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As formas elementares da vida religiosa (1912) Emile Durkheim

Objetivo: elaborar uma teoria geral da religião, com base na análise da instituições religiosa mais
simples e mais primitiva (Totemismo).

Método: define o fenômeno, refuta as teorias diferentes das suas, demonstra a natureza
essencialmente social da religião.

Refuta o animismo, a fé em espíritos, e o naturismo onde os homens adorariam as forças naturais


transfiguradas.

Critica a Religião da Humanidade de Auguste Comte, pois a religião é uma criação coletiva e não
individual.

Para Durkheim a essência da religião é a divisão do mundo em fenômenos sagrados ou profanos. O


sagrado se compõe de um conjunto de coisas, de crenças e de ritos, o conjuto dessas crenças e
desses ritos constitui uma religião.

Para que haja o sagrado é preciso que os homens façam a diferença entre o que é profano e
cotidiano, e o que é diferente e portanto sagrado. Eles tem consciência de que há alguma coisa, uma
força, que supera a sua individualidade, a sociedade anterior a cada um dos indivíduos e que
sobrevive a eles.

A religião é a transfiguração da sociedade, através da adoração do totem ou Deus os homens sempre


adoraram a realidade coletiva: “Os interesses religiosos não passam da forma simbólica de
interesses sociais e morais”.

Clã: um grupo de parentesco na constituído por laços de sangue, um grupo que exprime sua
identidade tomando como referência uma planta ou animal (totem).

Fenômenos sociais: símbolos e ritos. Nosso comportamento remete não só as coisas, mas a
representação delas

Ritos: negativos (proibições), positivos (atos de comunhão)

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