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Credenciada pela Portaria/MEC N 259 de 11.02.1999 – D.O.U. de 17.02.1999
Apresentação:
Ementa:
Apresentação e manejo de instrumentos de desenho. Classificação de
desenhos. Normas técnicas Brasileiras para desenho técnico. Sistemas de
representação. Representação convencional de desenho técnico.
Dimensionamento e colocação de cotas no Desenho. Vistas auxiliares. Vistas
Seccionais. Projeções ortogonais. Perspectivas isométricas e cavaleiras. Leitura
de vistas e plantas.
Material de Desenho:
Introdução à Disciplina:
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Mais que a habilidade para desenho, o engenheiro civil precisa desenvolver seu
raciocínio geométrico. Para tornar sua ideia compreensível, ele utiliza o
desenho, que é essencialmente técnico. Seu trabalho não depende do traço
artístico.
Tampo
Ajuste
RÉGUA PARALELA: É uma régua deslizante presa por fios paralelos na borda
superior e inferior do tampo da prancheta. Sua função é servir de apoio para
desenhar linhas horizontais e para utilização dos esquadros.
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Régua paralela
esquadro
45°
esquadro
30/60°
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Grafite
Ponta Seca
LAPISEIRA: É escolhida de acordo com a função do seu uso, para traços finos
usa-se 0.3 e 0.5 e para traços mais largos 0.7 e 0.9.
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FORMATO DE PAPEL
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O formato "A3" é o escolhido para ser utilizado nessa disciplina durante esse
período, assim, vamos fazer o passo a passo da dobradura desse formato.
1°passo:
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2° passo:
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OBS.: A dobra deve ser feita somente depois de o desenho estar concluído,
para evitar que as marcas interfiram na produção do trabalho.
MARGEM E MOLDURA:
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O modelo de legenda que iremos utilizar nos trabalhos aqui nesta instituição de
ensino é:
CALIGRAFIA TÉCNICA:
A ABNT (NBR 8402) define a caligrafia a ser utilizada nos desenhos técnicos e
devem ser respeitados, alguns requisitos básicos como: ser legível,
proporcional ao desenho, e rápida execução.
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Exemplo de letras:
Linha grossa
Linha Média
Linha Fina
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chamada.
trajetórias.
Primeiramente, muitas pessoas pensam de imediato que "não dá para a coisa", não se
espera que nenhum profissional se faça da noite para o dia, um bom profissional se
faz com doses elevadas de três coisas: PERSISTÊNCIA, TREINAMENTO E
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Usa-se o esquadro apoiado na régua paralela, seguro por uma das mãos.
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ESCALAS:
TIPOS DE ESCALAS:
d=K
o
Onde:
Exemplo:
Uma linha (reta) tem a medida natural igual a 2m. Na escala 1/100, qual será a
medida gráfica?
d:? d =K d =1 100d =2
o: 2m o 2 100 d=2/100
K:1/100 d= 0,02 ou 2m
AS ESCALAS RECOMENDADAS
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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
* A escala sempre deve estar indicada na legenda. Quando em uma prancha houver
desenhos de escalas variadas, deve-se colocar a predominante na legenda e abaixo
no canto inferior direito a respectiva escala do desenho.
PROJEÇÕES
centro de
Figura no projeção/ polo ou
espaço a ser vértice
projetantes
Raios
projetantes
Plano de
projeção
Projeção de
TIPOS DE PROJEÇÕES: figura
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DIEDROS DE PROJEÇÃO
Dos dois tipos de projeção, será dada maior importância a projeção cilíndrica, em
especial a ortogonal, que nas suas características as projeções são apresentadas em
verdadeira grandeza.
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ÉPURA
Plano Vertical
Rebatimento a 90º
Plano Horizontal
Linha de Projeção
Linha terra
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A posição das vistas na épura tem origem no diedro de projeção. Quando rebatidos
seus planos entorno da linha terra, localiza a vista frontal sobre a linha de projeção
horizontal (linha terra) no lado esquerdo do plano de rebatimento vertical; no lado
direito, ainda sobre a linha terra, situa-se a vista lateral esquerda; sob a linha terra,
abaixo da vista frontal encontra-se a vista superior.
Linha terra
Linha terra
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1) Comece a desenhar a vista superior, a partir dela puxe linhas auxiliares verticais até
encontrar a linha terra; puxe também linhas horizontais até a linha de projeção vertical;
2) Os pontos que se encontram na projeção vertical são rebatidos por arcos ou linhas
a 45º até encontrar a linha terra;
4) A partir das linhas auxiliares verticais, marcam-se alturas da vista lateral esquerda;
6) Com as linhas auxiliares traçadas a partir dos pontos que estão na linha de projeção
vertical e da linha terra, marque a vista frontal;
7) Depois de marcar as vistas, realce as linhas das faces que estão mais próximas do
observador;
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Exemplo 2:
Como foram apresentadas, as principais vistas ortográficas são: vista frontal, vista
lateral esquerda e vista superior. No entanto essas três vistas podem não ser
suficientes para elucidar a forma de objetos mais complexos, neste caso emprega-se o
uso de vistas complementares.
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Para uma boa interpretação das vistas ortográficas, utiliza-se de linhas com
características específicas de acordo com sua função. O quadro a seguir resume os
tipos de linhas:
Exemplos:
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COTAGEM (NBR-10126)
Linha de Cota: Tem a função de indicar a medida de um elemento, por isso corre
sempre paralelamente ao elemento a ser cotado. É traçada por uma linha fina e
contínua, a uma distância de no mínimo 7 mm e no máximo 10 mm do desenho.
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Setas: devem ser delgadas, abertas ou fechadas, e ter ângulo de 15º (ou dimensões
de aproximadamente de 3 mm por 1 mm). As setas podem ser substituídas por linhas
oblíquas, estas devem ser feitas com traço médio e inclinação de 45º.
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As cotas são colocadas no lado que melhor caracteriza o detalhe que se refere;
A cotagem deve ser feita de preferência fora do desenho, porém em alguns
casos, se aceitam cotas internas;
A mesma cota mostrada mais de uma vez no desenho é erro técnico (Bueno,
2012, p.120);
Deve-se evitar que as linhas de cota interceptem as linhas representadas no
desenho ou se interceptem entre si. Desta forma, as cotas maiores deverão ser
colocadas por fora das menores; e a distância entre as duas linhas de cotas
paralelas deve ser de no mínimo 7 mm e máximo 10 mm;
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Quando o centro de um arco de grande raio estiver localizado fora dos limites
do desenho, o raio poderá ser representado por uma linha quebrada duas
vezes ou apenas um trecho do raio real (a direção da cota aponta para a
localização real do centro do arco);
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CORTES
Nos cortes é considerado que um plano intercepta um sólido. Esse plano é chamado
de plano de corte, dividindo assim o sólido em duas partes de modo a apresentar os
detalhes internos mais importantes. Os cortes podem ser verticais e horizontais. Para
representar um corte, deve-se escolher, por conveniência, o local onde o plano de
corte seccionará o objeto (partes ocas, arestas ocultas, etc.), visando contribuir para
um melhor entendimento deste objeto.
“Para destacar um corte, deve-se hachurar as partes da peça separadas pelo corte.
Imagina-se a peça serrada ao longo da linha de corte. Hachuram-se todas as partes
atingidas pelo corte da serra.” (Vollmer, 1982, p.24).
O corte é representado nas vistas por um traço forte, constituído de traço e ponto.
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Existem tipos de cortes específicos para cada informação que se queira apresentar,
veremos a seguir cada um deles.
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Observa-se ainda na ilustração acima que também foram desenhadas linhas de centro
representadas por traço-ponto contínuas e finas indicando o eixo de simetria da
perfuração (espaço vazado).
Meio Corte: O meio corte é aplicado em sólidos que possuem simetria. É semelhante
ao corte total, diferenciando-se por apenas cortar parte do sólido, a outra parte é
representada em vista, com omissão das arestas não visíveis.
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PERSPECTIVA
Perspectiva Isométrica
A perspectiva isométrica situa o objeto na base em três eixos (x, y e z), posicionados a
uma mesma inclinação entre si em relação ao plano de projeção. Assim, formam três
ângulos de 120°. Por isso recebe o nome de "isométrica", "ISO" vem de equivalente e
"Métrica" medida/valor, ou seja, ângulos equivalentes (iguais).
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Cada eixo coordenado corresponde a uma dimensão do objeto: "x" medida da largura,
"y" medida do comprimento e "z" medida da altura. Desta forma, temos dois processos
de construção de uma perspectiva isométrica: o processo da caixa ou figura
envolvente e o processo das ordenadas.
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Perspectiva Cavaleira
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três faces do objeto que correspondem geralmente: à vista frontal, à vista superior e à
vista lateral esquerda. Porém, diferencia-se da isométrica por uma face (vista frontal)
sempre se encontrar paralela ao observador e as demais se projetarem obliquamente
(inclinadas) sofrendo deformações.
Segundo Miceli e Ferreira (2010 - p.66), para proporcionar uma forma agradável e
reconhecível do objeto, usa-se um coeficiente de redução no eixo das larguras que
varia de acordo com o ângulo de inclinação podendo ser: 30° 45° ou 60°.
Miceli e Ferreira (2010 - p.67) destacam ainda que a principal vantagem do emprego
dessa perspectiva é a representação da face com mais detalhes ou irregularidades
como vista frontal, em verdadeira grandeza.
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REFERÊNCIAS
ALBENAZ, Maria Paula; LIMA, Cecília Modesto. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo:
ProEditores, 2003.
LENGEN, Johan Van. Manual do arquiteto descalço. Rio de Janeiro: TIBÀ, 2004.
NEIZEL, Ernest. Desenho técnico para construção civil. São Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária Ltda., 2010. Vol.1; 2012. Vol.2.
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2011.
MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico Básico. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio, 2010.
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