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Disciplina: Tecnologias de Monitoramento Ambiental

Prof.: Dr. Giovane Maia do Vale

SistemasRemoto
Sensoriamento Orbitaisaplicado
eo ao
Monitoramento Ambiental

UNEMAT
SINOP
Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental 2

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais


espectro visível
Sol
ultravioleta infravermelho

O que isso significa?


Luz solar (branca) = energia visível
(faz parte do espectro visível)
Energia Radiante
O que é o espectro? ou
Radiação Solar

Energia Incidente

Energia Refletida

Energia Absorvida ou
Transmitida
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Sensores Remotos
Os sensores utilizam a radiação eletromagnética (REM) para a
captura dos dados dos alvos que se encontram remotamente
localizados. A radiação pode ser proveniente tanto de fonte
natural (Ex.: Sol), como também de fonte artificial.
(Ex.: RADAR)

Em ambos os casos o sensor capta a energia refletida pelos


objetos e armazena assim a resposta espectral de cada objeto
submetido à radiação.

Os sensores podem estar embarcados em satélites ou aeronaves.


No âmbito desta disciplina, nos dedicaremos ao estudo dos sen-
sores embarcados em satélites (Sistemas Orbitais).
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores

→ Sensores Ativos (Não-imageadores)


→ Sensores Passivos (Imageadores)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores

Sensores Ativos (Não-imageadores):

• Possuem sua própria fonte de radiação


Eletromagnética (REM), usualmente
trabalhando em faixas restritas do
espectro eletromagnético.

• Ex: RADAR
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores – Ativos


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores - Ativos

SRTM
(Shuttle Radar Topography Mission)
(Missão Topográfica por Radar do Ônibus Espacial)

Dados altimétricos - 28/10/2001


SRTM
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores - Ativos


RADARSAT

Principais Aplicações
•Impacto das atividades humanas
sobre o meio ambiente;

•Monitoramento de fenômenos
naturais.

Baía da Guanabara – RADARSAT-1


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Tipos de Sensores - Ativos


Satélites Grace
(Gravity Recovery and Climate Experiment)

Principais Aplicações Modelo geopotencial gerado pelo GRACE

→ Medidas precisas do campo gravitacional da


Terra;
→ Monitoramento da crosta via medidas de gra-
vidade (derivas da crosta terrestre, calotas polares...).
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores
Sensores Passivos (Imageadores):

• Não possuem fonte própria de radiação, por


isso dependem da radiação solar como
energia utilizada na captação da cena.

• Usualmente, medem radiação solar refletida


ou radiação emitida pelos alvos, captando a
faixa do espectro que compreende desde o
ultravioleta até o infravermelho distante ou
termal.

• Ex: Sistemas fotográficos, “scanners” eletro-


óticos, matrizes CCD – Charger-Coupled Device...)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)


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Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)

LANDSAT 7 ETM+

28/10/2001
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Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)

CBERS 2 CCD

28/10/2001
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Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)

IKONOS

28/10/2001
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)

• Os sistemas imageadores podem ser divididos em:


Sistema de quadro ("framing systems"): adquirem a imagem
da cena em sua totalidade num mesmo instante. Ex.: RBV.
Landsat 1,2 e 3.
Sistema de varredura ("scanning systems"): nestes a cena é
formada pela aquisição e concatenação sequencial de imagens 28/10/2001
de formato linear. As linhas possuem a espessura de 1 pixel.
Ex.: TM, MSS, SPOT
Sistema fotográfico: Fácil de operar. Limitada capacidade de
captar a resposta espectral (filmes cobrem somente o espectro
entre ultravioleta próximo ao infravermelho distante). Limita-se
as horas de sobrevoo e devido a fenômenos atmosféricos não
permitem frequentemente observar o solo a grandes altitudes.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)


Sistema de Quadro
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Tipos de Sensores – Passivos (Imageadores)


Sistema de Varredura
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Curiosidade
Alguns Sistemas Ativos de Varredura possibilitam a representação
de sólidos por meio de VOXELS.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Curiosidade
Alguns Sistemas Ativos de Varredura possibilitam a representação
de sólidos por meio de VOXELS.
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Resolução dos Sensores

-Resolução Espacial

-Resolução Radiométrica

-Resolução Espectral

-Resolução Temporal
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espacial

A resolução espacial é determinada pela capacidade do


sensor em distinguir objetos na superfície terrestre.
Ou seja, dada uma mesma área no solo, podemos amos-
trá-la com diferentes quantidades de pixels. Assim, quan-
to maior for esta quantidade, melhor será a qualidade da
imagem gerada e, consequentemente, menor será a área
de cada pixel desta imagem.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espacial

Por exemplo, uma resolução de 30 metros por pixel


implica que objetos menores que isso, em geral, não
serão discriminados pelo sistema. Enquanto maior a
resolução espacial, menor será a área do mundo real
abrangida por um pixel, e mais objetos poderão ser
discriminados.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espacial


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espacial


LENA
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Resolução dos Sensores – Resolução Espacial

LANDSAT 7 ETM+ - Resolução Espacial 30m

30m
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Resolução dos Sensores – Resolução Espacial

Tamanho do Pixel: 1m Tamanho do Pixel: 15m


Largura da imagem: 783 pixels Largura da imagem: 52 pixels
Altura da imagem: 524 pixels Altura da imagem: 35 pixels
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Resolução dos Sensores – Resolução Espacial


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Radiométrica


Está associada à sensibilidade do sistema sensor em
distinguir/detectar variações dos níveis de intensidade do
sinal de retorno. Assim, quanto maior for a resolução radio-
métrica, maior será a quantidade de níveis de brilho que o
sensor poderá distinguir.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 19

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Radiométrica


O número de níveis é comumente expresso em função do
número de dígitos binários (“bits”) necessários para
armazenar em formato digital o valor do nível máximo. O
valor em bits é sempre uma potência do número 2, o que
faz com que “6 bits”, por exemplo, corresponda a 2 6 = 64
níveis.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Radiométrica

Está associada à sensibilidade do sistema sensor em distinguir dois


níveis distintos de intensidade do sinal de retorno.

a) b) 256 (8 bits)

Nivel de Cinza (NC)


0

Comparação entre duas imagens iguais, sendo porém uma com


1 bit (a) e a outra com 5 bits (b)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Radiométrica


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 22

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


É uma medida da largura das regiões do espectro eletromagnético
(banda espectral) e da capacidade do sistema sensor em distinguir
e captar tais bandas.
Por exemplo, um sensor que opera na faixa de 0.4 a 0.45
um tem uma resolução espectral menor (melhor) do que o
sensor que opera na faixa de 0.4 a 0.5 um.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 22

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


Bandas Espectrais mais utilizadas
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 22

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 23

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


Curiosidade: uma forma de se atribuir cor à imagens obtidas por câma-
ras compactas de sensor único ocorre por meio do uso do filtro de Bayer.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 24

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral

LANDSAT 7 ETM+
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Resolução dos Sensores – Resolução Espectral

B2-B B3-R B4-G


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Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Espectral


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Temporal

É o tempo que satélite leva para percorrer e imagear todo o


globo terrestre. Ou seja, é o período de tempo que o satélite
leva para revisitar uma mesma área.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Temporal

É o tempo que satélite leva para percorrer e imagear todo o


globo terrestre.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Temporal

É o tempo que satélite leva para percorrer e imagear todo o


globo terrestre.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Temporal


Índice das Imagens: órbita/ponto
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Resolução dos Sensores – Resolução Temporal


Imagem (GeoTIFF): órbita/ponto
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Resolução dos Sensores – Resolução Temporal

É o tempo que satélite leva para percorrer e imagear todo o


globo terrestre.

Resolução Temporal dos Satélites

CBERS 2 CCD (20m)............................................26 dias


LANDSAT 7 ETM+ (30m).....................................15 dias
IKONOS (1m) .............................................................. 3 dias
IKONOS (4m) ............................................................ 1,5 dia
QUICKBIRD (0,72cm) ........................................ 3,5 dias
http://www.sat.cnpm.embrapa.br/texto/princ.html
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Órbita Geoestacionária
Os satélites se situam no plano do Equador, a cerca de 36.000
Km da superfície da Terra, completando um giro em torno da
Terra em 24h, coincidindo com o período de rotação. Nesta
órbita o satélite estará aparentemente imóvel quando visto da
Terra.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Órbita Geoestacionária
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Órbita Geoestacionária
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 33

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Órbita Heliosíncrona (ou Sol-síncrona)

Uma órbita num plano quase polar, inclinado para um pequeno


ângulo até ao eixo da Terra, que se projeta lentamente no
espaço, de modo a que a fase da órbita seja constante
relativamente ao Sol. Tal fato permite que um satélite passe
sobre um ponto da Terra, praticamente no mesmo tempo e
local, todos os dias, independentemente da longitude, numa
altitude de aproximadamente 1000km, cruzando o equador,
mais ou menos 15 vezes por dia em cada sentido.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 35

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (Landsat)


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


LANDSAT 8
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 35

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


LANDSAT 8
Entrou em operação em 2013 e suas imagens (GeoTIFF) são gratuitas.
Para download consultar GLOVIS (http://glovis.usgs.gov/) e Earth Explorer
(http://earthexplorer.usgs.gov/).

Especificações

Resolução Espacial: Pancromática – 15 m e Multiespectral – 30 m.


Fusionadas (Pan+Multi) – 15 m
Resolução Radiométrica: 16 bits (2^16 = 65536 níveis)
Resolução Temporal: o peródo de revisita é de 16 dias
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


LANDSAT 8
Resolução Espectral
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (SPOT)


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores Orbitais (Radarsat)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores Orbitais (Terra ASTER)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores
Orbitais

(Terra MODIS)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 40

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


Os satélites de primeira geração (CBERS 1, 2 e 2B), lançados entre
1999 e 2007, tinham a forma de um paralelepípedo de 1,8 m x 2,0 m
x 2,2 m com um painel solar de 6,3 m de comprimento, fixado em
uma das suas faces. Uma fonte de alimentação de 1.100 Watts arma-
zenados em duas baterias de Níquel-Cádmio de 30 A-h. Com massa
de 1.450 kg, estabilizados nos três eixos por 16 pequenos motores
de 1 Newton e mais 2 motores de 20 Newtons, movidos a hidrazina.
A vida útil estimada para esses satélites é de dois anos.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 40

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


O CBERS 2, era tecnicamente idêntico ao CBERS 1. Ele foi lançado
em 1º de outubro de 2003 e parou de funcionar em 15 de janeiro de
2009, totalizando 27.000 órbitas.
O CBERS 2B, tecnicamente construído como modelo de provas
para CBERS-2. Foi aproveitado como solução intermediária en-
quanto o CBERS-3 não era lançado. Diferentemente de seus
antecessores, ele possuía a HRC - Câmera Pancromática de Alta
Resolução, com pixel de 2,7 metros em uma banda larga no espec-
tro visível. Ele foi lançado em 19 de Setembro de 2007 a partir
do Centro de Lançamento de Taiyuan por intermédio de um fo-
guete Longa Marcha 4B. Parou de funcionar no início de 2010.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


Devido ao sucesso do CBERS 1, 2 e 2B, os dois governos decidi-
ram, em novembro de 2002, dar continuidade ao Programa CBERS
firmando um novo acordo para o desenvolvimento e lançamento
de mais dois satélites, os CBERS-3 e 4.

Nesse projeto, a participação brasileira foi ampliada para 50%, o


que leva o Brasil a uma condição de igualdade plena com o par-
ceiro chinês.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)

O CBERS 3 foi lançado às 11h26, hora de Beijing (1h26, hora de


Brasília), do dia 9/12/2013 pelo veículo chinês Longa Marcha 4B,
do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China.
Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador
durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado
na órbita prevista, o que causou a sua reentrada no planeta.

Após a falha, Brasil e China decidiram antecipar o lançamento do


CBERS 4, de dezembro de 2015, para dezembro de 2014.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


O CBERS 4 foi então lançado no dia 7 de dezembro de 2014.
O satélite CBERS 4, assim como o CBERS 3, representa uma
evolução em relação aos satélites CBERS 1, 2 e 2B.
Para o CBERS 4, são utilizadas no módulo carga útil quatro câmeras:
1 - Câmera Pancromática e Multiespectral – PAN (China)
2 - Câmera Multiespectral Regular – MUX (Brasil)
3 - Imageador Multiespectral e Termal – IRS (China)
4 - Câmera de Campo Largo – WFI (Brasil)
Estes sensores tiveram seus desempenhos geométricos e radio-
métricos melhorados.

As primeiras imagens foram efetuadas e recebidas no dia 9/12/2014,


ainda na fase de testes.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 40

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (CBERS)


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores Orbitais (CBERS):
Sensor MUX (composição RGB) -
Resolução Espacial 20 m.

Armação de Búzios - RJ
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores Orbitais (CBERS):
Sensor MUX (Infravermelho) -
Resolução Espacial 20 m.

Armação de Búzios - RJ
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

Sensores Orbitais (IKONOS)


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sensores Orbitais
(QuickBird)
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE
A RapidEye possui uma constelação de 5 satélites capazes de
adquirir imagens coloridas com resolução espacial de 5 m.
Devido ao número de satélites e a alta revisita para a tomada
das imagens, a quantidade de imagens existentes em acervo e
a capacidade de aquisição de imagens mediante programação
dos satélites, tornam o RapidEye a melhor alternativa para
aplicações com demandas de imagens de média resolução.
Os satélites foram lançados em 29 de agosto de 2008 e são
controlados pela empresa RapidEye AG, localizada em Bran-
denburg an der Havel, no estado de Brandemburgo, perto de
Berlim, na Alemanha.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RapidEye
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE

Unemat firma convênio para utilizar as imagens do satélite


RapidEye.

A Universidade do Estado de Mato Grosso firmou um termo de


compromisso corporativo com o Ministério do Meio Ambiente
para a utilização de imagens do satélite RapidEye, as quais são
de uso exclusivo do Ministério do Meio Ambiente e seus parcei-
ros cooperados.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE
Para cadastro na plataforma e aquisição das imagens, o solicitante
deverá seguir os seguintes passos:
1- Acessar o site www.geocatalogomma.com.br ;
2- Em “CONTATO”, o pesquisador irá preencher os dados
pessoais (somente será aceito o uso de e-mail institucional,
por exemplo fulanodetal@unemat.br);
3- Em “ASSUNTO”, deverá incluir “Solicitação de Cadastro
(apenas para órgãos públicos)”;
4- Continua...
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 43

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Satélites: órbitas e características

RAPIDEYE

4- Em “MENSAGEM”, o solicitante deverá incluir a seguinte


mensagem: Venho solicitar meu cadastro para a utilização das
imagens do satélite RapidEye em projeto de pesquisa/extensão
através do Termo de Compromisso Corporativo de Uso das
Imagens RapidEye assinado pela Universidade do Estado de
Mato Grosso (CNPJ 01.367.770/0001-30). Saliento que aceito
as condições previstas no Contrato de Licença do Usuário Final
(EULA) assinado pela Unemat.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 44

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados

Sistema Brasileiro de Coleta de Dados

SCD1

CBERS

SCD2
Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental 45

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados

Sistema Brasileiro de Coleta de Dados

Centro de Controle de Centro de Controle de Satélites


Satélites de Xian do INPE, em SJ Campos,SP
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 46

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Sistema Brasileiro de Coleta de Dados
A Estação Terrena de Cuiabá (ETC) foi instalada no Campus do INPE
em 1992, onde já havia a Estação de Recepção e Gravação de
Imagens do satélite americano LANDSAT (Landsat-5 e 7).
A ETC atua também na recepção dos dados dos satélites SPOT-4,
ERS-2 e Radarsat-1.
É a Estação Terrena principal de controle de todos os satélites
operados pelo CRC (Centro de
Rastreio e Controle de Satélites).
A ETC abriga, ainda, no seu prédio
principal as Estações de Recepção
de Carga Útil do satélites
americanos NOAA e AQUA
e que não são operados
pelo CRC.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 47

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


A Estação Terrena de Alcântara (ETA) foi instalada em 1993 dentro do
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) do Comando da Aeronáutica do
Ministério de Defesa.

Foi a primeira Estação Terrena a receber o sinal do primeiro satélite


construído e lançado pelo INPE em fevereiro de 1993.

Em outubro de 2006 uma nova Estação, a ser


operada pelo CRC, foi instalada ao lado da ETA.
Esta é a Estação de Satélites Científicos (ESC).
Sua função é operar em órbita os satélites
científicos brasileiros EQUARS e MIRAX
lançados em 2008 e 2009, respectivamente.

Sua função é ainda, receber


os dados dos instrumentos científicos
embarcados no satélite francês COROT,
lançado em dezembro de 2006.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 48

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Sistema Brasileiro de Coleta de Dados

PCD
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 48

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Sistema Brasileiro de Coleta de Dados

PCD'S
2015
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 49

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Sistema Brasileiro de Coleta de Dados

Interações entre a infra estrutura de solo


Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Sistema Brasileiro de Coleta de Dados
• O Segmento de Solo do CBERS apoia as atividades
necessárias ao controle dos satélites e ao cumprimento
dos objetivos de suas missões de Sensoriamento Remoto.

• O Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC) é


responsável pela operação do CBERS. Sua infraestrutura
é composta pelo Centro de Controle de Satélites (CCS)
localizado em São José dos Campos, e pelas estações
terrenas de Cuiabá (MT) e de Alcântara (MA).
• As estações de recepção de imagens e os centros de
processamento, no Brasil e na China, são a cadeia
principal de recepção de imagens. Podem ser insta-
ladas estações em outros países para estender a
cobertura potencial do CBERS.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...

Segundo a revista Galileu (nº 281 de dezembro de 2014),


o baixo investimento é um dos motivos para o Brasil con-
tinuar na lanterna da corrida espacial:
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...
Apesar do atraso, o Brasil possui novos projetos que de-
vem da um impulso ao programa espacial nos próximos
anos:
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 50

Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...

Sabotagem do Tio Sam (Revista Superinteressante


10/2005)

Os Estados Unidos estariam por trás das explosões de fo-


guetes na base maranhense de Alcântara.

MOTIVO - Evitar que outros países entrem na corrida espa-


cial.

TEORIA - Base de Alcântara foi sabotada

OBJETIVO - Impedir que o programa espacial brasileiro saia


do papel.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...

Desde a década de 1980, o Brasil trabalha na construção de


um foguete nacional capaz de colocar satélites em órbita.
Em 1997, foi testado o primeiro protótipo do Veículo Lança-
dor de Satélites (VLS-1). Explodiu poucos segundos após a
decolagem. Em 1999, outro teste e mais uma explosão. Na
terceira tentativa, em 22 de agosto de 2003, nem deu tempo
de começar a contagem regressiva. O foguete explodiu três
dias antes do lançamento, quando estava sendo preparado
na base de Alcântara, no Maranhão. O comando da Aero-
náutica investigou e concluiu que o acidente foi causado por
uma falha elétrica. O problema é que o relatório oficial não
convenceu todo mundo.
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Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...

Especialistas em pesquisas espaciais desconfiam que o pro-


grama brasileiro foi sabotado. Um complô estrangeiro teria
completado a sua missão em território nacional? Alguns fa-
tos indicam que sim, segundo a teoria verde-amarela.
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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


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Sistemas Sensores e Plataformas Orbitais

Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


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Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


Curiosidades...
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Recepção, Armazenamento e Distribuição dos Dados


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Exemplos de Aplicações
Vantagens e Limitações de Diferentes Sensores
Sempre será vantajoso trabalhar com dados de Sensoriamento
Remoto, desde que isso atenda o objetivo proposto.

De acordo com o objetivo proposto para sua pesquisa/trabalho,


escolher-se-á o sensor mais adequado. Para tanto deve-se
efetuar o seguinte questionamento norteador:
1) Para que será utilizada a imagem? Qual o objetivo?
2) Quais sensores/satélites poderão suprir as necessidades?
3) Qual imagem é a ideal para se trabalhar?
4) Qual imagem é possível de ser adquirida, considerando:
- tempo (data da imagem em catálogo),
- custo (preço para adquirir uma imagem) e
- vantagens (georreferenciada, ortoretificada, etc.)?
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento temporal
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento temporal
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Exemplos de Aplicações
Estereoscopia – Análises 3D
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Exemplos de Aplicações
Vantagens e Limitações de Diferentes Sensores
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Exemplos de Aplicações
Temperatura aparente
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Exemplos de Aplicações
Partículas em suspensão - Sedimentos
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
NDVI - Normalized Difference Vegetation Index
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
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Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
EVI - Enhanced Vegetation Index

IVP = reflectância no infravermelho próximo;


V = reflectância no vermelho;
A = reflectância no azul;
C1 = coeficiente de correção dos efeitos atmosféricos para a banda do vermelho;
C2 = coeficiente de correção dos efeitos atmosféricos para a banda do azul;
L = fator de correção para a interferência do solo;
G = fator de ganho.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 63

Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI

NDVI é mais sensível à presença de clorofila e outros


pigmentos responsáveis pela absorção da radiação solar
na banda do vermelho.

EVI é mais sensível à variação da estrutura do dossel,


incluindo o Índice de Área Foliar (IAF), a fisionomia da
planta e a arquitetura do dossel.

Fonte: http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.18.00.07/doc/379-386.pdf
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 64

Exemplos de Aplicações
Monitoramento da vegetação - NDVI
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Exemplos de Aplicações
Crescimento urbano
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Exemplos de Aplicações
Poluição do ar
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Exemplos de Aplicações
Poluição do ar
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Exemplos de Aplicações
Poluição do ar
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Exemplos de Aplicações
Poluição do ar
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos

Exemplos trabalhos apresentados no XIII Simpósio Brasileiro de


Sensoriamento Remoto, com aplicações voltadas ao meio
ambiente.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 71

Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


1) Áreas de uso e de conflito em APP na microbacia
hidrográfica do Córrego Murtinho, Nova Xavantina – MT.
Heber Queiroz Alves | Amintas Nazareth Rossete

OBJETIVO: Área Estudo: 7.750 km

caracterizar e avaliar Sat./Sensor: Cbers 2 CCD


o uso e cobertura da
Metod.: Classificação Digital
terra na microbacia
hidrográfica do Cór- Software: SPRING 4.2
rego Murtinho.
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


1) Áreas de uso e de conflito em APP na microbacia
hidrográfica do Córrego Murtinho,
Nova Xavantina – MT.
Heber Queiroz Alves | Amintas Nazareth Rossete

Não houve necessidade de


uma imagem de alta
resolução.
Sistemas Orbitais e o Monitoramento Ambiental 73

Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


2) Analise temporal do uso da terra no município de
Cristalina-GO a partir da utilização de imagens Landsat-
5TM. Maria Gonçalves da Silva Barbalho | Flávia Gonçalves Barbalho | et al.

OBJETIVO:
análise temporal de uso e da Área Estudo: 3.217 km
terra dos anos de 1989 e
2005, cruzar com dados de Sat./Sensor: Cbers 2 CCD
caracterização física da
região e identificar o grau de Metod.: Classificação Digital
comprometimento em que a 1989 e 2005
drenagem da área se
encontra e com isso subsidiar Software: SPRING
o planejamento e gestão do
solo e da água.
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


2) Analise temporal do uso da terra no município de
Cristalina-GO a partir da utilização de imagens Landsat-
5TM. Maria Gonçalves da Silva Barbalho | Flávia Gonçalves Barbalho | et al.
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


Análise do Clima Urbano – Temperatura Aparente.
Atlas Ambiental de São Paulo.
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


Previsão do Tempo – CPTEC – Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos.

http://satelite.cptec.inpe.br/
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


- Resolução Espacial x Resolução Espectral.

LANDSAT 7 BANDA 6 – I.V. TERMAL TEMPERATURA

QUICKBIRD QUICKBIRD
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


- Resolução Espacial x Resolução Espectral.

- 1 câmera com 9 sensores;


- não possibilita par estéreo.

LANDSAT 7

- 3 câmeras com 5, 3 e 2 sensores,


ambos com diferentes resolução
espacial;
- possibilita par estéreo.
CBERS 2
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Exemplos de Aplicações

Vantagens e Limitações de Sensores - Exemplos


- Resolução Temporal

LANDSAT 7 QUICKBIRD CBERS 2 - CCD

Tempo de revisita: Tempo de revisita: Tempo de revisita:

16 dias 3 dias 26 dias

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