Trabalhadores Temporários;
-Trabalhadores avulsos;
-Empregado doméstico;
Quem deposita
o empregador ou o tomador de serviços faz o deposito na conta vinculada ao FGTS do
trabalhador. O deposito pode ser feito até o dia 7 de cada mês.
Sem justa causa: de iniciativa por parte do empregador, onde o contratante não tem mais
interesse na prestação de serviços do funcionário. A empresa precisa comunicar previamente
sobre a decisão.
Por justa causa por parte da empresa: quando o empregado comete um ato faltoso (artigo
482 da CLT), de tamanha gravidade, que se justifica o rompimento do contrato de trabalho
sem a obrigação de pagamento de alguns títulos, como Fundo de Garantia, aviso prévio e
férias proporcionais.
Por justa causa por parte do profissional: se dá geralmente quando a companhia não cumpre
os termos assinados no contrato ou sobrecarrega o trabalhador. Este tipo de rescisão também
acontece quando um funcionário corre risco de vida na profissão ou sofre algum tipo de dano
moral.
Por culpa recíproca: quando ambas as partes cometem, ao mesmo tempo, faltas que
constituem justa causa para a rescisão - descumprem algum dever ou alguma obrigação legal
ou contratual que lhe são inerentes.
"Se a empresa não quiser que o empregado trabalhe neste período, deve indenizá-lo com o
valor respectivo aos 30 dias de cumprimento do aviso prévio. No caso do trabalhador não
cumprir o aviso, a empresa pode descontar o valor no pagamento das verbas rescisórias. É
uma obrigação das duas partes", conta a especialista.
Garcez ainda informa que uma nova lei foi promulgada recentemente, e estabeleceu o aviso
prévio proporcional ao tempo de serviço. "Além dos 30 dias, a cada ano de trabalho, o
profissional deve receber mais 3 dias da empresa. Ou seja, se trabalhou 20 anos na
organização, vai receber os 30 usuais, mais 60 dias. Da parte do empregador, nada muda",
completa.
Tipos de dispensa
Dispensa sem justa causa
Ocorre quando o fim do contrato se dá por vontade única do empregador. Nessas
circunstâncias, o empregado tem direito ao aviso prévio, férias vencidas, acrescidas de 1/3,
férias proporcionais, décimo terceiro salário proporcional, saldo de salário, além de multa de
40% sobre o FGTS, que é a penalidade para a dispensa imotivada. Tem direito também de
sacar os depósitos do FGTS. O empregador ainda tem que emitir os documentos necessários
para que o trabalhador possa se habilitar ao recebimento do Seguro-Desemprego.
Pedido de demissão
Ocorre quando o empregado quer deixar o emprego. É a declaração de vontade do
trabalhador, independe, portanto, do empregador. Todavia, quando pede demissão, o
trabalhador perde o direito ao aviso prévio (salvo se trabalhado), não tem direito à
indenização de 40% sobre os depósitos no FGTS, nem pode sacá-lo. Também não lhe são
entregues as guias para saque do Seguro-Desemprego e, ainda, deixa de incidir a proteção das
garantias de emprego.
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