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Resumos Matematik

A Circunferência
Trigonométrica
Trigonométrico

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aconselhamento com um professor.

Outubro 2017

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A Circunferência Trigonométrica

Resumos Matematik
A Circunferência Trigonométrica

Pag.

As razões trigonométricas no triângulo rectângulo…….......................................... 3

A Circunferência Trigonométrica……………………………..…………………………..... 3
Generalização da noção de ângulo……………...……………………….……….. 4

As razões trigonométricas …..………….......................................................................…... 5


As razões trigonométricas dos ângulos fundamentais……….…….……. 8

Reduções ao primeiro quadrante (senos e co-senos)....…………………………… 11

Reduções ao primeiro quadrante (tangentes e co-tangentes)………………….. 23

Apêndice………………………………………………………………………………………………. 29

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A Circunferência Trigonométrica

As razões trigonométricas no triângulo rectângulo


O triângulo rectângulo, por definição, tem como ângulos internos um ângulo recto (daí o seu
nome!) e dois ângulos agudos. As razões trigonométricas de qualquer um destes ângulos
agudos podem calcular-se recorrendo à medida dos lados do triângulo.

Exemplo:

hipotenusa
cateto oposto a

cateto adjacente a

Seno α Co-seno α Tangente α


𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 𝑡𝑔 𝛼 =
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆

E para ângulos de outras amplitudes? Será, por hipótese, possível calcular razões
trigonométricas para um ângulo obtuso?

A Circunferência Trigonométrica

Circunferência com raio


igual a uma unidade, com A Circunferência
Referencial ortonormado
centro na origem do Trigonométrica
referencial

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A Circunferência Trigonométrica

Considere um referencial ortonormado, isto é, um referencial ortogonal e monométrico


(diz-se ortogonal porque os eixos perfazem um ângulo de 90˚. Diz-se monométrico porque
os dois eixos têm escalas iguais).

Considere uma circunferência com raio igual a uma unidade, cujo centro coincide com a
origem do referencial. Esta é a Circunferência Trigonométrica.

Tal como o referencial ortonormado, também a Circunferência Trigonométrica está dividida


em quatro quadrantes:

2º Quadrante 1º Quadrante 2º Quadrante 1º Quadrante

3º Quadrante 4º Quadrante 3º Quadrante 4º Quadrante

Os quatro quadrantes do referencial Os quatro quadrantes da Circunferência


ortonormado Trigonométrica

E para que serve a Circunferência Trigonométrica?

Com a Circunferência Trigonométrica conseguimos generalizar a noção de ângulo e calcular


as razões trigonométricas de ângulos de qualquer amplitude.

Generalização da noção de ângulo


Na Circunferência Trigonométrica os
ângulos têm origem no semi-eixo positivo
das abcissas.

Os vértices dos ângulos coincidem com o


ponto de coordenadas (0, 0).

Consideramos ângulos positivos os que se


desenvolvem no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio.

Consideramos ângulos negativos os que se


desenvolvem no mesmo sentido dos
ponteiros do relógio.

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A Circunferência Trigonométrica

Exemplos:

α = 45˚ β = - 45˚

θ = 135˚ φ = - 135˚

As razões trigonométricas
De que maneira se calculam as razões trigonométricas?

Comecemos com um ângulo do primeiro quadrante:

Vamos desenhar uma semi-recta, com origem no


ponto de coordenadas (0, 0), e considerar o ângulo
que a mesma forma com o semi-eixo positivo das
abcissas (ângulo α).

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A Circunferência Trigonométrica

A partir do ponto de intersecção da semi-recta com


a circunferência, construímos um triângulo
rectângulo.

A hipotenusa deste triângulo é igual ao raio da


circunferência, isto é, a hipotenusa é igual a 1.

Cálculo das razões trigonométricas do ângulo α, com recurso ao tamanho dos lados do
triângulo rectângulo:

𝒄𝒂𝒕. 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒄𝒂𝒕. 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐


Seno α 𝒔𝒆𝒏 𝜶 = ⟺ 𝒔𝒆𝒏 𝜶 = ⟺ 𝒔𝒆𝒏 𝜶 = 𝒄𝒂𝒕. 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝟏

𝒄𝒂𝒕. 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒂𝒕. 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆


Co-seno α 𝒄𝒐𝒔 𝜶 = ⟺ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = ⟺ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝒄𝒂𝒕. 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝟏

Tangente 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐


𝒕𝒈 𝜶 =
α 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆

Como se pode constatar, pelo facto de a hipotenusa medir uma unidade, o cálculo do seno e
do co-seno torna-se muito simples.

O seno é igual à medida do cateto oposto,


medida essa que pode ser lida no eixo das
ordenadas.

O co-seno é igual à medida do cateto


adjacente, medida essa que pode ser lida
no eixo das abcissas.

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A Circunferência Trigonométrica

Temos então, que o eixo das ordenadas é onde temos a escala dos senos, e o eixo das abcissas
é onde temos a escala dos co-senos.

Na prática, basta ler as coordenadas do ponto de intersecção da semi-recta com a


circunferência. A ordenada indica o valor do seno. A abcissa indica o valor do co-seno.

𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝜶 =
𝟐

√𝟑
𝒄𝒐𝒔 𝜶 =
𝟐

E as Tangentes?

As Tangentes medem-se num eixo


próprio, tangente à Circunferência
Trigonométrica no ponto de
coordenadas (1, 0).

O eixo das tangentes é uma recta


paralela ao eixo das ordenadas, isto é,
paralela ao eixo dos senos.

No eixo das tangentes temos uma escala


igual à dos eixos coordenados.

Eixo das tangentes

E como calculamos a tangente de um ângulo?

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A Circunferência Trigonométrica

É muito fácil: basta prolongar a semi-recta que constitui a extremidade do ângulo até
intersectarmos o eixo das tangentes. Depois é só ver o valor na escala!

Exemplos:

Eixo das tangentes Eixo das tangentes


Tg α = 2 Tg β = - 2

As razões trigonométricas dos ângulos fundamentais


 0˚

𝒔𝒆𝒏 𝟎° = 𝟎

𝒄𝒐𝒔 𝟎° = 𝟏

𝒕𝒈 𝟎° = 𝟎

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A Circunferência Trigonométrica

 30˚

𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° = = 𝟎, 𝟓
𝟐

√𝟑
𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟎° = ≅ 𝟎, 𝟗
𝟐

√𝟑
𝒕𝒈 𝟑𝟎° = ≅ 𝟎, 𝟔
𝟑

 45˚

√𝟐
𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓° = ≅ 𝟎, 𝟕
𝟐

√𝟐
𝒄𝒐𝒔 𝟒𝟓° = ≅ 𝟎, 𝟕
𝟐

𝒕𝒈 𝟒𝟓° = 𝟏

 60˚

√𝟑
𝒔𝒆𝒏 𝟔𝟎° = ≅ 𝟎, 𝟗
𝟐
𝟏
𝒄𝒐𝒔 𝟔𝟎° = = 𝟎, 𝟓
𝟐

𝒕𝒈 𝟔𝟎° = √𝟑 ≅ 𝟏, 𝟕

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A Circunferência Trigonométrica

 90˚

𝒔𝒆𝒏 𝟗𝟎° = 𝟏

𝒄𝒐𝒔 𝟗𝟎° = 𝟎

𝒕𝒈 𝟗𝟎° = −

 180˚

𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟖𝟎° = 𝟎

𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟖𝟎° = −𝟏

𝒕𝒈 𝟏𝟖𝟎° = 𝟎

 270˚

𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟕𝟎° = −𝟏

𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟕𝟎° = 𝟎

𝒕𝒈 𝟐𝟕𝟎° = −

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A Circunferência Trigonométrica

 360˚ (razões trigonométricas iguais às do ângulo de 0˚ !)

𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟔𝟎° = 𝟎

𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟔𝟎° = 𝟏

𝒕𝒈 𝟑𝟔𝟎° = 𝟎

Resumo:

Sistema sexagesimal 0˚ 30˚ 45˚ 60˚ 90˚ 180˚ 270˚ 360˚


unidade: grau

Sistema circular 𝝅 𝝅 𝝅 𝝅 𝟑𝝅
0 rad rad rad rad rad 𝝅 rad rad 𝟐𝝅 rad
unidade: radiano 𝟔 𝟒 𝟑 𝟐 𝟐

𝟏 √𝟐 √𝟑
seno 0
𝟐
1 0 -1 0
𝟐 𝟐

√𝟑 √𝟐 𝟏
co-seno 1
𝟐
0 -1 0 1
𝟐 𝟐

√𝟑
tangente 0 1 √𝟑 -- 0 -- 0
𝟑

Reduções ao primeiro quadrante (senos e co-senos)


No tempo em que as máquinas de calcular eram instrumentos de extra-terrestres, os
cálculos envolvendo as razões trigonométricas eram feitos com recurso a tabelas
trigonométricas.

Essas tabelas apresentavam valores de senos, co-senos, tangentes e co-tangentes para


ângulos do primeiro quadrante. E para os outros? Como se calculavam as razões
trigonométricas dos ângulos dos outros quadrantes?

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A Circunferência Trigonométrica

Para os outros faziam-se reduções ao primeiro quadrante, isto é, os ângulos eram


convertidos em ângulos do primeiro quadrante, de tal modo que as razões trigonométricas
dos primeiros tivessem correspondência com as razões trigonométricas destes últimos.

Apesar de hoje ser raro o uso de tabelas trigonométricas, os programas escolares mantêm
as reduções ao primeiro quadrante como matéria a estudar.

Vamos aprender a fazer reduções ao primeiro quadrante com uma série de exemplos, tal
como segue:

𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟏𝟎°; cos 110˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 110˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

110° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

110° = 𝟏𝟖𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 70°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

110° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

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A Circunferência Trigonométrica

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟗𝟎° + 𝜶

6)

Para este novo ângulo


(90˚+ α), marcamos os
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno. De seguida é só
comparar os tamanhos
destes segmentos com
os que marcámos para
o ângulo α. 𝒔𝒆𝒏 (𝟗𝟎° + 𝜶) = 𝐜𝐨𝐬 𝜶

Atenção aos sinais das 𝐜𝐨𝐬 (𝟗𝟎° + 𝜶) = −𝒔𝒆𝒏 𝜶


razões trigonométricas
em cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟏𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟗𝟎° + 𝟐𝟎°) = 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟎°
segundo e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟏𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟗𝟎° + 𝟐𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟎°
quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟕𝟎°; cos 170˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 170˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

170° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 80°

170° = 𝟏𝟖𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

170° = 𝟏𝟖𝟎° − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟏𝟖𝟎° − 𝜶

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A Circunferência Trigonométrica

6)

Para este novo ângulo


(180˚- α), marcamos os
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno. De seguida é só
comparar os tamanhos
destes segmentos com
os que marcámos para
o ângulo α. 𝒔𝒆𝒏 (𝟏𝟖𝟎° − 𝜶) = 𝐬𝐞𝐧 𝜶

𝐜𝐨𝐬 (𝟏𝟖𝟎° − 𝜶) = −𝒄𝒐𝒔 𝜶


Atenção aos sinais das
razões trigonométricas
em cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟕𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟏𝟖𝟎° − 𝟏𝟎°) = 𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟎°
segundo e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟕𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟏𝟖𝟎° − 𝟏𝟎°) = −𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟎°
quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟎𝟎°; cos 200˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 200˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

200° = 𝟏𝟖𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

200° = 𝟐𝟕𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 70°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

200° = 𝟏𝟖𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟏𝟖𝟎° + 𝜶

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A Circunferência Trigonométrica

6)

Para este novo


ângulo (180˚+ α),
marcamos os
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno. De seguida é só
comparar os
tamanhos destes
segmentos com os
que marcámos para 𝒔𝒆𝒏 (𝟏𝟖𝟎° + 𝜶) = − 𝐬𝐞𝐧 𝜶
o ângulo α.
𝐜𝐨𝐬 (𝟏𝟖𝟎° + 𝜶) = −𝒄𝒐𝒔 𝜶
Atenção aos sinais
das razões
trigonométricas em
cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟎𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟏𝟖𝟎° + 𝟐𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟎°
terceiro e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟎𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟏𝟖𝟎° + 𝟐𝟎°) = −𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟎°
quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟔𝟎°; cos 260˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 260˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

260° = 𝟏𝟖𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 80°

260° = 𝟐𝟕𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

260° = 𝟐𝟕𝟎° − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟐𝟕𝟎° − 𝜶

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A Circunferência Trigonométrica

6)

Para este novo


ângulo (270˚- α),
marcamos os
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno. De seguida é só
comparar os
tamanhos destes
segmentos com os
que marcámos para 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝟕𝟎° − 𝜶) = − 𝐜𝐨𝐬 𝜶
o ângulo α.
𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝟕𝟎° − 𝜶) = −𝒔𝒆𝒏 𝜶
Atenção aos sinais
das razões
trigonométricas em
cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟔𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝟕𝟎° − 𝟏𝟎°) = −𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟎°
terceiro e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟔𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟐𝟕𝟎° − 𝟏𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟎°
quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟗𝟎°; cos 290˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 290˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

290° = 𝟐𝟕𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

290° = 𝟑𝟔𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 70°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

290° = 𝟐𝟕𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟐𝟕𝟎° + 𝜶

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A Circunferência Trigonométrica

6)

Para este novo ângulo


(270˚+ α),
comparamos o
tamanho dos
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno com os
segmentos já
marcados para o
ângulo α. 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝟕𝟎° + 𝜶) = − 𝐜𝐨𝐬 𝜶

Atenção aos sinais 𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝟕𝟎° + 𝜶) = 𝒔𝒆𝒏 𝜶


das razões
trigonométricas em
cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟗𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝟕𝟎° + 𝟐𝟎°) = −𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟎°
quarto e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟗𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟐𝟕𝟎° + 𝟐𝟎°) = 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟎°
quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟓𝟎°; cos 350˚

1)

Identificar o quadrante a que pertence o ângulo.

2)

O ângulo de 350˚ será o resultado de uma adição


ou subtracção de outro ângulo com cada um dos
ângulos de fronteira do quadrante identificado.

350° = 𝟐𝟕𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 80°

350° = 𝟑𝟔𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a que


resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

350° = 𝟑𝟔𝟎° − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre um


ângulo de pequena amplitude (sem levar em
consideração a amplitude do ângulo identificado
no ponto 3), e marcamos nos eixos o seu valor de
seno e co-seno (se o ângulo não for
suficientemente pequeno arriscamo-nos a
confundir o tamanho destes segmentos…).

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo ângulo


relacionado com α, de acordo com a relação
encontrada no ponto 3.

𝟑𝟔𝟎° − 𝜶

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A Circunferência Trigonométrica

6)

Para este novo ângulo


(360˚- α), comparamos
o tamanho dos
segmentos
representativos dos
valores do seno e co-
seno com os
segmentos já
marcados para o
ângulo α. 𝒔𝒆𝒏 (𝟑𝟔𝟎° − 𝜶) = − 𝐬𝐞𝐧 𝜶

Atenção aos sinais das 𝐜𝐨𝐬 (𝟑𝟔𝟎° − 𝜶) = 𝒄𝒐𝒔 𝜶


razões trigonométricas
em cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as razões


trigonométricas dos ângulos do 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟓𝟎° = 𝒔𝒆𝒏 (𝟑𝟔𝟎° − 𝟏𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏 𝟏𝟎°
quarto e primeiro quadrantes,
procedemos à redução ao primeiro 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟓𝟎° = 𝒄𝒐𝒔 (𝟑𝟔𝟎° − 𝟏𝟎°) = 𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟎°
quadrante.

Reduções ao primeiro quadrante (tangentes e co-tangentes)


Vimos que as reduções ao primeiro quadrante para senos e co-senos resultavam,
invariavelmente, em senos ou co-senos.

As reduções ao primeiro quadrante para tangentes resultam, por sua vez, em tangentes ou
co-tangentes.

O programa actualmente em vigor nas escolas portuguesas não contempla a co-tangente,


pelo que não é dado particular ênfase à matéria das reduções ao primeiro quadrante para
estas razões trigonométricas.

Vamos, porém, dar dois exemplos de reduções ao primeiro quadrante para uma tangente. O
processo é semelhante ao que apresentámos para os senos e co-senos: tudo passa pela
comparação de tamanhos de segmentos de recta ilustrativos do valor das razões
trigonométricas.

Para que tal possa funcionar, apenas temos que juntar à circunferência trigonométrica o
eixo das co-tangentes. Este é constituído por uma recta tangente à circunferência no ponto

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A Circunferência Trigonométrica

de coordenadas (0, 1). É, por conseguinte, uma recta paralela ao eixo das abcissas, isto é,
paralela ao eixo dos co-senos.

No eixo das co-tangentes temos uma escala igual à dos eixos coordenados.

Assim sendo, a circunferência trigonométrica fica com este aspecto:

Eixo das co-tangentes

Eixo das tangentes

Na figura acima,

1
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 2 𝑡𝑔 𝛼 =
2

Feita esta ressalva, passemos à redução ao primeiro quadrante de tangentes de 110° e 170°.

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𝒕𝒈 𝟏𝟏𝟎°

1)

Identificar o quadrante a que pertence o


ângulo.

2)

O ângulo de 110˚ será o resultado de uma


adição ou subtracção de outro ângulo com
cada um dos ângulos de fronteira do
quadrante identificado.

110° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

110° = 𝟏𝟖𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 70°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a


que resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

110° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 20°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre


um ângulo de pequena amplitude (sem levar
em consideração a amplitude do ângulo
identificado no ponto 3), e marcamos nos
eixos o seu valor da tangente e co-tangente
(se o ângulo não for suficientemente
pequeno arriscamo-nos a confundir o
tamanho destes segmentos…).

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A Circunferência Trigonométrica

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo


ângulo relacionado com α, de acordo com a
relação encontrada no ponto 3.

𝟗𝟎° + 𝜶

6)

Para este novo ângulo (90˚+ α),


comparamos o tamanho do segmento
representativo do valor da tangente com
os segmentos já marcados para o ângulo α. 𝒕𝒈 (𝟗𝟎° + 𝜶) = − 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝜶

Atenção aos sinais das razões


trigonométricas em cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as tangentes


dos ângulos do segundo e primeiro
quadrantes, procedemos à redução ao 𝒕𝒈 𝟏𝟏𝟎° = 𝒕𝒈 (𝟗𝟎° + 𝟐𝟎°) = − 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝟐𝟎°
primeiro quadrante.

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𝒕𝒈 𝟏𝟕𝟎°

1)

Identificar o quadrante a que pertence o


ângulo.

2)

O ângulo de 170˚ será o resultado de uma


adição ou subtracção de outro ângulo com
cada um dos ângulos de fronteira do
quadrante identificado.

170° = 𝟗𝟎° + 𝒙 ⟺ 𝑥 = 80°

170° = 𝟏𝟖𝟎 − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

3)

Das duas alternativas, escolhemos sempre a


que resultou no menor dos ângulos.

Neste caso

170° = 𝟏𝟖𝟎° − 𝒙 ⟺ 𝑥 = 10°

4)

No primeiro quadrante marcamos sempre


um ângulo de pequena amplitude (sem levar
em consideração a amplitude do ângulo
identificado no ponto 3), e marcamos nos
eixos o seu valor da tangente e co-tangente
(se o ângulo não for suficientemente
pequeno arriscamo-nos a confundir o
tamanho destes segmentos…).

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A Circunferência Trigonométrica

5)

Marcamos no mesmo círculo um novo


ângulo relacionado com α, de acordo com
a relação encontrada no ponto 3.

𝟏𝟖𝟎° − 𝜶

6)

Para este novo ângulo (180˚- α),


comparamos o tamanho do segmento
representativo do valor da tangente com
os segmentos já marcados para o ângulo α. 𝒕𝒈 (𝟏𝟖𝟎° − 𝜶) = − 𝐭𝐠 𝜶

Atenção aos sinais das razões


trigonométricas em cada quadrante!

7)

Encontrada a relação entre as tangentes


dos ângulos do segundo e primeiro
quadrantes, procedemos à redução ao 𝒕𝒈 𝟏𝟕𝟎° = 𝒕𝒈 (𝟏𝟖𝟎° − 𝟏𝟎°) = − 𝒕𝒈 𝟏𝟎°
primeiro quadrante.

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A Circunferência Trigonométrica

Apêndice

Há muito que se deixou de falar de secantes e co-secantes nas nossas escolas. Apesar disso,
e porque o projecto Matematik pretende estimular a curiosidade e oferecer algo a quem
pretende ir mais além, aqui fica um breve apontamento sobre essas duas razões
trigonométricas:

No triângulo rectângulo:

hipotenusa
cateto oposto a

cateto adjacente a

Seno β Co-secante β Co-seno β Secante β


𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂
𝑠𝑒𝑛 𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝛽 = 𝑐𝑜𝑠 𝛽 = 𝑠𝑒𝑐 𝛽 =
𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆

A co-secante é a razão inversa do seno A secante é a razão inversa do co-seno

Na circunferência trigonométrica:

Desenhamos o ângulo α Traçamos um segmento de recta tangente No eixo das ordenadas lemos o valor da
à circunferência no seu ponto de co-secante.
intersecção com o lado extremidade do No eixo das abcissas lemos o valor da
ângulo. secante.

Bom estudo!

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