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EXISTEM ALTERNATIVAS

A questão é de opção política: penalizar ainda mais os trabalhadores, ou


tributar adequadamente os grandes lucros… e eles existem. Vejamos:
INADMISSÍVEL! As empresas são taxadas a 25% MAS a banca é apenas
em 5%. Em 2009, a Banca obteve lucros de 1.445,6 M€ mas com a taxa
de 5% pagou, APENAS, cerca de 72 M€ de IRC. Se a taxa fosse de 15%,
ainda assim, 10% abaixo do que pagam as empresas, o Estado receberia
o triplo, isto é, mais de 216 Milhões de euros, o que significaria um
acréscimo de 144 Milhões.
Na mesma lógica a industria farmaceutica facurou 5300M€ em 3 anos
mas só pagaram 9 de IRC
Não estamos perante uma inevitabilidade. É uma opção política: o
Governo prefere reduzir os salários a quem trabalha, a taxar
devidamente os lucros de quem especula!

Os próximos anos não serão fáceis mas serão


MAIS difíceis se nos resignarmos e não lutarmos!
MANIFESTAÇÃO NACIONAL E GREVE GERAL!

Vamos à LUTA! Não aceitamos estar sempre a pagar uma crise


pela qual não fomos/somos responsáveis!
O Governo “Sanguessuga”! LUTAR É UM IMPERATIVO!
Num espaço de 6 anos, o défice português SUBIU cerca de 6 pontos percentuais e num A despesa aumentou porque foi necessário injectar dinheiro público, no sistema
contexto de profunda alteração da legislação laboral da A.P. que, segundo eles, financeiro para salvar os bancos das falências e para continuar a pagar os salários e os
tinha como objectivo a sua diminuição. Vejamos: prémios dos gestores de empresas públicas; para pagar submarinos, blindados,
aviões, frotas de carros, …
 Impuseram regras na admissão – por cada  Congelaram a contagem do
dois trabalhadores que se reformam apenas 1 é tempo de serviço para efeitos MILHÕES para a BANCA e GESTORES = ROUBO aos TRABALHADORES
admitido; de progressão que conjugada
com a alteração das regras de INVESTIMENTOS sem RETORNO = AUMENTO da DÍVIDA
 Degradaram as condições mudança de escalão (agora
de aposentação o que posições remuneratórias) significa MAIS DESPESA MENOS RECEITA = AUMENTO do DÉFICE
determinou o aumento uma efectiva diminuição da massa
das aposentações e salarial;
aposentações antecipadas, O IMPACTO para os ENFERMEIROS!
 Perda de poder de compra por
 “Descartaram” aumentos salariais abaixo da  Não aplicação de algumas questões  Não admissão de nenhum enfermeiro;
trabalhadores para os inflação; remuneratórias decorrentes da Nova  Não abertura de qualquer Concurso;
quadros supranumerários;  Congelaram salários; Carreira;  Suspensão de Concursos para categorias
 Aumentaram os contratos  Rendimento/Receita Mensal diminuído superiores;
 Aumentaram os impostos, pela via do Salário, das Horas
individuais de trabalho e a sub-contratação directos e indirectos; Complementares e outras, e ainda pelo
 Despedimento de contratados;
(não entram na rubrica da despesa pública);  Carência de enfermeiros
 Degradaram condições de aumento do IVA em 2%, 1% para a CGA;
 Mantiveram os trabalhadores em impossibilitando a prestação de cuidados
trabalho;  Recibos Verdes – mais descontos (Seg
de excelência aos doentes/utentes.
situação precária, alguns deles como é o caso Social e Tx contributiva s/ o rendimento);
 Alteraram regras e expectativas Imposição da Grelha Salarial;
dos enfermeiros, há 10 anos (não progressão nas
dos trabalhadores! O SEP já solicitou reunião à Ministra da Saúde para discutir as consequências no
carreiras);
Sector e na Enfermagem (Compromissos relativos à Carreira, Avaliação de Desempenho, Admissão,
Concursos, INEM…).
É legítimo perguntar:
COMO, ONDE e PORQUÊ Não pode ser! LUTAR é a RESPOSTA!
a DÍVIDA PÚBLICA Os enfermeiros têm razões para engrossarem o número de trabalhadores que irão lutar
continua a AUMENTAR pela salvaguarda das suas condições de vida e de trabalho e CONTRA estas
SE NÃO é com os medidas a 6 de NOVEMBRO – MANIFESTAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TRABALHADORES? EM LISBOA E GREVE GERAL A 24 DE NOVEMBRO.

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