Você está na página 1de 28

Simulação do Ensaio de Correntes

Parasitas Pulsadas Utilizando


Elementos Finitos
Prof. Dr. IVAN COSTA DA SILVA - IFBA

Ailton Andrade Neto - IFBA


Maiana Neves - IFBA
Eduardo Simas - UFBA
Cláudia Farias - IFBA
Sumário

▪ Correntes Parasitas Pulsadas(PEC)


▪ Elementos Finitos
▪ Simulação de uma sonda
▪ Conclusões
CORRENTE PARASITA PULSADA
(PEC)
• Princípio básico da técnica: indução
eletromagnética.
Figura 1:Princípio básico do ensaio por corrente parasita.

Fonte: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10003511.pdf
MOTIVAÇÃO PARA O USO DE PEC
• A técnica por PEC oferece alguns benefícios se
comparada a técnica convencional:
– A leitura do defeito relaciona o tempo e a
amplitude;

– O ensaio por PEC parte de uma excitação por


onda quadrada, o que possibilita uma inspeção
em profundidade maiores.

– Pode ser aplicada em componentes com


maiores espessuras de revestimento.
CORRENTES PARASITAS PULSADAS
(PEC)
• No ensaio por PEC a bobina é excitada por uma
onda quadrada de voltagem ou de corrente,
diferentemente da técnica por correntes parasitas.
Figura 2: Pulso excitador de onda quadrada e a corrente na bobina

Fonte: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10003511.pdf
SINAL RESULTANTE

• Parâmetros como amplitude e tempo são


fundamentais para detecção de
descontinuidades no material.

• A resposta do sinal apresentará uma larga


faixa de frequências, onde as regiões mais
profundas apresentam frequências menores.
SINAL RESULTANTE
• A alteração provocada pela descontinuidade
no campo magnético da bobina é pouco
perceptível.
BZ = BZ + BZ
c
SÉRIE DE FOURIER
• Campo magnético pulsado pode ser obtido a
partir da superposição dos harmônicos de
frequência;

• Um método para obtenção do campo


magnético é a Série de Fourier;
SÉRIE DE FOURIER
• 𝑓 𝑡 = 𝑎0 + σ ∞ ∞
𝑛=1 𝑎 𝑛 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝑤0 𝑡) + σ𝑛=1 𝑏 𝑛 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝑤0 𝑡) (1)

1 𝑡0+𝑇
• 𝑎0 = ‫׬‬ 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 (2)
𝑇 𝑡0

2 𝑡0+𝑇
• 𝑎(𝑛) = ‫𝑡׬‬0 𝑓 𝑡 𝑐𝑜𝑠(𝑛𝑤0 𝑡)𝑑𝑡 (3)
𝑇

2 𝑡0+𝑇
• 𝑏(𝑛) = ‫𝑡׬‬0 𝑓 𝑡 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝑤0 𝑡)𝑑𝑡 (4)
𝑇
Onda quadrada formada através da soma de “n” harmônicos
MODELAGEM POR ELEMENTOS
FINITOS
• Discretização de um meio contínuo em pequenos elementos
• Propriedades do meio original são mantidas
Malha subdividida em pequenos elementos triangulares

Fonte: http://construironline.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=388
MODELAGEM POR ELEMENTOS
FINITOS
• Em cada nó da malha gerada, as seguintes
equações serão utilizadas:

𝐵 = 𝛻 × 𝐴Ԧ (1)

𝜕𝐵
𝛻xE = − 2
𝜕𝑡

1
𝛻𝑥 𝛻𝑋𝑎 = 𝑗𝜔𝜎𝑎 + 𝐽𝑆𝑅𝐶 − 𝜎𝛻𝑉 3
𝜇𝑒𝑓𝑓 (𝐵)
MODELAGEM POR ELEMENTOS
FINITOS
MATERIAIS E MÉTODOS
• Corpo de Provas
• Placa de aço carbono 1020 de 180 x 180 x
12,5 mm;
• Furos de 2 mm de diâmetro, profundidades
de 2, 4 e 6 mm;
MATERIAIS E MÉTODOS
• Finite Element Method Magnetics® + Matlab®

• Modelo 2D axi simétrico:


– Bobina com altura de 10 mm, raio interno de 7 mm e raio
externo de 12 mm;
– Placa de aço carbono com raio de 40 mm e espessura de
12,5 mm;
– Placa de alumínio de 1 mm de espessura e 40 mm de raio;

• Corrente utilizada:
– Pulso gerado através de uma série de Fourier (n = 601);
– Amplitude de 1 A, frequência de 1 kHz;
Arranjo Experimental
• Bobina
• Diâmetro externo = 24mm
• Diâmetro interno = 14mm
• Altura =10mm
• Diâmetro do fio = 0,29mm
• Indutância = 3.53 mH
• Resistência do fio = 11Ω
Modelo de ensaio de PEC
Pulso de Corrente
RESULTADOS
• Os testes realizados visaram verificar a
resposta do modelo para diferentes condições
de ensaio

• Os resultados obtidos foram comparados


experimentalmente
Resultados

Simulação para furos com diferentes profundidades, sem lift-off


Resultados

Resultado experimental para furos com diferentes profundidades, sem lift-off


Resultados

Sinal diferencial do resultado teórico


Resultados

Sinal diferencial do resultado obtido experimentalmente


Resultados

Sem Defeito Lift-Off = 11mm Revestimento de Al= 1mm


Resultados

Defeito 4mm Lift-Off = 11mm Revestimento de Al= 1mm


CONCLUSÕES
• Foi possível criar um pulso de corrente através da Série de Fourier
para alimentar a bobina do modelo;

• O modelo conseguiu reproduzir a forma do sinal do campo


magnético comparativamente com os resultados experimentais;

• Tanto o modelo quanto os resultados experimentais tiveram


dificuldade para detectar o defeito de 2 mm de profundidade;

• Para trabalhos futuros, deve-se ajustar o pulso de corrente que


alimenta o modelo, tornando-o mais compatível com o empregado
experimentalmente.
OBRIGADO!

Ivan Costa da Silva


ivan.silva@ifba.edu.br

Você também pode gostar