características técnicas e econômicas que dificilmente se encontram em outro material, pois:
• Apresenta resistência tanto a compressão como a tração
na flexão
• Tem resistência elevada (superior ao concreto
convencional) com a vantagem do peso próprio reduzido (BAUER, 1994). Introdução
• Resiste excepcionalmente a choques e esforços
dinâmicos: sua resiliência permite absorver impactos que romperiam ou estilhaçariam outros materiais;
• Apresenta boas características de isolamento acústico e
absorção acústica;
• Tem custo reduzido de produção e é um material
renovável (BAUER, 1994). Introdução
• A madeira adquiriu reconhecimento como material de
construção após o desenvolvimento das técnicas de b e n e fi c i a m e n t o q u e p e r m i t i r a m a n u l a r s u a s características no seu estado natural (BAUER, 1994). Origem das madeiras
• Todas as características da madeira como material de
construção são decorrentes de sua origem como seres vivos e organizados
• Para o perfeito conhecimento do material, é necessário
conhecer os diversos tipos de árvores existentes (BAUER, 1994). Origem das madeiras
Podemos dizer que existem árvores endógenas e
exógenas.
Endógenas: de germinação interna. A parte externa é
mais antiga e mais endurecida. Ex. Árvores tropicais ocas, bambu, etc.
Exógenas: de germinação exter na. Têm no
crescimento um desenvolvimento transversal de adição, de fora pra dentro, de novas camadas que recebem o nome de anel de crescimento (BAUER, 1994). Origem das madeiras
As árvores exógenas se dividem em dois grandes grupos:
Ginospermas e angiospermas Origem das madeiras
As ginospermas não produzem frutos e possuem suas
sementes descobertas (pinhas). As folhas são em forma de agulhas (aciculares) (BAUER, 1994). Origem das madeiras
As angiospermas ou dicotiledôneas também chamadas de
folhosas, ou “madeiras de lei”. Fisiologia e crescimento das árvores
Compõem uma árvore a raiz, o caule e a copa.
Fisiologia e crescimento das árvores
A raiz ancora a arvore no solo e dele retira água contendo
sais minerais dissolvidos: a seiva bruta, necessária ao desenvolvimento do vegetal
O tronco ou caule sustenta a copa com sua galharia e
conduz por capilaridade tanto a seiva bruta, desde a raiz até as folhas da copa, como a seiva elaborada, das folhas para o lenho em crescimento. Fisiologia e crescimento das árvores
A copa desdobra-se em ramos, folhas, flores e frutos. Nas
folhas processa-se a transformação da água e sais minerais em compostos orgânicos: a seiva elaborada. Fisiologia e crescimento das árvores
Podemos distinguir as seguintes partes bem distintas da
seção do tronco de uma árvore (da casca para o miolo). Fisiologia e crescimento das árvores
Casca: Tem a ação de proteger o tronco e conduzir seiva
elaborada da copa para o tronco.
Alburno: Conduz a seiva bruta até as folhas
Cambio: No câmbio acontece a importante
transformação dos açúcares e amidos em celulose e lignina. Essa transformação permite a adição de novas camadas denominada anéis de crescimento. Fisiologia e crescimento das árvores
Cerne: Constituído de tecido morto, não atrativo a
insetos. Parte durável
Medula: É o miolo central da seção transversal da tora de
madeira. Tem tecido frouxo, mole e esponjoso, muitas vezes já apodrecido