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FACULDADE BRASILEIRA

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Credenciada pela Portaria/MEC N 259 de 11.02.1999 – D.O.U. de 17.02.1999

APOSTILA – DESENHO TÉCNICO

Apresentação:

Curso: Engenharias – Matutino e Noturno


Disciplina: Desenho técnico
Professora: Letícia Soares Rabbi Siqueira

Ementa:
Apresentação e manejo de instrumentos de desenho. Classificação de
desenhos. Normas técnicas Brasileiras para desenho técnico. Sistemas de
representação. Representação convencional de desenho técnico.
Dimensionamento e colocação de cotas no Desenho. Vistas auxiliares. Vistas
Seccionais. Projeções ortogonais. Perspectivas isométricas e cavaleiras. Leitura
de vistas e plantas.

Material de Desenho:

10 folhas de papel sulfite tamanho profA3;

1escalímetro nº1(30cm). Sugestão: Trident

1 par de esquadros (45° e 30°/60°) de acrílico para desenho sem graduação e


sem chanfro; (esquadro de kit escolar não atende). Sugestão: Desetc

1 compasso com grafite (já com a ponta afinada);

1 lapiseira 0.3 ou 0.5- com grafite H;

1 lapiseira 0.7 ou 0.9 - com grafite B;

1 borracha branca macia para desenho;

1fita adesiva do tipo CREPE- (fita durex não atende);

1flanela ou escova tipo bigode;

Introdução à Disciplina:

O desenho técnico funciona como um meio de comunicação entre os


profissionais envolvidos na concretização/ Materialização do projeto de um
determinado objeto. Para uma melhor comunicação é importante conhecer as
regras dessa linguagem, como por exemplo, uma criança começa a ser

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alfabetizada, lhe são ensinadas as letras, em forma de leitura e escrita, como


também as regras de uso de cada uma delas.

Atualmente, no mercado de trabalho existem diversas pessoas trabalhando com


variados projetos, com materiais de ótima qualidade e até mesmo programas de
computador sofisticados. Também é uma realidade do mercado atual a falta de
profissionais competentes que saibam utilizar plenamente e corretamente cada
um dos instrumentos de desenho com eficiência.

Assim, a disciplina tem o objetivo de ensinar o uso de cada um desses


materiais, além de desenvolver a compreensão da leitura do projeto em 03
dimensões e possibilitar o rascunho, ou croqui tanto para criação quanto para
apresentação do projeto.

Mais que a habilidade para desenho, o engenheiro civil precisa desenvolver seu
raciocínio geométrico. Para tornar sua ideia compreensível, ele utiliza o
desenho, que é essencialmente técnico. Seu trabalho não depende do traço
artístico.

Conhecendo Alguns Instrumentos de Desenho:

PRANCHETA: É a mesa que serve de apoio para a folha de desenho. O tampo


deve sempre estar sempre limpo para não sujar e interferir nos desenhos.
Ajuste a prancheta conforme a estatura do usuário para que o mesmo se sinta
confortável.

Tampo

Ajuste

RÉGUA PARALELA: É uma régua deslizante presa por fios paralelos na borda
superior e inferior do tampo da prancheta. Sua função é servir de apoio para
desenhar linhas horizontais e para utilização dos esquadros.

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Régua paralela

ESCALÍMETRO: Régua de secção triangular com graduação em escala para


marcação de medidas. Nunca utilize esse instrumento para riscar, como régua,
ele só serve para medir!

ESQUADROS: Par de réguas em forma de triângulo, sem graduações e


extremidades sem chanfro para traçar retas em diversos ângulos, são usados
em conjunto com a régua paralela. Os esquadros somente formam pares quando
a hipotenusa do esquadro de 45° é igual ao maior cateto do esquadro de 60°.

esquadro
45°

esquadro
30/60°

COMPASSO: INSTRUMENTO PARA TRAÇAR CIRCUNFERÊNCIAS.

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Grafite

Ponta Seca

LAPISEIRA: É escolhida de acordo com a função do seu uso, para traços finos
usa-se 0.3 e 0.5 e para traços mais largos 0.7 e 0.9.

GRAFITES: A dureza dos grafites interfere diretamente no desenho, por esse


motivo usam-se grafites macios para produzir traços largos e fortes,
denominados da série B. Os duros produzem traços mais estreitos esses
pertencem à série H. Além desses existem os grafites intermediários
denominados HB e F.

OBS.: Para desenhista iniciantes, aconselha-se o uso de grafite H para traços


finos na espessura 0.3 e 0.5, B e 2B para traços largos, espessura 0.7; e HB
para médios e espessura 0.5.

BORRACHA: Recomenda-se que seja apropriada para desenho, branca e macia.


Lembre-se sempre de limpar em uma folha de papel branco, nunca nas paredes
da instituição.

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TRANSFERIDOR: Régua graduada em forma de circunferência ou


semicircunferência, usada para marcar medidas angulares.

CUIDADOS COM A POSTURA DURANTE O DESENVOLVIMENTO DOS


DESENHOS:

Além de limpeza e organização, a postura ao sentar-se na frente da prancheta


pode interferir na qualidade do desenho e principalmente na saúde do
desenhista, portanto nunca utilize das posições:

1) Posição balanço: debruçar-se sobre a prancheta e ficar com parte do corpo


em balanço;

2) Posição Corcunda: manter a prancheta muito baixa e curvar-se sobre a


mesma;

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3) Posição Compactado: consiste encolher-se sobre a cadeira;

4) Posição Escorado: posição também chamada de balcão de boteco é a mais


comum em causar acidentes em sala de aula.

A posição mais correta consiste em um corpo ligeiramente inclinado, com o pé


apoiado na cadeira ou no chão, e o corpo apoiado nos antebraços e não no
tórax, como mostra a ilustração:

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ALGUMAS NORMAS TÉCNICAS

O desenho técnico deve apresentar-se dentro de padrões e regras que


permitam a todos os profissionais envolvidos, um mesmo entendimento daquilo
que foi representado. No Brasil o órgão responsável pela normatização técnica
é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

FORMATO DE PAPEL

 As Características dimensionais das folhas a serem aplicadas em todos


os desenhos técnicos são padronizadas. Os formatos recomendados
para desenho técnico são os da série A normatizados pela ABNT (NBR
10068).

. São formatos baseados em retângulos de área igual a 1m² e lados medindo


1189 mm x 841 mm. Deste formato básico, denominado A0 (A zero) deriva-se
a serie “A”.

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Tamanho dos formatos da serie "A":

As folhas de desenho acima do padrão A4 (210x297) devem ser dobradas para


facilitar o arquivamento. O tamanho final de todos os formatos é o A4, e a
forma de dobragem é dada da seguinte forma (NBR 13142):

Folhas com o formato "A0":

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Folhas com o formato "A1":

Folhas com o formato "A2":

O formato "A3" é o escolhido para ser utilizado nessa disciplina durante esse
período, assim, vamos fazer o passo a passo da dobradura desse formato.

1°passo:

Posicione a folha A3 na prancheta no sentido horizontal e meça do lado direito


para o esquerdo 18,5 cm. Faça a marcação na parte superior e inferior.

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2° passo:

Dobre em cima da medição a folha para trás.

3º Passo: Com a primeira parte dobrada, dobre em cima da segunda marcação


(10,5cm) para frente, até encontrar com a margem de 2,5cm.

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4º Passo: Dobre suavemente a folha no meio marcando somente a área


destinada para perfuração. Após essa marcação, localize o centro do
perfurador em cima da marcação e perfure a prancha.

OBS.: A dobra deve ser feita somente depois de o desenho estar concluído,
para evitar que as marcas interfiram na produção do trabalho.

MARGEM E MOLDURA:

As margens servem para organizar os desenhos dentro das pranchas, e deixar


espaço para perfuração com segurança para arquivamento. A ABNT indica

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padronizações, e para facilitar foi preparado um quadro indicando para cada


formato o tamanho adequado, veja a seguir:

A LEGENDA (NBR 10068):

Legenda é o espaço destinado à colocação de informações sobre o desenho.


Deve conter seu número, titulo, origem, data, escala profissional responsável,
conteúdo e demais informações pertinentes. Sua altura pode variar apenas a
sua largura é especificada pela norma como foi apresentado no quadro acima,
isso porque a legenda precisa ficar visível quando a folha estiver dobrada.

O espaço vertical acima da legenda deve ser reservado para outras


informações, como convenções específicas, tabelas ou notas sobre o desenho.
Este espaço pode ser mudado, por conveniência, para a parte horizontal ao
lado da legenda como mostra a figura (NBR 10582).

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A localização da legenda, sempre é no canto inferior direito, portanto


antes de começar a desenvolver qualquer atividade dentro da prancha,
reserve o espaço da mesma.

O modelo de legenda que iremos utilizar nos trabalhos aqui nesta instituição de
ensino é:

Apresentação da Folha para Desenho Técnico (NBR 10582):

A folha para desenho deve conter:

A) Espaço para desenho

B) Espaço para texto

C) Espaço para Legenda.

 O desenho principal deve ser colocado acima à esquerda, no espaço


para desenho.

CALIGRAFIA TÉCNICA:

A ABNT (NBR 8402) define a caligrafia a ser utilizada nos desenhos técnicos e
devem ser respeitados, alguns requisitos básicos como: ser legível,
proporcional ao desenho, e rápida execução.

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Para uniformizar os espaçamentos da escrita, a ABNT estabelece:

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Exemplo de letras:

TIPOS E USO DAS LINHAS – VER NBR 6492

Podemos dividir os tipos de linhas em três grandes grupos:

Linha grossa

Linha Média

Linha Fina

As linhas classificadas como grossas geralmente representam superfícies de


partes construtivas cortadas.

As Linhas médias representam cantos visíveis de partes construtivas, limites de


superfícies mais estreitas ou menores de partes construtivas cortadas.

As linhas finas representam linhas auxiliares de medidas, linhas de cota e de


modulação. Em alguns casos ainda linhas de referência.

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Quando pretendemos representar através de linha algo que estamos vendo,


representamos por traço continuo. Ao representar algo que existe, mas que
não podemos ver, representamos por linha tracejada (com traços curtos e
próximos). Podemos resumir as linhas e seus usos de acordo com suas
espessuras abaixo:

Linha continua e larga - contorno e arestas visíveis

Linha contínua estreita - linhas auxiliares, cota, hachura e

chamada.

Linha tracejada larga - contorno de arestas não visíveis

Linha traço ponto larga - para superfície com indicação espacial

Linha traço ponto estreita-linhas de centro, eixos de simetria e

trajetórias.

Linha contínua em zigue e zague - linha de interrupção

Treino do uso dos materiais

Primeiramente, muitas pessoas pensam de imediato que "não dá para a coisa", não se
espera que nenhum profissional se faça da noite para o dia, um bom profissional se
faz com doses elevadas de três coisas: PERSISTÊNCIA, TREINAMENTO E

OBSERVAÇÃO. Nunca menospreze os pequenos detalhes e julgue que a disciplina


ministrada sejam coisas tolas e dispensáveis. Como Montenegro diz, encontramos
chutadores de bolas aos montes, em qualquer lugar, no entanto Pelé, só existe um.
Aprenda e aplique todas as recomendações para se tornar um bom profissional
fazendo trabalhos rápidos.

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

A lapiseira deve ser segurada entre o polegar e o dedo indicador a cerca de 4 a


5 centímetros da ponta, de modo que a mão fique apoiada no dedo mínimo e a
ponta da lapiseira seja bem visível.

Sempre PUXAR a lapiseira e nunca empurrar.

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

Usa-se o esquadro apoiado na régua paralela, seguro por uma das mãos.

Existem algumas posições de esquadros onde conseguimos algumas retas


com ângulos específicos. Como mostra a ilustração a seguir:

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

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ESCALAS:

Um desenho de um objeto em geral não pode ser executado em tamanho natural, em


muitos casos o objeto é grande ou pequeno demais. EX: um prédio, ou engrenagem
de um relógio.

TIPOS DE ESCALAS:

ESCALA NATURAL: As medidas do desenho é igual ao do objeto, é a escala 1/1 uma


unidade do desenho corresponde a uma unidade do objeto.

ESCALA DE REDUÇÃO: As medidas do desenho são menores do que do objeto. Ex.:


1/2, quer dizer uma unidade do desenho corresponde a duas unidades do objeto.

ESCALA DE AMPLIAÇÃO: As medidas do desenho são maiores do que o objeto. EX.:


2/1, duas unidades do desenho correspondem a uma unidade do objeto.

NOMECLATURA DE ESCALAS: A representação se dá por um algarismo barra


algarismo como no exemplo: 1/1, e lemos um para um.

A escala de um desenho pode ser definida por uma expressão:

d=K
o
Onde:

d: é a medida gráfica (medida do desenho)

o: é a medida natural (medida real do objeto)

K: razão (titulo da escala)

Exemplo:

Uma linha (reta) tem a medida natural igual a 2m. Na escala 1/100, qual será a
medida gráfica?

d:? d =K d =1 100d =2

o: 2m o 2 100 d=2/100

K:1/100 d= 0,02 ou 2m

AS ESCALAS RECOMENDADAS

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A ABNT recomenda para as escalas de redução: 1/2, 1/100.


E recomenda para as escalas de ampliação:2/1, 5/1.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

* A escala sempre deve estar indicada na legenda. Quando em uma prancha houver
desenhos de escalas variadas, deve-se colocar a predominante na legenda e abaixo
no canto inferior direito a respectiva escala do desenho.

* Ângulos não sofrem alteração na escala.

ESCALÍMETRO: é um instrumento de medição linear em forma de prisma triangular,


contendo em cada face duas graduações totalizando seis, e todas são de redução. A
vantagem é a agilidade na execução dos trabalhos.

PROJEÇÕES

As informações básicas sobre o desenho projetivo estão diretamente ligadas ao


desenho técnico, que é base para a disciplina elementos de arquitetura. Projetar
significa representar graficamente em um plano uma figura localizada no espaço.

centro de
Figura no projeção/ polo ou
espaço a ser vértice
projetantes

Raios
projetantes

Plano de
projeção

Projeção de
TIPOS DE PROJEÇÕES: figura

1) PROJEÇÃO CÔNICA OU CENTRAL: o centro da projeção está a uma distância


finita do plano de projeção e os raios projetantes são divergentes, exemplo a
ilustração acima.

2) PROJEÇÃO CILINDRICA OU PARALELA: o centro de projeção está a uma


distância infinita do plano de projeção, e os raios projetantes são paralelos.

A projeção do tipo cilíndrica pode ser dividida em dois grupos:

a) Projeção cilíndrica obliqua: os raios projetantes formam com o plano de projeção


um ângulo diferente de 90º.

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b) Projeção cilíndrica ortogonal: os raios projetantes formam com o plano de projeção


um ângulo igual a 90º.

DIEDROS DE PROJEÇÃO

Dos dois tipos de projeção, será dada maior importância a projeção cilíndrica, em
especial a ortogonal, que nas suas características as projeções são apresentadas em
verdadeira grandeza.

Para localizar um ponto, ou um objeto no espaço na projeção cilíndrica ortogonal usa-


se um sistema de dois planos de projeção perpendiculares entre si, ou seja, um
plano horizontal intercepta um plano vertical, formando uma reta chamada linha terra.
Esse sistema projetivo é conhecido como Monge já que foi criado por Gaspar Monge.

Quando um plano horizontal corta um plano vertical, formam-se quatro quadrantes


chamados de diedros. No caso de desenho técnico o primeiro diedro é utilizado para o
estudo das projeções. Como mostra a ilustração a seguir:

ÉPURA E VISTAS ORTOGRÁFICAS

Para interpretar as projeções no primeiro diedro de projeção é necessária uma


representação gráfica em um único plano.

Até agora representamos as projeções em 3 dimensões, ou seja, perspectiva que não


é muito funcional, por isso vai representar as vistas através da épura que é um único
plano.

A épura é obtida através do rebatimento de um dos planos a 90º em torno da linha


terra, que denominamos pelas letras "L T".

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Como citado anteriormente no desenho técnico utilizamos o


primeiro diedro para a projeção ortogonal que irão dar origem as vistas ortográficas,
que são destacadas pelas principais: Vista Frontal, Vista Superior e Vista lateral
esquerda.

ÉPURA

Para interpretar as projeções no primeiro diedro de projeção é necessária uma


representação gráfica em um único plano.

Até agora se representou as projeções em três dimensões, ou seja, perspectiva. Esse


método em três dimensões não é muito funcional, o mais adequado é a planificação
através de rebatimento dos planos denominado épura.

A épura é obtida através do rebatimento de um dos planos a 90º em torno da linha


terra.

Plano Vertical
Rebatimento a 90º

Plano Horizontal

Ilustração extraída de Desenho técnico básico, p24.

No rebatimento de planos, podem-se obter as três principais vistas ortográficas: vista


superior, vista lateral esquerda e vista frontal. E para se começar a traçar as principais
vistas citadas, representam-se alguns elementos do diedro de projeção. Um elemento
é a linha horizontal denominada "linha terra", representada pelas letras "L", "T" e pelo
símbolo "_"; outro elemento é a linha vertical que intercepta a linha terra, denominada
"linha de projeção" ou de "chamada", veja a ilustração a seguir:

Linha de Projeção
Linha terra

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A posição das vistas na épura tem origem no diedro de projeção. Quando rebatidos
seus planos entorno da linha terra, localiza a vista frontal sobre a linha de projeção
horizontal (linha terra) no lado esquerdo do plano de rebatimento vertical; no lado
direito, ainda sobre a linha terra, situa-se a vista lateral esquerda; sob a linha terra,
abaixo da vista frontal encontra-se a vista superior.

Linha terra

Linha terra

Extraído de Desenho técnico para construção civil vol. 1, p 35.

Vejamos os passos para executar as principais vistas ortográficas utilizando o método


épura do sólido abaixo:

Extraído de Desenho técnico para construção civil vol. 1, p 40.

 Página 25
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1) Comece a desenhar a vista superior, a partir dela puxe linhas auxiliares verticais até
encontrar a linha terra; puxe também linhas horizontais até a linha de projeção vertical;

2) Os pontos que se encontram na projeção vertical são rebatidos por arcos ou linhas
a 45º até encontrar a linha terra;

3) Dos pontos posicionados na linha terra, trace linhas auxiliares finas;

Extraído de Desenho técnico para construção civil vol. 1, p 40

4) A partir das linhas auxiliares verticais, marcam-se alturas da vista lateral esquerda;

5) Da vista lateral esquerda, traçam-se linhas auxiliares até encontrar a linha de


projeção vertical;

Extraído de Desenho técnico para construção civil vol. 1, p 40.

6) Com as linhas auxiliares traçadas a partir dos pontos que estão na linha de projeção
vertical e da linha terra, marque a vista frontal;

7) Depois de marcar as vistas, realce as linhas das faces que estão mais próximas do
observador;

 Página 26
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8) As arestas não visíveis devem ser representadas como linhas de projeção


(tracejada);

Exemplo 2:

Extraído de Desenho técnico Básico, p39 e p40.

VISTAS ORTOGRÁFICAS COMPLEMENTARES

Como foram apresentadas, as principais vistas ortográficas são: vista frontal, vista
lateral esquerda e vista superior. No entanto essas três vistas podem não ser
suficientes para elucidar a forma de objetos mais complexos, neste caso emprega-se o
uso de vistas complementares.

Extraído de Desenho técnico Básico, p39 e p41.

 Página 27
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Para uma boa interpretação das vistas ortográficas, utiliza-se de linhas com
características específicas de acordo com sua função. O quadro a seguir resume os
tipos de linhas:

Exemplos:

 Página 28
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COTAGEM (NBR-10126)

A Associação Brasileira de Normas técnicas (NBR- 10126) define cotagem como:


"representação gráfica no desenho da característica do elemento, símbolos, notas e
valor numérico numa unidade de medida." Em poucas palavras, cotagem é a técnica
que vai especificar as dimensões e tolerâncias de um objeto.

As informações de tamanhos (medidas) ao se projetar um objeto ocorrem através da


cotagem desse desenho, que deve ser de fácil entendimento e sem omissões. Ou
seja, o desenho deve conter quantas cotas forem necessárias para permitir a correta
interpretação de medidas do objeto, dispensando o uso do escalímetro para leitura das
dimensões do desenho. Portanto, a cotagem segue uma padronização para facilitar a
leitura dessa informação. Os elementos que fazem parte da cotagem são:

Linha de Cota: Tem a função de indicar a medida de um elemento, por isso corre
sempre paralelamente ao elemento a ser cotado. É traçada por uma linha fina e
contínua, a uma distância de no mínimo 7 mm e no máximo 10 mm do desenho.

Linha de extensão: Também denominada linha auxiliar, tem a função de limitar as


linhas de cota. É traçada por linha fina e contínua, porém seguindo algumas regras: 1º
- a linha de extensão nunca pode encostar nas linhas do desenho que está sendo
cotado (deixar 1 mm); 2º - a linha de extensão deve sempre ultrapassar em 3 mm a
linha de cota; 3º - as linhas de extensão sempre estarão perpendiculares ao desenho
cotado, exceto em casos específicos que podem ser inclinadas a 60º.

 Página 29
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Cotas: São os valores numéricos que representam as medidas do elemento. São


descritas centralizadas no meio das linhas de cota, ou acima da linha de cota quando
na horizontal, ou centralizadas e a esquerda da linha de cota quando for vertical. A
altura mínima do algarismo deve ser de 2,5mm, mas recomenda-se que seja entre 3
mm a 4 mm.

Setas: devem ser delgadas, abertas ou fechadas, e ter ângulo de 15º (ou dimensões
de aproximadamente de 3 mm por 1 mm). As setas podem ser substituídas por linhas
oblíquas, estas devem ser feitas com traço médio e inclinação de 45º.

Extraído de Desenho Técnico Básico, p52.

 Página 30
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Como citado anteriormente, existem regras que padronizam as representações das


cotas para facilitar o entendimento. Conforme descreve Miceli e Ferreira (2010, p.53 a
p.57), as principais regras são:

 Deve-se sempre indicar as medidas totais do elemento a ser cotado, mesmo


quando tiver cotado por partes;

 As cotas são colocadas no lado que melhor caracteriza o detalhe que se refere;
 A cotagem deve ser feita de preferência fora do desenho, porém em alguns
casos, se aceitam cotas internas;
 A mesma cota mostrada mais de uma vez no desenho é erro técnico (Bueno,
2012, p.120);
 Deve-se evitar que as linhas de cota interceptem as linhas representadas no
desenho ou se interceptem entre si. Desta forma, as cotas maiores deverão ser
colocadas por fora das menores; e a distância entre as duas linhas de cotas
paralelas deve ser de no mínimo 7 mm e máximo 10 mm;

Extraído de Desenho Técnico Básico, p54.

 Quando o espaço a cotar for pequeno, as setas devem ser representadas


externamente, no prolongamento da linha de cota desenhado com esta
finalidade. Quando existirem duas cotas pequenas consecutivas, a seta entre
elas será substituída por um traço oblíquo a 45°;

Extraído de Desenho Técnico Básico, p54.

 Página 31
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 As circunferências são cotadas interna ou externamente, a escolha fica em


função do espaço disponível. Quando cotada internamente, a linha de cota
deverá estar inclinada a 45°;

 Os raios de arcos são cotados interna ou externamente, de acordo com o


espaço disponível;

Extraído de Desenho Técnico Básico, p55.

 Quando o centro de um arco de grande raio estiver localizado fora dos limites
do desenho, o raio poderá ser representado por uma linha quebrada duas
vezes ou apenas um trecho do raio real (a direção da cota aponta para a
localização real do centro do arco);

Extraído de Desenho Técnico Básico, p56.

 Para a cotagem de ângulos, os valores deverão ser dispostos de acordo com o


quadrante abaixo;

Extraído de Desenho Técnico Básico, p56.

 Página 32
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 Na cotagem de peças com truncamento (corte) em bisel ou chanfrados,


procede-se como um dos exemplos dados a seguir;

Extraído de Desenho Técnico Básico, p56.

CORTES

Nos cortes é considerado que um plano intercepta um sólido. Esse plano é chamado
de plano de corte, dividindo assim o sólido em duas partes de modo a apresentar os
detalhes internos mais importantes. Os cortes podem ser verticais e horizontais. Para
representar um corte, deve-se escolher, por conveniência, o local onde o plano de
corte seccionará o objeto (partes ocas, arestas ocultas, etc.), visando contribuir para
um melhor entendimento deste objeto.

“Para destacar um corte, deve-se hachurar as partes da peça separadas pelo corte.
Imagina-se a peça serrada ao longo da linha de corte. Hachuram-se todas as partes
atingidas pelo corte da serra.” (Vollmer, 1982, p.24).

Extraído de Desenho Técnico Básico, p87.

O corte é representado nas vistas por um traço forte, constituído de traço e ponto.

 Página 33
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Extraído de Desenho Técnico Básico, p88.

Existem tipos de cortes específicos para cada informação que se queira apresentar,
veremos a seguir cada um deles.

Corte Pleno ou Total: Esse corte é resultante da intercepção de um plano em um


sólido, seja longitudinal ou transversal. Como ilustrado na figura anterior.

Corte em Desvio: Os cortes podem ser realizados em desvio, através da utilização de


mais de um plano de corte. O corte em desvio pode ainda ser dividido em: Planos de
cortes paralelos e planos de cortes concorrentes.

Os planos de cortes paralelos:

Extraído de Desenho Técnico Básico, p90.

 Página 34
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Extraído de Desenho Técnico Básico, p90.

Os planos de cortes concorrentes:

Extraído de Desenho Técnico Básico, p91.

 Página 35
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Observa-se ainda na ilustração acima que também foram desenhadas linhas de centro
representadas por traço-ponto contínuas e finas indicando o eixo de simetria da
perfuração (espaço vazado).

Meio Corte: O meio corte é aplicado em sólidos que possuem simetria. É semelhante
ao corte total, diferenciando-se por apenas cortar parte do sólido, a outra parte é
representada em vista, com omissão das arestas não visíveis.

Secção: A secção é um corte feito em qualquer parte do sólido e corresponde à


retirada de uma "fatia", representando assim o seu perfil transversal. Podem-se
realizar quantas secções forem necessárias à compreensão da peça.

Extraído de Desenho Técnico Básico, p93.

 Página 36
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PERSPECTIVA

A perspectiva é a ciência de representação gráfica dos objetos com o aspecto visto


por nossos olhos. Montenegro (2010, p 01) define: "A perspectiva mostra os objetos
como eles aparecem à nossa vista como um volume (...) a perspectiva dá a visão de
conjunto ou global do objeto".

Alguns autores, como Montenegro (2010, p12), explicam o significado da palavra


perspectiva como sendo: "ver através de", já que esse tipo de representação permite
ao observador ver e ter mais informações de um objeto comparado em uma
representação gráfica planificada. Visto que, a perspectiva tem por base o fenômeno
óptico, assim os princípios da visão aplicam-se exatamente à operação geométrica de
projeção, cujo centro é o olho do observador; as projetantes correspondem aos raios
visuais e a projeção no quadro/ plano (campo de visão) é a perspectiva do objeto,
Miceli e Ferreira (2010 p60).

Existem vários tipos de perspectivas, cada uma correspondente a um uso específico, e


ou, uma projeção especifica. A projeção cônica resultará na perspectiva cônica ou
exata; a projeção cilíndrica oblíqua resultará na perspectiva cavaleira e a projeção
cilíndrica ortogonal resultará na perspectiva econométrica. Todavia, a perspectiva
axonométrica ainda se subdivide em: isométrica, dimétrica e trimétrica.

Na disciplina de desenho técnico serão exploradas apenas a perspectiva isométrica e


a perspectiva cavaleira. Por serem de rápida execução e eficientes nas
representações de sólidos necessitam basicamente de um par de esquadros para
executá-las.

Perspectiva Isométrica

A perspectiva isométrica ocorre quando consideramos o observador localizado no


infinito e as retas projetantes são paralelas entre si, permitindo a visualização de três
faces do objeto que correspondem geralmente: à vista frontal, vista superior e vista
lateral esquerda.

Entre as vantagens da perspectiva isométrica podem-se citar: a síntese da perspectiva


(já que tudo se resume em uma só figura), facilidade de compreensão, clareza da
ilustração, possibilidade em fazer medições no desenho e rapidez no traçado.
Entretanto, existem algumas desvantagens como: somente podem ser medidas as
linhas paralelas ao eixo; o desenho com linhas curvas é trabalhoso; é complicada a
representação de objetos complexos; e, se comparada com as vistas em um desenho
pelo método monge ano, o desenho isométrico dá a impressão de aumento de
tamanho, devido ao sistema de representação em três eixos coordenados também
denominados axonometria.

A perspectiva isométrica situa o objeto na base em três eixos (x, y e z), posicionados a
uma mesma inclinação entre si em relação ao plano de projeção. Assim, formam três
ângulos de 120°. Por isso recebe o nome de "isométrica", "ISO" vem de equivalente e
"Métrica" medida/valor, ou seja, ângulos equivalentes (iguais).

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Nessa perspectiva todas as arestas são desenhadas sem redução na escala e


traçadas a 30° em verdadeira grandeza (não sofrem redução), pois o valor de redução
é pequeno. Por razões práticas, costuma-se utilizar, na construção as perspectivas
isométricas, o prolongamento dos eixos "x" e "y" a partir do ponto de origem, no
sentido contrário, "fazendo" com a linha horizontal ângulos de 30°, enquanto "z"
permanece inalterado.

Cada eixo coordenado corresponde a uma dimensão do objeto: "x" medida da largura,
"y" medida do comprimento e "z" medida da altura. Desta forma, temos dois processos
de construção de uma perspectiva isométrica: o processo da caixa ou figura
envolvente e o processo das ordenadas.

Miceli e Ferreira (2010 - p62) discorrem sobre o primeiro processo, da caixa, da


seguinte maneira: "A construção da perspectiva isométrica de um objeto é feita a partir
de um sólido envolvente, cujas dimensões totais (altura, comprimento e largura) são
medidas sobre os três eixos". Sobre este sólido são marcados detalhes do objeto,
traçando-se retas paralelas aos três eixos.

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O processo das ordenadas marca as dimensões totais diretamente sobre os eixos


econométricos, considerando como ponto inicial a origem dos eixos. A partir desse
ponto, fazem-se marcações e destas traçam-se linhas paralelas ao eixo, até obter a
forma do objeto.

Perspectiva Cavaleira

A perspectiva cavaleira também ocorre quando consideramos o observador localizado


no infinito e as retas projetantes são paralelas entre si, permitindo a visualização de

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três faces do objeto que correspondem geralmente: à vista frontal, à vista superior e à
vista lateral esquerda. Porém, diferencia-se da isométrica por uma face (vista frontal)
sempre se encontrar paralela ao observador e as demais se projetarem obliquamente
(inclinadas) sofrendo deformações.

Segundo Miceli e Ferreira (2010 - p.66), para proporcionar uma forma agradável e
reconhecível do objeto, usa-se um coeficiente de redução no eixo das larguras que
varia de acordo com o ângulo de inclinação podendo ser: 30° 45° ou 60°.

Pela praticidade o ângulo mais utilizado é o de 45°.

Miceli e Ferreira (2010 - p.67) destacam ainda que a principal vantagem do emprego
dessa perspectiva é a representação da face com mais detalhes ou irregularidades
como vista frontal, em verdadeira grandeza.

A posição do terceiro eixo determina quais faces do sólido serão representadas na


perspectiva; em geral, são usadas as duas primeiras posições mostradas na figura
abaixo, que apresentam a face superior do sólido.

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REFERÊNCIAS

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ProEditores, 2003.

LENGEN, Johan Van. Manual do arquiteto descalço. Rio de Janeiro: TIBÀ, 2004.

MONTENEGRO, Gildo A.. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blucher, 2011.

MONTENEGRO, Gildo A.. A perspectivas dos profissionais. São Paulo: Blucher,2010.

NEIZEL, Ernest. Desenho técnico para construção civil. São Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária Ltda., 2010. Vol.1; 2012. Vol.2.

NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2011.

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico Básico. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio, 2010.

VOLLMER, D.. Desenho técnico. Ao livro técnico, 1982.

BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho técnico.

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