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A sua exma senhora Diretora do INAGBE ....

Ministra do ensino Superior......

Associação dos Estudantes


Angolanos no
Reino de Marrocos

Assunto
Pedido de ajuste aos complementos de bolsa em atraso

Nos os estudantes bolseiros Angolanos da instituição INAGBE no Reino de Marrocos ,


viemos por meio desta carta transmitir as suas excelencias situaçoes que muito nos aflinge
como estudantes, e tambem explicar como temos sido tratados pelo responsável da S.A.E do
INAGBE aqui em Marrocos na pessoa do Sr kiafuca Maleta Diedone, Exma Senhora
Diretora permita-nos dividir a questão em dois assuntos:

O primeiro, é que, Desde o principio do ano passado que temos recebidos varias listas
nomeando alguns estudantes, dizendo que o INAGBE ira cortar o pagamento do subsidio de
bolsas desses mesmos estudantes. Até que, em uma reuniao com o amtigo Director do
INAGBE, JESUS BAPTISTA, o mesmo deixou bem claro de que nao haviam de ser cortado
os subsidio de bolsas aos estudantes que se encontravam nas seguintes situações:

1. Os estudantes que reprovaram apenas uma vez.


2. Os estudante que reprovaram mas que, até aquela data lhes restava apenas um ano
para terminar a licenciatura.
3. Os estudantes que ja se encontravam no 1º ano do mestrado.

Referindo assim que haviam de ser cortados apenas os estudantes finalistas da licenciatura
naquele ano (permitindo que os mesmo ficasem em Marrocos ate receberem seus diplomas, e
o INAGBE custearia o retorno para Angola de acordo com o decreto leis n° 165/14 de19 de
junho de 2014), o ano lectivo em marrocos termina em Julho em algumas faculdades em
Agosto, mais os documentos so sao entregues os estudantes em Dezembro ou ate mesmo
janeiro,( algo que é do conhecimento do Sr Kiafuca Diedone e da Embaixada do nosso pais
aqui em Marrocos ), mais ainda assim os finalistas deixaram de receber os subsídios de bolsas
no mes de Setembro de 2017...

Em sequência de uma nota informando a decisão da instituição pela qual nos fora feito os
últimos pagamentosdos subsídios de bolsa referentes aos meses compreendidos de Setembro
a Dezembro relativos ao ano de 2017, somando um valor total de USD 2 000.
Sendo que alguns estudantes finalistas, já têm os mesmos valores em sua posse (pensamos
nos que sejam favorecimentos familiares ou outras relações pessoais), e outros estudantes nao,
servimo-nos através desta, a dar a conhecer a sua exma srª ........ ministra do ensino
superior....... que, sem alguma justificação e razão da tal parcialidade, não recebem os valores
acima referido tal como foi para todos.
E é de salientar que temos recebidos cartas de cortes de subsídios de bolsas que nos fazem
pensar que as mesmas nao provem do INAGBE, porque se faz acompanhar de:
1- Nomes de colegas que nunca reprovaram desde que aqui chegaram.
2- Nome de colegas que se encontram no 2º e 3º ano da licenciatura mais na mesma lista
vem como estudantes do 1º ano.
3- Estudantes que acabaram de chegar ao Reino de marrocos promoçao 2016/2017 que
so estao a fazer o 1º ano e ja aparece como reprovados.
4- E ate estantes que deixaram de receber os complementos de bolsa em 2015 ainda
constam dessa lista que o Sr Kiafuca diz estar a vir diretamente do INAGBE.

O segundo, é trazer ao conhecimento do exma Senhora Diretora e com muitas tristezas no


coração e sem proferir acusações (por limitações de dados para tal conclusão) mas
simplesmente relatar os factos, que já vem a se perpetuar na relação entre SEA e a
comunidade, e que achamos ser do desconhecimento do inagbe central. Desde um tempo para
cá, a comunidade diz-se estar descontente com os serviços prestados pelos responsáveis da
SAE e com a forma com que somos tratados. Permita-nos Exma Senhora Diretora apresenta-
los da seguinte maneira.

A. Quanto aos serviços prestados:


1) Temos recebidos documentos que dizem ser proveniente do inagbe central sem
carimbo nem assinatura da parte do inagbe.
2) Informações passada por meios vocal( chamadas telefónicas) para carácter publico.
3) Atrasos no pagamento de subsídios de bolsas de estudos.
4) Permissão para os estudantes continuarem ou se inscreverem em instituições
privadas.
5) Leviandade no tratamento de assuntos de carácter de urgência.
6) Falta de acompanhamento dos estudantes: quanto a suas presenças(dos responsáveis
da SAE) em negociações com as instituições marroquina onde é limitado o acesso a
associação dos estudantes, quanto ao acompanhamento académico.
7) Publicações de listas nominais com dados pessoais errados ou desatualizados,
mostrando desconhecimento do estado evolução da comunidade.
Etc...

B. Quanto a forma que somos tratados:


1) Ameaças constantes de corte de subsidio de bolsas da parte do senhor KIAFUCA,
por vezes quando ligado, somos confrontados com palavras do tipo (“se voltarem a
me chatear não irei pagar mais ninguém”, “se voltarem a me incomodar irão voltar
para Angola como reprovados ou desistentes”).
2) Parcialidade nos tratos, privilegiando certas pessoas.
3) Espionagem: Busca de informações fora da secretaria geral da associação dos
estudantes( dizendo quando em contacto com secretaria: “ouvi dizer” mas não
dizendo quem o passou informações ).
4) Etc...

Todos esses atos, ao nosso entender perigam a instituição(INAGBE) de acordo com decreto
presidencial 165/14 de 2014 e abradam o desenvolvimento do plano nacional de formação de
quadros (PNFQ), ora visto a conjuntura atual do país entendemos não ser bom tais
procedimentos.
Todavia, mui respeitosamente solicitamos encarecidamente a intervenção de sua exma, no
desespero de obtermos o pagamento dos subsídios supracitados bem como se for possível o
despedimento dos responsáveis ou a troca da dinâmica da SAE, e assim resolvendo a
nossa situação que se apresenta de forma particular.

Queremos também salientar que o pagamento dos valores em questão nos são de extrema
importância, pois com estes contamos liquidar as dividas que se vão acumulando tais como o
arrendamento de casa e outros.
Pelo que pedimos à vossa compreensão neste caso.

Sem mais assunto a solicitar aguardamos por deferimento e cientes da atenção dispensada,
queira sua exma. aceitar os nossos sentimentos de gratidão.

Cordialmente
Os estudantes do INAGBE no Reino de Marrocos supracitados

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