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Seu Futuro éa CURSO BASICO DE ELETRONICA AP! VOLUME | Eletr6nica Basica 1 ie Cae eee eee ee kl eel A ledOmich invadity, Virtualmenté, todos os campos da ativ: formou para sempre nossa forma de:viver, trabalhar ede NOS comin demais. A’eletronica nos pi ©, €m geral, faz com que nossi A cletronica também uma area | possibilidades, oportunidades ¢ i elas agora estfid ao sel Acdecistio é sua! Conscientes da importancia da eletronica no mundo atual e da necessidade de estarmos adequadamente preparados para enfrentar as questdes apresentadas pelo desenvolvimento vertiginoso desta ciéncia, a CEKIT S. A., empresa lider na educagiio e divulgagao da tecnologia, langa seu Curso Pritico de Eletrnica Moderna, uma obra absolutamente ( ( ( ( ( ( i ( ( ( ( ( ( 4 ( ( ™¥ die inédita em seu género e que Ihe ionaré grandes beneficios pessoais e econdmicos, bem como a oportunidade de parti propor, ativamente neste © Curso Pratico de Eletranica Moderna da CEKIT 6 um programa integral de 40 fasciculos de circulagao semanal. Os fasciculos podem ser er ddernados em cinco volumes. Cada fasciculo possul Sogies independentas: EletrOnica Basica. Elotrénica Pratica © Projetos. ii BET + Curso Pritico de Eletronica Moderna a ee ee ne eee” nie eee a a Oe Nh lo ae SCI RAE a CAnWae SS aera ry Cee waver CON SREGY CMOPRD Gecctayraer =) \onenrgnghs faueri\ mrs fe eertineet='S er CPT eee eee ard A quem se dirige Curso Pratico de Eletrénica Moderna da CEKIT é dirigido a hobbistas, estudantes, pro fessores, técnicos, tecnlogos, engenheiros ¢, de um modo geral, a todas as pessoas que desejam iniciar- se no conhecimento da eletrOnica, fazer da mesma uma profissdo para seu futuro, realizar seus proprios projetos ou contar com um texto de consulta atualizado e resumido. ‘Também serd de grande ajuda para instituigdes edu cionais conscientes da imperiosa necessidade de incluir a eletrénica dentro de seus programas académicos, bem como para entidades industriais, comerciais ou de outra natureza interessadas em qualificar seu pessoal no conhecimento de componentes e técnicas, na interpretagiio de planos, no pro- jeto de circuitos que resolvem necessidades especificas, no manuseio de ferramentas ¢ instrumentos ¢ em outros as: pectos-chave tratados neste curso com profissionalismo, metodologia e senso pratico. Continuando com a metodologia de “aprender fazen- do” prdpria da CEKIT, 0 Curso Pratico de Eletrénica Moderna foi escrito e organizado de forma muito simples agradavel e didatica, com paragrafos curtos e resumidos centenas de fotografias e ilustragdes que esclarecem as id as expostas e tornam mais facil e agradavel sua assimila- to. Como complemento imprescindivel, se incluem nu- merosos experimentos, projetos, exercicios resolvidos, cir- Cuitos de aplicagao, exemplos de projetos, dicas prétic etc. Faga seus prépries €onstrua seus sonserios propries projetes Propare-se pocnestdl ag Alualize seus para o futuro profissionais eonhecimentos Curso Prético de Eletronica Moderna» Cmncir ‘0 Pratico de Eletrénica Moderna * Curso Pratico de Eletrénica Moderna * Curso Pratico de Eletro, —Ah— Curso Pratico de Eletronica Moderna da CEKIT S.A. 0 habilitard, tanto em nivel te6 rico quanto no pritico, em todos os aspectos basicos da eletrénica necessérios para que vocé se desen- volva como um profissional competente neste campo. A seguir, estdo algums dos conhecimentos e habilidades ge- rais que vocé aprender e adquiriré com este curso: Conheceré os principais componentes utilizados na ele- | ah trénica, desde os mais simples como re citores e bobinas, até os mais avangados como semicon- L dutores, transdutores e circuitos integrados. Os compo- nentes so os blocos construtivos basicos de todos os cir- cuitos e sistemas eletrnicos. Vocé aprenderé a identi cé-los pelos seus nomes, simbolos, caracteristicas e pa- rametros; a experimentar com eles, a selecioné-los tec- nicamente para seus projetos ou reparos, a utilizar ma- nuais de componentes, a manipuld-los de forma segura e racional e a combiné-los para formar circuitos que reali- zem func6es especificas. Conheceré os principais tipos de circuitos utilizados em eletrOnica, desde os mais simples, tais como os retifica- dores, os amplificadores € os osciladores, até os mais avangados como os PLLs, as memérias ¢ os conversores AID, Os circuitos, formados por associagdes de compo- nentes, constituem o nuicleo da tecnologia eletronica. De fato, a eletrdnica trata fundamentalmente do estudo, pes- quisa, desenvolvimento e construgo de circuitos. Voce aprenderd a interpretar esquemas, a reconhecer estrutu- ras, a realizar andlises e projetos, a adaptar circuitos exis- tentes a necessidades especificas e a combinar circuitos para formar sistemas completos. ‘Qs componentes 880 os elementos assencials dos circuitos eletrénicos. Neste curso vocé aprendord a identiticd-los, a Interpretar suas caracteris ticas @ @ utllizd-los de forma prdtica, wv CEKIT + Curso Pritico d életrinica Modema ico de Eletrénica Moderna * Curso Pratico de Eletrénica Moderna Curso Prat| WConhecerd os principais tipos de circuitos integrados andlogicos digitais utilizados nos sistemas eletrOnicos, incluindo amplificadores operacionais, reguladores de voltage, amplificadores de dudio, portas l6gicas, con- tadores, registros, etc. Os circuitos integrados ou chips so a base da tecnologia eletronica moderna e os princi pais responsaveis pelo alto grau de miniaturizagao alcan- gado pelos sistemas eletrdnicos. Vocé aprender4 a utili- zé-los de forma prética, a interpretar as folhas de dados dos fabricantes, a configurd-los para que realizem fun- ges determinadas e a reconhecer quando devam ser sus- tituidos Conheceré os fundamentos de anilises e projetos de cir- cuitos eletrénicos por computador (CAD). O computa- dor é uma ferramenta essencial em todas as atividades humanas e a eletronica nao é excegao. Através de exem- plos simples, baseados em programas reais facilmente acessiveis, voce se familiarizara com as principais técni- cas utilizadas pelos engenheiros para simular em um com- putador pessoal todas as etapas envolvidas no projeto de um circuito eletronico, desde sua concepgio tedrica até sua conversiio em um produto final, passando pela sele- 0s cireultos sito 0 coragio dos sistemas gilo € interconexdo de componentes, os testes de funcio- _*letrénicos. Neste curso voc® aprenderd ‘nalisé-os, desonhd-los & converié-tos em namento, ete. proavbe hnsorae aa aaa 0 circultos integrados estao presentes om todos os tipos de equipamentos eletrénicos. Neste curso voce aprenderd {9 utllizé-1os, selecionésios e a Interpretar suas caracierist- case especiticapdos. Curso Pratico de Eletrdnica Moderna» @mmecir v Como o curso esta estruturado Curso Pratico de Eletrdnica Moderna da CEKIT € um programa te6rico-pratico integral de 33 ligdes tedricas, 21 atividades priticas e 32 projetos de construgao distribuidos em 40 faseiculos de circulacao semanal e encadernveis em cinco volumes. Cada fasciculo esta dividido em trés segdes independentes chamadas Bletrénica Basica, Bletronica Pratica e Pro- jetos, cada qual com propésitos bem definidos. Secao de Eletrénica Basica Desenvolve os contetidos teéricos do curso em forma de ligGes ou capitulos. Inclui, além das explicagdes corres pondentes, experiéncias, exercicios, exemplos de projetos, aplicagées praticas, notas complementares, glossérios, fo- tografias, esbocos € outras ajudas metodolégicas. Esta di- vidida em trés dreas gerais chamadas Componentes e ‘Te- oria de Circuitos, Circuitos Andlogicos e Digitais, ¢ Ele- tr6nica Aplicada, as quais formam, respectivamente, os volumes 1, 2 e 3 da obra, Visto que a experimentagio é um fator chave em qual- quer disciplina cientifica ou tecnolégica, ao longo deste curso se realizam numerosos experimentos, guiados pas- 90 a passo, com a finalidade de reforgar, de forma pratica, 0s conhecimentos imediatamente aprendidos ou compro- var resultados gerais. Os experimentos stioem geral muito simples e todos utilizam como ferramenta bésica uma mesa de testes sem soldagem ou protoboard, Alguns requerem © uso de instrumentos sensfveis, como um multimetro ou um oscilos CHKIT + Curso Pritico de Eletrinica Moderna ‘0 Pratico de Eletrénica Moderna * Curso Pratico de Eletronica Moderna + Curso Pratico de Eletro, ere Tas Notas complementares, destacadas sobre fundo amarelo, para esclarecer ou ampliar conceitos recém- eae cone introduzidos, apresentar fedgtes numa rguagem (8 itis suger teehee facil @ clara, envolvendo um iellaras aticionms, 6h mostrar detalhes minimo de matematica. construtivos, facilita ees | Osteen doen sophie sto eee | identificados em cada fasciculo pela cor vermetha a barra superior 0 dos ) Experimentos| interessantes destacados no fundo verde, objetivos ) claramente | espectcos, instrugées passo a ) paso, listas ‘completas de ) materiais, desenhos explicativos, ) conclusdes, etc. Vasto material fotogratico para ) familiarizar 0 leitor , com @ aparéncia fisica das pecas, 0 Notas metodolégicas, ressaltadas ) aspecto final dos em texto azul, para familiarizar 0 circuitos eo Jeitor com os sistemas de unidades, Grande variedade de verdadeiro meio da técnicas mateméticas ¢ outros exarcicios @ problemas eletrénica @ suas aspectos formais. resolvidos para explicar a aplicagées. aplicagdo prética de conceltos @ formulas. ) Curso Prético de Eletronica Modernas @MaCiT vil MCT ee Meds ee eee eed ee ar na Secao de Eletronica Pratica O objetivo desta segio ¢ explicar e mostrar, da forma mais detalhada poss{vel, as técnicas basi cas necessérias para montagem, teste e execu- gio de projetos eletrénicos. Dentro dos temas incluem-se as técnicas manuais de montagem ¢ soldagem; incluem-se igualmente o projeto e fabricagfio de circuitos impressos ¢ das caixas para projetos, chamadas normalmente de cha is. Também tem-se uma descrigfo do funcionamento e utilizagdio correta das principais ferramentas utilizadas na pratica da eletrénica, incluindo os instrumentos de medida mais comuns. Em poucas palavras, esta se¢%io contém todos os as- pectos necessérios para fazer deste curso o principal meio de capacitagdo para o desenvolvimeneto de produtos ele- trOnicos. A metodologia utilizada, na qual se combinan as explicagdes te6ricas com, os garantir um ap d material grifico, nos bes eletronic: EMIT + Curso Pritico de Eletrénica Moderna LEE RMTerM ees eae es ee eee ee ele Pode-se identiicar esia sepao ‘em cada fasciculo pela cor roxo da barra superior @ dos titulos. Quando se quer chamar a atengaio sobre um fato importante ou se quer esclarecer algum aspecto especrfico, uulizern-se cores alferentes das que se encontram normalmente ao fongo de texto. Cada fotogratia ou desenho inclu algum dado de interesse, que faz referéroia a {oto em particular ou ‘As explicagdes tebricas lone edie oferecem as bases necessérias para a melhor compreensdo pertence, Eee lea ices Into or O material grafico é um dos oct principais auxtos para @ apresentagao das diferentes técnicas. Com ele se pretende recriar um ambiente real de trabalho que permita obter esclarecimento sobre 0 tema de estudo, Curso Prético de Eletronica Moderna s @amcifr x o Pratico de Eletrénica Moderna * Curso Pratico de Eletrénica Moderna « Curso Pratico de Eletré, Secao de Projetos U dos aspectos que mais chama a atencao mM: hobbistas ¢ dos estudantes de ele- trOnica é a possibilidade de realizar ex- perimentos e projetos reais. Por isso, incluimos a segao de Projetos do Curso Pratico de Eletrénica Moderna, na qual © leitor encontrard um grande nimero de projetos cujo fun- cionamento foi comprovado e dos quais se oferece toda a informagao necesséria, como o desenho ou diagrama es- ico, 0 guia de montagem dos componentes no cir- cuito impresso e a explicacao teérica, Além disso, contém uma grande quantidade de fotografias e desenhos que tor- nam mais simples a implementag quem: io dos projetos Dentro dos aparelhos que se constroem nesta secio encontram-se vatios instrumentos para utilizagio em ofi- cina ou laboratério, alguns que tém sua principal utilidade em casa ou no escritério, outros que servem para o entrete- nimento ou cumprem um papel didético, etc. Cada um de- les oferece informagdes muito valiosas e facilita 0 proces- 80 para que o leitor possa obter uma formagio integral. A CEKIT S.A e seus distribuidores possuem para a venda, todos os kits dos projetos publicados nesta obra. ¥ ©EMET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna q 4 t] ( | ( i} 4 4 4 ( ( ( ( 4 4 4 ( ( ( ( 4 ( 4 4 ( ( ( C] 4 ( i ( c] 4 i] i 4 4 q (era Mr ure eae eee eed Todos os projetos O diagrama esquematico apresentados nesta secdo é um dos principais itens incluem 0 guia de montagem Inclufdos no projeto, das pecas sobre o circuito impresso. Cada projeto inclui a lista de ‘materiais exigidos. Com isso Esta segao 6 identiticada em facilita-se, para oleitor, a tarefa ada fasciculo pela cor verde de monté-jos, da barra superior @ dos titulos. Esta segéo inclul algumas dicas ou notas especiais, as uals aparecem cada vez ‘A montagem dos {que se apresenta algum projetos sao mais ‘componente novo ou se pede faciimente deseritas tite explicagso sobre algum quando nos baseamos tema que ndo tenha sido AAs explicapbes que sao ex troganas visto antes. encontradias no desenvolvimento do projeto fazem com que 0 leitor compreenda da maneira mais simples possivel qual 6 a esséncia do mesmo, Curso Pratico de Eletronica Moderna» mmocit xi O Curso Pratico de Eletronica Moderna da CEKIT, complementado com o apoio permanente de nossa respeitada companhia, Ihe proporcionar4 os elementos con- ceitvais e as habilidades praticas necessérias para que voce possa ter éxito em seu desenvolvimento como um profissional competente em muitos campos de aplicagao € ‘ocupacdo da eletrOnica. Vocé poder4, por exemplo, criar sua propria empresa de produtos eletrénicos ou desenvol- ver-se como técnico independente. Este curso também iré preparé-lo adequadamente para ini- ciar cursos de especializagao em Eletrénica Digital, Mi- croprocessadores, Microcontroladores, Radio AM e FM, Luzes e Som, Videocassetes, CD Players, Manutengiio de Computadores e outros ramos de aplicagao da eletrOnica. utras beneficios vocé tera? ‘Além dos conhecimentos, habilidades e da satisfagao que vocé encontraré em cada um dos fasciculos da obra, voce, como aluno do Curso Pritico de Eletrénica Moderna da CEKIT, obtém os seguintes beneficios adicionais: Pode obter um Certificado de Conhecimentos e Treina- mento em EletrOnica Prética Moderna expedido pela CEKIT S. A. Basta responder ao questiondrio de avaliagao que se encontra no final da obra e remeter a folha de respostas a0 nosso escrit6rio central, Se voc€ exceder uma pontuagio minima estabelecida, receberd, pelo correio, seu certificado. Caso contrério, vocé tera outras oportunidades. Receba com os fascfculos 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 ¢ 40 um circuito impresso completo, perfurado e com serigra- fia, do projeto central correspondente. So 9 circuitos im- pressos totalmente gratis. Componentes e Teoria de Circuitos + Introducio geral + Introdugio a eletrdnica + Componentes passivos + Componentes eletromecanicos * Pilhas e baterias: * Conceitos basicos de circuitos + Teoria hisica de semicondutores. Diodos « Transistores bipolares * Transistores de efeito de campo + Tiristores * Transdutores: Circuitos integrados Técnicas de anilise de circ + Indice Volume 1 eletrdnicos Circuitos Analdgicos e Digitais + Fontes de alimentagio: + Amplificadores operacionais + Amplificadores de dudio * Amplificadores de RF + Filtros passives e ativos + Osciladores de dudio e de RF * PLLs ¢ outros circuitos andlogos * Cireuitos digitais de l6gica seqiiencial + Conversores A/D © D/A + Memoérias ¢ outros circuitos di + Indice Volume 2 Eletrénica Aplicada tuitos de dudio * Circuitos de controle de poténcia * Cireuitos para o automével ircuitos de alarme ¢ seguranga * Circuitos de mediglo e teste * Circuitos telefénicos e de comunicagio + Clreuitos de controle remoto reuitos de video ¢ mistos + Projeto eletrénico assistido por computador (CAD) + indice Volume 3 + Indice analitico de eletrGnica bdsiea 4 TPs 8 2200F28V oy AIG 100 aw 98 WES ap 5801 xili MarR Nene er eee a Volume 4 - Eletronica Pratica 4 + Ferramentas para o trabalho eletrénico / * Montagem de protétipo em protoboard * Montagem e soldagem de componentes +O multimetro analigico +O multimetro digital * Manuseio do médulo de ensaio basico EB-1 + Como organizara drea de trabalho * Desenvolvimento ¢ planejamento de projetos * Projeto e fabricago de circuitos impressos * Uso de circuitos impressos universais + Carcagas para projetos eletronicos * Montagem e teste de projetos * Manuseio de instrumentos + Como testar componentes eletronicos + Os dissipadores de calor +A blindagem * Como projetar a placa de um sparetho + Seguranga para os pesquisadores + Projetos SMT: Montagem superficial + Projeto de circuitos impressos em computador (CAD) + Internet: Locais de consulta + Indice de Eletronica Pratica xiv ©EKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna + Alarme basic + Larzes de velo + Fonte de energia fixa de SV ¢#12V * Controle de iluminagio + Temporizador de eventos curios com relé + Amplificador de dudlio com transistores + Live intermitente com relé + Fonte de energia varisvel de 1a 25V + Pré-amplificador para microfone + Relé de estado sélido com trise + Indieador de linha telefonica em uso + Testador audiyel de continuidade + Sirene cletronica + Amplificador de éudio com circuito integrado * Detector de nivel de dgua * Controle de velacidade de motores DC + Amplificador de dudio de alta poteneia + Lue notumna automtica com relé * Temporizador de eventos longos + Gerador de dudio variavel + Medidor com barra de LED + Interruptor ativado por som + Interruptor infrayermelho * Monitor de bateria para carro + Misturador/Mixer estéreo de 4 canais + Controle de temperatura para ferro de soldar * Luz de emergéncia + Orgiio eletrnico * Detector de sismos * Seqtienciador de luzes + Logica Transistor-Transistor (TTL) * Contador fotoelétrico de objetos + Indice de projetos Curso Pritico de Eletronica Moderna» CmmeciT xv 0 Pratico de Eletrénica Moderna « Curso Pratico de Eletrénica Modern. ‘urso Pratico de Eleti PROJETOS Como se coleciona esta obra O CURSO PRATICO DE ELETRONICA MODERNA da CEKIT S. A. forma de 40 fasefculos de circulaglio sem: PRATICA 6 publicado na al, sefculo consta de 4 paginas de capas e 20 paginas de contetide em cores. Destas iiltimas, 12 sto dedicadas a segto de ELETRONICA BASICA, 4 a seciio de ELETRONICA PRATICA e 4 A secilo de PROJETOS. encadernaveis em 5 volumes. Cada As piiginas de cada secio sio encaderndveis em separado. Por essa,razéo, ao formar os volumes, deve- se desprender antecipadamente, de todos os fasciculos, as 4 piginas jintes de E 12 paginas restantes de ntrais de PROJETOS, as 4 ETRONICA PRATICA e as LETRONICA BASICA. Com © fascfculo que completa cada um dos cinco yolumes da obra, paginas se} colocaremos a venda as capas para sua encademnagio, Os volumes esti dispostos do seguinte modo: VOLUME 1 + COMPONENTES E TEORIA DE CIRCUITC as: | a 168 © Fa culos: 1a 14 VOLUME 2, + CIRCUITOS ANALOGICOS E 3 DIGITAIS a Paginas: 169 a 324 + Fascfculos: 15 a 27 VOLUME 3 4 ( ( ( ( ‘ ( 4 ‘ ( ( ( ( ( LETRONICA A! ADA i 325 a480*Fasciculos: 28a40 ( ( ( 4 i) ( ‘ \ { ( ‘ ( ( ( i) ( VOLUME 4 TRONICA PRATICA 1a 160 + Fasc 5: ACEKITS.A, ag do dime fast rant fdel xvi BHAT + Curso Pritico de Eletrinica Moderna _ Introducao geral rete cg em-vindo ao extraordindrio e fascinante mundo da eletrOnica, a ciéncia que, mais do que nenhuma outra revolugo tecnolégica, transformou a humanidade, e sem a qual nao poderiamos viver, trabalhar e interagir com outras pessoas. A eletrOnica nos proporciona entretenimento, conforto e informagao, permite a comunicagio com nossos semelhantes, facilita o desenvolvimento de nossas habilidades e, de um modo geral, faz com que nossa vida didria seja ndo somente mais facil, mas também mais interessante e produtiva, Entao, por que nao estudar eletrénica? A CEKIT S.A., empresa lider no ensino e divulg: io de tecnologia eletronica em todas as suas variantes, apresenta seu Curso Pratico de Eletronica Moderna, uma obra absolutamente inovadora que o conduziré gradualmente através da eletrOnica desde os princfpios basicos até as aplicagdes mais importantes. Nela yoc€ conhecera as leis com as quais se baseia esta ciéncia, as egas que servem de elos para a construgio de circuitos e sistemas reais ¢ as técnicas para qui passagem da teoria a prética seja uma experiéncia agradével, Desenvolvido com a metodologia do “aprender fazendo” da prépria CEKIT, 0 Curso Priitico de Eletronica Moderna foi escrito e organizado de forma muito simples, agradivel e didti com pardgrafos curtos € coneisos e centenas de ilustragdes que reforcam e esclarecem as idéias expostas. Como complemento imprescindivel inclufram-se numerosas experiéncias, projetos e procedimentos priticos, com instrugdes claras e precisas para que yocé possa comprovar por si mesmo a teoria ¢ conhecer como trabalham as pecas, circuitos e sistemas eletrOnicos ) ; ) ) ) ) ) ) ] ) ; ‘ 4 ‘ Se seu campo de interesse € a eletrOnica, este curso é para vocé!. Ele € dirigido a estudan- tes, professores, técnicos, tecndlogos e, de uma forma geral, a todas aquelas pessoas que dese- ; jam iniciar-se no estudo da eletr6nica, atualizar seus conhecimentos neste campo ou fazer da mesma uma profissdo para o seu futuro. Também serd de grande ajuda para os amantes do “faga ) vooé mesmo,” que adoram construir seus préprios equipamentos eletrOnicos e fazer inovagdes , ou reparos em equipamentos existentes. y ) ) ) ) > ) ) ) : ) ) Atualmente, a eletrOnica é 0 setor tecnolégico de mais rapida expansio e um dos que regis- tra os maiores indices de vendas e de geragio de emprego. Praticamente nao existe um tinico lugar do planeta aonde nao haja algum tipo de aparelho eletrénico, nem nenhum campo da atividade humana aonde nao esteja presente a eletronica de uma forma ou outra. Definitivamen- te, o mundo moderno nao seria concebivel, e nem possfvel, sem a existéncia da eletrénica. Como futuro profissional da eletrdnica, vocé adquirira com este curso conhecimentos técni- cos fundamentais para o seu desenvolvimento como cidadao do amanha. Também obtera satis- facto pessoal e econémica, economizard dinheiro ¢ conseguira reconhecimento profissional. Junte-se ao crescente niimero de pessoas que tém feito da eletrénica sua profissio ou hobby. O mundo precisa cada vez, mais de pessoas como vocé e este pode ser seu primeiro passo nessa diregao. Parabéns!. Curso Pritico de Bletronica Moderna» @amacir 1 et CEILS] Pere CR ree CRC ULE (sls © Curso Pratico de Eletronica Moderna da CEKIT ¢ um programa teérico-pritico em 5 yolu- mes dividido em tés segdes independentes chamadas Eletrénica Basica, Eletronica Pratica ¢ Projetos. A secdo Eletronica Baisica desenvolve os contetidos teéricos do curso na forma de ligdes ou capitulos. Inclui experiéncias, circuitos de aplicagio, exercicios de andlise resolvidos ou propostos, notas histéricas, observacdes complementares, glossdrios ¢ outras ajudas, Estd dividi- doem 5 dreas genéricas chamadas Componentes Eletrénicos, Teoria Basica de Circuitos, Cir- cuitos Analégicos, Circuitos Digitais e Eletronica Aplicada, Os capftulos das reas Componen- tes Eletrénicos ¢ Teoria Basica de Circuitos formam o Volume 1 da obra, os dos Cireuitos Analégicos e Digitais 0 Volume 2 ¢ os de Eletrdnica Aplicada 0 Volume 3. A seco sobre Eletrénica Pratica desenvolve os contetidos pragmaticos do curso na forma de atividades ou exercicios. Explica técnicas como o conhecimento eo manuseio de ferramentas € instrumentos, a utilizagdo do protoboard ou mesa de testes, a preparagao de circuitos impressos e caixas de montagem, montagem, teste e soldagem de componentes e outros procedimentos chave. As atividades desta segao formam o Volume 4 da obra. A segio de Projetos, por sua vez, explica a consirucdo, o funcionamento e as aplicagées de uma grande variedade de circuitos Liteis, alguns dos quais esto dispontveis na forma de kits (pegas soltas para montar), projetados e garantidos pela CEKIT, Os projetos desta segio formam o Volume 5. A seguir alguns dos temas tratados em cada volume: * Volume 1. Componentes ¢ Teoria de Circuitos, Introducao a Eletronica. Componentes Pas- sivos. Componentes Eletromecdnicos, Baterias. Semicondutores. Transdutores. Circuitos In- tegrados. Conceitos Basicos de Circuitos. Técnicas de Andlise de Circuitos. * Volume 2. Circuitos Analégicos e Digitais. Fontes de alimentagao, Amplificadores Operaci- onais. Amplificadores de Audio e de RF. Filtros. Osciladores. PLLs. Conversores V/F ¢ F/V, Portas e Flip-Flops. Codificadores e Decodificadores. Multiplexores e Demultiplexores, Tem- porizadores ¢ Relégios. Registros e Contadores, Conyersores A/D ¢ D/A. Memérias, + Volume 3. Eletronica Aplicada. Circuitos de Audioe Video. Circuitos de Controle de Poténcia. Circuitos de Medigao e Teste, Cirenitos de Seguranga. Circuitos de Comunicagées. Circuitos de Controle Remoto, Circuitos TelefOnicos. CAD - Projeto Auxiliado por Computador. * Volume 4, Eletrénica Priitica, Como utilizar fe! 0s, etc. Como plane} componentes , Como fabricar circuitos impressos e caixas de montagem (chassis) + Volume 5, Projetos. Alarmes. Fontes de alimentagao, Instrumentos de teste. Equipamentos de Gudio. Jogos de luzes. Contadores. Temporizadores. Circuitos de controle ramentas, protoboards, multimetros, osciloseépi- devenvolver, documentar e testar projetos, Como soldar, instalar e testar Finalmente, como complemento da obra, apresentamos um questiondrio que serviré para avaliar o seu grau de aprendizagem. Voce pode ainda optar por receber um certificado de conhe- cimentos em Eletrénica Moderna expedido pela CEKIT S. A. Esse questiondrio também sera itil como material de revisio ¢ referencia, Jorge E. Hernandez M. Diretor Técnico 2 EwNCIT — + Curso Pritico de Eletrinica Moderna Capitulo 1 Introducao a eletrénica 1.1 O mundo da eletrénica 1.2 Componentes eletrénicos 1.3 Circuitos e sistemas eletrénicos Curso Prética de Eletrinica Moderna» Ciacir A eletrénica 6 uma das tecnologias-chave do final do século XX e do | comeg¢o do século XXI. Nés nos surpreendemos com seus feitos, | mas dependemos diariamente dela para viver, trabalhar, nos divertir \ e interagir com outras pessoas. Este capitulo é uma introdugao ao \ fascinante mundo da eletrénica moderna, seu impacto em nossa \ vida didria, suas aplicagdes e seus elementos conceituais. \ campos da atividade humana, — mentos de som, videocassetes etré Gragas a eletrénica desfruta- e uma lista intermindvel de A letrOnica é, sem diivida, amos de relégios dig m para ciéncia de mais rapido cresci- _visorese rédios portat de vi- ' mento das titimas décadas. Isto se deve ao fato de ter in- ,tele- produtos que mudar sin- sempre nossa manei isiea, telefo- ver, trabalhar e interagir com \ es, computadores 0s outros, figura 1.1 \ vadido praticamente todos os _pessoais, videogames, equipa- 1 e Muitos desses desenvolvimentos da tecnologia eletrénica mudaram para sempre nossa maneira de vive, trabalhare interagir com os outros. ee a a a”) a a ae iniegrados 880 0s produtos mais natéveis da revolugo imicroeletrnica. AceletrOnicae os sistemas eletrénicos sao aplicagdes pri ticas dos principios gerais da eletricidade, A eletricidade é uma forma invistvel de ener- gia originada pelo movimen- tode certas particulas diminu- tas chamadas elétrons livres, Estas particulas, ao circular massivamente através de de- terminados materiais, formam correntes elétricas e produ- zem efeitos fisicos importan- tes como luz, calor, movimen- to, som, magnetismo, etc. A cletronica trata funda- mentalmente do controle das correntes elétricas e, portanto, dos efeitos produzidos pelas mesmas, Em outras palavras, aceletronica é a ciéncia da do- mesticagao dos elétrons. Aeletrénica moderna tem sido impulsionada principal- mente pelo desenvolyimento de componentes para manipu- lar a corrente elétrica das mais diversas formas. Alguns des. ses componentes tém sido fun- damentais nesse proceso. O primeiro deles, que represen- tou a passagem da era elétrica para a era eletronica, foi o Figura 1.3 On {Um dos chips que mais tem transformado a histéria da ‘humanidade 6 0 microprocessador. Este pequeno artefato, um dos avangos-chave da tecnologia deste sséculo, tem aberto novos horizontes © novas possiblidades ‘em quase todos os campos da atividade humana, A lista de aplicagdes dos ‘microprocessadores 6 extensa e ‘mpressionante. Se na primeira revolucao industrial as méquinas substituiram a forga dos misculos, em nosse era pés-industial os ‘microprocessadores estéo substituindo a poténoia do cérebro. tubo de vacuo, inventado em 1906. Posteriormente surgiram © transistor (1948), o circui to integrado (1962), 0 mi croprocessador (1974) ¢ 0 microcontrolador (1982). Sem diivida, os grandes feitos da eletronica moderna tém sido possiveis gragas ao milagre da microeletrénic: aciéncia de fabricar circuitos integrados, formados por milhares de componentes eletrénicos, sobre uma pasti- tha delgada ou chip de silicio de no maximo 5 mm? de érea © 0.5 mm de espessura. Os chips eletronicos, figue ras 1,2¢ 1,3, esto em todas as partes, desde as calculadoras de bolso até as naves espaciais que exploram outros planetas, dos computadores pessoais As pri teses bidnicas para deficiente: 1.2 Componentes eletrénicos Se vocé observar, sob a ética de um principiante, o interior de um sistema eletrdnico tal como um radio, um televisor, um equipamento de som ou um computador, é muito provavel que se sinta intimi- dado e desmotivado a estudar eletronica, figura 1.4. A primeira vista, tudo parece tio complicado que pode-se pen- sar que a eletronica é somen- te para génios, cientistas ou intelectos superiores. Ainda bem que em eletrdnica as coi- so muito mais faceis do tema eletrénico, como 0 ampificador de auaio mostrado na figura, pode ser irtimidante de inicio, mas na realidade obedece a uma estrutura muito logica e simples de componentes @ circuitos basicos, que aparentam ser. Isto acon- tece por duas razdes funda- mentais, Em primeiro lugar, mes- mo que os sistemas eletroni- cos consistam de uma grande quantidade de componentes ou pegas, estas tltimas se agrupam em um nimero mui- to limitado de tipos basicos, cada qual com suas proprias variantes. Em segundo lugar, 08 Componentes se agrupam formando eireuitos que cum- irem fungdes determinadas. lovamente, ainda que um sis- tema eletrOnico possa consis. tir de muitos circuitos, estes pertencem a um ntimero limi- tado de categorias basicas. A combinacdo de circuitos dé origem a sistemas, que sio utilizados em comuni controle de potén video, entretenimento e outras aplicagoes. Os componentes, figura silo 0s blocos bisicos de cons! rugdio dos sistemas cle- trénicos, A fungiio deum com- ponente é manipular, de algu- ma forma, a corrente elétrica que circula através de um cir- cuito, por exemplo para limi- (é-la, ammazené-la, interrom- pé-la, amplific4-la, dirigi-la e transferi-la. A seguir esto al- guns dos principais tipos de componentes utilizados em eletronica: * Curso Pratico de Eletronica Moderna Uma corrente eltica 6 um fixe ou movt mento deelerors A comente 6 representa da pelo simbolo"? ‘ou A uniade de me aida da mesma é 0 ampere (A), assim chamado em homenagem ao sie trancbs ‘André M. Amparo (1775-1836), descobri- dor da li que leva seu nome A‘correre & medida utitzando-se um instrumento cha- mado amperimetro + Resistencias * Capacitores * Bobinas + Transformadores * Diodos: * Transistores * Tiristores * Cireuitos integrados +Microfones + Alto-Talantes + Lampadas + Fotocétulas * Visualizadores * Termistores Motores + Baterias * Fios e cabos + Interruptores + Relés + Fusiveis + Conectores * Circuitos impressos * Dissipadores de caloy + Caixas de montagem As resisténcias, os capa- citores, as bobinas e os trans formadores sao conhecidos coletivamente como compo- nentes lineares passivos. Os diodos, os transistores, os ti- ristores © os circuitos inte- grados formam parte de um grupo muito importante de componentes conhecidos como semicondutores, ) Os semicondutores, especifica. Mas, (BAYES construfdos geralmente abase dentro de cada tipo, | fasstsende ano Gopeuo are Baenpsone de silicio, so os principais todos cumprem a responsdveis pela revolugio mesma fungi basi- |§ ——|/-—— eletronica moderna ca, Esta fungio é re- | Cigaiigle presentada median- iaetin Os microfones, os alto- te um simbolo gré falante Ampadas, as fo- s 1d tocélul lizad océlulas, os viswalizadores, bony bese ‘ —i—- f. os termistores, os motores O.uso de simbo- wie L as baterias, por sua vez, sio los para representar Goneatas aera membros de uma famflia os componentes muito destacada de compo- permite a constru- nentes eletrOnicos conheci- ¢A0 de diagramas dos coletivamente como esquemiticos. Um transdutores, Os transduto- diagrama é umare- res convertem correntes elé _ presentagtio grafic tricas em outras formas de da forma como os e vice-versa, epermi- _componentes de um tem que os sistemas eletroni- circuito estao co- ener} cos possam interagir com © nectados ou rel acio- mundo exterior. nados entre si, pres- cindindo de sua for- Os fios, os cabos, as pla- mae cas de circuito impresso, os construtivas, figura interruptores; os relés, o8.co- 1.6. Figura 1.6 Os simbolos ¢ os diagramas sao as . principais finguagens de comunicacao em nectores, os dissipadores de eletrénica, Em (a) mostram-se os simbolos de calor, as caixas de montagem Nas_préximas alguns componentes eletranicos comuns e em +€tc., so dispositivos que re- segGes, faz-se uma (®)° diagrams esquomético de um crouto alizam fungdes elétricas sim- breve descrigo dos ples partindo de agdes meci- principais tipos de compo- 1.2.1 Resisténcias nicas internas ou externas. Por _nentes utilizados nos circui- As resistencias sfio componen- estaraziose denominamcom- tos eletrénicos. Para cada tes eletrénicos projetados para ponentes eletromecanicos. tipo se indica sua fung&o bé- oferecer uma certa oposigio Esses tipos de elementos sio sica, seu simbolo represen- ou resisténcia & passagem da importantes porque permitem tativo e suas formas de apre- corrente elétrica. Fisicamente que os sistemas eletrOnicos sentagdo mais usuais. Estes. sfo feitas de carvio ou de me- possam se comunicar entre si temas serio tratados em deta- tal, Sao utilizadas principal- ou com 0 homem. Ihe em capftulos posteriores mente para limitar ou contro- deste curso, Portanto, no se lar a quantidade de corrente Oscomponentes eletroni- preocupe se nfo entender que circula através de um cir- cos yém em uma grande vari- perfeitamente todo 0 mate- cuito, Sio os componentes edade de formas, tamanhos, rial apresentado ou se se de-- mais abundantes nos equipa- apresentacées, caracteristicas, parar com algumcomponen- mentos eletrOnicos e os mais etc., conforme sua aplicagio te niio inclufdo nestarelagdo. baratos. } Curso Prético de Eletrénica Moderna» CRNCAT 7 As resisténcias podem ser fixas ou varidveis, dependen- do da quantidade de oposigiio que apresentam A passagem da comrente, chamada de resi ia. So fixas se essa resistén- cia for constante e sio varii- veis se a resistencia variar de alguma forma. As resisténcias fixas, figura 1.7, também de- nominadas resistores, podem ser dos mais variados tipos, dependendo dos materiais uti lizados na sua fabricagio, do método de montagem, da ca- pacidade de dissipagao de po- téncia e de outros critérios, As resisténcias varidveis podem ser de tipos muito di versos, dependendo dos pardi- metros fisicos que controlam seu valor (luz, calor, movimen- to, etc.), As controléveis por meios mecinicos, por exemplo, que giram ou deslizam sobre um eixo, denominam-se po- tenciémetros, figura 1.8, Os potencidmetros sio utilizados principalmente como divisor de voltagem para controlar 0 volume, a velocidade, a lumi- nosidade, etc., € para ajustar certos circuitos em locais es- pecificos. Os capacitores sto compo- nentes projetados para arma- zenar temporariamente ener- gia elétrica em forma de yo tagem e se opdem as trocas de voltagem. Fisicamente sao formados por duas superfici- es metélicas chamadas pla- cas, separadas por um mate- rial isolante chamado dielé- trico, Eles sto, depois das resisténcias, os elementos mais abundantes na maior dos circuitos eletronicos, mas sto mais caros. Os capacitores, tal como as resisténcias, podem ser fi- X08 ou varidveis, dependendo de sua capacidade de armaze- ir voltagem, chamada capa- citdincia. Os capacitores fixos também se denominam eapa- citores, figura 1.9, ¢ podem ser dos mais diversos tipos, dependendo princi dos materiais utilizados em sua fabricagdo, Existem, por almente O que é voltagem? Para forgaro8 elstrons livres de uum material a tluir ordenada mente em uma determinada di- redo, o assim nroduzir uma cor- tente iti, deve-se aplicar uma {orga externa denomninada volta- gem, Avoltagen, também cha- mada forga eletromotriz (em) ou diferenca de potencial (dd, 6 representada pelo si bolo “e" ou"E". Sua unidade do medida # o volt (V), assim cha- ‘mado em homenagem ao fisico italiano Alessandro Volta (1745-1827), inventor da bate- fia. Avoltagem se rede utiizan- 0 um instrumento chamado voltimetro, ie (€) Capacitores ajustavels de mica Figura 1.10 Capacitores varidveis fe ee Tae, io potizados —Polaizados (a) Simbotogia (0) De pelicula Figura 1.9 capacitores fixos exemplo, capacitores de alu: minio, de tantalo, cerdmicos, de mica, de papel, etc. Os capacitores fixos, por sua vez, podem ser polariza- dos ou nao polarizados, de- pendendo do seu tipo de co- nexdo com uma determinada orientago ou polaridade em um circuito, Os capacitores cerdmicos, por exemplo, siio sempre nao polarizados, en- quanto que os de aluminio podem ou nao ser polari dos. A polaridade é indicada mediante um sinal “+” (po- sitivo) ou “-” (negativo) mar- cado ao lado do terminal cor: respondente, Os capacitores varidveis, figura 1,10, so formados por dois jogos de kiminas metilicas paralelas, uma fixa e outra m vel, separadas por um dielétri- co, geralmente de ar ou mica. (0 utilizados principalmente Curso Pratico de Eletronica Moderna» Clenci (8) Eletrotticos ce aluminio como sintonizadores em radios, televisores e outros equipa men: tos. Também existem capacito- res varidveis chamados tri mers que sio utilizados para realizar ajustes finos de capaci- tanci 1.2.3 Bobinas As bobinas, denominadas também indutores ou cho- ques, figura 1.11, sio com ponentes projetados para ar- mazenar temporariamente energia elétrica em forma de corrente e opor-se as trocas de corrente, Fisicamente sao for madas por varias voltas de fio, chamadas espirais, enro- ladas em espiral sobre um material magnético chamado mticleo. As bobinas, por uti- lizarem materiais de facil ob- tengo, so os cos compo- nentes eletrdnicos que podem ser construidos pelos w os A medida de sua dades, SUCH — ATTA De nicieo de ar De niicleo de (a) Simbotogia Figura 1.11 Bobinas As bobinas podem ser fixas ou varidveis, dependen- do da sua capacidade para armazenar corrente, também chamada indutancia, Se essa indutincia for constante, ela seri fixa, ese variar por algum meio, geralmente pelo des- locamento do nicleo ou pela selegiio do niimero de espi- rais, ela sera varidvel. Tanto as bobinas fixas quanto as varidveis podem ser de diver- sos tipos, dependendo prin- cipalmente do material do niicleo e de sua forma geo- ae rE (b) De nucleo de ar métrica. Existem, por exem- plo, bobinas de nticleo de ar, de ferro ou de ferrite, ¢ de forma reta, toroidal, retan- gular, etc. 1.2.4 Transformadores Os transformadores, figura 1.12, so componentes eletrd- nicos projetados para trocar uma voltagem ou umacorrente varidvel, quer dizer, um sinal, de um valor a outro, ou simple- mente transferilos de um ponto a outro por meios magnéticos, ou sej Sem contato elétrico, (©) De micieo de forrite Fisicamente sao formados por duas ou mais bobinas en- roladas sobre um mesmo nti- cleo. A’ bobina que recebe a voltagem ou a corrente de en- trada é chamada de priméria © as que distribuem as volta- gens ou as correntes de safda, secundarias, Os transformadores po- dem ser fixos ou varidveis, Se a relagio entre a voltagem ou voltagens de safda, chamadas de razo de transformacio, for constante, ele serd fixo. Se essa razdo de transforma variar de alguma forma, ge losedpio. shu ne men Os gai uzados erm eleténica sto de toi tipo |e digital Eee ‘sinais “anal6gioos ‘sao, | aqueles que muckm uniformemente so- bre uma fei continua de valores, en- ‘qanto que 08 dials 86 podem adotar ‘um dos valores cu estados possivels. A ‘ransigdo de um estado a outro é muito rapid. (c) De puisas, micieo de ferrite Figura 1.12 Transformadores 10 canir * Curso Pritico de Eletrénica Moderna Transistores O que é freqiiéncia? Em) snes oe utizan retort sins periédicos, ou sea, cores \etiogirs tls feries de onda 30 repo: terieiatfpere a ree ra 8 od dia queo wenpo passa. pacraoda forma da oa quo ve ropete& deorinadc of clo. A freqdéncia 6 6 numero de cicios {ue ocorrem em. un segundo. A froqun- ia 6 representada pelo simbolo“f ou"F’, ‘A unidade de medida éa freqiéncia 6 © hertz (Hz), assim chamada em homena: {gem 80 fisico alemio Heinrich Hertz (1857-1894), descobridor das ondas de rao. mente pelo deslocamento 0 niicleo ou pela selego do niimero de espirais da bobi- na secundaria, ele sera varid- vel, Tanto os transformadores fixos quanto os varidveis po- dem ser de tipos muito diver- sos, dependendo principal- mente do material do niicleo ¢ das faixas de freqiiéncias de operagiio. Existem, por exem- plo, transformadores de pot cia, de éudio, de pulsos, de ri- n- diofreqiiéncia, etc. @ & ee ee Figura 1.13 Diodos Curso Prético de Eletrinica Moderna * 1.2.5 Diodos Os diodos, figura 1.13, sio componentes projetados pa permitira passagem da corren- te elétrica em um sentido e bloqueé-lo no sentido oposto. Fisicamente so form: \dos por duas camadas de material se- micondutor dopado, ou seja, tratado com impurezas espe- ciais chamadas material P e material N, © possuem exter- namente dois terminuis de co- nexiio, chamados anodo (po- sitivo) e catodo (negativo). A posigdo do catodo é norma mente indicada através de uma faixa colorida impressa em uma ponta, Sao, portanto, componentes polarizados. Existem vé ios tipos de P dependendo de suas caracte- diodos, varactores e vari risticas construtivas particula- res e da aplicagao para a qual foram projetados. Existem, (b) Retiticadores ceir O que é poténcia? Ao ocular através da matéia, a corento alerica produz uma grande variodade de tfoltos ita intoressantes, Inclindo hz, fnlor, wom, magnetismo, etc. Ao Vabalho realizado por uma cortonteeldtica deno- mina-se poténcia. A poténcia é reoresen- tada pelo simbolo“p" ou "P”.A unidade de medida da poténcia é o watt (W), assim ‘hamado para homenagear 0 engenheiro sscocés James Watt (1736-1819), inven: tor da maquina a vapor, por exemplo, diodos retific: dores de baixa, média e alta poténcia, diodos de Zener, di- odos de emissio de luz (LEDs), diodos de capacit cia varidvel (varactores), dio- dos detectores, diodos tinel, diodos a laser, fotodiodos, ete. Os diodos retificadores, por exemplo, sio utilizados para converter corrente alternada (AC) em corrente continua (DC). Esta operagiio é chama- dade retificagio. 1.2.6 Transistores Os transistores, em geral, fi gura 1,14, sio componentes primariamente projetados para serem utilizados como ampli- ficadores, ou seja, para c trolar correntes grandes a par- tir de correntes ou voltagens pequenas, Esta operagio é O que é amplificacao? ‘\ ampli, ambém chamad ga ho, a habiidado quo tam corto com ponantes e crios setdnicos de au fheniat 0 nvel de potanca, vllagern ou Corrente dos srals apiados sun en trad ou entadss. Os cuits que exe: cutam a fungi do ampiicar sinais ol ttcos sic chamados amplificaderes. A ampiteago 6 epresentaga pelo soto TAY Auridade de medida de arpifen {40 60 decibel (8), assim chamaa om omenagem 0 tisice norte-americano Alexander Graham Bell (1847-1922), inventor do telotone " ic C “4 8 NPN . pup |E D D oy G s s JPEN 1). SFETP 1p 8 8 6 is MosreT MosFeT de empobrecimento de enriquecimento (a) Simbotogia (0) MOSFETs de poténcia Figura 1.14 Transistores denominada amplificagao Também sao utilizados como interruptores electronics para permitir ou bloquear a pas- sagem de corrente sem agdes meciinicas. Ostransistores, inventados em 1948, sao os dispositivos letronicos maisimportantes da atualidade © os que realmente iniciaram a revolugio elet ca da qual somos festemunhas , @ partir de agora, participan- tes, Podem vir como pecas sol- tayou disere porados em cireuitos integra- dos, os quais podem chegar a conter varias centenas de mi- Ihares de transistores em u espago muito pequeno, Neste Curso 08 utilizamos amplamen- ni- estar incor 12 (b) De méaia poténcia me ie (Fotomate te em ambas as modalidades, Os transistores podem ser basicamente de dois tipos: bi polares ou de unio, e unipola: res ou de efeito de campo, Os transistores bipolares si0 os transistores propriamente ditos € so dispositivos controlados por cortente, Os transistores de efeito decampo siio conhecidos comumente como FETs, a par- tirde sua sigia em inglés (Field Effect Transistors), ¢ sao dispo: sitivos controlados por volta: gem. Tanto os transistores como os FETs vém em uma grande variedadde de padroes de tamanhos ¢ apresentages, chamados encapsulados, que determinam sua aplicagio ¢ (? Encapsulados comuns método de montagem, Existem, por exemplo, transistores de baixa, média e alta freqii@ncia, etc, Todos se identificam por uma referéncia que se remete a0 manual do fabricante, aon- de se descrevem suas caracte- sticas elétricas e construtivas. Os transistores bipolares sio fisicamente formados por tr@s camadas alternadas de silf- cio dos tipos P e N e possuem externamente trés terminais de conexio chamados emissor (E), base (B) e coletor (C), A base alua como terminal de contro- le, Dependendo da forma como se alternam as camadas Pe N, podem ser de dois tipos, cha- mados transistores NPN e tran- sistores PNP. CRNCAT — + Curso Pritico de Eletronica Moderna in Ri an a i ce ce cence a a es i i a a Os transistores de efeito de campo, por sua vez, sao fi- sicamente formados por uma pequena capa de silfcio do tipo N ou P, parcialmente embebi- da por uma fina camada de terial semicondutor do tipo posto chamada canal, ¢ pos- suiem externamente trés termi- nais de conexiio chamados fonte (S), porta (G) e drena- dor (D).A portaatua como ter- minal de controle, Dependen- do do material do canal, po- dem ser de dois tipos: FET de canal N e FET de canal P. Os FETS com as caracte- risticas construtivas acima deseritas sio denominados normalmente JFETs ou FETs de jungao para distingui-los des MOSFETs ou FETs de porta isolada, nos quais a porta en- ccontra-se eletricamente isolada do canal por uma fina camada de Gxido de silfcio que Ihe con- fete caracteristicas muito es- peciais, Os MOSFETs tam- bém podem serde canal N ou P. So muito utilizados em aplicagées de poténcia e de alta freqiiéncia. Um tipo relativamente novo de transistor € 0 IGBT ou transistor bipolar de porta isolada, figura 1.15, Esses tran- sistores, projetados para apli- cagGes de poténcia, so muito similares em sua estrutura fi- sica aos MOSFETs de potécie, porém assemelham-se mais aos transistores bipolares em sua operagio elétrica e podem gerenciar correntes e tensdes muito mais elevadas que : ic °c bake J E E NPN ou GanalN PNP ou Canal P Figura 1.15 Transietores IGBT (a) Simbologia (b) Modulos 1GBT qualquer um deles. Sio muito utilizados em amplifi de éudio de alta poten: troles de velocidade de gran- des motores e outras aplica- ges similares, ia, con- 1.2.8 Tiristores Os tiristores, figura 1.16 pecas semi-condutoras, simi- lares em alguns aspectos a iit SCR Tao lec © Toe ro Pee Gis Figura 1.16 Tiristores (@) Simbologia (b) Apresentagoes usuais, (0) Tiristores pldsticos dle méalia poténcia Curso Pratico de Eletronica Moderna» @aRCIT diodos, projetadas para serem utilizados como componentes semi-condutores, similares en alguns aspectos aos diodos, projetados para serem utiliza- dos como eadeados eletroni- C08, ou seja, sio interruptores que, uma vez fechados por um sinal de controle, s6 podem ser abertos através de uma «chave» elétrica Eire eee ned Fisicamente sao formados por Os tiristores podem ser de Outros exemplos de tiristores quatro ou mais camadas alterna- varios tipos, dependendo de 0 diodo bilateral de disparo das de materiais Ne P. Sdo utili suas caracterfsticas construti- ou diac, o diodo bidirecional ou zados principalmente em aplica- vas particulares ¢ da forma __sidac, o tiristorde desligado por ges de poténcia, por exemplo, como trabalham, Os mais uti- porta ou GTO, etc. para controlar a velocidade de lizados s20 0 retificador de si ummotor ou a quantidade de luz cio controlado ou SCR ¢ 0 OSCR é um tiristor unidi- emitida por uma kimpada. ristor bidirecional ou triae, — recional, Isto significa que, uma ver disparado, somente permite ‘a passagem da corrente em um sentido, comportando-se como um diodo retificador. Por esta raziio, € utilizado princi- palmente para gerenciar corrente continua (DC) ou ret: ficar corrente alternada (AC), O triae, por sua vez, é um tiristor bidirecional, ou seja, permite a passagem da corrente elétrica em ambos os sentidos. Por esta raziio 6 utilizado principalmente para gerenciar corrente alternada (AC). @ Tanto o SCR quanto o triac slo dispositivos de trés termi nais € vém basicamente nas mesmas apresentagdes ou en- capsulados nos transistores, Os terminais de um SCR sao chamados anodo (A), catodo (K)e porta (G), eos de um triac terminal principal 1 (MT), terminal principal 2 (MT2) e porta (C 4 porta atua como terminal de controle. 1.2.9 Circuitos integrados ). Em ambos os casos, Os circuitos integrados, figura 1.17, como seu proprio nome indica, so pegas projetadas para conter, em Figura 1.17 Cireuitos integrados um espago muito reduzido, um (@) Simooiogia. @) Ampiticadores operaciondls (¢) Microprocessacor _cieuito completo. qual, montado madera. (dl) Cicultos integrados DIP ou em duple linha (e) Creuitos atilizando-se os métodos tradiei- integrados SIP cu de tnha tnica (2) Circuito integrado de montagem superficial {g) Memorias onais, exigiria muitas pegas 14 emucie —* Curso Pritico de Eletrinica Moderna Lim eerl ) individuais e ocuparia um : paco muito grande, Os circui- tos integrados sio as pecas mais importantes e mais ul lizadas na eletrénica moder- na, além de serem os princi pais responsaveis pela mini- aturizagao de todos os tipos de aparelhos, ssicamente, um circuito integrado é formado por uma pastilha ou chip de material semicondutor sobre 0 qual se produzem, através de técnicas relativamente sofisticada: transistores, diodos, resistén- cias e outras pecas. O chip esté alojado em uma capsula plastica ou metélica a qual, além de protegé-lo, fornece 08 pinos ou terminais de co- nexo que possibilitam sua comunicag%o com 0 mundo externo, Alguns circuitos in- tegrados so apenas de trés pinos, enquanto outros po- dem chegar a ter centenas deles. Os circuitos integrados yém em varias formas ou en- capsulamentos, sendo uma das mais comuns o encapsu- lamento de pacote em dupla linha ou DIP. Neste tipo de apresentagio, os pinos sao numerados em sentido an- tihorério comegando pelo pino 1, A posigao deste tilti- mo geralmente é indicada através de um pequeno ponto impresso na c‘ipsula, Outros tipos de circuitos encapsula mentos comuns sio os desig- nados como TO220, SIP, PLCC, SOIC, etc Curso Prético de Eletronica Moderna ® @) oY Fone Alto-Falante Figura 1.18 Transdutores de som (a) Simbologia (b) Fone de ouvidc de ouvido (€) Microfone: oe i Microfone Buzzer des ata) (Cl) Microtones Ginamicos (¢) Alto-falantes dindmicos (f) Aito-falante e buzzer piezoolétrico Os citcuitos integrados po- dem ser analégicos ou digitais, dependendo do tipo de sinais que gerenciam, Neste curso tra- taremos extensivamente dos Circuitos integrados de ambos os tipos, Exemplos de circuitos in- tegrados analdgicos sio 0s re- guladores de voltagem, os am- plificadores operacionzis ¢ os amplificadores de dudio. Exem- plos de circuitos imegrados di- gitais so as portas l6gicas, os contadores, as memérias € os microprocessadores. 1.2.10 Transdutores de som Os transdutores de som ou ele- tro-actisticos, como seu pré- prio nome indica, convertem sinais elétricos de corrente ou voltagem em ondas sonoras cexir vice-versa, ou seja, também convertem ondas sonoras em sinais elétricos. Os principais tipos de transdutores de som utilizados na eletronica s microfones, os alto-falantes e os buzzers, figura 1.18, D 0S Os microfones convertem ondas sonoras, ou seja, varia- Ges da pressio do ar, em sinais elétricos equivalentes. Estes si nais siio posteriormente proces sados por cicuitos eletronicos a fim de amplificar, gravar ou modificar o som original. Exis tem varios tipos de microfones, dependendo do seu principio de funcionamento. Os mais util zados sao os de bobina mével ou dindmica e os de capacitor. Outros tipos sao 0 eletreto, o de cristal e 0 de carbono. 15 Os altofalantes converte sinais elétricos em sons equi- valentes. Os alto-falantes mais utilizados da atualidade sio os de tipo dinamico ou de bobi- na mével, formados por uma bobina que vibra entre os po- Jos de um ima e move um cone de papel segundo o ritmo im- posto pelo sinal elétrico, Tam- bém existem alto-falantes pie- zoelétricos, eletrostaticos e de utras tecnologias, Uma yarian- te dos alto-falantes convenc onais sio os fones de ouvido, utilizados para transmitir dire- lamente ao ouvido informa- des audivei Os buzzers emitem um som distinto quando sobre elas se aplica uma voltagem direta (DC) entre seus terminais, Siio semelhantes em sua constru- io interna aos altofalantes pi- ezoelétricos. Sao utilizados principalmente como indica- dores audiveis em sirenes, alarmes, bringuedos, telefo- nes, computadores, eletrodo- mésticos, ete. 1.2.11 Transdutores de luz Os transdutores de luz ou 6ti- cos, como seu prdprio nome indica, so dispositivos que convertem ondas luminosas em sinais elétricos e vicever- sa. Os principais tipos de trans- dutores de luz utilizados atual- mente em trabalhos eletréni- cos séio as lampadas, las fotoelétricas, os semicon- dutores dticos ¢ os visualiza- dores ou displays 5 célu- As Mimpadas, figura 1.19, convertem energia elétri- ca em luz utilizandose de Incandescents Figura 1.19 Lampadas (2) Simbologia (b) Lampadas de eon (c} LAmpadas fluorescentes de catodo ‘iio (d) Lampadas incandescentes 16 Fiuorescente ‘Neon (@) Lérnpadas estraboscépicas de xenénio ence 108 prinefpios. Elas podem ser basicamente de dois tipos: in- candescentese de descarga de giis. As limpadas incande centes so baseadas na propri- edade que possuem certos materiais, como o tungsténio, de emitir luz quando se eleva 4 sua temperatura interna. As lampadas de descarga, por sua vez, geram luz como resulta- do da passagem de uma cor- rente através de um gas. A este iiltimo grupo pertencem as lampadas fluorescentes, as !ampadas de neon e as kimpa- das de xendnio ou estrobosed- pica As lampadas incandes- centes de neon so utiliza- das prineipalmente como luzes indicadoras, ainda que tenham sido substitufdas amplamente nesta fungio pelos LEDs. As lampadas fluorescentes, por sua vez, siio muito utilizadas como fontes de luz. para sca- ners, méquinas de fax, copia- doras, displays LCD, etc. As lampadas de xendnio, que emitem lampejos de luz mui- to fortes, so empregadas em jogos de luzes de discotecas, Jampadas de emergéncia, fla- shes fotogrificos, etc, As células fotoelétricas, figura 1.20, convertem a luz em sinais elétricos, Elas po- dem ser basicamente de dois tipos: condutivas ou fotovol- tficas. As eélulas fotocondu- vas, feitas geralmente de sul- feto de cddmio, mudam sua quantidade de luz incidente. * Curso Pratico de Eletronica Moderna Eee eee eed cee elke lad (a) (6) ou amplificagao de corrente y e = 1 aumenta em relago & quant C g é gf dade de luz. que passa através & de uma janela transparente, Os Fotoeliriea, —_Fotocondutiva c J fotodiodos siio dispositivos de élulas otoconduvas 4Ois terminais, enquanto que 0s transistores podem ter dois ou trés terminais, Ambos os tipos sio utilizados em conta dores de objetos, medidores de luz, leitores de cédigos de bar- as e outras aplicacdes. Figura 1.20 Células fotoelétricas (a) Sim Por esta razio também sto Os LEDs so diodos que denominadas fotorresisténcias _emitem luz quando a corrente ‘ou LDRs. As células fotovol- que passa através deles circu tdicas, feitas de jungdes de se- 1a em uma dirego e nao o fa micondutores, produzem uma _zem quando a corrente circula Voltagem quando sao ilumina- em diregao contriria, O cato- das, Um exemplo de aplic do € normalmente o terminal prética sio as células solares situado proximo do lado pla- utilizadas como fonte de ali- no da capsula, A luz emitida mentagdo em satélites, veicu- por um LED pode ser verme- los espaciais, ete Iha, verde, amarela ou azul Também dispdemse de LEDs Os semicondutores étieos, que produzem luzes infraver como seu proprio nome indi- melhas (invisiveis), laser (co- ca, $0 dispositivos feitos de erente ), ete. Os LEDs de luz jungdes PN que produzenluzou — visivel sao utilizados princi- basciam sua operacdonaquan- _palmente como indicadores. tidade de luz incidente, Exem- _ 0s infrayermelhos em contro: plosde semicondutores 6ticos les remotos e os a laserem lei- siio 0s diodos emissores de luz, _tores de CDs. Os acopladores ét figura 1.22, so dispositivos que transferem sinais de um cireuito a outro por via ética, ou seja, sem contato elétrico. Eles sio formados por um emissor de luz em um lado ¢ por um detector de luz no ou- tro, O emissor de luz: é geral- mente um LED infravermetho. O detector pode ser um foto: diodo, um fototransistor ou um fototiristor. Os acopladores TEED os ictodiodes cos 6ticos so muito utilizados ‘a dearer ‘ : para isolar entre si as etapas fototransistores, figura 1.21 Os fotodiodos ¢ os foto- fi" SRLS See ORE Também se incluem dentro transistores so, respectiva- Tt nd temas cone i desta categoria osacopladores mente, diodos ou transistores, a a vuja clpacidarle de conhacag, bem como para medir veloci Sticos e 0s visualizadores. cuja capacidade de condugio 440 Tmovimentoe outta ap ! mpi, yi cagdes —>—_ -—+} 24 = aa Os visualizadores ou i displays, figura 1. silo dis LED Fotodiedo —_‘Fatotransistor Fototitsior —_positivos que convertem sinais elétricos em informacao visu- al, incluindo imagens, letras, ntimeros, etc. Os principais ti- pos de visualizadores utiliza- dos em eletrOnica so os tubos de raios catédicos ou TRCs, os displays LED e os displays de cristal Ifquido ou LCD, Tam- bém existem visualizadores de plasma, eletroluminiscentes, Figura 1.21 Semicondutores Sticos (a) Simbologa (b) LED: visivels (c) LEDs intravermelhos Curso Pritico de EletrOnica Moderna» emmnci 7 EEE nee) (a) vA Wc YAYaA LED-otodiodo LED-fototransistor LED-tototiristor (a) Simbologia (b) Acopladores dtcos DIP (c) Acopladores tc fluo - @& a (e) ama Figura 1.22 Acopladores oticos ranhurados zados em rescentes ¢ de outras tec- tos LED organi nologias, forma de 8 € com o qual é dico teen cuo, trans’ possfvel se apresentar os Os tubos de raios eaté- ntimeros de 0 a 9, Os LEDs os, baseados na mesma também podem estar ologia das valvulas de vé- organizados formando uma , antecessoras dos matriz de pontos ou outro lores modernos, _ padrao de representagao. produzem luz quando os elétrons, projetados a partir de_u con elétrico, cie, especial de fésforo, Eles sto TRC utili nitor cilos levis radares e outros siste tronicos com ca, um canhao eletronico € trolados por um sinal ingem sua superfi- coberta com um tipo zados como telas ou mo- s em computadores, os- se6pios, receptores de te~ Jo, eletrocardiogramas, as ele- Os visualizadores LED, no seu préprio nome indi- foram desenvolvidos a base de diodos emissores de luz util pari nimeros ¢ ca ou LEDs. Eles so izados principalmente ‘a visualizar let acteres especiais, Um tipo muito ¢o- mui con: 18 m € 0 display decimal, : “) stituido por sete segmen- 4 Os displays de cristal If- quido, por sua vez, no emi tem luz, apenas controlam a luz incidente, Baseiamse nas propriedades de certos mate- riais, chamados cristais Iiqui- dos, de absorver ou refletir a luz dependendo da aplicagio de sinais elétricos com deter minadas caracteristicas, Sao muito utilizados em relégios, calculadoras, computadores, multimetros, etc. ‘Também existem transdu- lores ticos que realizam a fungao inversa dos visualiza- dores, ou seja, convertem ima- gens em sinais elétricos tre eles podemos mencionar 0s tubos fotomultiplicadores, 0s dispositivos de carga aco: Figura 1.23 Visualizadores (a) Simbologia ’b) Visualizadores tipo LED (0) Display de cristal liquido (d) Tubos de raioe catédicos EMIT» Curso Pritico de EletrOnica Moderna UCC gel Murad plada ou CCDs, os intensifi- cadores de imagem e os vidi- cons. Os CCDs, por exemplo, utilizados nas cfimeras de vi- deo, retinem imagens, as quais sii lidas eletronicamente me diante um feixe de elétrons sdo convertidas em sinais ek tricos equivalentes 1.2.12 Transdutores de movimento Ostransdutores de movimen- to, como seu préprio nome indica, sio dispositivos que convertem 0 movimento de rotagaio ou linear em sinais elé- tricos equivalentes e vicever- sa. Os principais tipos de transdutores mecnicos utili- zados na eletronica sao os motores, os solendides e os codificadores 6ticos, figura 1.24, Os motores convertem energi em movimen to de rotagiio, Eles sao forma- dos por duas bobinas, uma fixa chamada estator e uma mével chamada rotor, as quais, a0 serem energizaclas, produzem campos magnéticos cuja inte- ragdo causa o giro permanete do rotor, Podem ser de corren- te alternada (AC) ou de cor- rente continua (DC), Um exemplo muito comum de motor DC € 0 motor passo a passo (PAP), utilizado em ro- bis, unidades de disco e ou- tras aplicagdes de precisio. Os solendides, também chamados eletroimas, con- vertem energia elétrica em movimento linear, Sao forma- dos por uma bobina oca den- ele ©O8 Motor AC Motor DC Solenoide Figura 1.24 Transdutores de movimento (a) Simbol acima) e DC (abaixo) (c) Motor com caixa ce asso (@) Solendides (1) Codiicador otico par tro da qual se destoca um nti cleo mével. Quando se aplica uma corrente bobina, criase um campo magnético muito forte que automaticamente atrai 0 nicleo até 0 furo, Eles siio muito utilizados para aci- onar pegas ou objetos meca- nicos, Os codificadores 6ticos, também conhecidos como en- coders, sdio dispositivos, na re~ alidade sistemas completos, que convertem movimento em sinais elétricos, os quais po- dem ser utilizados para deter minar a yelocidade de giro de um motor, a posigdo do eixo ou 0 ntimero de rotagdes do Curso Prético de Eletrénica Moderna» tence 4) 0 gia (b) Motores AC dugiio (d) Motor passo a ontrale de movimento mesmo, So formados por um disco ranhurado que se move entre uma fonte de luz e um detector, Podem ser de dois ti . incrementais ou absolu: 1.2.13 Outros tipos de transdutores Na eletrdnica, dispoe uma grande variedade de transdutores para detectar ou medir varidveis ffsicas como temperatura, pressio, veloc’ ide, umidade, etc., e conver- té-Las em sinais elétricos equi valentes. Estes sinais so pro- cessados por circuitos eletro- nicos especializados para de- terminar 0 valor da variével e de 19 EE nee) que representam e/ou atuar sobre 0 processo ao qual per- tencem. A estes tipos de trans dutores se denominam gene- ricamente sensores. Existem sensores para vit twalmente todo 0 tipo de varid- veis encontradas no mundo sico. Em alguns casos, a vari ‘vel a ser medida é por si s6 uma quantidade elétrica, Por exemplo, os impulsos nervosos sio sinais de voltagem. Sem divida, na maioria dos casos, a varidvel a ser medida nao é elétrica e deve ser convertida transformadores diferenciais em um sinal eléirico para po- de variagio linear ou LVDTs, der ser quantificada. E 0 caso 08 €xtens6metros, 0s interfe- da temperatura, da luz, do rémetros, os acelerémetros e som, do magnetismo, da umi- diferentes versdes de transdu- dade relativa, dodeslocamen- tores capacitivos, magnéti- to, da forga, etc. Para cada si- C08, piezoelétricos, etc. Os tuacdo utilizamse sensores es- LVDTs, em particular, detec pecializados, tam deslocamento produzin- do uma voltagem induzida, Para a medigdo de tempe- enquanto que os extens6me- ratura, por exemplo, se recor ros o fazem variando sua re- Te @ sensores como os pares sisténcia. térmicos, os termistores, as resisténcias de platina ou Paraa medigaio de campos RTDs, os sensores de estado magnéticos, produzidos por sélido e diversas versdes de {més ¢ condutores com cor- sensores infravermelhos, pie- rente, utilizam-se transdutores zoelétricos, etc, Os termisto- como os sensores de efeito de res, em particular, detectam Hall, as bobinas méveis, os temperatura variando sua re- dispositivos de interferéncia sisténcia interna,enquanto que quintica ¢ os magnetémetros os pares térmicos o fazem de ressondncia magnética. Os produzindo uma voltagem, —_sensores de efeito de Hall, por exemplo, detectam cam- Para a medigdo de posi- pos magnéticos produzindo go, deslocamento, alonga- uma yoltagem proporcional, mento, aceleragio, forga, ve- enquantoque os magnetéme- locidade, pressiio e outras ya- tros de ressonéincia o fazem ridveis ffs lacionadas, _gerando um sinal de freqlién- utilizam-se sensores como os cia determinada. Figura 1.25 Cristais piezoelétricos (@) Simbologia (b) Cristais de quartzo (¢) Ressoadores coramicos Para medira pressdio (for- ca por unidade de grea) utili- zamse os chamados transdu- tores piezoelétricos, formados por um cristal de quartzo ou material cermico emparedado entre duas laminas metilicas Quando se aplica uma forca as placas, nos extremos do trans dutor, produzse uma voltagem proporcional a pressio exerci- da. Este fendmeno é denomi- nado efeito piezoelétrico ¢ ¢ reversivel, quer dizer, a apli- cago de uma yoltagem entre as placas faz com que 0 crits- tal vibre. O efeito piezoelétrico & base de operaciio de muitos dispositivos eletronicos co- muns como microfones, alto- falantes, cristais, fusiveis de cartucho , etc. Os cristais, fi- gura 1.25, em particular, sio dispositivos que produzem os cilagdes on vibragdes elétricas a partir das vibragoes mecdni- cas originadas quando se aplica uma voltagem alternada entre as faces do cri 20 emi + Curso Pritico de Eletronica Moderna Componentes eletromecanicos utilizadas em reldgios, computadores, equipamentos de comunicagdes e outras aplicagdes, 1.2.14 Baterias As baterias, figura 1.26, sio Pipe ct OfUla: | BikieG dispositivos que produzem energia elétrica a partir de rea- des quimicas controladas. Si0 utilizadas como fontes de ali- mentagdio de uma grande vari- edade de aparelhos eletronicos, Elas so formadas por uma ou vérias eélulas conectadas entre si. Cada célula é formada por dois eletrodos, um positive ou catodo e um negativo ou ano- do, separados por uma solugaio aquosa sélida ou liquida, con- dutora de eletricidade, chama- da eletrdlito. As baterias podem ser ba- sicamente de dois tipos, se- cundérias ou primarias, de- pendendo, respectivamente, de serem recarregiveis ou nfo, e (0) Bateras de niquel-cidmio sio fabricadas utilizando-se Figura 1.26 Pilhas © baterias ike Hh Pee (8) Simbologia (b) Baterias de chumbo-dcido (©) Pinas hibridas de nique! (q) Baterias secas diversas tecnologias de célu- ees las, As mais comuns so as os conectores ¢ as placas de cuit Boards) sto formadas por secas ou de caro e zinco, as _circuito impresso. uma placa ou limina isolante alcalinas, as de niquel-cédmio, de material ep6xi ou fendlico as de chumbo-dcido e as de If- Os condutores, figura que tem linhas condutoras tio. 1.27, sio pegas de resisténcia muito finas de cobre ou prat muito baixa que so utilizadas _aderida 1.2.15 Componentes — cm forma de fios, cabos ou li- _as faces, Estas tiltimas sto de- eletromecanicos nhas decircuito impresso, para nominadas linhas ou pistas ¢ Os componentes eletromecd- transportar outransferirsinais _ servem paraestabelecer as di- nicos, conforme mencionado de corrente oude voltagem de —_ ferentes conexdes entre os ele- anteriormente, so dispositi- um ponto a outro. Os fios $0 mentos que constituem o cir- Vos que realizam ages elétri- formados por um condutor cuito. A placa também atua cas simples partindo de ages central cercado por um isolan- como suporte fisico dos com- mecéinicas internas ou exter te e 0s cabos por varios fios ponentes. sobre uma ou ambas nas. Os principais tipos de pe- _individuais isolados. gas eletromecanicas utilizadas Os interruptores, figu- na eletrOnica sio os conduto- Asplacas de circuitoim- ra 1.28, sio dispositivos que res, 05 interruptores, 0s relés, press ou PCBs (Printed Cir- sao utilizados para permitir ou Curso Prdtico de Eletronica Moderna + Camkcir 24 interromper mecanicamente a passagem de corrente de um Ponto a outro, bem como para dirigi-la ou roted-la para vé- rios pontos. Podem ser de varios tipos, dependendo de seu modo de acionamento ¢ da configuragao de contatos, Os teclados, figura 1.29, rranjos constituidos por varios interruptores que sao uti- lizados para inserir dados em sistemas ou aparelhos eletroni- cos relativamenie complexos, Normalmente, oscontatos acon- tecem sobre uma placa de cit- cuito impresso e a vecagao dos mesmos € feita por uma pega de silo grafite, um composto plistico condutor, uma membrana elisti- ca condutora ou uma pega fun- dida de silicone impulsionada por tum boto de acionamento, Os relés, figura 1.30, siio interruptores operados por stromagnéticos formados por uma bobina de micleo de ferro e um arranjo de contatos. Quando se apliea uma corrente & bobina, 0 campo magnético produzido por esta Gltima aciona os contato abrindo os que estavam fecha: dos e fechando os que estavam abertos. Também existem relés de estado sdlido, baseados em semicondutorese de acionamen- to completamente eletrOnico. Osconectores, figura 1.31, silo pecas eletromeciinicas que sio utilizadas para ligar ou nir eletricamente duas ou mais partes de um sistema eletroni- co de forma permanente. No entanto, esta unio pode ser desteita por métodos manuais, sem necessidade de recorrer a ferramentas especiais. Podem ser de dois tipos, machos ou fémeas, e foram projetados para aceitar um ou varios con- dutores, bem como para serem instalados em painéis ou em placas de circuitos impressos. Re Te es i ae i Sh a. ee, ae ee a ci Sama ont tar shoe rob lef Os breakers (interrupto- res) realizam amesma fung: de protegao que os fusiveis, ou seja, abrem um cireuito em caso de sobrecarga. A diferenga de- les em relagii que no se destroem ¢ podem ser reconectados, servindo como interruptores convencionais de ligado e desligado. > aos fustver Figura 1.29 Teciado: (a) Tectados de (b) Teclado: brane. Os varistores, também de- nominados MOVs (Metal Oxi- de Varistors) ou supressores transit6rios, sio dispositivos que limitam a voltagem aplicada a um circuito ou pega, cortandoo circuito fisicamente quando a mesma for superior a uma vol- tagem maxima especificada e absorvendo a energia resultante, Sao muito semelhantes em sua aparéncia externa com os capi- citores cer”imicos, mas compor- tamse eletricamente como dio- dos de Zener bidirecionais. 1.2.16 Dispositivos de protecgao Os dispositivos de proteciio, Os fusiveis sao disposit como seu proprio nome indi- Vos que limitam a quantidade silo pegas que protegem os de corrente que pode passar Citcuitos e sistemas eletrdni- através de um circuito, abrin 0s contra condigdes de ope- doo fisicamente quando essa Taco adversas tais como cor- _corrente for superior a um 1 rentes, yoltagens ¢ niveis de mite méximo estabelecido. aquecimento excessivos. Os Sao constitufdos por um fila- principais tipos de dispositives mento, fechado dentro de uma de protegao utilizados na ele- ampola de yidro, que se des: tronica so 0s fusfveis, os ri quando uma corrente su- breakers, os varistores eos dis- perior A especificada passa sipadores de calor, figura 1.32, através dele, Uma vez que isto ‘Também podese incluirdentro tenha acontecido, o fusfvel Muito utilizados para proteger dessa categoria os chassis ou deve ser substitufdo por um ircuitos e componentes deli- caixas de montagem. novo cados contra picos de alta vol- do Figura 1.30 Relés (a) Simbologie (b) Re de poténcia (d) F pahet wurso Pritico de Bletronica Moderna ¢ 23 tagem produzidos nas linha de alimentagao AC. ipadores de calor metilicas especiais que se acoplam a se condutores de poténcia e dispersam pelo meio ambienteo calor desenvolvido nos mesmos como resultado da cireula comrente. Algumas vezes trazem incorporados um pequeno ventilador para agilizar a troca de calor = flo de 24 Asc gem, também cham binetes ou chassis tém um pel funcional, estético e onémico muito impor- tante em qualqu sistema eletrénico. Além de servir como meio fisico de supor- te dos diversos circuitos elementos operativos que a constituem, 0 chassis ofere- ce a qualquer projeto a apa- réncia de um produto final, permitindo que se harmoni- ze com 0 seu formato e pos sa ser utilizado confortavel mente. Também o protege contra 0 uso inadequado, a interferéncia eletromagnéti ca, as condigdes ambientais € outros fatores. Podem ser de plastico ou metalicas e ter muitas © diversas formas, dependendo da aplicagio especifica do sistema que hospedam, da imaginagao do projetista e das téenicas de construgao disponfveis. TUR RIL ue ke 1.3 Circuitos e rias. Todos eles serio sistemas eletr6nicos _tratados em detalhe em Como se mencionou anterior- capftulos posteriores mente, qualquer aparelho ele- deste curso, Na figura tronico, independentemente de 1.33 mostra-se um sua complexidade, € construi- exemplo de circuit do a partir pegas organizadas eletronico, correspon- em circuits que cumprem dente neste caso a uma fungdes especificas. A cletrOni-fonte de alimer ; ca trata fundamentalmente do estudo, projeto e uso de circui- Antes da revolugao tos. As pecas por si mesmas da microeletrénic: carecem de utilidade; é a for- pegas eram fabricadas separa ma como se conectam o que damente e eram conectadas Os sistemas eletronicos constitue a riqueza da tecnolo- para quese obtivesse ocircuito slo construfdos a partir de ci gia eletrénica, desejado. Hoje, estes tiltimos _ cuitos. Um sistema pode ser também sio produzidos na for- _definido como sendo um con- Em outras palavras, os cit- made circuitos integradoscom- junto de circuitos interconec- ) ago, Figura 1.34 Interior de um circulto integrado as Cuitos so a esséncia dos siste- pletos, com todas as interco- _tados ou relacionados entre si mas eletrOnicos. Exemplos de nexdes realizadas em fabrica, para realizar uma fungao bem circuitos eletrénicos sio os figura 1.34. Aspecas utilizadas —_definida que nenhum deles po- amplificadores, as fontes de ali- nos circuitos integrados (tran- deria fazer por si mesmo. Mentago, os filtros, os oscila- _sistores, diodos, resisténcias e, Exemplos de sistemas eletrd- dores, os comparadores, as por principalmente, capacitores) _nicos so os computadores di- tas l6gicas, os flip-flops, os de- cumprem as mesmas fungdes _ gitais. os equipamentos de du- Codificadores, osmultiplexado- que seus equivalentes indivi- dio e video, os instrumentos de Fes, 0s temporizadores, 0s con- duais. A diferengaé unicamen- _medigdo, os sistemas de alar- tadores, os registroseasmemé- te de tamanko. me, etc Muitos destes sistemas serao t tados de forma geral em capitulos posteriores des- te curso. Na figura 1.35 mos- tra-se como exemplo, a estru- tura de um sistema eletronico, correspondente neste caso a um multimetro digital ou DMM profissional Os sistemas eletronicos podem ser formados por pecas individuais ou vir integrados em uma pastilha de silfcio. O alcance da integragaio € agora Figura 1.33 Exempla de UMFeltcuio ou subsistoma eletrénico Mo grande que a fronteira j Curso Pritico de Eletronica Moderna* Gxencir 25 Se Tier Bat ler Mane eee ck reece Antena Em um toca discos, por exemplo, 0 si- nal provenien- te do cartu cho alimenta aentrada de um amplifi- cador, o qual se encarrega de produzi alto-falante | de amplif Figura 1.35 Exemplo de um sistema eletrénico entre “circuito” e “sistema” é ada vez menos clara. De fato, alguns chips sao em realidade sistemas ou subsistemas com- pletos. Em muitos casos, 0s sis- temas se constroem de uma mistura de pegas individuais ¢ circuitos integrados. mutagao. Os circu te e de voltagem varidv A maioria dos sistemas eletrdnicos so projetados para receber um estimulo de entra- da, processé-lo e produzir uma resposta de safda capaz de rea lizar a tarefa requerida, figura continua de yalores. Figura 1.36 Entradas um sinal equivalente capaz de fazer funciona Sem a ajuda de um sist ago, 0 cartucho nao po- deria impulsionar tamente o alto-falante Oscircuitos utilizados para configurar sistemas eletréni- cossio classificados em duas categorius basicas: analbgi ou lineares e digitais ou de co- (os analdgi- cos gerenciam sinais de corren: quais podem adotar uma gama Os circuitos digital sua vez, trabalham com sinais que s6 podem adotar um de Saidas Entradas ‘dae em um sistema dos estados alto e baixo. Muitos sistemas eletronicos © contém tanto circuitos analégi cos como digitais. Neste curso 4 trabalharemos extensivamente com circuitos de ambos os tipos. Os sistemas geralmente so representados na forma de diagramas de blocos. Num diagrama de blocos 0s circuitos que constituem o sistema sao re- presentados como caixas, Na fi- gura 1.37 mostra-se um exemplo de diagrama de blocos corres- C08 pondente a um receptor de radio. Nesta forma de representacao, niio € necessdrio saber exatamen- Ss, as te como cada circuito esta cons titufdo internamente, © impor- por tante é conhecer as fungdes dos Circuitos e saber que eles esto sendo representados por caixas 1.36. dois valores possiveis, chama- _ pretas, €} Sinton zador Aloft Osellador local Figura 1.37 Diagrama de blocos de um receptor de rédio 26 CRICAT — * Curso Pratico de Eletrénica Moderna

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