Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
292 Os verbos de radical vocálico têm uma forma peculiar de perfeito. Os verbos cujo radical
acaba em vogal formam seu perfeito adicionando -vī à sílaba final do radical, se a sílaba final foi
longa (ex: amā-vī); se a sílaba final do radical é breve, a vogal breve se assimila à semivogal do
sufixo (ex: *moni-vī passa a ser monu-vī).
295 Verbos com perfeito em -vī cuja raiz acaba em l não podem ser incluídos nas categorias
precedentes. Eles seguem o modelo de volō, voluī. ex. (colō, coluī).
Alguns verbos cujo radical acaba em -s também tem o seu perfeito em *-vī. ex. (depsō, despuī e
texō, texuī).
296 Os verbos em -uō, -vō, -veō: A. Se o u é vogal, o perfeito é em *-vī: ex. (metuō, metuī <*
metu-vī; B. Se o u é uma consoante (v), o perfeito é em *-vī e a sílaba radical se alarga: *fov-vī >
fōvī.
297 Forma em -iī, forma que se origina pela queda do v entre vogais semelhantes, como em
audīvī, audiī.
298. Formas contratas do perfeito em *-vī, contrações do tipo audīstī, se produziram outras
contrações semelhantes nos verbos em -ēvī, por exemplo, dēlēram, dēlērunt, dēlērō de
dēlēveram, dēlēverunt, dēlēverō.... Tais formas foram ponto de partida para uma série de
criações analógicas, em que a contração não pode ser fonética: amāstī, dēlēstī.
Se forma adicionando ao tema do perfeito o sufixo -is-se (composto por -is- do perfeito e -se-
desinência do infinitivo). ex: (amāv-isse, lēg-isse, audīv-isse.)