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UFAL – Universidade Federal de Alagoas

CTEC – Centro de Tecnologia

Curso de Engenharia Civil

Relatório de experimento

Segunda Lei de Newton

Alunos: Isadora Nogueira de Araújo

Marcela Coelho Lopes

Ricardo Vital Barroso

Professora: Lidiane Omena

Maceió – 2010
UFAL – Universidade Federal de Alagoas

CTEC – Centro de Tecnologia

Curso de Engenharia Civil

Segunda Lei de Newton

Relatório do experimento acima citado


realizado no laboratório de física 1, sob
orientação da professora Lidiane
Omena, como requisito para avaliação
da disciplina Laboratório de Física 1.

Maceió - 2010

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SUMÁRIO

 Introdução teórica .................................................................................... pg. 04


 Objetivos ................................................................................................. pg. 05
 Material e Procedimentos Utilizados ...................................................... pg. 06
 Resultados e discussão .......................................................................... pg. 08
 Conclusões ............................................................................................. pg. 11
 Referências Bibliográficas ...................................................................... pg. 12

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INTRODUÇÃO TEÓRICA

Isaac Newton (1642-1727) desenvolveu o estudo da relação entre uma força e a


aceleração que ela gera. Sabendo que as forças são grandezas vetoriais, podemos
calcular a força total (ou força resultante) que um corpo sofre, somando vetorialmente
as forças que atuam sobre aquele corpo:

FR  F1  F2  F3  ... (1)

Em seus estudos, Newton formulou que a velocidade de um corpo só se altera


quando esse sofre a ação de alguma força (Primeira Lei de Newton). Ou seja, quando a
força resultante que atua sobre um corpo é igual a zero, sua aceleração também é nula.

Newton também formulou que:

“A aceleração de um objeto é proporcional à força resultante exercida sobre ele, e a


massa do objeto é o fator de proporcionalidade entre a força resultante e a aceleração”
(Segunda Lei de Newton).

Ou seja:

FR  m.a (2), onde m é a massa e a a aceleração do objeto.

No estudo das forças, é comum nos depararmos com a força peso, expressa por:

P = m.g (3)

Onde P é a força peso, m a massa do corpo e g a aceleração da gravidade.

É comum utilizarmos um valor aproximado da aceleração da gravidade na Terra:

g = 9,8 m/s2 (4)

Outra força com a qual vamos nos deparar é a força de tração. Quando um corpo é
preso a uma corda que é esticada, esse corpo sofre a ação de uma força ⃑ orientada
ao longo da corda, conhecida como força de tração.

Nos casos em que a intensidade da força resultante sobre um corpo não se altera,
ou seja, em que a aceleração do corpo é constante, sabemos que é valida a expressão:

, em que é o deslocamento do corpo, é a velocidade inicial,

é o intervalo de tempo referente ao movimento e é a sua aceleração.

Quando a velocidade inicial é nula, obtemos a fórmula:

(6) =>

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OBJETIVO

Investigar as relações de proporcionalidades entre as grandezas físicas descritas


pela segunda lei de Newton.

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MATERIAL E PROCEDIMENTO UTILIZADOS

Os materiais usados no experimento foram:

Qt.

 Trilho 120 cm; 1

 Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V; 1

 Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2); 2

 Eletroímã com bornes e haste; 1

 Fixador de eletroímã com manípulo; 1

 Chave liga-desliga; 1

 Y de final de curso com roldana raiada; 1

 Suporte para massas aferidas – 9 g; 1

 Massas aferidas 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro; 2

 Massa aferida 10 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro; 1

 Cabo de ligação conjugado; 1

 Unidade de fluxo de ar; 1

 Cabo de força tripolar 1,5 m; 1

 Mangueira aspirador 1,5 m; 1

 Pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã; 1

 Carrinho para trilho preto; 1

 Carrinho para trilho azul; 1

 Pino para carrinho para interrupção de sensor; 1

 Porcas borboletas; 3

 Arruelas lisas; 7

 Manípulo de latão 13 mm; 4

 Pino para carrinho com gancho. 1

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O procedimento para tal experimento foi feito da seguinte forma:

A maioria dos materiais já estava posta no lugar devido, como o cronômetro, o trilho
de ar, a chave liga-desliga, o suporte para massas, entre outros. O que fizemos foi
escolher a função F2 do cronômetro, alinhar o sensor 01 com o carrinho para que o
carrinho tivesse =0, e posicionar o sensor 02 até obter um =0,300m. A massa do
carrinho de 0,2103 kg foi dada. Acrescentou-se nos pinos do carrinho 2 massas de 20 g
e 2 massas de 10 g totalizando M=0,06+0,2103=0,2703 kg e suspendeu-se no suporte
de massas aferidas 1 massa de 20 g de maneira que a massa do suporte seria
g.

Após todos os ajustes feitos, zeramos o cronômetro e desligamos o eletroímã


liberando o carrinho e anotando o intervalo de tempo indicado no cronômetro. Tal
procedimento foi repetido três vezes para cada um dos 06 pesos diferentes,
acrescentando 10 g ao suporte de massas aferidas ao final de cada três medições.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como foram anotados todos os tempos e pesos, pode-se calcular o tempo médio
para cada peso, fazendo a média aritmética dos tempos obtidos.

, onde , e são os três tempos obtidos para cada peso dado e

o tempo médio para cada peso.

Em seguida, calculou-se a aceleração média para cada distância por dois métodos:

 No primeiro método utilizou-se a fórmula 2:

, onde é a aceleração, é a distância entre os dois sensores e o tempo

médio calculado.

 No segundo método utilizaram-se as forças envolvidas:

-A força resultante na massa suspensa será igual a

-A força resultante no carrinho será .

Combinando as duas expressões:

Somando as duas equações obtemos:

Depois de calculadas as acelerações para cada peso, calculou-se a média das


acelerações calculadas das duas maneiras diferentes e o desvio percentual ( ) do
cálculo da aceleração através das fórmulas (7) e (8).

8
| |

A partir das anotações tomadas no experimento e de cálculos a partir de tais


anotações obtivemos a tabela:

() () Desvio

0,300 0,2703 0,029 0,803 0,806 0,805 0,805 0,926 0,949 0,937 1,23%
0,300 0,2703 0,039 0,703 0,705 0,706 0,705 1,207 1,235 1,221 1,15%
0,300 0,2703 0,049 0,638 0,642 0,638 0,639 1,469 1,503 1,486 1,14%
0,300 0,2703 0,059 0,591 0,590 0,590 0,590 1,724 1,756 1,740 0,92%
0,300 0,2703 0,069 0,553 0,552 0,551 0,552 1,969 1,993 1,981 0,61%
0,300 0,2703 0,079 0,522 0,521 0,522 0,522 2,202 2,216 2,209 0,32%

Foi calculado um desvio percentual do cálculo da aceleração menor que 5% para


cada peso e como o experimento é feito com uma tolerância de erro de 5% podemos
afirmar que o procedimento cinemático do cálculo da aceleração é igual ao
procedimento dinâmico do cálculo da aceleração.

A partir dos dados obtidos foi feito um gráfico da força resultante pela aceleração do
carrinho:

0.6

0.5
Força Resultante (N)

0.4

0.3
F(a)
0.2

0.1

0
0 0.5 1 1.5 2 2.5
Aceleração (m/s²)

Gráfico 01

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O gráfico obtido é linear e mostra que a força resultante varia numa relação de
proporcionalidade direta com a aceleração. O gráfico 01 toca o eixo y no ponto onde
a=0,04m/s², portanto esse é o valor do coeficiente linear B do gráfico. E calculando a
tangente do ângulo desse gráfico com a horizontal temos seu coeficiente angular A,
como essa tangente vale 0,27 esse é o coeficiente angular do gráfico.

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CONCLUSÃO

No primeiro experimento, que foi realizado no dia 14 de setembro de 2010, vimos


que a aceleração do carrinho foi a mesma calculada através da fórmula 6 e através da
fórmula 2, e vimos que a força resultante num corpo é diretamente proporcional à sua
aceleração. Através disso podemos concluir que a força resultante sobre um corpo é
igual ao produto da massa do corpo pela aceleração do corpo, que é a Segunda Lei de
Newton.

Podemos concluir, também, que o coeficiente angular do gráfico de força resultante


pela aceleração é a massa do corpo em questão, nesse caso, a massa total do
carrinho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Apostila de Laboratório de Física elaborada pela professora Maria Cristina


Hellmeister.

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