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comum/mercado único, união económica e união monetária), apresentando as principais vantagens da integração.
Integração económica
Integração económica - Integração das economias
Vantagens Desvantagens
nacionais em espaços económicos mais vastos, através da
eliminação das barrreiras à livre circulação de bens,
- Maior possibilidade de alcançar o pleno emprego dos fatores de produção.
serviços e fatores de produção (trabalho e capital).
- Maior eficiência na afetação dos recursos de cada economia.
- Maior possibilidade de garantir o crescimento económico. - Disparidades no desenvolvimento económico e social entre
Integração pode ser:
1. Formal - Aumento da produção, devido à divisão do trabalho e à especialização os particulares no processo de integração.
2. Informal efetuadas.
(a) é um processo de natureza económica que se enquadra noutro mais amplo, de índole
política, a construção de uma união política.
Notas
(b) acrescenta a ideia de nacionalidade e moeda comum e amplia a livre circulação.
Nota:
- poderes soberanos: Poder Presidencial; Poder Executivo (governo); Poder Legislativo (assembleia de República); Poder Judicial
1992 Tratado de
Maastricht
• a criação de uma União Política;
ou Tratado da União • a criação de uma União Económica e Monetária (Estabilidade dos preços;
Europeia estabilidade monetária;
solidez das finanças públicas).
1994 Aderiu a Áustria, Suécia e
Finlândia
1999 Criação da moeda única - o euro (só escritural)
2002 Criação física da moeda _ notas e moedas
Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Os Estados – membros comprometem-se a que:
• o défice do orçamento de Estado não exceda 3% do PIB
• e a que a dívida pública não ultrapasse 60% do PIB
2002/2008 Crise do Euro 1) Alguns Países da Zona Euro (Portugal incluido) têm economias frágeis:
• elevado endividamento externo.
2) Estes países correm o risco de falência dada:
• Juros de empréstimos elevados;
• E dificuldade em obtter financiamento.
3) Estas circunstâncias orginam instabilidade na Zona Euro.
4) Exigiu medidas por parte da União.
• Maior intervenção do Banco Central Europeu (BCE) no âmbito da política monetároia;
PARA ACEDEREM À 3.ª FASE DA UEM, os Estados-membros teriam de cumprir um conjunto de critérios de
convergência das suas economias, tal como definido no Tratado de Maastricht, designados por critérios de convergência
nominal ou critérios de Maastricht.
Assim, os países teriam de, cumulativamente, cumprir os seguintes critérios:
• estabilidade de preços: a taxa de inflação média, verificada no período de um ano que antecede a data de
avaliação, não pode exceder em mais de 1,5 pontos percentuais a taxa de inflação média dos três Estados-membros
com melhores resultados em termos de estabilidade de preços;
• situação das finanças públicas: o défice não pode exceder 3% do PIB, a menos que esteja a diminuir substancial
e continuadamente e que se situe perto desses 3%. Além disso, a dívida pública não pode ser superior a 60% do
PIB, a menos que esteja a diminuir suficientemente e a aproximar-se a um ritmo satisfatório desses 60%;
• durabilidade da convergência: a média da taxa de juro a longo prazo, verificada no período de um ano que
antecede a data de avaliação, não pode exceder em mais de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro a longo
prazo dos três Estados-membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços;
• observância das margens de flutuação normais previstas pelo mecanismo de taxas de câmbio do Sistema
Monetário Europeu (SME), pelo menos durante dois anos, sem grandes tensões.
CRITÉRIOS DE CONVERGÊNCIA
No âmbito do Tratado de Maastricht podem ser considerados dois tipos de critérios de convergência:
• a convergência real (aproximação dos níveis de rendimento médio (taxa de variação real do PIB per capita, do
RNB per capita ou do PIB, etc) .
• a convergência nominal (critérios de seleção para a entrada na área euro (taxa de inflação, défice
orçamenta,dívida pública, taxa de câmbio).
Critérios de CONVERGÊNCIA NOMINAL que deverão ser cumpridos pelos Estados membros, para a adoção da
moeda única, aparecem definidos no Artº 109º-J do Tratado.
- estabilidade monetária ou dos preços
§ a taxa de inflação não ultrapassar em 1,5% a média das taxas dos 3 estados com
melhores resultados
Exemplo:
• Inflação = 2% (dos 3 estados com melhores resultados)
• Inflação do Estado Candidato: 3%
• Estado Candidato Aceite (3-2= 1 inferior a 1,5%)
§ a taxa de juro não pode exceder em mais de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro a
longo prazo dos três Estados-membros com melhores resultados em termos de estabilidade de
preços;
- finanças públicas
§ Défice orçamental em relação ao PIB inferior a 3 %
§ Dívida pública em relação ao PIB inferior a 60%
- estabilidade cambial
§ permanência pelo menos nos últimos 2 anos no mecanismo de taxas de câmbio do SME.
Após a criação do euro os estados-membros da U.E. perderam a autonomia na política Monetária (que passa a ser
conduzida pelo BCE, independente em relação ao poder político) e cambial (os bancos centrais de cada país só
poderão utilizar a sua reserva oficial com autorização do BCE).
Relativamente à política orçamental cada estado definirá a sua política, no entanto esta deverá estar de acordo com
os limites impostos pelos critérios de convergência nominal tendo em atenção que o grande objetivo é a
convergência real.
A União Europeia funciona essencialmente em torno de três instituições, cada uma das quais com
poderes e funções distintos: o Parlamento Europeu, o Conselho de Ministros e a Comissão Europeia.
Parlamento Europeu:
• é o principal componente democrático do sistema da UE, composto por membros diretamente eleitos pelos
cidadãos europeus.
• Tem por missão dar seguimento às preocupações e prioridades dos cidadãos europeus e representar as suas
posições políticas em função dos resultados eleitorais.
• Juntamente com o Conselho, cuja aprovação é necessária, o Parlamento Europeu é responsável pela análise,
alteração e aprovação da legislação europeia e pela aprovação do orçamento anual da União Europeia, com
base nas propostas efetuadas pela Comissão Europeia.
• Funções: responsabilidades legislativas, orçamentais e de supervisão
Comissão Europeia:
• órgão "executivo" da União Europeia, a Comissão Europeia apresenta propostas legislativas ao Parlamento
Europeu e ao Conselho e é responsável pela execução da legislação adotada.
• A Comissão Europeia é igualmente responsável pela implementação da política da União Europeia, assim
como pela gestão dos programas e ações na UE e em todo o mundo.
• A Comissão é composta por um comissário de cada Estado-Membro da UE, cada um deles responsável por
uma determinada pasta, e é liderada por um Presidente.
• Funções: defende os interesses gerais da UE, mediante a apresentação de propostas legislativas e a
execução da legislação, das políticas e do orçamento da UE
Nota: O orçamento anual da UE é aprovado pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu. O projeto de orçamento
é proposto pela Comissão Europeia.
Conselho Europeu
O Conselho Europeu define as orientações e prioridades políticas gerais da UE e de\
REORIENTAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS [Existe desigualdade regional, evidente entre os países que
aderiram à UE desde 2004 e os restantes. Por isso, os fundos procuram a convergência real (aproximação) entre os
países].
• tornar a agricultura dos países do alargamento mais produtiva e mais sustentável;
• tornar estes países mais atrativos em termos de investimento estrangeiro;
• implementação de estratégias para o crescimento;
• investimento em capital humano.
REFORÇO DAS VERBAS DESTINADAS AOS FUNDOS COMUNITÁRIOS
FUNDOS COMUNITÁRIOS
OBJETIVOS
Destina-se aos Estados-membros cujo Rendimento Nacional Bruto por habitante seja inferior a
FUNDO DE
COESÃO
SOCIAL
Elaborado anualmente pela Comissão Europeia e apresentado ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Uniãio
Europeia para discussão e aprovação, nele constando a previsão das receitas e das despesas para um dado ano.
Receitas
• das contribuições dos Estados-membros (cerca de 1% da riqueza criada nos países);
• dos recursos próprios tradicionais, constituídos pelos direitos de importação aplicados a produtos provenientes
de países terceiros;
• uma percentagem do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) aplicado em cada Estado-membro.
Despesas destinam-se ao financiamento das variadas atividades e intervenções comunitárias e traduzem as
prioridades e as orientações políticas prosseguidas pela UE.
Das várias despesas podemos destacar:
na Europa
• o financiamento de ações de formação para o desenvolvimento de competências e o incentivo às empresas
na apostar, em inovação e criação de emprego;
• a proteção do ambiente e o desenvolvimento rural e regional; construção de grandes infraestruturas; ajuda
de emergência em caso de catástrofes naturais;
• os custos do funcionamento da UE (cerca de 6% do total de despesas), o que inclui os custos de
funcionamento de todas as instituições e as despesas de tradução e de interpretação para as 23 línguas
oficiais da UE.
no estrangeiro — programas de apoio aos países em desenvolvimento e aos países candidatos e potenciais
candidatos à EU.
NOTA. Além do orçamento anual, a EU dispõe ainda de um orçamento plurianual (de longo prazo). Este
orçamento destina-se ao financiamento das políticas europeias para um horizonte temporal de 7 anos.
ESTRATÉGIA 2020
A Estratégia Europa 2020 é um plano para dez anos com vista ao crescimento da União Europeia.
Esta Estratégia visa, não só a saída da crise, mas também a revisão do modelo de crescimento económico e a
criação das condições necessárias para obter um tipo diferente de crescimento: um crescimento mais inteligente,
sustentável e inclusivo.
Objetivos
➢ Emprego: aumentar para 75% a taxa de emprego na faixa etária dos 20-64 anos;
➢ I&D: aumentar para 3% do PIB o investimento da UE em I&D;
➢ Alterações climáticas e sustentabilidade energética;
➢ Educação: reduzir a taxa de abandono escolar precoce para menos de 10%;
➢ Luta contra a pobreza e a exclusão social.
POPULAÇÃO
População portuguesa apresenta características semelhantes à população europeia:
• envelhecida,
• com uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa;
• esperança de vida própria dos países desenvolvidos.
• A percentagem de pessoas em idade ativa está a diminuir
• a percentagem de idosos está a aumentar, o que terá impacto nas despesas sociais com pensões/reformas e
com cuidados de saúde.
Segundo o Eurostat, em 2017, quase um quinto (19,4%) da população da UE tinha 65 anos ou mais.
PRODUTO
O crescimento da atividade produtiva em Portugal acompanha a evolução registada no espaço da União Europeia,
dada a sua dependência dos mercados europeus. A atividade produtiva portuguesa cresce quando se verifica uma
maior procura dos nossos bens por parte dos parceiros europeus e pelo mercado interno. O produto per capita,
depois da quebra registada no período da crise e da assistência financeira, tem vindo a recuperar, embora com
valores abaixo da média europeia.
COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA
O mercado único, com as suas quatro liberdades de circulação, criou oportunidades de crescimento para as
empresas, mas aumentou o desafio da competitividade dada a maior concorrência. Vários fatores
concorrem para a competitividade das empresas e das economias: produtividade, a qualificação dos
recursos humanos e a Inovação.
A produtividade do país, em 2017, representava 66,4% da média europeia. Para este baixo valor contribuía a
insuficiente qualificação dos trabalhadores e o fraco investimento em inovação.
Fator comum à inovação e aos recusos humanos
PRODUTIVIDADE
O que é a inovação?
Em termos económicos, a inovação consiste no desenvolvimento e aplicação de ideias e
tecnologias que melhoram os bens e serviços ou tornam a produção dos mesmos mais eficiente.
Porque precisamos de inovação?
Um dos benefícios mais importantes da inovação é o seu contributo para o crescimento
económico. Dito de forma simples, a inovação pode conduzir a uma maior produtividade, o
que significa que os mesmos fatores de produção geram mais produto. Com o aumento da
produtividade, são produzidos mais bens e serviços, ou seja, assiste-se a um crescimento da
economia.
O país tem criado melhores condições de vida para a população. No entanto, o nível de riqueza e de bem-estar,
medido pelo PIB per capita, mantém-se afastado da média europeia, tendo-se registado uma maior divergência
nos anos mais recentes, dada a permanência das fragilidades estruturais da nossa economia e os efeitos da crise
económica.
No entanto, a recuperação económica foi sendo acompanhada pelo aumento do emprego e das remunerações,
bem como pela diminuição significativa da taxa de desemprego
Fonte: https://www.ecb.europa.eu/ecb/tasks/monpol/html/index.pt.html
O Eurosistema pode também adotar outras medidas de política monetária, nomeadamente compras de ativos
financeiros e operações de refinanciamento com caraterísticas especiais.
Po rtugal também tem feito pro gr esso s , apre sen tand o m elho rias ao nível do turism o , do de sem prego , da
co nso lidação de co ntas, entr e o utro s . Mas ai nda lida co m pro blem as de natureza so cal, no m eadam en te, o
envelhecimento da po pulaçã o que traz pro blemas relacio nado s co m a m anutenção da po pulação ativa e a fo rm a de
financiar as po líticas de Segu rança So cial no futuro .
Com a entr ad a na Uni ão Euro pei a dos novos pa ís es , o n os s o p aís te m enfr enta do a di minu ição dos
apo ios co munit ári os con ce di dos , no meadament e, na s áreas r espei tante s à agricul tura e às pe scas .
As s im, é i mpor tant e prom over a pro dut ivi da de e e fici ênci a de Portu ga l :
Criando co ndiçõ es para at rair in ves timento es tr angeiro , at ravés da aplicação de refo rm as fiscais . labo rais , d a
desburo cra tizar ão do s pro cesso s administ rati vo s e de m elho rias ao nível da justica;
Apo iando a fo rmação do s cidadão s numa perspetiva de lo ngo prazo (fo rm ação para a vida), para m elho rar a
pro dutividade e, simultaneamen te , co mbater o desem pr ego ;
Refo rçando a inves tigação e o de senvo lvimento na s áre as que po dem perm i tir o aum en to da co m peti tividade, o
surgimen to de no vas o po rtunidades de negó cio e o desenvo lvim ento de pro jeto s m aio r valo r acrescen tado .