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RESUMO
ABSTRACT
1
Graduada em Direito pelo Centro Universitário De Várzea Grande Univag (2009). Advogada inscrita
na OAB/MT. E-mail: milinha_prado@hotmail.com
2
The purpose of this article is to present the social function of property; analyze the
social function that every right has and reflect the specific social function of property:
how it should be exercised to fulfill its social function. Being currently guaranteed in
our Law by the Federal Constitution in article 5, item XXIII, where it is evident that the
exercise of the possession must be directed to its social function. A brief, if
superficial, analysis of the property institute will be presented, taking into account the
historical context, the way it has presented itself in the various epochs to the present
day. Some historical, social and economic elements will be presented in order to
extract the configuration of property in these various periods, and what it represented
for humanity in each age. The method of approach used for the elaboration of this
article was the deductive method combined with the technique of bibliographical
research, through consultations with doctrinal, jurisprudential and legal data, from
legal journals, books, periodicals, articles, jurisprudence and laws, to verify the
breadth of the social function of property.
1. INTRODUÇÃO
3
2
BORGES Thiago Couto. Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão 1789. Art. 17.º- Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_dos_Direitos_do_Homem_e_do_Cidad%C3%A3o.
Acesso em 10 de Dez.de 2018.
3
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992, p. 05.
4
ROUSSEIN, Jean-Jacques. Do Contrato Social; Ensaio sobre a Origem das Línguas; Discurso sobre a
Origem e os Fundamentos das Desigualdades entre os Homens. Trad. Lourdes Santos Machado. São Paulo:
Abril Cultura, 2003.
5
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,direito-de-propriedade-das-civilizações-antigas-a-atualidade.html
5
6
ROUSSEIN, Jean-Jacques. Op. Cit., p. 42.
7
CAVEDON, Fernanda de Salles. Função Social e Ambiental da Propriedade. Florianópolis: Momento: Atual,
2003, p. 39.
8
TELLES JUNIOR, Goffredo. A Criação do Direito. São Paulo: Ed. Juarez de Oliveira, 2004, p. 101.
6
9
VIANA, Rui Geraldo Camargo. O direito à moradia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p.92.
10
LACERDA, Galeno. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 154.
11
Op cit, 154
7
sem poder fazer o que a lei ou os regulamentos proíbem. (Tradução nossa) 12. Já o
texto do artigo 1.228 do Novo Código Civil dispõe que “o proprietário tem a
faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem
quer que injustamente a possua ou detenha”. 13 Ocorre que esta mudança da visão
da propriedade não foi acompanhada pelos doutrinadores do Direito Civil, com a
mesma rapidez da lei mantendo a defasagem temporal já apontada neste trabalho
entre as mudanças sociais e o Direito.
TULLO CAVALLAZZI FILHO, ao estudar o tema afirma:
12
PEZZELLA, Maria Cristina Cereser. Propriedade Privada no Direito Romano. Porto Alegre: Sérgio Antônio
Editor, 1998, p.99. La propriété est lê droi de jouir et disposer de choses de la maniére la plus absolue, pourvu
quón n´em fasse pás um usage prohibé par les lois ou par lês réglements.
13
FRANÇA, Vladimir da Rocha. A instituição da propriedade e sua função social. Rio de Janeiro: Revista
Trimestral de Jurisprudência dos Estados, 2009, p. 82.
14
TULLO, Cavallazzi Filho. A função social da terra. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 92.
8
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: [...]
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e
na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna,
conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade; [....].17
15
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 4ed. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 80.
16
TEIZEN JUNIOR, Augusto Geraldo. A função social no Código Civil. São Paulo: Revistas dos Tribunais,
2007, p. 63.
17
BRASIL, República Federativa do. Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – Art. 5º e Dos
Princípios Gerais da Atividade Econômica – Art. 170, incisos I, II e II da Constituição Federal de 1988.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 20 de Dez.
de 2018.
9
Art. 5º [...]
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e
prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição; [...].18
18
BRASIL, República Federativa do Brasil de 1988. Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – Art. 5º,
incisos XXII, XXIII e XXIV da Constituição Federal de 1998. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 20 de Dez. de 2018.
19
TEIZEN JÚNIOR, Augusto Geraldo. A função social no Código Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2004, p. 225.
20
BRASIL, República Federativa do Brasil de 1988. Art. 1228 do Código Civil Brasileiro de 2002. Disponível
em: http: //www.jusbrasil.com.br/topicos/10653373/artigo1.228-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002. Acesso
10
em 21 de Dez. de 2018.
21
BRASIL, República Federativa do Brasil de 1988. Art. 1.231 do Código Civil Brasileiro de 2002.
Disponível em: http: //www.jusbrasil.com.br/topicos/10653028/artigo-1231-da-lei-n-10406-de-10-de-
janeiro-de-2002. Acesso em 28 de Dez. de 2018.
11
alienar ou enquanto não ocorrer nenhum dos modos de perda prevista em lei, como
a desapropriação, o perecimento, a usucapião, etc.
Em suma, a propriedade é irrevogável ou perpétua no sentido de que
subsiste independentemente de exercício, enquanto não sobrevier causa legal
extintiva. “A propriedade não existiria se não fosse perpétua, compreendendo essa
perpetuidade a possibilidade de sua transmissão post mortem”. 22
24
WALD, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007,
p. 54.
25
HERING, Rudolf Von. Teoria Simplificada da Posse. Tradução de Vicente Sabino Junior. São Paulo:
Bushatsky, 2007, p. 106.
26
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Civil. 17 ed. São Paulo:
Saraiva, 2001, p. 56.
13
27
ROUSSEAU, Jeans Jacques. O contrato Social. São Paulo: Editora Martin Claret, 2009, p. 72.
28
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 49.
29
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das coisas. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 144.
30
WALD, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007,
p. 125.
14
31
LEVENHAGEN, Antonio José de Souza. Posse, Possessória & Usucapião. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009, p.
192.
32
CUPIS, Adriano de. Os direitos da personalidade. Campinas: Romana, 2008, p. 65.
33
GASPARINI, Diógenes. O Estatuto da Cidade. São Paulo: Editora NDJ, 2009, p. 101.
15
34
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 13ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 137.
35
FRANÇA, Vladmir da Rocha. Perfil Constitucional da Função Social da Propriedade. São Paulo: Saraiva,
2008, p. 184.
16
A utilização deve ser feita, porém, dentro dos limites legais de acordo
com a função social da propriedade. A faculdade em apreço permite também que o
dominus deixe de usar a coisa, mantendo-a simplesmente inerte em seu poder, em
condições de servi-lo quando lhe convier.
O direito de gozar ou usufruir “(jus fruendi), compreende o poder de
perceber os frutos naturais e civis da coisa de aproveitar economicamente os seus
produtos. O direito de dispor da coisa (jus abutendi) consiste no poder de transferir a
coisa”,38 de gravá-la de ônus e de aliená-la a outrem a qualquer título.
Não significa, todavia, prerrogativa de abusar da coisa, destruindo-a,
pois a própria Constituição Federal prescreve que o uso da propriedade deve ser
condicionado com o bem-estar social. Nem sempre, portanto é lícito “ao dominus
destruir a coisa que lhe pertence, mas somente quando não caracterizar um ato anti-
social”.39 Tal direito é considerado o mais importante dos três já enunciados, porque
mais se revela dono quem dispõe da coisa do que aquele que a usa ou usufrui.
O quarto elemento constitutivo é o “direito de reaver a coisa (rei
vindicatio), de reivindicá-la das mãos de quem injustamente a possua ou detenha,
como corolário de seu direito de seqüela, que é uma das características do direito
36
PEZZELLA, Cereser. Propriedade privada. Porto Alegre: Sergio Fabris, 2008, p. 47.
37
AZEVEDO, Renan Falcão de. Posse, Efeitos e Proteção. Porto Alegre: EDUCS, 2009, p. 294.
38
BORGES, Paulo Torminn. Institutos Básicos do Direito Agrário. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 1998, p. 92.
39
FERREIRA, Pinto. Curso de Direito Agrário. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 293.
17
42
HAENDCHEN, Paulo Tadeu. Ação reivindicatória. São Paulo: Saraiva, 2007, p.24.
43
LACERDA, Galeno. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 163.
19
Em linhas gerais podem ser reivindicados todos os bens que são objeto
de propriedade, ou seja, todas as coisas corpóreas que se acham no comércio,
sejam móveis ou imóveis, singulares ou coletivas, simples ou compostas, mesmo as
universalidades de fato, como um rebanho, por exemplo.
Na reivindicação do rebanho esclarece Santos que:
Há, todavia, coisas que, pela sua própria natureza, são insuscetíveis de
reivindicações. Então nesse caso, “as coisas incorpóreas, o direito considerado em
44
GROSSI, Paolo. História da propriedade e outros ensaios. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 141.
45
CHALHUB, Melhim Namem. Propriedade: a função social e outros aspectos. Rio de Janeiro: Renovar,
2009, p. 145.
46
SANTOS, Boaventura de Sousa. O Estado, o direito e a questão urbana. In: FALCÃO, Joaquim (org.).
Invasões urbanas: conflitos de direito de propriedade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008, p. 62.
20
47
SOARES, Ronnie Herbert Barros. Usucapião Especial Urbana Individual. 1ed. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2004, p. 77.
48
PAGANI, Elaine Adelina. O direito de propriedade e o direito à moradia: um diálogo comparativo entre o
direito de propriedade urbana imóvel e o direito à moradia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009, p. 88.
49
FALCÃO, Joaquim. Invasões urbanas: conflitos de direito de propriedade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008,
p. 102.
50
ROLNIK, Raquel & Nelson Saule Júnior. Estatuto da cidade: guia para implementação pelos municípios e
cidadãos. Brasília: Instituto Pólis, 2001, p. 44.
21
51
CLAM, Jean. Questões fundamentais de uma teoria da sociedade: contingência, paradoxo e só-efetuação.
São Leopoldo: Editora Unisinos, 2006, p. 122.
52
MARÉS, Carlos Frederico. A função social da terra. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2003, p. 89.
53
Idem, p. 172.
22
54
FALCÃO, Joaquim (org.). Invasões urbanas: conflitos de direito de propriedade. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2008, p. 78.
55
PARIZ, Hélio Gonçalves. A Função Social da Posse. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 46.
56
BRASIL, República Federativa do Brasil de 1988. Do Uso Anormal da Propriedade Art. 1.280 do Código
Civil Brasileiro de 2002. Disponível em http: //www.jusbrasil.com.br/topicos/10649663/artigo-1280-da lei-n-
10406-de-10-janeiro-de-2002. Acesso em 02 de Jan. de 2019.
23
57
MIRANDA, A. Gursen de. Direito agrário e ambiental: a conservação dos recursos naturais no âmbito
agrário. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 161.
58
MENDES, Gilmar Ferreira et al. Curso de Direito Constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 123.
24
“o interesse público e o privado, no qual este se submete àquele, pois o uso que se
faz de cada propriedade possibilitará a realização plena do urbanismo e do equilíbrio
das relações da cidade”.62
O princípio da função social da propriedade é uma das ferramentas de
interpretação do direito de propriedade estudado à luz do texto Magno de 1988, e
principalmente, uma ferramenta a fim de se estabelecer, concretamente, um Estado
de Justiça Social.
Nossa Carta Magna tratou em dois capítulos, nos artigos 182 a 191, da
política urbana e da política agrícola, fundiária e da reforma agrária, trazendo os
conceitos da função social da propriedade urbana e da função social da propriedade
rural.
Observa-se:
62
DI SARDINO, Daniela Campos Libório. Elementos de direito urbanístico. Editora Manoele. São Paulo:
Barueri, 2004, p. 48.
63
BRASIL, República Federativa. Artigo 182 186 da Constituição Federal de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 05 de Jan de 2019.
26
66
LEVENHAGEN, Antonio José de Souza. Posse, Possessória & Usucapião. 2ed. São Paulo: Atlas, 2009, p.
52.
27
67
ROSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social; Ensaio sobre a Origem das Línguas; Discurso sobre a Origem
e os Fundamentos das Desigualdades entre os Homens. Trad. Lourdes Santos Machado. São Paulo: Abril
Cultura, 2003, p. 198.
68
SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p.
66.
69
CARDOSO, A. L. Reforma Urbana e Planos Diretores: avaliação da experiência recente. São Paulo: Saraiva,
2009, p. 129.
70
VASCONCELOS, Arnaldo. Direito, humanismo e democracia. São Paulo: Malheiros, 1998, p. 61.
28
71
TORRES, Marcos Alcino de Azevedo. A propriedade e a posse: um confronto em torno da função social.
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p. 65.
72
CUNHA, Sérgio Sérvulo da. A nova proteção possessória. São Paulo: Editora Acadêmica, 2007, p. 65.
73
COSTALDELLO, Angela Cassia. As transformações do regime jurídico da propriedade privada: a
influência do direito urbanístico. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 71.
29
74
FACHIN, Luiz Edson. A função social da posse e a propriedade contemporânea. Porto Alegre: Sérgio
Antonio Fabris Editor, 1988, p. 74,
75
SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p.
77.
30
76
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 25ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p.
82.
77
ANTUNES ROCHA, Carmem Lucia. Op Cit., p. 73.
78
NUNES DE SOUZA, Sergio Iglesias. Direito à Moradia e de Habitação. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2004, p. 234.
79
LEAL, Cézar Barros. A função social da propriedade. Edições Imprensa Oficial do Ceará: IOCE, Fortaleza,
2008, p. 163.
31
80
LACERDA, Galeno. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 64.
81
BORGES, Paulo Torminn. Institutos básicos do Direito Agrário. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 88.
32
para impedir que o avião sobrevoasse o seu espaço aéreo. Era a época em que os
poderes do proprietário se estendiam, além da superfície, desde o céu até o inferno.
Marcos Alcino de Azevedo Torres registra bem esta profunda
transformação:
O proprietário não é mais o homem tendo direitos absolutos sobre seu bem,
com poderes de destruí-lo e de deixá-lo inativo. Há hoje, na maior parte dos
países, e notadamente na França, uma série de leis que obrigam o
proprietário a consagrar sua propriedade ao interesse geral; que lhe
impedem de destruí-la em certos casos; ou mesmo de modificá-la; que o
proíbem, muitas vezes, de vendê-la e dispor dela livremente; que o obrigam
a torná-la útil; que o tornam, enfim, responsável pelos danos causados por
seus bens. O proprietário aparece, assim, mesmo tanto quanto o indivíduo
no interior do direito civil, como encarregado de um serviço público. 82
82
TORRES, Marcos Alcino de Azevedo. A propriedade e a posse: um confronto em torno da função social.
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007, p. 137.
83
BRASIL, República Federativa. Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica - Artigo 170 da
Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui
%C3%A7ao.htm. Acesso em 10 de Jan. de 2019.
33
84
BRASIL, República Federativa. Dos Princípios Fundamentais - Artigo 3º da Constituição Federal de 1988.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 10 de Jan.
de 2019.
85
MARCIAL, Alberto Ballarin. Evolução do princípio jurídico do direito de propriedade. Rio de Janeiro:
Revista de Direito Agrário, 2010, p. 268.
86
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 13ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 223.
34
REFERÊNCIAS
36
AZEVEDO, Renan Falcão de. Posse, Efeitos e Proteção. Porto Alegre: EDUCS,
2009.
BEVILÁQUA, Clóvis. Teoria Geral do Direito Civil. 3 ed. Rio de Janeiro: Rio de
Janeiro, 2010.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
BORGES, Paulo Torminn. Institutos Básicos do Direito Agrário. 11 ed. São Paulo:
Saraiva, 1998.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Civil.
17 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
FERREIRA, Pinto. Curso de Direito Agrário. 4ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 5ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
JHERING, Rudolf von. A Teoria Simplificada da Posse. São Paulo: Saraiva, 2006.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 7 ed. São Paulo:
Malheiros. 1999.
MARQUESI, Roberto Wagner. Direitos Reais Agrários & Função Social. Curitiba:
Juruá, 2008.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: direito das coisas. São
Paulo: Saraiva, 1998.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das coisas. 27ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 4 ed. São Paulo: Malheiros,
2006.
VIANA, Rui Geraldo Camargo. O direito à moradia. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2008.
WALD, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2007.