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Curso de Engenharia de Electrónica e Computadores

Electrónica

MANUAL DE LABORATÓRIO

Jorge Manuel Martins / Moisés de Brito

Ano Lectivo 2001/2002 –Versão 2.1

EST, Departamento de Engenharia Electrotécnica, Outubro de 2001


Escola Superior de Tecnologia - Jorge Manuel Martins / Moisés de Brito - Electrónica

1 - INTRODUÇÃO

Pretende-se com este documento dar a conhecer aos alunos , as normas de funcionamento
do laboratório, as linhas gerais para a elaboração de um relatório , assim como os
principais equipamentos usados no laboratório e a informação sobre a montagem dos
circuitos em placas de ensaio (breadboard´s).

2 – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO ( ELECTRÓNICA I)

O funcionamento do laboratório vai ser regido pelas seguintes normas:

a) Para o aluno ser admitido às aulas de laboratório, tem que ter inscrição válida
na cadeira.

b) O laboratório funciona com um numero máximo de 8 grupos, cada grupo


deverá ser constituído por 2 alunos ( 3 em condições especiais).

c) Haverá registo de presenças , nas aulas de laboratório. Os alunos poderão dar


um máximo de faltas correspondentes a três vezes o número de aulas semanais.

d) O aluno reprovará se exceder o máximo de faltas definido na alínea c) .

e) No caso de um aluno faltar a um trabalho completo, terá que o realizar


individualmente e elaborar o respectivo relatório.

f) Os relatórios de cada um dos trabalhos realizados no laboratório , devem ser


entregues até quinze dias (de calendário) , após a conclusão do respectivo
trabalho. Por cada dia ( útil ) de atraso , o grupo sofrerá uma penalização de
0,5Valores.

g) A classificação dos trabalhos de laboratório , é a média aritmética das


classificações atribuídas a cada um dos trabalhos. As notas são individuais e são
dadas em função do trabalho produzido na aula , da colaboração entre todos os
elementos do grupo ( 8 valores) . Do relatório e da eventual discussão
( 12 valores).

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h) O Kit com os componentes electrónicos é distribuído ao grupo , no inicio do


semestre. A responsabilidade pela sua boa conservação, é assumida
solidariamente por todos os membros do grupo. Quando terminarem as aulas o Kit
deve ser devolvido , a sua falta, implicará o não lançamento de notas (laboratório e
teóricas) a todos os elementos do grupo.

3 SISTEMA FINAL / SISTEMA NO LABORATÓRIO

Em seguida apresenta-se a topologia de um sistema electrónico final, no caso, um


sistema de amplificação de áudio, e a correspondência ao mesmo sistema electrónico,
durante a fase de projecto.

SISTEMA FINAL

ALIMENTAÇÃO

FONTE DE SINAL

CARGA
PROCESSADOR DE SINAL (COLUNA)
(AMPLIFICADOR)

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SISTEMA NO LABORATÓRIO (PROJECTO)

multímetro

ALIMENTAÇÃO
(FONTE DE ALIMENTAÇÃO

FONTE DE SINAL
(GERADOR DE FUNÇÔES

EQUIPAMENTO
DE TESTE

osciloscópio

placa de teste

PROCESSADOR DE SINAL
(CIRCUITO ELECTRÒNICO)
COM A CARGA

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4 FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Painel frontal de uma fonte de alimentação.

Uma fonte de alimentação, como o nome indica é utilizada para gerar uma tensão
contínua de valor regulável e estável. No exemplo a fonte permite gerar duas tensões
contínuas simétricas e reguláveis até 30 V e uma fonte fixa de 5V. Todas as fontes têm
limitação máxima de corrente a 3A.

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5 - MULTÍMETRO

Multímetro.

Este aparelho é um dos utilizados mais frequentemente num laboratório. Permite


medir tensões, correntes e resistências. A tensão e a corrente podem ser alternadas
(AC-50 Hz) e/ou contínuas (DC). Existem aparelhos que directa ou indirectamente ,
medem frequência ,capacidades, temperaturas e testam transístores TJB.

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6 – GERADOR DE FUNÇÕES

Painel frontal de um gerador de funções

O gerador de funções é utilizado para gerar ondas eléctricas de amplitude e frequência


seleccionada pelo utilizador. Tipicamente os geradores de funções geram ondas
sinusoidais, triangulares e quadradas.

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7 – OSCILOSCÓPIO

a) INTRODUÇÃO

Os multímetros, conforme referido anteriormente, apenas permitem medir a amplitude


das tensões e correntes contínuas e alternas de 50 Hz de frequência. Caso desejarmos
visualizar a forma de onda, temos de utilizar um outro equipamento, denominado de
osciloscópio. Em seguida, apresentamos o princípio de funcionamento deste
equipamento.

O princípio de funcionamento do osciloscópio é semelhante a um aparelho


denominado de registador de deslocamento .

O registador de deslocamento.

O registador de deslocamento tem por base uma caneta que está colocada sobre um
braço mecânico que lhe permite deslocamentos verticais em função dos valores de tensão
aplicada e uma folha de papel que se desloca sob a caneta com uma velocidade constante
em direcção perpendicular ao braço mecânico. Este aparelho apresenta varias limitações,
tendo sido apenas um passo na direcção da criação do osciloscópio.

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O osciloscópio, baseia-se no mesmo princípio que o registador de deslocamento,


sendo a caneta substituída por um feixe de electrões acelerados, o braço mecânico por
campos eléctricos aplicados ao feixe de electrões e o papel por um écran fluorescente.
Em seguida apresenta-se o componente fundamental de um osciloscópio: o tubo de raios
catódicos.

TUBO DE RAIO CATÓDICOS (T.R.C)

O tubo de raios catódicos é responsável pela transformação de tensões eléctricas em


deslocamentos de feixes de electrões por forma a obter no écran a forma de onda de
entrada correctamente condicionada.

Fisicamente trata-se de um tubo de vidro fechado em vácuo, como se pode ver na


figura , em cujo interior existem vários eléctrodos que permitem condicionar o feixe de
electrões. O cátodo (2) que contém um filamento metálico (1), aquecido até ficar
incandescente pela passagem de uma corrente, emite electrões por efeito termoiónico.
Estes electrões são acelerados por um campo eléctrico muito intenso que se aplica entre o
cátodo e o ânodo. O feixe de electrões depois de condicionado pela acção dos diversos
eléctrodos, é projectado contra a parede frontal do tubo - o écran(8)- que se encontra
revestido com uma camada de fósforo na parte interna. Por fluorescência, parte da
energia do feixe é convertida em luz visível. A função da grelha (3) é controlar o fluxo de
electrões que vão ser acelerados pelo ânodo - a intensidade do feixe. No painel frontal do
osciloscópio existe um botão que permite uma regulação manual -<INTEN>. O ânodo
intermédio (5) permite controlar a espessura do feixe - focagem. Para este comando
existe igualmente um botão -<FOCUS>.

O tubo de raios catódicos.

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Os eléctrodos (6) controlam o movimento vertical do feixe (movimento segundo o


eixo Y-Y’). Este movimento é semelhante ao movimento da caneta sobre o braço
mecânico do registador de deslocamento. A estes eléctrodos é aplicada, depois de
devidamente condicionada, a tensão eléctrica que pretendemos visualizar. Os eléctrodos
(7) controlam o movimento horizontal do feixe (movimento segundo o eixo X-X’). Este
movimento é semelhante ao movimento do papel sob a caneta no registador de
deslocamento. A estes eléctrodos é aplicada uma tensão em dente de serra que vai
deslocar o feixe electrónico, da extremidade esquerda até à extremidade direita do écran
(varrimento), com uma velocidade constante.

FORMAÇÃO DA IMAGEM NO ÉCRAN

Se pretendermos visualizar um sinal alternado sinusoidal teremos de o aplicar às


placas reflectores verticais ,( para se obter um deslocamento vertical) se não aplicarmos
às placas horizontais qualquer sinal só nos aparecia um traço vertical .Para se observar o
sinal sinusoidal , teremos que aplicar às placas horizontais um sinal que provoque um
deslocamento horizontal linear (da esquerda para a direita) , e que volte ao ponto inicial
ao fim de algum tempo, esse sinal que provoca o deslocamento do feixe de electrões
chama-se dente de serra (associado à base de tempo) , é aconselhável que tenha o mesmo
período sinal sinusoidal , para que resulte no écran um período da onda sinusoidal.

Os osciloscópios tem marcas (recticulos) no écran que o dividem na vertical e na


horizontal , permitindo fazer leituras com maior facilidade.

Geralmente quando falamos de tensão , queremos dizer diferença de potencial


eléctrico, expresso em volts, entre dois pontos de um circuito.Normalmente um dos
pontos está ligado à massa ( 0 volts) , então falamos de tensão em relação à massa.

O osciloscópio é um dispositivo para medir , tensão e tempo (periodo) de forma


directa. Outras medições podem ser feitas de forma indirecta ( a partir de pequenos
cálculos) , exemplo : Frequência , fase, corrente e potência.

As tensões visualizadas no osciloscópio podem ser . Vmax ou Vp, Vpp ( 2Vmax) , Vef.
, também chamado Vrms (root-mean-square) (Vmax * 0,707).

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Onda dente de serra (Base de tempo)

Visualização do sinal

Para realizar medidas do tempo, utiliza-se a escala horizontal do osciloscópio, (usada


para medir períodos , tempo de subida e descida de impulsos) a frequência é medida
indirectamente (inverso do período).

O comutador da base de tempo (TIME/DIV) permite regular a duração dos


varrimentos e indicar a escala horizontal que está a ser usada. Este comutador permite
também aceder ao modo X-Y, com o qual se podem traçar gráficos em que um dos canais
funciona como eixo vertical e o outro como eixo horizontal. O controle de posição
(POSITION) permite deslocar a onda horizontal (por exemplo para maior facilidade de
leitura dos períodos).

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PAINEL FRONTAL

No painel frontal do osciloscópio pode ver-se que existem quatro grupos de


comandos: a visualização (DISPLAY), o sincronização (TRIGGER), os comandos
horizontais e os comandos verticais. Os comandos de visualização estão associados ao
tubo de raios catódicos e foram já descritos na secção anterior. Os restantes grupos de
comandos serão agora apresentados.

Visualização Horizontal Sincronização

Vertical

O Painel frontal do osciloscópio.

COMANDOS HORIZONTAIS

A tensão em dente de serra referida anteriormente permite a criação de várias


repetições do sinal a ser visualizado. Sem estas repetições, apenas seria possível
visualizar o sinal uma vez e numa fracção de segundo. A duração do varrimento do écran
serve para fazer a sincronização com a onda a visualizar. Na figura (visualização do
sinal), em A) o varrimento não está sincronizado (a frequência/período do varrimento é
diferente da frequência do sinal) e apesar das repetições existirem, não vão ter início
sempre no mesmo local, dando a sensação que o sinal se desloca no écran. Em B) já
existe sincronismo, sendo então possível ver um sinal estável no écran.

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COMANDOS VERTICAIS

Para controlar o funcionamento no eixo vertical, existem comandos que afectam cada
canal separadamente.

O comutador de tensão (VOLTS/DIV) permite escolher a escala vertical por forma a


visualizar todo o sinal. O botão de posição (POSITION) permite deslocar verticalmente a
onda visualizada. O comutador de análise do sinal de entrada (AC/GND/DC) que permite
seleccionar o que se pretende analisar: só a componente alternada (AC), o sinal completo
com a sua componente contínua (DC) ou o sinal de terra (GND). Esta última
possibilidade é interessante para centrar o sinal que estamos a analisar.

A SINCRONIZAÇÃO

O comutador de fonte de sincronização (SOURCE) permite a escolha entre a


sincronização com o sinal que estiver no canal1 (CH1), canal 2 (CH2), a rede publica de
alimentação a 50Hz (LINE) ou a fonte externa (EXT), existindo para tal uma entrada
especifica para o sinal de sincronismo externo.

O comutador de modo de sincronismo (MODE) permite o sincronismo automático


(AUTO) (que está limitado a sinais de frequência mínima de 25Hz) e o sincronismo
normal (NORM) (neste modo só existem varrimentos quando existir sinal de entrada). Os
dois modos restantes (TV-V e TV-H) têm aplicações especificas para sinais de vídeo. O
botão de nível de disparo de sinal de sincronismo (LEVEL HOLDOFF) permite controlar
a partir de que valor de tensão de entrada é disparado o varrimento.

MEDIDA DE FASE

Há dois processos para medir a fase entre dois sinais , ou temos um oscilocópio de
duplo traço e visualizamos as duas formas de onda , medindo o tempo atraso ou avanço
entre elas e calculamos o desfasamento. Ou se as duas ondas forem do mesmo tipo e
amplitude , podemos aplicar uma às placas horizontais e a outra às placas verticais
(chamado modo X-Y) obtendo-se uma figura que nos dá o informação sobre a
desfasagem ( figuras de Lissajours).

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O modo X-Y vai ser usado nos nossos trabalhos , é uma ferramenta poderosa ,que
nos permite relacionar as ondas de saída com as de entrada de um circuito (função de
transferência ) ou vice versa.

OSCILOSCÓPIO DIGITAL

O osciloscópio digital processa sinal digital , que foi obtido a partir de sinal
analógico. O osciloscópio digital tem vantagem de ter uma série de funções que o
analógico não têm (memória , imagem parada . Medição directa , de frequência , fase ,
valores de pico, RMS , médio etc).

Os osciloscópios digitais mais antigos, usavam o T.R.C. convencional para


visualização do sinal, posteriormente apareceram os écrans de matriz de diodos, cristal
liquido e de plasma. O sinal analógico de entrada depois de diversos tratamentos
( atenuações e amplificações) , é convertido em sinal digital por meio de um conversor
A/D e armazenado em memória digital . A forma de onda original é recontituida a partir
de uma série de pontos do sinal de entrada ( amostragem) e que o circuito vai realizar por
interpoloção e tratamento dos pontos.

Esquema de blocos do osciloscópio digital

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8 PONTAS DE TESTE ( PONTAS DE PROVA)

A pontas de teste dos osciloscópios são apresentadas na figura .De tempos a tempos,
estas pontas de teste necessitam de ser calibradas ou compensadas; para este feito existe
um terminal de calibração (CAL) que fornece uma onda quadrada com 0.5Vpp (pico a
pico) e em função da onda que for visualizada podem compensar-se as pontas de acordo
com a figura. Convém notar que as pontas do osciloscópio possuem um factor de
atenuação ajustável de 1 ou 10.

Pontas de prova.

9 PLACA DE TESTE ( BREADBOARD )

É uma ferramenta muito importante, para o estudo e desenvolvimento de circuitos


electrónicos , vai ser usada pelo curso fora. É fundamental que se façam os primeiros
trabalhos de uma maneira correcta, para se evitar vicíos , que muito dificilmente se
perdem.Pedimos por isso muita atenção à montagem de circuitos nas breadboards.

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Pinos de ligação Placa de teste (Breadboad)

Uma placa de teste como a mostrada é um dos suportes mais utilizados para a
implementação e teste de protótipos em laboratório.

Diagrama de ligações de uma placa de teste.

A placa de teste tem um diagrama de ligações interno semelhante ao apresentado

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Detalhe da ligações de uma placa de teste.

Circuito montado numa placa de teste

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Através da colocação dos componentes e ligando alguns fios eléctricos é possível


implementar e alterar rapidamente qualquer circuito. pode-se observar a montagem de
um circuito de relativa complexidade.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Exercício 1

Ligue um gerador de sinais directamente ao canal A do osciloscópio. Ajuste o gerador


de funções de forma a que o mesmo gere uma onda sinusoidal de 2 V de amplitude pico a
pico, com 1 V de offset, e tenha uma frequência de 5 KHz.

Chame o docente da cadeira.

Exercício 2

Monte na placa de teste o divisor de tensão mostrado na figura 14.

R1
2,2 KΩ

1V
1 kHz
R2
2,2 KΩ

Divisor de Tensão

Utilizado o osciloscópio, visualize e registe no quadro de registo de resultados, a


tensão aos terminais da resistência R2 e a tensão de entrada. Compare com os valores
teóricos.

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CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div

Quadro de registo de resultados.

Chame o docente da cadeira.

10 - REALIZAÇÃO DE UM RELATÓRIO TÉCNICO

A) Introdução

Pretende-se com este texto, dar a conhecer aos alunos a forma de elaborarem um
relatório técnico com uma estrutura e com conteúdo coerentes.

Numa primeira parte é apresentada uma estrutura “tipo” para o relatório (notem que a
solução encontrada não é a única possível, no entanto , por uma questão de cooerencia entre
os diversos grupos, aconcelha-se a sua utilização).

Numa segunda parte é apresentado um relatório semi-prenchido, baseado na estrutura


referida.

B) Regras para a realização de um relatório

Com vista à uniformização dos relatórios , aconselha-se a utilização das seguintes


regras:

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A capa deve conter os seguintes dados.

- Nome do curso

- Ordem e titulo do trabalho

- Número do grupo e da turma

- Número e nome dos elementos do grupo

- Nome do docente

- Ano lectivo

- Data da entrega do relatório

A organização dos capítulos deve ser a seguinte:

- Introdução , (neste capítulo devem ser apontados os objectivos atingir)

- Considerações teóricas, ( neste capitulo devem ser apresentadas as


considerações e calculos teóricos , necessários à condução do trabalho)

- Esquema de ligações

- Lista do material a utilizar

- Realização laboratorial,( neste capítulo devem ser apresentadas todas as


medidas e testes efectuados)

- Tabelas e gráficos , (neste capítulo serão registados em tabelas os


valores medidos e apresentados as formas de onda visualizadas em
gráficos)

- Questões e comentários, ( neste capítulo devem ser respondidas a


questões colocadas e inseridos todos os comentários, aos resultados)

- Conclusões (neste capítulo devem sintetizar os objectivos atingidos


com a realização do trabalho , apresentar criticas e sugestões).

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C) RELATÓRIO TIPO

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Relatório do Xº Trabalho de Laboratório -

Realização de um Relatório Técnico sobre

Estudo do Teorema da Sobreposição


Realizado por
Grupo: _____ da Turma ____
Nº _____ ________________
Nº _____ ________________
Nº _____ ________________

Ano Lectivo 2001/2002

Setúbal 1 de Outubro de 2001

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1) INTRODUÇÃO

Pretende-se com este trabalho comprovar experimentalmente a validade do teorema da


sobreposição.

No capítulo seguinte é enunciado o teorema da sobreposição, no capítulo 3 são


apresentados e comentados os resultados experimentais obtidos, o por fim no capítulo 4
são apresentadas as conclusões obtidas neste trabalho.

2) CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS

(Apresentação do teorema da sobreposição e execução de calculos , pedidos ou


necessários para o bom andamento do trabalho de laboratório)

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3) ESQUEMA DE LIGAÇÕES

R1 R3
2,2 KΩ 3,3 KΩ
V1 V2

6V 5V
R2
2,2 KΩ

3 ) LISTA DE MATERIAL

Fonte de alimentação

Multimetro

Osciloscópio

(Resistências)

(Condensadores)

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4) REALIZAÇÃO LABORATORIAL

( Apresentam a descrição de dotrabalho e medições efectuadas, referênciandoonde


registam os valores e formas de onda).

5) TABELAS/GRÁFICOS

Tabela 1

CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div CH1 ____ V/div CH2 ____ V/div BT_____ s/div

Gráfico 1 Gráfico 2

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6) QUESTÕES E COMENTÁRIOS

( neste capítulo devem ser respondidas a questões colocadas e inseridos todos


oscomentários, aos resultados)

7) CONCLUSÕES

(neste capítulo devem sintetizar os objectivos atingidos com a realização do trabalho ,


apresentar criticas e sugestões).

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