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QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS PUBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL indicadores com dados publicos e Lalo lellaleLXe PAU ULE LAU Publicado em 2019 pela Organizacao das Nagdes Unidas para a Educagdo, a Ciéncia e @ Cultura, 7, place de Fontenoy, 75352 Paris 07 SP, Franca, e Representac3o da UNESCO no Brasil em patceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cooperagao do Ministétio da Educagao, (UNESCO 2019 Esta publicagao est disponivel em acesso ive a0 abrigo da icenca Atibuigao-Partiha 3.01GO (CC-BY-SA 3.00160) (http creativecommons.orgficenses/by'sa/30/igo). Ao utilizar oconteddo da presente publicagSo, os usustios aceitam os termos de uso do Repositétio UNESCO de acesso lve (httpy/unesca.org/open-accessftetms-use-ccbysa-en). As indicagdes de nomes e a apresentago do material a longo deste livro nao implicam a manifestagao de qualquer ‘opinido por parte da UNESCO a respeito da condicao juridica de qualquer pals teritério, cidade, reqi3o ou de suas autoridaces, tampouco da delimitacao de suas fronteiras ou limites, Asideias e opinides expressas nesta publicacdo s80 as dos autores e ndo refletem obrigatorlamente as da UNESCO nem, comprometem a Organizacio. Coordenagao técnica da Representacao da UNESCO no Brasil Marlova Jovchelovitch Noleto, Diretora e Representante Maria Rebeca Otero Gomes, CCoordenadlora do Setar de Educacao Mariana Alcalay, Oficial de Projetos Revisdo técnica: Setor de Educaco da Representa¢ao da UNESCO no Brasil e Equipe de Pesquisa do Nucleo de Pesquisa ‘em Desigualdades Escolares (Nupede) da Faculdade de Educacao da UFMG Revisbes gramatical, ortogrdtica, bibliogrdfica, editorial: Unidace de ComunicagSo, Informago Publica e Publicacdes da Representagio da UNESCO no Brasil Projeto grdfice: Unidade de Comunicaco, Informacao Publica e Publicades da Representagao da UNESCO no Brasil Ilustragéc/Foto de capa Fotos: © UNESCO/Edson Fogaga (Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil, ~ Brasilia: UNESCO, 2019. 122p. ISBN: 978-85-7652-238-6 |.instalagdes e recursos educacianais 2. Equipamentos educacionals 3. Edificio escolar 4. Escolas 5. Eficiéncia educacional 6. Educagao priméria 7. Educacao basica 8, Educacao publica 9. Educagio universal 10, Igualdade de oportunidades 11. Estatistica educacional 12. Brasil, UNESCO DD 37162 sclarecimento: a UNESCO mantém, no cere de suas prioridades, a promocao da igualdade de género, em todas as suas atividades e aces. Devido & especificidade da lingua portuguesa, adotam-se, nesta publicacao, 0s termos no género ‘masculino, para faciltar a leitura, considerando as indimeras mencdes ao longo do texto. Assim, embora alguns termos sejam escritos no masculino, eles referem-se iqualmente ao género feminino. QUALIDADE DA INFRA ESTRUTURA DAS ESCOLAS PUBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL EE indicadores com dados publicos e tendéncias de 2013, 2015 e 2017 Brastlia, 2019 CREDITOS DA PESQUISA ee eC Gerace Pau de Giéncias Aplicadas a Educacao da fetter ease ete eter lane Pee ea aren cis Toe Ge CAS MRPs ee ere sree ee ete lecd Leroi ore Ne Ase te cee MeL Reece aesrioe Pee a oe eee) Bacharel em Giéncias Socais e Mestre ern eee ne Pate et cee edo Programa de P6s-Graduagio. Conhecimento Pitete eee eure tec Vere Cars Ceca Tee Cy ‘Mestranda em Educagio pelo Programa de emcee eee eae) Social em Educagao, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ded cel ae BCE eerie ae) Da eae eea ed acd Estudantes de graduagao (Pedagogia) OO eee ice ec ears Sumario RESUMO +7 1 Introdugao+ 11 2 Pardmetros conceituais sobre infraestrutura escolar + 15 2.1 Infraestrutura escolar: marcos legais + 16 22 Reviséo da literatura «21 22.1 Procedimentos+21 22.2. Infraestnutura escolar: definicées e mensuragdo +21 23 Sintese para um modelo conceitual + 26 3 Abordagem metodolégica + 29 3.1 Fontes de dados « 29 3.2 Preparagio das bases de dados e selecdo das variaveis 31 3.3 Metodologia para a construcao dos indicadores «32 4 Resultados + 37 4,1 Correlacao entre os indicadores - 38 4.2 Distribuigo dos indicadores por varidveis discriminantes «39 42.1 Dependéncia administrativa «39 422 Localizagao-41 423. Regibes e unidades da federagéio +43 424 Etapas-44 425 Tipode oferta +46 426 Tamanho da escola +47 427 Complexidade das escolas +48 428 Nivel socioecondmico das escolas +50 42.9 Indice de Desenvolvimento da Educagio Basica - Ideb +51 4.2.10 Proporgao de alunas na escola - 54 43 Interpretagio da escala de infraestrutura geral + 55 4A Validacao dos indicadores de infraestrutura escolar + 61 45 Modelo de relatério para monitoramento - 63, 5 Consideracées finais - 67 Referéncias bibliogréficas + 71 Apéndice A - Metodologia para reviso da literatura «77 Apéndice B - DimensGes, indicadores e varidveis de qualidade da infraestrutura das escolas + 93 Apéndice C - Descrigao dos indicadores de qualidade da infraestrutura das escolas + 95, Apéndice D - Descrico das médias dos indicadores por Unidade da Federacao+ 111 Apéndice E - Distribuigdo das variveis discriminantes por dependéncia administrativa « 113, Apéndice F - Escala dos itens do indicador de infraestrutura geral « 117 Apéndice G - Niveis do indicador de infraestrutura geral por variaveis discriminantes «119 Anexo 1+ 121 Lista de siglas e abreviaturas rs ctr fd ro} ccl faz.) cF a ran ECEA ra FME CN ry rd GoM 7 rrr Nd irr re] INSE eC ease on en teed Ce een ces eer ad eter e or] Curva Caracterstica do em ene) Constituigao Federal Cone ey ees co) eon ae acc) ‘vaacion de las Condiciones Basicas para la Fee a cr ey rd Ceti Fundo Nacional de Desenvolvimento Oot eee ere acesso en I°dez 2016, 10. Em 2006, 0 MEC também publicou o documento “Parametios Basicos de Infraestrutura para Insttuiges de Educagao, Infantil’; resultado de uma parceria de varias instituigoes governamentas € da sociedade civil (MEC, 2006). 17 Nao analisamos as resolucées, atas @ demais documentos que explicam a implantagzo das poltcas educacionais e a sua descontinuidade e abandono, que s30 muito frequentes, sobretudo entre governos. Cavalcanti (2016) analsa as tensées federativas ‘erwolvidas nas politias educacionaise as descontinuidades dos programas que enwolvem transferBncias de recursos da Unido. Em 2014, apés um longo debate, fo! aprovado o Plano Nacional de Educagao (PNE), com prazo até 2024, composto por 10 ditettizes, 20 metas e 254 estratégias (BRASIL, 2014). Este plano estabelece a melhoria da infraestrutura das escolas como estratégia para se atingir as metas de avangos educacionais na atual década, Em linhas gerais,o atual PNE mantém os mesmos desafios do plano decenal anterior. Ou seja, apesar de todas as politicas para melhoria da infraestrutura das escolas de educacéo basica, muitas escolas ainda funcionam sem condigbes de oferta adequada conforme as pesquisa feitas nos titimos anos (CERQUEIRA; SAWER, 2007; ‘SATYRO; SOARES, 2007; SOARES NETO et al, 2013; 2013b; TCU, 2015). No PNE de 2014, a melhoria da infraestrutura escolar est contemplada como uma das estratégias da Meta 7, a quel se refere 8 qualidade da educacao basica em todas as etapas e modalidades e prevé a*methoria do fluxo escolar e da aprendizagem [J 0 indicador para acompanhé-la é o Indice de Desenvolvimento da Educagio Basica (Ideb), instituido como parte do “Plano de Metas Compromisso Todos pela Educacao' (BRASIL, 2007b; FERNANDES, 2007). A estratégia 7.18 da Meta 7 sintetiza os itens de infraestrutura a serem observados nas escolas publicas de educagio basica, nos sequintes termos: 7.18, asequrat a todas as escolas piblicas de educagio bisica o acesso 2 energia elétrica abastecimento de agua tratada, esgotamento sanitario € manejo dos residuos solidos, , consutado em 3 de marco de 2017. de dados, Soares, César @ Mambrini (2001) desenvolveram trés indicadores de infraestrutura: condigdes das instalagées fisicas bisicas; condig6es das instalagbes fisicas espectficas; e condigGes dos equipamentos pedagégicos. Esses autores empregaram um modelo da TR! adequado pata tens com respostas ordinals Com dados mais recentes do Sacb, Soares ¢ colaboradores (2012) e Alves e Xavier (2016a) desenvolveram indicadores da qualidade da biblioteca, equipamentos e instalagdes, também com uso da TRI. Gomes ¢ Regis (2012) produziram um indicador de conservagio das escolas, com itens do questionario da Prova Brasil (uma das avaliagdes que compoe o Saeb), ¢ um indicador de infraestrutura com Itens do questionério da escola no Censo Escolar, ambos com analise fatoral Além dos trabalhos realizados com base em dados em larga escala, destacamos trés trabalhos nacionals que avaliaram as condigées de uso e conforto dos estabelecimentos de ensino em pesquisa in loco ou na percepcao dos usuarios. O primeito apresenta os resultados de uma pesquisa coordenada pelo professor Robert Verhine com a parceria de universidades pilblicas federais e estaduais. A pesquisa, encomendada pelo Inep, se baseou ‘em uma amostra de 95 escolas puiblicas ¢ 0 seu objetivo foi determinar o Custo-Aluno-Qualidade em Educagio Basica com © objetivo de subsidiar politicas relativas ao Fundef/Fundeb (VERHINE, 2006). No aspecto da infraestrutura, © levantamento verificou, além das dependéncias existentes nos prédios escolares utilizadas prioritariamente pelos alunos (sem contar as salas de aula, cuja presenca foi considerada Gbvia em uma unidade escolar) as condigdes de uso dessas dependéncias e a conservagao do prédio. A pesquisa desenvolveu dois indices sintéticos: o Indice de Condicées de Uso das Dependéncias (Indpred) e o Indice de Conservacso do Prédio (IndPred).Eles foram calculados pela soma das avaliagdes das dependéncias © o estado de conservagao de aspectos do prédio numa escala de 1 3, sendo que 0 valor obtido foi ponderado pelo ntimero de espacos ‘ou aspectos avaliacos disponiveis em cada escola segundo é um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da Unido (TCU) para avaliagao da inflaestrutura de cescolas puiblicas estaduais e municipais de ensino fundamental com vistas a auditar o uso de recursos pulblicos federais (TCU, 2015). Os auditores avaliaram, infoco,a partirde uma amostra de 678 escolas em todasas unidades da Federagio, a existéncia de espacos ¢ equipamentos escolares, conservacao, limpeza e funcionalidade de banheitos, bebedouros, quadras de esporte, laboratérios de ciéncia e de informatica, reas de preparacao de alimentos salas de aula e de atividades didaticas, biblioteca, seguranga, luminagéo, sistemas de comunicagio, redes elétrcas, de agua e esgoto etc. As avaliacdes atribuidas a cada um dos itens foram somadas, sendo que estes foram ponderados de acordo com a relevancia para o ambiente escolar Para a classficagio das unidades escolares, foram criados quatro conceitos que buscam refletir © padrao de qualidade da infraestrutura das escolas:a saber: precaria;ruim; aceitavel;€ boa. O terceita é 0 artigo de Oliveira e Pereira Jr. (2016), que utilizaram dados de um survey com trabalhadores do educagio para avaliar a peicepgao desses sujeitos sobre as salas de aula © as escolas onde trabalham, considerando ventilagao, iluina¢ao, limpeza de paredes, nivel de ruido € condigdes de uso € conservagio de espagos © equipamentos escolares. Porém, os resultados divulgados no artigo ngo avaliam esses itens por escola, mas a distribuigao dessas caracteristicas por tipo de escola (rede, localizacao, regido etc), uma vez que 5 objetivos do estudo eram as condicbes de trabalho docente As avaliagdes educacionais internacionais das quais Brasil participa também produzem medidas empiricas de infraestrutura escolar. A Oficina Regional de Educacién para América Latina y el Caribe (UNESCO-OREALC) realizou trés estudos regionais comparativos de desempenho escolar, cujo questionario contextual sobre a escola, respondido pelo ditetor,incluiitens sobre infraestrutura semelhantes aos do Censo Escolar e do Saeb. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 23 24 No Sequndo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), realizado em 2006, osindicadores de infiaestrutura ede acesso aos servigos paiblicos foram calculados pela soma dos itens do questionério. Para o indicador de inraestrutura, 2a escala varia de 0 (nenhum item) a 15 (presenga de todos os itens). Para 0 acesso aos servigas publicas, a escala varia de (nenhum servigo publico) a cinco (todos). Além disso, o estudo considera, separadamente, o numero de livros na biblioteca eo nimero de computadores pare os estudantes da série avalada (VALDES et al, 2008). Com 0s dados do Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), a UNESCO-OREALC publicou uma pesquisa sobre a suficléncia, a equidade e a eficécla da infiaestrutura escolar entre os palses da América Latina participantes (DUARTE; JAUREGUIBERRY; RACIMO, 2017). A suficiéncia é definida como os componentes basicos do ambiente fisico para fornecer os recursos necessarios para o processo de ensino e aprendizagem, Para mensurar a suficiéncia ou insuficiéncia, os itens do questionario respondido pelo diretor foram organizados ‘em seis categoria. A primeira categoria é chamada de “égua e saneamento bisico’ e contempla os itens: agua potivel, esgoto, banheiros em boas condigées coleta de lixo. A segunda € 0 “acesso aos servigos publicos’ eletricidade, telefonia e intemet. A tercelra, “espagos educactonais’ inclui sala de arte/miisica, laboratério de cléncias ¢ informatica € biblioteca. A quarta categoria rene os “espagos administrativos’: sala do ditetor, salas administrativas, sala de reuniao dos professores e enfermaria. A quinta, 0s Yespagos multiusos, inclui gindsio, auditério € quadras de esportes. Finalmente, a sexta categoria se refere aos “equipamentos da sala de aula’ quadro branco ou de giz, mesa e cadeira pata o professor, mesas e cadeiras para todos 0s alunos. Em seguida, os autores desse estudo avaliaram a disponibilidade dos itens em cada uma dessas categorias, Para ser considerada suficiente, a escola deveria ter: 1) todos os itens da primeira categoria; 2) eletricidade & telefonia (na segunda categoria); 3) pelo menos a biblioteca dentie os itens da terceira categoria; 4) pelo menos dois dentre os quatro itens da quarta categoria; 5) pelo menos um dentre os trés itens da quinta categoria; e 6) todos os itens da sexta categoria que se referem & sala de aula (idem, p.14-15). Os resultados descrevem o percentual de escolas com grau suficiente nas seis categorias, em cinco, quatro, trés, dois, uma ou nenhumma categoria sequndo paises e outras varidvels discriminantes. Outro estudo empirico intemacional que apresenta uma avaliago da infraestrutura das escolas brasileiras € 0 Programa Internacional de Avaliagio de Aluno (Pisa, sigla em inglés)", Nas escolas da amostra Pisa, o diretor responde a respeito da escassez ou inadequagao dos sequintes itens de infraestrutura: 1) estrutura fisica da escola; 2) sistemas elétricos e de aquecimento/tesfriamento; e 3) espaco nas salas de aula. Sobre os recursos escolares, 0 diretor avalia a escassez ou inadequagao de: 1) laboratério de ciéncia; 2) materiais didaticos; 3) computadores; 4) internet; e 5) softwares educacionais. Esses dois blocos de questées so transformados em um indicador de infraestrutura e um indicador de recursos escolares (OCDE, 2013). Notamos que, na literatura internacional, esta mais presente a anilise de itens tais como: ventilagao, qualidade do ar, conforto térmico, iluminagao, actstica, qualidade da constiucao, acessibilidade, sequranga, preocupago com o bem-estar das pessoas, estética, bom gosto da decoragao etc. que sdo menos descritos nos estudos nacionais (SCHNEIDER, 2002; YOUNG et al, 2002). Outro tema menos presente na literatura nacional sao os direitos humanos. Por exemplo, na Africa do Sul, o Sipis (School infrastructure Performance Indicator System) & um sistema para avaliagao in loco das escolas em relago a itens bsicos (acessos a servigos piiblicos, espacos e recursos escolares), também a aspectos da infraestrutura que asseguram os direitos humanos, a inclusdo € o respeito as diferencas 150 Pisa uma avalacdo educacional comparative entre pases que ocerrea cada résanos, com aaplcaciode testes cognitvase questonatios extuaksIforracBes sobre a partcipagae do Bras no Pisa em: (Consutad em 28 de outubro de 2017). entre os sujeitos escolares (GIBBERD, 2007; GIBBERD; MPHUTLANE, 2007; SEBAKE; MPHUTLANE; GIBBERD, 2007). Sipisavalia as condig6es de acesso para as pessoas com necessidades especias, flexbilidade e adaptabilidade do prédio, adequacao do espaco, existéncia de méveis modulares, servicos e estratégias estruturais e outros. A coleta de dados incuientrevistas com ditetores liderangaslocais, gestores educacionais, observacao doestabelecimento de ensino e desenhos produzidos pelos alunos sobre a escola. Contudo, os autores apresentam a pesquisa como um piloto que necessita de mais estudos (SEBAKE; MPHUTLANE; GIBBERD, 2007). Outro exemplo muito interessante vem do México, onde o Instituto Nacional para la Evaluacién de la Educactén (INE®) introduziua Avaliagao das Condiges Basicas para 0 Ensino e a Aprendizagem (Evaluacién de las Condiciones Bésicas para la Ensenanza y el Aprendizaje ~ ECEA) das escolas primrias (NEE, 2016). A ECEA é especialmente completa na avaliaga do contexto educacional. O instrumento apresenta iniimeros itens organizados em dimens6es, a saber: 1) infisestrutura para o bem estar € 0 aptendizado dos estudantes; 2) mobilidrio basico para © ensino € aprendizado; 3) material de apoio educativo; 4) gestdo da aprendizagem; € 5) organizagio escolar. AAs tiés primeiras dimensoes contemplam os itens de infraestrutura: condigdes basicas dos estabelecimentos de eensino (gua, energia € esgoto), espagos educativos usuais, banheitos separados, mobilirio, recursos escolares adequados ao ensino € aprendizagem, ambientes iluminados, ventilados € com temperatura adequada, acessibilidade, prevengio de riscos de acidentes e outros. Além disso, na dimens3o da organizacao escolar, 0 instrumento destaca o respelto aos direitos humanos,a igualdade no tratamento segundo género, origem social, etna, idioma, religio e pessoas com deficiéncia, o que repercute no tipo de ambiente e de recursos pedagégicos das escolas.O relatério do estudo piloto (amostra de escolas primérias) apresentou a caracterizagSo das escolas segundo localiza¢o urbana e rural, tipo de escola e grau de marginalizacao da localizac30. Por fim, incluimos nesta revisio alguns relatorios que apresentam critérios, pardmetros ou padrdes minimos para os ambientes fisicos das escolas ¢ recursos educacionais, Destacamios aqui dois trabalhos, um internacional © outro nacional. Além destes, mais relat6rios podem ser consultados nos quadros Ad e AS do apéndice. Oprimeiro sig osindicadores do Objetive 4 —Educagao de Qualidade —da Agenda 2030 parao Desenvolvimento Sustentavel, especificamente a jé citada meta 4a, sobre a infraestrutura das escolas. Os indicadores propastos pela UNESCO para acompanhar 0 cumprimento dessa meta so: 30, Porcentager de escolas com acesso a: () gua potivel; (i) instalagGes sanitérias bisicas separadas por sexo; (i instalacdes basicas paraalavagern das maos, 31. Porcentagem de escolas com acesso a: (i eletricidade; (i internet para fins pedagégicos; e {i computadores para fins pedagégicos. 32. Porcentagem de escolas com infiaestrutura e materiais adaptados para alunos com deficiéncia (UNESCO, 2016, traducdo propria). (Osindicadiores da meta da Agenda 2030 sio para oacompanhamento dos paises, nao das escolasindividualmente. Porém, nao se atinge @ meta nacional, sem que a maioria das escolas possuam os itens dos indicadores. segundo trabalho se refere aos jé citados padrées minimos CAQi, uma vez que essa referéncia esté na Lel do PNE 2014 e fol referendada pelo CNE, Segundo o CAQi, uma escola de ensino fundamental com os 5 anos iniciais € 480 alunos (24 por turma) deve ter: 10salas de aula, 2 salas para ditegSo e equipe, 1 sala para professor, 1 sala de leitura/biblioteca, 1 laboratério de ciéncias, | laboratério de informatica, 1 refeitétio, | copa/cozinha, 1 quadra coberta, 1 parque infantil 4 banheitos, 3 espacos para depésitos, 1 sala de TW/DVD ¢ | sala de reprografia Odocumento especifica o tamanho, em metros quadrados, de cada um desses ambientes, o que significa que Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 25 26 uma escola dos anos iniciais do ensino fundamental deve ter, pelo menos, 1.150 metros quadrados entre drea construida € espagos livres. As especificagoes de equipamentos e materiais permanentes incluem varios itens para esportes e brincadeiras,itens de cozinha, varios tipos de colecGes e materials bibliogrsficos, equipamentos para audio, video e fotos, equipamentos de informatica, mobilétios e aparelhos em geral (ver Anexo 1). Em uma escola dos anos finals do ensino fundamental, considerando 600 alunos (30 por turma),oCAQi recomenda ‘05 mestnos espagos, mas substituindo o parque infantil por uma sala de grémio escolar. Porém, as salas de aula so maiores, sendo que a érea total atinge 1.650 metros quadrados. Os equipamentos e matetiais permanentes estdo discriminados nos mesmos grupos, porém com especificagSes mais adequadas & faixa etéria (ver Anexo 1), 2.3 Sintese para um modelo conceitual Arevisio da literatura mostrou que a nogio de infraestrutura escolar esté muito associada a idela de qualidade da educagio. Porém, ndo ha uma defini¢o univoca do conceito, a qual deriva quase sempre da empitia, isto é, dos dados disponiveis para a sua mensuracao. As excecdes sdo alguns documentos normativos que propdem padrées sequndo critérios minimos, basicos ou ideai Nao obstante, propusemos uma sintese. De uma forma geral ficou subjacente a ideia de que a distingdo entre 2 melhor © @ pior infiaestrutura decorre da existencia dos itens basicos (ou suficiéncia) para o funcionamento do prédio escolar (acesso a servigos publicas, banheitos e cozinha), os espagos educacionais (biblioteca, salas de professores e laboratérios) ¢ de apoio (salas administrativas, espaco para preparo de alimentos € para fazer refeicdes), a existéncia de recursos pedagégicos (computadores, livros, TVs, materiais de apoio) etc. ‘Alem disso, uma infaestrutura adequada deve respeita os direitos humanos, no minimo, por meio de acessibilidade e banheirosadaptados Também muitoimportante, emboracom menos dacdos empiticos s80 as questdes relacionadas a0 ambientes favoraveis para o ensino ¢ aprendizagem, como o conforto térmico ¢ actistico, a seguranga, 0 respeito as diferencas de género, por exemplo por meio de banheiros separados e com portas e condigdes de hglene (gua, ‘sabao ¢ lixeiras), € a existéncia de materiais para Atendimento Educacional Especializado (AEE). Passar do conceito para a mensuragao constitul um grande desafio para a pesquisa social. Muitos conceitos apresentam definices com nuances sutis e é dificil precisar exatamente os seus limites. Ao tentar operacionaliza-los, normal que haja uma perda da riqueza de detalhes imaginada pelo pesquisador. Na auséncia de um acordo claro sobre como medir um determinado concelto, uma recomendagao € medio de formas diferentes , se ele tiver varias dimensoes, tentar medias todas (BABBIE, 2010). Esse foi o caminho proposto nesta pesquisa. A partir dos parémetros gerais de qualidade educacional presentes em documentos que definem as politicas educacionais nacionais ¢ da organizacao da literatura (quadros do Apéndice A) propusemos um conjunto de consttutos te6ricos relacionados & infraestrutura, © Quadro A6 do Apéndice A, sumariza os vinculos de cada construto proposto aos referenciais teéricos Ressaltamos que nem sempre esses construtos foram ditetamente citados nos trabalhos ou esto presentes de forma conjunta em algum deles. As sinteses contidas nos quados do Apéndice A refletern anossa interpretagio ddessas leituras. Com isso, pudemos avaliar os consensos sobre o tema, bem come os aspectos da infraestrutura escolar que necessitam de mais esforco para coleta de dados. £m seguida, buscarnosorganizaressesconstrutosem um modelo tesrico preliminar constituidoporseisdimensoes, a saber: () rea; (i) condigbes de atendimento; (il) condigdes bésicas; (W) condigdes pedagégicas, v) condigées para o bem-estar;¢ (vi) condig6es para a equidade. A Figura 1 resume essa concepgao teética preliminar. Ao propor essas dimensoes, consideramos que uma escola de ensino fundamental tem uma érea delimitada @ seu prédio pode ter condigées de atendimento muito variadas, dependendo da sua localizagio, tendo em vista 0 tamanho do territério brasileiro, as especificidades dos inumeros sistemas de ensino e as diferentes tapas € modalidades de ensino compreendidas no estabelecimento. Como o prédio escolar oferece um servic, esse espaco precisa ter condigées basicas de funcionamento, algo que se espera de qualquer espaco que pessoas frequentem, sejam elas alunos, professores, demais profissionais da escola, além dos pais, gestores e a Comunidade em geral. Contudo, esse servico é a educagao, que exige condigdes pedagégicas, propriamente escolares, essenciais pata o trabalho pedagégico (por exemplo, salas de aula, biblioteca, laboratérios de ciéncia e de informatica). Sintese do modelo conceitual para avaliar a infraestrutura das escolas: dimensées e indicadores. {_tecalizagio da escola urbona/rralcapteVinteror) _) Area } Toca de funcionamento (seem prédio galpio etc) 4 egies do pals, estadas e municipios ‘Atendimento de modalidades eetapas ‘Atendimento, Tamanho da escola/turma’ 4 ‘Acess0 a servigos publicos Condigées basicas Instalacées minimas (banheiro,cozinha etc) Figura 1 4 Prevencio de danos 20 patriménio © as pessoas InstalagGes tipieamente escolares| aE Recursos pedagogicos Conforto e bem-estar fisico Conservagao ¢ cuidado (impeza) ‘Ambiente prazeroso (esttica, rea verde) eee Enero/etnia/cultara aes Género/etnia/cultura ete. Pessoa com deficien ‘A demanda pela melhoria do desempenho da educagio publica inclui a necessidade de um ambiente agradavel, prazeroso, limpo e conservado que ofereca condigées de bem-estar aos alunos e professores para © bom andamento do trabalho escolar, sem negligenciar outros aspectos. E, por fim, espera-se que a oferta de uma educagao de qualidade tenha como princfpio a inclusdo, os direitos humanos €a iqualdade de género, o que requer condigdes para a equidade, isto ¢, quea qualidade seja para todos os alunos, independentemente da género, da cor/raga, da condicso de deficiéncia etc. Para traduziras dimens6es eos consinutos te6ricos em indicadores empiricos de infraestrutura escolar, utilizamos 0 dados piiblicos brasileiros. Na préxima seco, apresentaremos como os dados do Censo Escolar e do Saeb foram empregados para testar esse modelo conceitual (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 27 3 Abordagem metodoldgica Esta seco apresenta as fases empiricas da pesquisa, descrevendo as fontes de dados e os procedimentos de selecdo dos itens dos questionarios, de compatibilizacao das bases e de estimacao dos indicadores. ‘A Figura 2 resume as fases que serdo apresentadas nas subsegdes a seguir: Figura2 _ Fases empiricas da pesquisa + Selegao das edicdes do Censo Escolar e do Saeb que seriam utlizadas no estudo; + Verificacio de quais as itens dos questionérios das pesquisas poderiam exprimir a infraestrutura das escolas, + Analise descritiva dos itens; + Distribuigao dos itens em dimensdes e indicadores conforme modelo conceitual pretiminar, decorrente da revisao dos marcos legals e da literatura nacional e internacional ~ Compatibilizagio das bases de dados das edigdes de 2013 e 2015, tomando decisoes sobre as escalas das variaveis; + Anilise exploratéria: Andlise de Componentes Principals (PCA) e matrizes de correlacio palicérica; + Reformulagao do esquema empirico: nova disposigao dos itens entres indicadores, exclusdo ¢ combinacdo de itens. + Analse das matizes de correlagao policorica dos fens que permaneceram apos a andlise explorator, + Andlise das curvas de informacao dos itens e das curvas caracterisicas dos itens + Estimago de onze indicadores por meio da TA transformacao da escala para Oa 10 pontos; + Estimacao de um indicador geral por meio da TRI e transformacao da escala para 0.4 10 pontos. ~ Descrigao dos indicadores, + Interpretacao da escala do indicador geral; Fase empiricad | « Distribuicao dos indicadores por variavels discriminantes; + Proposi¢ao de um modelo de interpretagao de resultados por escola e municipio. te: elaboragao propia, 3.1 Fontes de dados Os dados utilizados sao provenientes do Censo Escolar e do Saeb, ambos dos anos de 2013, 2015 e 2017". Embora ‘©. Censo Escolar seja anual, a escolha dessas edigdes se justifica porque compatibilizamos, sempre que possivel, os dados desse levantamento com os dados do Saeb que so bianuals. Acreditamos que a descrigo das escolas com dados de anos alternados nao seré menos fidedigna do que a que seria produzida com dados de todos os anos. Utilizamos os questionarios das escolas e turmas do Censo Escolar, a partir dos quais obtivemos as informagdes sobre a localzacao da escola, condigées de funcionamento, caracterizagao do pprédio escola, recursos pedagdgicos acessibildade, dentte outras Porém, essasinformages no mensuram as condigdes ou qualidade do uso desses tens. Por essa razéo, com o objetivo de caracterizar outros aspectos da infraestrutura escolar, ais como, a qualidade & as condigdes de uso, Incluimos os dados do Saeb (Prova Brasil e Aneb). Do Saeb, utlzamos as informagées dos questionstios referentes as escolas e daqueles preenchidos pelos diretores. T6Em uma etapa preliminar da pesquisa os dados de 201 1 seriam utilizados, Contudo, a decisto final, apd diversas andlises explotat6rias, foi por nao manté-1os porque houve mudancas nao triviais no questionsrio do Saeb em relagao aos anos de 2013, 2015 e 2017, 0 que resultou em uma dificuldade de compatibilizagao dos itens e, consequentemente, para multas. situacbes, fol gerado um nimero expressivo de casos ausentes, Embora 0 método para célculo dos indicadores, aR, trate naturalmente os casos ausentes, volume destes casos resultou na falta de consisténcia temporal dos indicaciores. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 29 30 Embora nosso objetivo central seja produzirindicadores para monitorara infraestrutura das escolas piiblicas de ensino fundamental, incluimos, na etapa de estimagao dos indicadores, as escolas privadas para diversfcar os perfis dos estabelecimentos de ensino, Assim, tanto no Censo quanto no Saeb,a rede privada foi mantida nas bases de dads. Especificamente no caso do Saeb, hé um conjunto de escolas cujo cédigo” nao permite a identificago. Ou sea, cessas escolas recebem um cédigo mascara, no sendo posstvel localizé-las na base do Censo Escolar ou mesmo entre edigdes do Saeb. Todas as escolas privadas,sejam aquelas que fazem parte da amostra do Saeb ou as que participaram por adesio da avaliagao, recebem um cédigo mascara. Algumas escolas publicas que fizeram solicitago para nao divulgago dos resultados ou que a taxa de participagao fol inferior a 50% dos estudantes também recebem esse cédigo. ‘As escolas com cédigo mascara foram mantidas nas bases de dados para a estimago dos indicadores, pois caso fossem excluidas nao seria possivel produzir um retrato mais fidedigno do cantexto das estabelecimentos de ensino 1 pais principalmente para aqueles indicadores que sintetiza as condiges de uso dos recursos eda conservagao dda escola, uma vez que eles derivam dos itens presentes nos questionarios do Saeb. Isso seré detalhado mais adiante Inicialmente, destacamosdlos questionariostedasasvaridvelsque poderiam nosajudaracaracterizarainfraestrutura das escolas.Este esforcofoidirecionado pelo modelo conceitual preliminar resultado da revisao de literatura, Desse modo, classficamos 158 variéveis que mensuravam,direta ou indletamente, os construtos tebricos relacionados 8 infraestrutura, além de outras 24 varléveis que seriam utilzadas posteriormente apenas como discriminantes (por exemplo, localizagio da escola, etapas etc). Entretanto, a partir de diversas fases de andlise com vistas a traduzir (8 construtos em indicadores empiricos, algumas variéveis foram excluidas. so ocorteu porque parte delas no actescentava informagao ao indicador, Multas eram variéveis do Saeb, cuja inforrnagio para um conjunto mais completo de escolas jd era captada pelo Censo Escolar. Outras porque estavam cortelacionadas negativamente ‘com outros itens que compunham o indicador.Es5as analises e decisbes serio desctitas na seco 3.2 ATabela 1 resume os dados utilizados com os respectivos ntimeros de casos. No total, estdo sendo analisadas 143.170 escolas, puiblicas e privadas, que ofertam 0 ensino fundamental, exclusivarnente ou ndo, Como o foco desta pesquisa € a infraestrutura das escolas de ensino fundamental regular, excluimos os estabelecimentos que ofertam exclusivamente ensino infantil, médio ou a modalidade de Educagio de Jovens e Adultos (EIA). Para selecionar os estabelecimentos de ensino com a oferta do ensino fundamental regular, consideramos as variaveis modalidade e etapa, presentes nos bancos de dados de Turmas e Matriculas, no Censo Escolar 2013, eno banco de dados de Escolas e Matriculas do Censo Escolar de 2015 e 2017". Em todos os casos, incluimos apenas as escolas com registro de matriculas no ensino fundamental regular”. 17 Todas as excolas racebem um cédigo de dentificagao de oito digtos gerado pelo Inap, Cada escola possui o mesmo cédigo nas bases do Censa Escolar e da Sab, o que permite unifcar essas bases para as informagéas dos astabelacimentos de ensina. A sxcacio se refere 8s escolas que recebern um cédigo mascara, 18 Em 2015 @ 2017, o banco de dados de Escolas incl varies sobre as modalidades e etapas de ensino em cada escola, Em 2013, «ssa nformagao no existia do banco de dados de Escola. Para selecionar as escoas elegives para a pesquisa ol necessiorecorrer 20 bbanco de dads de Matriculas, 19 No Censo Escolar 2013, encontramos inconsisténcias entre as informagbes de turmas e matrculas, No banco de dados de Turmas, 1.869 escolasinformaram a oferta do ensino fundamental regular, mas no banco de dados de Matriculas, todos os alunos dessasescolas esto matrculados em turmas de ensino especiaizado (no regula). Para nao subestimar indicadores de AEE com informages de mmuitas escolas exclusvas, sendo 80% delas privadas, optamos por nio as inclut. Em 2015, no encontramos inconsisténcia , ern 2017, encontramos duas escolas partculares que, no banco de dados de Escola, seam elegives para este estudo, mas elas no tm ‘matiiculas no ensino fundamental segundo 0 banco de dados de Maticulas @ por isso no as consideramos. Tabela1 Bases de dados e respectivos nmeros de escolas por edi oda pesquisa 2013 2015 2017 Censo™ v3.70 | 135939 | 131604 Saeb™ 57.079 55.601 57.197 te: elaborago propria partic dos miciodados do Censo Escolar e do Saeb 2013, 2015 e 2017 Notas: '0 rime de escalasanalisacas sempre cotresponder’ ao total d#excoas do Censo Escolar, pois as excolasistadas no Saeb também esto presertes no Censo Escola 0 inverso no é verdadero; “0 Saeb rine, na mesma base de dads a Prova Bras escoas pias) 3 AAneb ~ a subamostra de escoas nao elegves pare a Prova Brasil epresentaiva das escolasprivadas e das pablicas com menos de 20 alunos. Analisamos todas as escolas que ofertam o ensino fundamental (exclusivamente ou no), sendo que estas representavam, em 2017, 71,596 dos estabelecimentos de ensino ne Censo Escolar”. 3.2 Preparacao das bases de dados e selecao das variaveis {As varidveis do questionério das turmas do Censo Escolar foram agregadas para obtermos uma medida tinica por escola, Por exemplo,a partir da variavel IN_BRAILLE, que identifica se a turma apresenta ensino do sisterna Braille fo feita uma contagem das ocorréncias de quantas turmas possuem esse sistema de ensino. Em seguida, as variéveis de contagem foram adicionadas ao banco das escolas do Censo Escolar. Esse procedimento foi realizado para todos 0s anos na pesquisa, utilzando como chave de identificagao entre os bancos de turmas e escolas, 0 cédigo de identficagao da escola (CO_ENTIDADE). Na base do Censo Escolar, as varidveis cujo nivel de mensuragao era intervalar foram recodificadas como ordinais, Nesse caso, esto incluidas: 1) todas as varidveis provenientes das bases das turmas, que so intervalares, pois so produto da contagem de um item dentro de cada escola €; 2) todas as varidveis ofiginais das bases das escolas que infarmam o numero de um determinado item na escola (por exemplo, NU_EQUIP_TV). Do Saeb foram utilizadas as informagdes dos questionarios das escolas e diretores. Todas as bases sa0 identificadas pelas variéveis‘ano da pesquisa’ (ANO) e*cédigo da escola” (CO_ENTIDADE). Do banco de dados dos diretores, apenas uma varidvel foi utiizada na etapa de estimagao dos indicadores. Iso ‘ocorreu porque as outras varidveis nao convergiram na anilise exploratéria em nenhum dos indicadores testados, ou estavam correlacionadas negativamente com os outros itens desses indicadores Por exemplo, foram excluidas 2s variéveis que mensuram se o funcionamento da escola fo dficultado por falta de recursos pedagogicos, se ha espace fisico para cozinhar, dentre outras. Inicialmente, também foram selecionadas variéveis provenientes dos questionétios tespondidos pelos professores em que eles relacionam itens de infraestrutura sua praca pedagégica ou a auséncia desses itens 205 problemas de aprendizagem dos estudantes". Entretanto, essas variavels néo foram mantidas no processo de estimagao dos indicadores, porque na etapa de andlise exploratoria elas no convergiram em nenhum 20 Sequndo a Sinopse Estatstica da Educacéo Basica de 2015 existem 186441 escolas de educacio bisica (considerando o ensino infantil fundamental, mécio,profisional,EJA e especial) e 48.796.512 matriculas em todas as etapas/modalidados. 21 Este & 0 caso das questdes nas quais 0 professor avala que possives problemas de aprendizagem dos alunos das séies avaliadas sBo decorrentes do ambiente de inseguranca fica da escola se ele considera que a caréncia de infraestruturafisica é um dos possiveis problemas de aprendizagem dos alunos das séres avaliadas se ele utliza programas/aplicativos de computador para fins pedagéaicos se utiliza intemet para fins pedagégicos: ese utlza xerox para fins pedagSgicose se uliza projtor de sides para fins pedagogicos. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 31 32 dos indicadores testados. Isso pode ter ocorrido porque elas ndo mensuravam diretamente a qualidade da infraestrutura existente na escola. Os procedimentos das analises exploratérias serao descritos na segdo 3.3 ‘Aunificagio das bases de dads das diferentes edicGes do Saeb fo feita por meio das variaveis em comum ANO © CO_ENTIDADE. As varidveis que nao estavam presentes em todas as edig6es foram compatibilizadas, mesmo que isso tenha significado uma perda do ntimero de pontos na escala, As solucGes foram analisadas caso a caso, sendo que, para algumas situaées a escala de referéncia foi a de 2015. Por fim, tomando novamente as varidveis ANO e CO_ENTIDADE como chave, as bases do Censo Escolar e do. ‘Saeb foram reunidas em um tinico banco de dados. Cabe mencionar que as escolas cam cédigo mascara foram mantidas nas bases, porque sio importantes para estimar quatto indicadores com dados do Saeb, a saber: prevengio de danos, conserva, conforto e acessibilidade. Ao final do processo, para a estimagao dos indicadlores, foram trabalhadlas 61 variévels, sendo 22 delas provenientes dos questionarios do Saeb e 39 do Censo Escolar. Alm dessas varidvels, outras 23 constam na base de dados para servir como variéveis discriminantes que caracterizam a localizacao da escola, 0 local de funcionamento ete: As varidveis © fontes de dados por indicador © dimensio da qualidade de infraestrutura podem ser observadas no Quadro BI do Apéndice B. Com a exceao das dimensdes area e condigdes de atendimento, cujos itens elencados foram tratados como variéveis discriminantes, todos os outros itens serviram para a aferigao dos indicadores de infraestrutura (lstados na segunda coluna do quadro). ‘Antes de prossequir para a fase de célculo dos indicadores, analisamos a distribuigso de todos as varidvels (tabelas do Apendice C). Uma delas ~ existéncia de banheiros ~ apresentou um comportamento inesperado em 2017, pois 0 percentual de escolas que responderam nao ter banheiro dobrou no levantamento mais recente. Investiqamos as respostas dessas escolas nos anos anteriores e cancluimos que pode ter havido algum problema no registro da informagao, pois a maioria delas possuia banheiro em 2013 e 2015, Neste .ca80, aps avaliarmos que a inconsisténcia poderia causar uma distorga0 nao trivial no indicador, optamos por repetir 0 valor da variével em 2015 para essas escolas. Ou seja, mantivemos como “sem banheiro’, em 2017, somente as escolas que registaram essa mesma resposta no levantamento anterior, bem como as novas escolas que entraram no Censo Escolar 2017 e registraram essa resposta, pois, nese caso, no teriamos como. fazer a verificac3o. Com esse procedimento, as distribuicdes se tornaram mais correntes com as tendéncias das outras varidveis”. 3.3 Metodologia para a construgao dos indicadores ‘A maioria dos fatores escolares que tentam exprimir construtos latentes ndo apresenta uma vasta literatura tedrica que embasa as decisées empiticas dos pesquisadores, a0 contrario do que ocorte com o indicador do nivel socioeconémico (ALVES; SOARES, 2009; ALVES; SOARES; XAVIER, 2014). Deformaespecica.os indicadores deinfraestrutura que propomosem nossomodelo conceitual,emboramenos 22 Esse tipo de inconsistencia pode ocorrer com outa variévels, por exemplo, uma escola informar erm um ano que possui um laboratévio de informiticae, no ano sequinte, informar que no torn. Mas isso <6 @ perceptive se a anise descitiva mostra que os valores destoaram muito de um ano para outro, como foi o caso da varévelbanheito.Porém, optamos por ni fazer comparacBes com ‘outras varaveis, mesmo quando notamos, no nivel micto, alguns casos aparentemente inconsistentes. No caso do item que fizemos orregi, informamas 20 setor responsive pelo Cenco Escolar do Inep sabre esta abservac3o, explorados na literatura do que tem sido o nivel socioecondmico, tém definicdes mais ou menos consistentes. Definimos os construtos com base na revisso da literatura e nas mensuragdes empiticas empregadas pelos autores da literatura especializada, mas também fizemos proposigdes com base no conhecimento dos limites dos dados que dispomos. ‘A metodologia empregads para estimar os indicadores de qualidade da infraestrutura consistiu em modelos da Teoria da Resposta ao Item (TR), adequados as variéveis com respostas bindrias e graduadas, modelo de dois parimetros e modelo de Samejima (1969), respectivamente. Os modelos tém como suposigdo a unidimensionalidade, ou seja, a existéncia de um nico construto latente dominante no conjunto dos dads. Para testar 0 pressuposto da unidimensionalidade utilizamos anélise fatorial empregando 0 método PCA (sigla em inglés para Anélise de Componentes Principais) e a correlagdo policérica. Adicionalmente, observamos as Curvas Caracteristicas dos Itens (CCI) e as Curvas de Informacao dos Itens (Cll) para decidir sobre a consisténcia dos construtos. APCA consiste em um método exploratério que visa a sintetizar uma matriz de dados de forma a expressar sua estrutura em um nimero menor de dimensdes. Frequentemente, essa técnica é utilizada como a primeira etapa de uma modelagem porque ela tern menos pressupostos (BARTHOLOMEW et al, 2002; NORUSIS, 2005; VOGT, 2005). As analises revelaram que, de uma forma geral, os indicadores sao convergentes com nossas suposigGes tedricas, entretanto muitos itens que compunham cada indicador foram revistos, chegando a uma versio mais sintética, Obtivemos evidéncias da unidimensionalidade pela PCA, mas ainda testamios esse pressuposto por meio da andlise das matrizes de cortelacao policérica, antes da estimagao dos indicadores. A correlacao policérica é a mais indicada, porque as variéveis testadas sao ordinais ou dicotOmicas. A partir da anélise das matrizes de correlacao policérica e da interpretac3o das CCIs e das Curvas de Informacso dos Itens (Cl! algumas decisdes forarn tomadas: 1) excluir as variaveis que apresentavam correlagao negativa com as outras variaveis do indicador, e,a0 mesmo ‘tempo, que nao traziam informagao ao indicador. Estas variaveis eram as mesmas que ndo convergiam em algum fator na PCA; 2) excluir algumas varlavels do Saeb que possuiam uma correspondente no Censo Escolar e cujas categorias, embora com escala ordinal, se comportavam de modo dicotémico; 3) combinar variaveis do Censo Escolar que buscavam medir itens da mesma natureza, criando escalas ordinais. Por exemplo, tinhamos duas variéveis sobre existéncia de patio na escola, uma mensurava a existéncia de patio coberto e a outta de patio descoberto. Criamos,a partir delas, uma tinica varidvel (PATIO_COB_DES), cujas categorias foram “nao tem patio’ “tem um patio” (coberto ou descoberto) € “tem patio coberto" & “descoberto’ Esta solucio melhorou a capacidade do item em fornecer informagao ao indicador como um odo e as suas categorias se distinguiram adequadamente. A mesma solucao fol aplicada a outras variaveis. Depois dessa fase, foram mantidos 61 itens distribuidos em 11 indicadores, sendo que apenas um indicador {acessiblidade) foi composto por itens do Censo Escolar € do Saeb a0 mesmo tempo. Tiés indicadores (preveng3o de danos, conservacao e conforto) continham apenas itens provenientes do Saeb e os outtos sete 3A CCl informa as diferentes probabilidades de um individuo escolher uma categoria particular de resposta dado o seu escore na dimensio latente (indicador), ea Clindica a contuibuigdo de cada item 20 constiuto a sor estimado, Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 33 34 foram compostos apenas por itens do Censo Escolar. ‘A heuristica para a estimagao dos indicadores pela TRI envolve duas fases: na primeira, so calculados os pardimetros dos itens com um conjunto de dads; e, na segunda, com esses pardmetros fixadios, os escores S30 estimados. Esse procedimento faz com que os escores sejam estimados segundo as mesmas probabilidades para diferentes conjuntos de dados o que garante consisténcia ¢ comparabilidade dos resultados. No caso da pesquisa em tela, calculamos os parametros com os dados 2013 e 2015, que forneceu uma ideia bastante acutada da disttibuigao dos valores dos itens, as probabilidades (ou priors), porque os dados sio censitarias ou oiundos de amostra muito grande (0 Saeb). Esses pardmettos foram incorporados no processo de calculo dos escores dos indicadores tornando-o mais eficiente, tanto para os dados de 2013 e 2015, e, depois, para os dados de 2017, Podemos aplicar os mesmos parametios para edigdes anteriores e futuras do Censo Escolar e Saeb. Com esse procedimento, reduzimos a variancia dos escores, podemos comparar as estimativas feitas em dois momentos e com conjuntos de dados distintos, uma vez que que os célculos sao constrangidos pelos pardmetros estimados na primeira fase do ajuste do modelo TRI. Se os célculos fossem feitos diretamente sem fixar pardmetros (algo possivel), teriamos resultados empiricos vilidos, mas perderiamos a compatabilidade dos resultados estimados com conjuntos de dados ou perfodos distintos. Além disso, 05 resultados se alterariam se houvesse inclusio ou exclusdo de escolas. Essa mesma metodologia é empregada nos estudos que estimam indicadores e proficiéncias com objetivo de monitoramento, por exemplo, 0 célculo das proficiéncias do Saeb © alguns indicadores calculados pelo Inep, como o INSE, utlizado neste trabalho. Como resultado final das estimagées, mantivemos 11 indicadores cujos escores foram dados em desvios- padrdo. Para tornar os valores mais interpretaveis, eles foram transformados em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. importante ressaltar que essa escala, embora lembre notas escolares, ndo significa a mesma coisa, Os valores no intervalo da escala sao telativos, Logo, um valor zero nao significa auséncia de infraestrutura, nem © valor 10 significa a completude do que poderia existir em uma escola, Eles mensuram o crescimento gradual de uma pior situacao (expressa no valor zero) até a melhor situagdo (registrada no valor dez) em relagao aos itens analisados no estudo, ‘A distribuigao dos itens separadamente por indicador, em cada uma das edicdes das pesquisas, assim como as matrizesfinais de correlacao policérica eas CCl podem ser consultadas no Apéndice C.Também neste apéndice discutimos a consisténcia dos itens. Nao obstante a nossa inten¢ao de ressaltar as diferentes dirnensGes da qualidade da infraestrutura das escolas brasileras por meio dos multiples indicadores calculados, também estimamos, via TRI, urna medida geral de infraestrutura, que sintetizou os 61 itens numa Unica escala. Este tem a finalidade de identificar 0 peso relativo dos itens,o que no poderiamos fazer com eles separados em varios indicadores, e descrever tipologias de escola. Ressaltamos que os 11 indicadores sao mais adequados para o monitoramento das politicas educacionais, pois 0s estabelecimentos podem apresentar altos escores em uma dimensao e balxos em outta. Ou seja, o gestor do sistema de ensino pode tomar decis6es mais focalizadas ao verificar em quais indicadores o conjunto das escolas do seu municipio necessita de mais atengao. Entretanto, o indicador geral pode sugerir uma sintese mals adequada quando for do interesse fazer um mapeamento do pais como um todo, escolher determinadas cescolas para fazer estudos in loco ou para servir como varivel a ser correlacionada com outtas de contexto das escolas € com resultados educacionais. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 35 4 Resultados © esquema final para avaliagio da infraestrutura das escolas de ensino fundamental ficou constituido por § dimensdes, 11 indicadores e 23 varléveis discriminantes, conforme o Quadro B1 do Apéndice B. -Asanlises empiticas nos levarama simplificar 0 modelo analitico inicialmente proposto (Figura 1). Assim, na versio final, duas dimensdes (condigdes basicas e condigdes pedagdgicas) foram agregadas porque os indicadores que puderem ser estimados ndo justficavam mais deixé-las separadas. A Figura 3 representa as cinco dimensbes da infraestrutura escolar. A disposigao em formato circular visa a enfatizar a perspectiva relacional entre elas A dimensio area & constituida por variévels discriminantes que visam caracterizar importantes enclaves da educagao brasileira tais comoa localizacao da escola rea urbana ou rural:na capital ou interior; reid da Federagdo. Essa dimensdo tem uma importincia mais descrtiva, Ito é, nao ha um préjulgamento de que, por exemplo, escolas urbanas so melhores do que rurais, ou que escolas do Sul so melhores do que as do Norte do pais. A dimensdo inclui, também, o tipo de prédio no qual a escola funciona, pois eles so muito variados no Brasil.Por ultimo, tendo em vista que 0 Sistema Nacional de Educacao, previsto na CF e no PNE 2014, ainda nao foi instituido, as diferencas entre as redes estaduais e municipais no podem ser negligenciadas (BRASIL, 1988; 2014), unidades A dimensdo atendimento é também considerada, neste estudo, como um discriminante para a andlise da qualidade da infraestrutura e mensura as diferentes etapas e modalidades de ensino. 0 Inep produz e divulga uum indicador de complexidade da gestao escolar que sintetiza as informacdes contempladas nessa dimensdo, como o porte da escola, o ntimero de turnos de funcionamento € as etapas e modalidades oferecidas." Figura3 _ Diagrama representativo das dimensées da infraestrutura escolar ‘tendimenta Condigées para ‘aequidade Condigdes de atendimento dh escola Qualidade da Local de Infraestrutura escolar funcionamento daescola Locaizagao dacscola Condigdes para oensinoe aprendizado Condigées do Localizagio estabelecimento dacscola deensino Localizagdo daescola Localizagse daescola eee Fonte: elaboracdo propria, 24 Para consular 05 indicad -onsultado er margo de 20 5 educacionas produzides palo nep ver: (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 37 A dimensao condigées do estabelecimento de ensino mensura a qualidade da edificagao e dos espacos onde a escola funciona, incluindo os indicadores de acesso a servicos publicos, instalagoes do prédio, prevencao de danos, conservagio do prédio, conforto das instalagdes e ambiente prazeroso, ‘A dimensao condigées para o ensino e aprendizado se refere aos aspectos mais vinculados ao trabalho pedagogico da escola e contempla os espagos pedagogicos, equipamentos para apoio administrativo e para apoio pedagégico. Por fim, a dimensao condigées para a equidade engloba indicadores que mensuram 0 acesso eo ambiente de aprendizagem das pessoas com deficiéncia, Kdealmente esta dimenséo deveria conter mais indicadores de inclusio e respeito as diferengas, tais como género, etnia€ idade, mas os dados disponiveis nos permite apenas mensurar indicadores sobre acessibilidade e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 4,1 Correlagao entre os indicadores Os onze indicadotes € 0 indicador geral estdo positivamente correlacionados entre si, apontando que eles consistentemente mensuram dimens6es da qualidade da infraestrutura das escolas, Conforme a Tabela 3 todos 05 coeficlentes s30 positivos, estatisticamente significativos, corroborando a afirmagao inicial. As cortelagées mals fracas ocorrem entre © indicador de AEE € os demas, inclusive com o geral,¢ entre 0s indicadores apenas com dados do Saeb (Prevengao de danos, Conservacao ¢ Confort) ¢ 0s demais. Matiz de correlacao linear entre os indicadores Tabela2 4, qualidade da infraestrutura das escolas . & 3 82 8 G é 23 2: § B 3 8 4 2 3 3 @ 3 8 & : . € @ # 2 € € & 8 2 Pp § @¢ 2 2 3 € 8 a & @ & & & & & F & & Senigos bacon i007 03020206 06 07 07 04 02 Instsbesdo prio | 07 10 03 02 03 07 07 08 07 05 03 Prevengsodedaros | 03 03 10 08 05 03 03 03 03 02a Consenagio 02 02 06 «10 «06 «02 02 020102 Confort 02 03 05 06 19 02 02 2 02 02 49 Ambientepramroso | 06 07 «03 «02 0219S Espagospedagégicos | 06 07 03 02 02 05 0 08 07 05 3 & & & Equip.p/apoioadmin. | 07 02 06 08 10 Equip. pfapoiopedes | 07 03 0102S? OBS Acessiblidade 4 05 02 02 02 «04 «05 050A ts Ambiente por 0203 «01003-3030 Inrestotra geal 0809078 06s ‘G80 propria a partir dos dados do Censo Escolar € SAEB, efcientes S30 estalstcamente significatvos 21%, todos 0 38 Nas se¢des sequintes, apresentaremos a distribuicao de cada um dos indicadores pelas dimenses “Area e “Condigdes de atendimento’ da escola, Estas dimensdes nao se constituem de indicadores sintéticos, mas 80 compostas por varidvels discriminantes que servirdo para descrever e validar os indicadores estimados pela TRI. Além de caracterizar 05 indicadores por essas varidveis, eles sero relacionados aos indicadores de complexidade e nivel socioecondmico das escolas e ao Indice de Desenvolvimento da Educagao Basica ~ Kdeb, produzidos pelo inep. 4.2 Distribuigao dos indicadores por varidveis discriminantes ’As médias de cada um dos indicadores foram analisadas segundo as categorias das variaveis discriminantes, quais sejam: dependéncia administrativa, localizacéo da escola (urbana ou rural), regiées do pais, unidades da federagao, etapas, tipo de oferta, tamanho da escola, indicador de complexidade, indicador de nivel socioecondmico (INSE) e Ideb dos anos iniciais e dos anos finais. [As médias dos indicadores, com excegio da distribuigao por dependéncia administrativa, incluem apenas as escolas publicas municipais e estaduais, A rede privada nao foi considerada porque nao € 0 foco do monitoramento das politcas puiblicas de melhoria da infraestrutura escolar, 18 a rede federal também nao foi analisada porque somam menos de 50 escolas de ensino fundamental em todo 0 Brasil e apresentam bastante homogeneidade. A explicag3o de cada uma das variavels discriminantes esta no Apéndice E. O percentual de escolas em cada variével discriminante, sequndo a dependéncia administrativa, pode ser consultado na tabela £1 do mesmo apéndice. [As analises das tabelas a seguir se concentram especialmente na diferenga entre as médias segundo as categorias ou faixas das varidveis discriminantes © nas tendéncias entre as edigdes das pesquisas. As andlises nos petmitem pensar como distinguir a infraestrutura escolar em diferentes regides do pais e tamanhos de estabelecimentos e em um diagnéstico por municipio e por escola, no qual seja possivel situar cada escola no seu contexto regional, administrativo e tamanho. Um esbo¢o de relatério de monitoramento por municipio & ‘escola sera apresentado na segio 45. 4.2.1 Dependéncia administrativa No Brasil, 4 segmentagdo educacional segundo redes de ensino € um fato conhecido na literatura educacional, sendo uma das evidéncias desse fenémeno as diferencas nas condicées de infraestrutura escolar (SATYRO; ‘SOARES, 2007; SOARES NETO et al, 2013a). Na Tabela 3 apresenta as médias totais de todos os indicadores € por dependéncia administrativa da escola, Observamos que o padido registrado na literatura se repete neste estudo. AAs escolas federais e particulares sistemmaticamente apresentam médias mais altas do que as escolas estaduais ¢ municipais em todos os indicadores, Somente no indicador de conservacao as escolas federais ndo apresentam média mais alta, que pertence as escolas particulares, Essa vantagem € coerente, uma vez que a aparéncia da escola é um atributo que agrega valor no mercado privado, Porém,essas escolas tm a média mas baixa para ambiente para AEE, cuja média mais alta est nas escolas estaduais. sso pode indicar que a rede privada de ensino reqular nao incorporou o principio da equidade em educacao. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil Distribuicao das médias dos indicadores por dependéncia Tabela3) administrativa, segundo a edigSo da pesquisa 2013 | 2015 | 2017] 2013 | 25 | 2017 | 2013] ais 2017 | 2013 | ans [2or7 | 2013 | 215 | 2017 Senicos basics 70 72 13) 97 98 97 | 84 €4 84/60 62 64] 94 94 94 lintabssesdopadto |'6i 62 66 |as 1 93 [75 76 76 [54 57 60] 71 740 76 Prevenssodedanos | 65 66 65] 87 93 89 | G7 67 67 | 62 64 63/91 92 93 hee 65 65 66| 83 e8 83| 65 64 65| 64 65 65|90 92 94 Conforto 68 68 70|87 93 90| 72 70 73 | 64 65 67|92 92 95 Jambienteprazrows | 320 28 40/64 71 72/40 43. 4a [24 300 33] so a2 64 Espoypedagigios | 29 29 28) 80 75 79/43 47 45/21 22 21/38 36 35 |enub.prapcioadrin | 35° 37 38 |az 71 go [56 ss s2f2s 28 30 ]s2 51 52 Equip.p/apoiopedag. | 37 42 42/75 70 75/55 S57 55 | 30 35 36) 48 53 52 |acesbiidade 3843. 47 [59059 7a |-a7 52056 | 34038041 | aa 52057 Ambientepar ade | 07 03 10] G4 12 10/12 16 18/07 09 11 | ap on on [ifestutura ger [52055 5778079. e263 6465 4649 656767 | ‘ante: laboracéo prépria com dados d Quanto & evolugao dos indicadlores, notamios que a tendéncia fol de crescimento nas médias totais, exceto para indicador de espacos pedagégicos, que apresentou uma pequena oscilagao negativa no iiltimo periodo, com excegao das escolas federais. A involugao nos espagos pedagogicos ndo é um resultado esperado, uma vez que ele é mensurado pela existéncia de ambientes fisicos na escola, Nas anilises descrtivas, observamos algumas oscilagoes na distribuigao dos itens que compoem o indicador (Apéndice C), Para investigé-as, analisamos as médias somente das escolas presentes nas ts edicdes, mas o resultado foi na mesma diregao. Os dados do Censo Escolar nao nos permitem inferr se houve alteragao na destinagao dos espagos pedagdgicos (por exemplo, um laboratério de informatica que se toma um espaco administrativo mensurado em outro indicador), se fot problema no registro dessas informagoes fem algumas escolas ou outra explicagéo. Todavia, nas escolas runicipais e particulates, podemos considerar as pequenas oscilagdes negativas como ruido, Nas estaduals, a oscllago negativa requer maior atengio. Dentre 0s indicadores que melhoraram no period, merece ainda destaque os indicadores de instalagGes do prédio, ambiente prazeroso e acessibilidade. 0 indicador de AEE, ainda que de forma menos marcante e com valores médios muito baixos, também apresentou tendéncia de crescimento, exceto nas escolas federals, mas «5525 representam uma fragdo multo pequena de escolas de ensino fundamental. Os indicadotes de equipamentos, tanto para 0 apoio administrativo quanto para o apoio pedagégico, apresentam flutuagGes positivas (escolas federais e municipais) e negativa ou estabilidade (escolas estaduais € privadas). Esses resultados mostram que os itens que softem mais com a a¢3o do tempo, desgaste, que requerem manuteng3o constante € investimentos podem apresentar mais variagSes de um ano para outro. Além disso, 08 itens que compéem esses indicadores so mais sensivels &s mudangas tecnolégicas, o que requer atengdo constante na andlise de resultados em caso de monitoramento em um perfodo mais longo. ‘As tendéncias dos indicadores por dependéncia administrativa estio sintetizadas no indicador geral de infiaestrutura cuje evolugao esta representada no Grafico 1. As escolas municipais, que apresenta a linha de tendéncia mais baixa, tiveram o maior crescimento na média do indicador geral de 2013 a 2017 (0,6), sequida pelas federais (0,4) As escolas estaduais e privadas térn médias muito préximas e praticamente estaveis. Comoa matoria das escolas de ensino fundamental so municipais, elas tém peso maior na tendéncia total, que evolulu de forma quase paralela, conforme a linha pontilhada Evolucao do indicador geral de infraestrutura Grafico 1 Hor geral de infra escolar por dependéncia administrativa, total e ano 10 2013 2015 2017 t= Federal —ai—Fstadual —t— Municipal —s¢— Privada => = Total Fonte: elaborac3o prépxia com dados do Conso Escolar e Saeb, Tendo em vista que foco deste trabalho sao as escolas puiblicas de ensino fundamental, os estabelecimentos da rede privada foram excluidos das andlises que se seguem. Também nao faréo parte da analise os da rede federal, uma vez que hé apenas 47 estabelecimentos que equivalem a menos 0,1% do total de escolas. 4.2.2 Localizacéo As diferengas da infraestrutura entre escolas urbanas € rurais sto destacadas tanto na literatura nacional (CERQUEIRA; SAWYER; 2007; GOMES; DUARTE; 2017; SATYRO, SOARES, 2007; SOARES NETO et al, 2013a; 201 3b), quanto também na internacional (DUARTE; JAUREGUIBERRY; RACIMO, 2017; SEBAKE; MPHUTLANE; GIBBERD, 2007; GLICKA et al, 2011; VALDES et al. 2008). ATabela 4 apresenta a média total dos indicadores das escolas estaduals e municipais de ensino fundamental e amédia dessas por localizaco rural e urbana. As médias na drea urbana so mais elevadas do que as das escolas rutals, o que corrobora com a literatura revisada, Para a maioria dos indicadores na zona urbana, as tendénclas observadas entre 2013 € 2017 sdo.de melhoria ou estabilidade, exceto para os indicadores de equipamentos para apoio administrativo e equipamentos para apoio pedagdgico. Nas escolas rurals, além desses dois, merece destaque a piora no indicador de espacos pedagégicos. Por outro lado, tanto na area urbana, quando na area rural, o indicador de acessibilidade melhorou, bem como © de AEE, ainda que os valores desse tiltimo sejam muito baixos, mesmo nas escolas urbanas. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 4 Distribuicdo das médias dos indicadores por total de escolas estaduais e Tabela4 ‘ ‘ ‘municipais de ensino fundamental, localizacao da escola e edi¢ao da pesquisa 23s | 21s | 207 | ams | 2015 | 2017 | 2013 | 20s | 2017 Servigos basicas 65 67 69 | 4 47 49 | 9 89 69 [Instalacdes do precio so gt 3 | 43s a? | 777980 Prevengéo dedanos eA 6s A |B si | 67 6858 [conserva 6 6s es | 580 wp | 67s Conforto or 67 os || 657 wo | 02 | Ambiente prazeroso ar 33s | 1s oe | asa Eseacos pedagSoicos are | 22a | aww | catia pr apoio admin 320034 a5 | 3 | sak 52 Equip apoio pedag 354g gos] 19 | 5557S | pcessttidade 3602 «41 aa | B80 | 5S 0 Ambiente pata AEE oB ul 2 | 02 oss | te 0 | Infreestrstur geral 50. 52 55. 37, 40 43 65 66. 67 Fonte: elaboracdo prSpia com dadios do Censo Escolar e Soe Grafico 2 mostra a evolugao do indicador geral de infraestrutura segundo localizagao e a média total para © conjunto das escolas municipals © estaduais de ensino fundamental como referencia, Destacamos a ‘elativa estabilidade nas escolas urbanas e um crescimento nas escolas rurals. Isso no significa existéncia de equidade entre elas, pois se considerarmos constante o ritmo de crescimento do indicador geral nas escolas rurals de 2015 para 2017, estas apenas apresentariam uma média préxima ao indicador geral de 2017 nas escolas urbanas em 2015. Grafico 2 EVvolusée do indicador geral de infraestrutura escolar por localizacio administrativa, total e ano, escolas estaduais e municipais 10 9 2013, 2015, 2017 += Rural a Urbana - -% ~ Total om do Censo Esc 4.2.3 Regides e unidades da federacao Tabela 5 mostra a distribuigo dos indicadores por regides do pais, Nao incluimos a coluna das médias totais porque os valores so os mesmos da tabela apresenta na subse¢ao anterior. Distribuicdo das médias dos indicadores Tabela 5 i “ci por regido e ano, escolas estaduais e municipais 2013 | 2015 | 2017 2013 | 2018 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017. Senigos bcos 4243 44] 58 60. 62 e869 2] 75 76 77 Jintalagtesdo préaio | 4345 47 so. 32 55 | 76 78° g0 76 |'680 71 72)| 52 sa sa|s3 56 55 7372 74 | 65 66 66 |conseracso |60 61 ¢0|so 61 61 | 72 70 71 69 | 64 63 63 Conforto 7 57 s7|57 57 se|77 77 79 73) 66 64 66 Jambienepraerco | 1317 1 fig 2327 | 43 4847 se |as 420 47 | Esporospedagigios | 14 14 13] 18 18 17/41 42 39 aa] a2 4140 |eqin pepo admin. | 17 19 20) 20 23 26 | 49 51 48 52] 50 50. 51 | Equpplepoopedes | 12 21 20] 27 32 33/51 54 Sd s7| so 53 51 Jacesidede | 29-32 32 | a1 36 38 | 43 47 sa go |s4 so er | AmbiertepawAEE | 05 07 08] 04 06 O7 | ll 15 17 eo] 17 21 23 linfesiutwagert | 3638 a1 [ae 47 so [ez ea 6s ‘onte: elaboragao px6pria corn dados do Conso Escolar @ Saeb, 66 | 60 62 62 3s resultados mostrar um padréo de desiqualdades regionais conhecido. As escolas municipais e estaduais localizadas nas regides Sudeste e Sul sistematicamente tém médias mais elevadas do que as escolas nos estados do Norte ¢ Nordeste. O Centro-Oeste aparece com situagao intermedia A tabela com os resultados por estados, por ser muito extensa, esta no Apéndice D. Destacamios alguns resultados: no Centro-Oeste, o Distrito Federal possui varios indicadores mais altos; no Nordeste, o Ceara apresenta a média mais alta no indicador geral na regio e também médias mais elevadas para vérios indicadores; € na regio Norte, os estaclos de Rond6nia © Tocantins, apresentam as médias mais altas no indicador geral e em varios outros. Merece destaque que os indicadores das escolas do Norte e Nordeste esto melhores em 2017 em comparaga0, aos observados em 2013, mas as distancia entre as médias dos indicadores do Norte (valores médios mais baixos) em relagao ao Sul (mais altos), permanece bem elevadas. Esses padrées de desiqualdades sao semelhantes ao que registrarnos na literatura educacional (GOMES; DUARTE, 2017; CERQUEIRA; SAYWER, 2007; SOARES NETO et al, 2013a; 2013b). A tinica divergéncia foi observada no trabalho de Cerqueira © Saywer (2007), que encontraram inversio entre as escolas do Sul e do Centro-oeste, estas melhores do que aquelas. Mas isso pode ter relagdo com alteragdes posteriores, visto que os autores utilizaram dados mais antigos. Gréfico 3 apresenta a evolucdo do indicador geral de infraestrutura de 2013 a 2017. Notamos melhora das médias em todas as regides. Nas regides Sul, Sudeste © Centro-Oeste, que partem de uma situagso melhor, as escolas tiveram uma evolugao ligeira © bem semelhantes. O Nordeste foi a regio que mais evoluiu, com um crescimento de 0,6 ponto na média do indicador geral do inicio a0 fim da série. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil Gréfico 3 EV0luCa0 do indicador geral de infraestrutura escolar por regiao e ano, escolas estaduais e municipais 10 9 8 2013 2015 2017 —t—Norte —m—Nordeste —x—Sudeste Sul —% Contro-Oeste 4.2.4 Etapas ‘AAnalisamos os indicadores de infraestrutura, de acordo com as etapas ofertadas pelos estabelecimentos de ensino municipais e estaduais, isto €, se a escola oferta apenas 0 ensino fundamental (foco deste estudo) ou se também oferta outras etapas além desta (Tabela 6) Asescolaspiiblicas que ofertam oensino fundamental emédiotém médias sistematicamente: maiselevadaspara todos os indicadores. No extremo oposto, estdo as escolas com ensino fundamental ¢ o infantil. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de que as escolas que ofertam as etapas mais avancadas possuem instalagdes © recursos que foram avaliados neste estudo, por exemplo, o laboratério de ciéncias. Soares Neto ¢ colaboradores Distribuigao das médias dos indicadores por etapa Tabela 6 ‘ ofertada e ano, escolas estaduais e municipais 2013 2015 | 2017 5B Servigos basicos 8888 )—BB S| 76) OTS COB Insalagbesdo pédio | 61 52 ai ai at | 76 23 Preversio de da 6a 60 68 6a 67 | 65 66 ee 65 6a 676566 | 6I 65 Confort 67 zo | 63 7307) 7a | 7, 73 Ambiente prazsioso | 29 aa | 23 4548 | 46 “3 Espacospedogégicos | 29 30 | 19 1 ss os | 5 38 Eauip.p/ apoio admin. | 35 40 | 22 26 6157 | 53 48 Equp.p/ apoio pedoa. | 3,7 a3 | 28 33 | 616) 59 | 55 51 Acessibiidade 39 49 [313537 | si 56 60 | a8 5A Ambiente para AEE 0 ws | o5 07 o8 | 12 16 18 | 15 19 iireststra gurl) | 52 sa | 4s 47 49 | 6867 6 | 63 62 prépria com dad (2013a) notaram um comportamento diferenciado desse item na estimacado da escala de infraestrutura das escolas de educagio basica, Por essa razio, eles optaram por considers-1o somente para as escolas que ofertam simultaneamente o ensino fundamental e 0 médio. No trabalho de Gomes e Duarte (2017), que analisaram apenas as escolas de ensino fundamental o item laboratorio de ciéncias nao se ajustou @ nenhum dos quatro grupos de infraestrutura escolar propostos pelos autores Nossos resultados, assim como as evidéncias prévias, reforgam que as escolas de ensino fundamental precisam melhorar seus espagos pedagégicos extraclasses, ndo apenas nos estabelecimentos que ofertam o ensino médio. A incluso do laboratério de ciéncias no presente estudo se justifica porque esse & um dos espagos educativos previstos nos padres minimos de qualidade para esse nivel de ensino (CNE, 2010). Em relagio aos estabelecimentos de ensino que compartilham espaco com a educacio infantil, a avaliagio da infraestrutura para criangas pequenas (da creche e pré-escola) deve ser realizada segundo parémettos muito especificos para esta etapa, Porém, causa estranheza que indicadores das dimensbes equidade (acessibilidade e AEE) eambiente prazeroso, que so importantissimos paraascriangas pequenas, também tenham valores baixos para as escolas que oferecem 0 ensino infantil, Para as criangas pequenas, aparenternente, essa infraestrutura std adequada somente quando elas estudam em escolas muito grandes, com as trés etapas de ensino. Observer que as escolas, independente das etapas ofertadas, tém médias muito semelhantes referentes 20s indicadores de prevengdo de danos e conservagio. As maiores diferengas entre elas parecem ocoer para os indicadores de espagos pedagdgicos e equipamentos para apoio administrativo. Evolucao do indicador geral de infraestrutura escolar Grafico 4 ‘ : ° por etapa de ensino e ano, escolas estaduais e muni 10 ° 8 4 3 2 1 ° 2013 2015 2017 Fundamental a Infanti e fundamental x Fundamentalemédio. —>— Infanti fundamental e médlio Fonte: elaboracio prépxia com dados do Censo Escolar e Saeb, No indicador geral a diferenca entre a média mais elevada (nas escolas que ofertam fundamental e médio) e a médlia mais baixa (nas escolas que ofertam fundamental ¢ infanti) chegou a quase 2 pontos em 2017. Mas essa distancia era bem maior em 2013. Essa tendéncia pode ser apreciada no Grifico 4. A linha de tendéncia das escolas que ofertam apenas o ensino fundamental (segunda de baixo para cima) foia que mais cresceu no periodo, seguida pela tendéncia positiva das escolas que ofertam o infantil e fundamental (a primeira de baixo para cima). A média Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 45 das escolas que atendem a todas as etapas da educacao basica declinou em 2017. Porém, os estabelecimentos de ensino estaduais ou municipais que fazer essa oferta abrangente so poucos e o ntimero deles vémn diminuindo gradativarnente: eram 336, em 2013, ¢ 280 em 2017. As escolas que ofertam o ensino fundamental e médio e que +tém a melhor infraestrutura geral permaneceu praticamente no resmo patamar em todo o periodo. 4.25 Tipo de oferta ATabela 7 mostra a distribuigio dos indicadores especificando mais detalhadamente as etapas do ensino fundamental que as escolas municipais estaduais ofertam. As escolas com somente os anos iniciais do ensino fundamental tém infraestrutura mais baixa em quase todos os indicadores, exceto para prevengao de danos, cconservagao € conforto, Em geral, os valores mais elevados concentram-se nas escolas que ofertam apenas os anos fina, Esses resultados devem ser analisados contextualmente, pots 65% das escolas municipais ofertam apenas os anos iniciais e s30 escolas mais concentradas na zona rural do pais (informagGes na Tabela El, Apéndice E). Em outras palavras, parte do padrao observado deve-se também 8 localizagao dessas escolas que possuem mais fragllidades. A contextualiza¢ao, obviamente, ndo justifica auséncia de politicas para equiparar as condigdes de oferta de um ensino de qualidade. Distribuicao das médias dos indicadores por tipo Tabela 7 de oferta e ano, escolas estaduais e municipais 2a | 2015 | 2017 | 2013 | 2018 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 Serostiicos 7st 3) | 8) 8B) Jintalgbesdopdédio | 49 53° 55 | 79 ao aD | A er) Meangiodedanos | 65 67 es | a7 67 —g?'| logs {cc | rer ‘Conforto | 67 67 70 72 70 72 66 66 66 Jambiontprazoso | 21 27 ap | Ad 360038 A Epowpelagigcs | 16 8 7 | 1 51 a7 | 40 38 33 lexipprepoooine | 21 2426 [se sy se fas aa Equip. p/ apoio pedag. 25 31 32 5B 59 56 48 47 46 |cessiidode | 30 3538 | as ss | as as 50 fmbienepamace =| 057s | tats «| tk [nfoostnuragert | 424649 | 666s 67 | 6p ses Forte elbrago prin cr dado do Cool Sens Em termos de tendéncias, as escolas que oferecem somente 0s anos iniciais, embora tenham médias rais baixas, foram as que mats melhoraram em varios indicadotes. Esse padrao est sintetizado no Grafico §, com os resultados do indicador de infraestrutura geral Grafico § Ev0lusa0 do indicador geral de infraestrutura escolar por tipo de oferta de ensino e ano, escolas estaduais e municipais 10 ° a 7 or 6 a 2013, 2015 2017 —+—Somente etapa EF —t—Somente 2+ etapa EF —s-— 192" etapa EF om onte: elaborago pr do Censo Escolar eSaeb. 4.2.6 Tamanho da escola Na literatura revisada, a infraestrutura das escolas pequenas aparece como menos adequada e, em geral, so escolas localizados em dreas rurais € das regides Norte e Nordeste (CERQUEIRA; SAWYER, 2007; SOARES NETO et al, 2013b). A Tabela 8 mostra as médias dos indicadores segundo o nuimero de matriculas nas escolas municipais e estaduais. O padrao observado & dos estudos prévios. Os valores mais elevados, em todos 0s anos, se concentram nas escolas que possuern mais de 400 alunos. No outro extremo, esti as escolas com 50 alunos ou menos. As diferengas so enormes, sendo que para alguns indicadores as médias distam em ‘quase cinco pontos (acesso a servicos, instalagbes do prédio, espacos pedagogicos, equipamentos para apoio administrativo e equipamentos para apoio pedagéaico). Distribuicdo das médias dos indicadores por tamanho Tabela 8 da escola e ano, escolas estaduais e municipais Servigor bacon Jinstalages do prio Prevengiode danes aes | ambiente prazeoso Espacos pedagégicos |Esuip apoio admin Equip p/ apcio pedag |acossbildade Ambiente para AEI =e Fonte: elaboragio prépria com dados do Censo (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil (© que vemos & que nas escolas pequenas os indicadores sao mais baixos. Isso pode ocorrer por que: (1) as escolas menores esto mais localizadas na zona rural; e (2) as escolas municipais tendem a possuir menos alunos e so aquelas que atendem prioritariamente a educacao infantil e a0s anos iniciais. Porém, néo se pode negligenciar que perto de 439% das matriculas estio em escolas com até 150 alunos (Tabela El, [Apéndice B).Portanto, ha muitos alunos estudando em escolas que no contam com condigées adequadas para 0 trabalho pedagégico. Naandlise das tendéncias, notamos que.as escolas com 50a 150alunos foram as que mais melhoraram no periodo, enquanto as escolas maiores praticamente apresentam médias constantes, Mas as diferengas so muito elevadas ‘As escolas com mais de 400 alunos tém, na média, 3,7 pontos a mais do que as escolas com 50 alunos ou menos. Esse resultado estd representado no Grafico 6. Evolugao do indicador geral de infraestrutura escolar por numero de matriculas e ano, escolas estaduais e municipais 10+ Grdfico 6 9 8 4 3 2 1 ° 2013 2015 2017 —e Me s0alunos BH Mais de 502 150 alunos Mais de 151 400 alunos —x<— Mais de 400 alunos Font: elaboracio prdpxia com dados do Canso E 4.2.7 Complexidade das escolas © indicador de complexidade da gestéo das escolas,calculado pelo Inep, contém, em uma tinica medida, as informagées sobre porte da escola, ntimero de turnos ¢ etapas ofertadas (detalhes no Apéndice B). Observar as médias dos indicadores pelos niveis de complexidade resume a nossa andlise reaizada anteriormente com relagéo as etapas, ao tipo de oferta € a0 tamanho da escola. A Tabela 9 apresenta a distribuicao dos indicadores segundo os niveis de complexidade da gestio das escolas municipais e estaduais, Nas escolas com niveis de complexidade mais baikos os valores dos indicadotes também sie mais baixos De certo as escolas maiares, até mesmo pela constituico fisica do seu espaco, tém condicdes de oferta de muito mais itens de infraestrutura Distribuigao das médias dos indicadores por nivel de complexidade Tabela 9 i ° da gestao das escolas e ano, escolas estaduais e municipais Nivel | = 2015] 2017 | 2013 | Senigos bésicos 7375 75 |insalagbes do pricio. | 38 7071/66 69 ai a2 Provengiode danos | 65 66 67/61 @2 65 64 |conservagso \er S66 | 63 64 6A 65 onforto 70 0 Jambiente prazeroso | 12 Espagos pedagogicos._| 08 aero i Equip py apoiopedag. | 12 siidade | 24 Ambion pra AEE |. |infacstnrra geal | 33 ‘A maioria das escolas tem baixa complexidade. Conforme os percentuais da distribuigao de escolas por nivel de complexidade apresentados na Tabela E1 (Apéndice 6), quase 70% das escolas estdo nos nivels de complexidade de gestao 1, 2 ou 3. Portanto, se 0 tamanho da escola pode constituir um fator limitante para a ampliagao da infraestrutura, 0 niimero de escolas de baixa complexidade com indicadores de infraestrutura pouco adequados ndo deve ser negligenciado. No indicador de infraestrutura geral, houve crescimento de todas as médias, mas diferenga entre a escola de maior e menor complexidade é de quase 3 pontos. 0 Grafico 7 mostra essa tendéncia, Noten que as médias das escolas com maior complexidade estabilizaram de 2015 a 2017, depois de apresentar um crescimento no periodo anterior. As médias das escolas com menor complexidade, embora formem a linha de tendéncia com valores mais baixos, tem maior inclinaco positiva Evolucao do indicador geral de infraestrutura escolar por nivel Gréfico 7 . . de complexidade da gestao e ano, escolas estaduais e municipais 10 3 24 1 o 2013 2015 2017 2 Nivel 1 (mais baixo) —x— Nivel 3 a Nivel a Nivel, —t- Niveld Ge Nivel 6 (maisalto) Fonte: elaboracio prépria com dados do Censo Escolar eS Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil 49 50 A relagdo entre infraestrutura e complexidade da gestio das escolas precisa ser analisada com cautela, Soares ¢ Alves (201 3) mostraram que os resultados educacionais estao associados a diferentes combinagdes entre complexidade ¢ infraestrutura das escolas com © nivel socioeconémico dos alunos. Os autores observaram que alunos com origem social desfavorecida tendem a ter melhores resultados em escolas ‘com menor complexidade, mas com infraestrutura mais adequada. 4.2.8 Nivel socioeconémico das escolas © INSE fot calculado com base nos questionérios contextual das avaliagdes educaclonals (ver Apéndice €) Assim, hi informagies cerca de 50% das escolas de ensino fundamental que patticiparam dessas avaliages, mas cuja amostragem é representativa do conjunto de escolas brasileiras de educagao bisica (ensino fundamental médio). A divisdo da escala o INSE em sei grupos distingue as escolas de todo o Brasil, das redes piiblicas e privadas. Assim, quando resttingimos a andlise 4s escolas publicas estaduais © municipais, as distingdes entre (0 grupos tendem a ficar mais sutis ial menos favorecida estudam em escolas onde as condigoes de infraestrutura sao menos adequadas (ALVES, XAVIER, 2016a; GOMES; DUARTE, 2017; SOARES; ALVES; XAVIER, 2015; SOARES NETO et al, 2013b). Nés verificamios o mesmo neste estudo, mesmo considerando um detetminado segmento de escolas puiblicas. A literatura educacional mostra que os alunos de origem soc A Tabela 10 mostra as médias dos indicadores pelas faixas do INSE para as escolas municipais © estaduais que participaram da Prova Brasil. Quanto mais alto o INSE mais elevados so 0s valores dos indicadores de infraestrutura, com exce¢ao do indicador ambiente para AEE. A evidéncia é de que as escolas de maior INSE so menos equitativas nesse aspecto. As diferencas entre os grupos de escolas com maior e menor INSE praticamente nao se alteraram, exceto para 0 indicador de expacos pedagdgicos que experimentou declinio na diferenga, Mas isso se explica pela redugso da média da desse indicador no grupo de escolas com INSE mais alto, do que da melhora substancial das cescolas com INSE mais bao. Distribuigao das médias dos indicadores por faixas do Indice do Nivel Tabela 10 Socioeconémico (INSE) das escolas e ano, escolas estaduais e municipais or rer 2013 | 2015 | 2017] 2013] 2015 | 2017] 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013) 2015 | 2017] 2013 | 2015] 2017) Senigosbiskes | 5858 59| 7A 87]93 93 94195 96 96| 97 95 97 |intaacdesdo prédio | 58 60. 62 | 66 aoa a5 85/85 85 v4] eo 05 05 Frevenssodecaros, | 44 45°47 5) 65|75 75 78/79 78 78/9) 9 9, |conseracso |s6 58 s7| 58 65| 71 70 71/73. 73 74| 84 2. 91 Conforto 2 53 54 | 56 63| 77 76 79/80 g0 82| 81 89 98 Jambinte assess) 22" 28/3230 47| 52 54 53/57 59 56/54 56 64 Epacospedagoaicos | 24 22 20 | 33 41/53 52 48 [56 55 51/59. 64 5a |favip propobadnin. | 28 29° 32| 39 52| 62 61 58| 65 63 60/72 68 67 fqun.p/apoiopedon. | 35 41 40) 43 55|62 63 62/64 65 64| 66 59 63 |acesbidede [28 32° 36 41 60) 525° 63/54 59. 64) 52.53 6s Ambientepor Ade | 04 08 7) 19 22] 20 23 24/22 25 25/05 06 16 linfsesnauogea! | 53 57 56) 59 66| 69 70 70| 71 71 71/75 76 77 claboracio ps ados do Censo Escolar e Sack O Grafico 8 mostra que as tendéncias do indicador de infraestrutura geral sequem em linhas quase paralelas de 2015 a 2017, depois de uma melhora mais perceptivel no periodo de 2013 para 2015. Evolucao do indicador geral de infraestrutura escolar por nivel socioecondmico médio da escola (INSE) e ano, escolas estaduais e municipais 90 Grafico 8 9 ee 5 an 3 2 1 oe 2013 2015 2017 = Grupo 1 (mais baixo) —— Grupo a Grupos 8 Grupo 2 + Grupo4 —¥— Grupo. (mais alto) Fonte: elaboracéo prépxia com dados do Censo Escolar e Sac, 4.2.9 indice de Desenvolvimento da Educa¢ao Basica — Ideb Alguinas pesquisas tém apontado que no Brasil a infraestrutura das escolas influencia os resultados escolares (ALVES; SOARES, 2013; ALVES; XAVIER, 2016a; BIONDI; FELICIO, 2007; CAVALCANTI, 2016; CERQUEIRA, SAWER, 2007; SOARES, ALVES, 2013; SOARES, ALVES, XAVIER, 2015). Dois desses resultados sao levados em conta no Ideb: aprovagao e desempenho. Assim, tomamos o Ideb como um indicador de qualidade escolar. Nos anos iniclais (Tabela 11), observamos que 05 valores mais altos dos indicadores de infraestrutura esto concentrados nas faixas mais elevadas do Ideb. Nos anos finals (Tabela 12), 0 padtao é semelhante. Entretanto, no nivel‘alto‘do Ideb as médias de alguns indicadores sdo ligeiramente mais baixas do que aquelas observadas no nivel 'médio alto’ Esse resultado pode apenas estar captando que nesse nivel de ensino os alunos estio em estabelecimentos com mais recursos, dentre 0s analisados neste estudo, do que aqueles onde estudam criangas pequenas. importante relembrar que o deb nao é calculado para todas as escolas ficam de fora ruitas escolas pequenas que nao possuem turmas elegiveis (turmas com matriculas no quinto ou nono ano do ensino fundamental Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 51 52 com pelo menos 20 alunos matriculados). 0 indicador esté disponivel para menos de 39% das escolas com {anos iniciais do ensino fundamental e 24% das escolas com anos finais, em 2017. Distribuigéo das médias dos indicadores pelo Ideb dos Tabela 11 oe i ‘anos iniciais e ano, escolas estaduais e municipais Senigsbascoe 68 62 | Bl 73 | 87 85 1 | 92 91 939 “nalagses do preci 6361 | 72 sa |79 78 75 | 82 a3 ea 83 Prevensiodecanes 4748 a5 | 56 2| 66 65 2 12 7 78 “Conservagio 56 55 | 60 sa | 66 65 7 70 74 73 Conforto 52 52/58 57 6865 16 15 79 80 | Ambiente prazeroso 3131 | 36 39 | 45 47 51 52 56 5A Espagospadagégioe 24a | 38 2s | 45 42 so 48 5044 “Equip p/ spo. min 33.29 | 44 37 | 54 s0 59.57 e155 que. o/ spo padse 42 36) 49 49 44/56 57 52/61 61 5B 63 6) “peessbidade 3834/46 50 46) 52 57 55/52 58 60 5861 AmburteporaAcE «CB «O09 «GF | 15. «16 «1A 21 24 21 22 26 25 2524 |inoesruur gra 557 | 6262 60 | 66 65 64 | 69 69 68 1069 Distribuicao das médias dos indicadores pelo Ideb Tabela 12 . ois dos anos finais e ano, escolas estaduais e municipais 2013 | 2005 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017 | 2013 | 2015 | 2017, Serdgos biscos 0 80 72/| a6 86 1 9086 | 93 a9 | a9 89 84 |intalagSes co pritio | 75° 76 71 | a0. al 62 83 a3 [a2 a3 20 Prevengiodedanos | 57 57 52 | 66 65 m7 7378 77 19 es 60 59 57 | 66 6a 70 69 7 | 79° 79° 27 Conforto 61 58 57 | 70 68 76 15 7279 30 80 lambiente prazero | 36 39 39 | 4A 46 48 50 52 | 54 sa 53 Espacospedagégicos | 44 41 30 | 52 50 5555 0/58 56 49 leavin p/apoioadmin. | 48 47 41 | 58 56 63 61 57 | 66 60 55 Equip pl apciopedag. | 49 52 45 | 59 59 6 63 62/65 61 60 |acessbildode 4952 47 | 51 58 52. 59 63 | 50 64 64 AmbientepaaAcE | 12 15 12 | 17 20 \7: 22/12 19 20 linfraestruturageral | 63 63 61 | 67 67 65 | 69 69 770 | 73 717A Os graficos 9 € 10 reforcam essas observagées. Notem que as tendéncias do indicador de infraestrutura geral por niveis do Ideb so muito parecidas tanto nos anos iniciais, quanto nos anos finais. As linhas de tendéncias das escolas com Ideb alto e médio-alto se confundem na parte mais alta do plano. As linhas das escolas com Ideb baixo € médio baixo estdo mais distintas na parte baixa, sobretudo no Grafico 9. No primeiro periodo (2013 2 2015), as médias ficaram quase constantes e, ern 2017, elas oscilaran negativamente, sobretudo os grupos ‘com Ideb baixo e médio-baixo, mas sem alterar a disposigao dos grupos. Ou seja, 0 nosso indicador capta as diferengas nas condigées de infraestrutura das escolas com maior e menor Ideb, quase em paralelo 8 medida de qualidade da educacéo. Grafico 9 Evolusa0 do indicador geral de infraestrutura escolar por faixa do Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental e ano, escolas estaduais e municipais 10 9 8 2013, 2015 2017 2 Baixo —#+ Medio baixo —m— Médio i Médio alto. —¥¢~ Alto Fonte: elaboracio prépxia com dados do Canso Escolar e Saeb, Grafico 10 Ev2lusae do indicador geral de infraestrutura escolar por faixa do Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental e ano, escolas estaduais e municipais 10 7 eS} 2013, 2015 2017 2 Baixo, —— Médio baixo a Médio i Médio alto. —s— Alto Fonte: elaboracéo prépxia com dados do Censo Escolar e Sac, Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 53 54 4.2.10 Proporcdo de alunas na escola ‘A educago ter um importante papel no fomento a igualdade de género. Nas escolas de educagao basica brasileiras ha cerca de 2% a mais de matriculas de alunos em relac3o as alunas, um padrdo de distribuigao equivalente ao observado na populagao em idade escolar. Na vida adulta, essa relacdo se inverte, As mulheres se tomam maioria da populagao ¢ elas tém maior participagao no ensino superior (INEP, 2018b). Porém, essa vantagem nao reduz as iniquidades sociais que afetam as mulheres. Dentre os analfabetos adultos do mundo, dois tergos sao mulheres. No ensino superior, poucas mulheres estao em carreiras das areas cientificas nenos de 30% se tornam pesquisadoras. Quando as mulheres tém a mesma profissao que os homens, em meédia elas tém rendimento inferior e esto mais sujeitas a preconceitos e barreiras no exercicio profissional” Por essa taz3o, a promogao da equidade de géneto desde a educacao basica é fundamental para corrigir as distorgdes que comegam na infancia. Nas escola, isso envolve @ participasao iqualitarias nas atividades escolares, 0 planejamento do curriculo e a atengao ao clima escolar, mas, também, a existéncia de ambientes Seguros e apropriados (em especial os banheiros), os recursos educativos (como jogos, brinquedos, livros, filmes ), que deve ser sensiveis as questoes de género. Censo Escolar e 0 Saeb ainda nao incluemn questdes sobre essa temética. Nao obstante, tendo em vista a importancia da iqualdade de género para a Agenda 2030, exploramos problema por meio da descrigao da infraestrutura nas escolas onde hé mais alunas ou mais alunos. Em linha com o trabalho de Hek, Kraaykamp Pelzer (2018), que consideram a proporcao de alunas na escola como um importante recurso educacional, tomamos a proporgao de alunas matriculadas como varivel de interesse. Analisamos as médias dos indicadores nas escolas onde hé menos de 50% de alunas e nas escolas onde hi 50% ou mais de alunas. Nesta andlise, nosso objetivo foi somente ressaltar as condicdes desses contextos, sem fazer hipsteses sobre causalidade. Tabela 13. Disttibuigdo das médias dos indicadores por proporcéo de alunas e ano, escolas estaduais e municipais alu Serger baticor rs |istopseses eas Se ee Prevengio de anos 6 65 63 | 65 66 65 =o 665s | ow Conforo 67 7 68 | 69 68 ere 2336 | ara 34 Espacos pedagegicos apr | ar | Equip pr apoio admin 32a as fae Equip apoio pedaa 35 4040s | 3A 39 =a 35a | eas Ambiente para AEE % B | oo ww =a so ss ss | a9 ssa atorio de me 25 Para um panorama mais amplo sobre iqualdade: da educago 2018 disponivel em: = euegin yeiny WPAN ARAN AIBN HNBON PAN IBN | IMBSN WSN ABN AIAN “0 EE. © « =~ wre 4 a os ere | 01 sar ssi sa ee we i = wae #822 os ER weet $608 est woe on wv 8st we eos 0z e226 eanan.ysaejul ep sianju @ euequn a eiru ogdezije20) ‘seunje ap ‘ eu ep equn 2 | 1 SCUnIe SP gamers oeSiodoud sod jequawiepuny oulsua ap sejorsa sep 4.4 Validacao dos indicadores de infraestrutura escolar [As andlises descritivas dos indicadores multiplos de infraestrutura escolar e a interpretacio da escala do indicador geral conferiram validade aos construtos tebricos que orientaram as andlises empiricas. Observamos que as distribuigdes dos indicadores segundo variveis discriminantes corresponderam as nossas expectativas «em relagdo a0 que conhecemos da realidade educacional do pais. utra forma de analisar a validade é por meio da comparagio com referenciais externos, Para isso, comparamos dos resultados com estudos revisados na Segio 2. Selecionamos alguns trabalhos que se basearam em dados em larga escala ou que descrevern indicadores normativos. Discutimos a sensibilidade dos indicadores para mensurar dimensdes ou caracteristicas da infraestrutura descritas na literatura, as convergéncias entre resultados e itens ou indicadores ausentes nos dados nacionais, que apontam necessidade de ampliar a coleta de informagdes sobre as condigdes para o ensino e aprendizagem. Nao comparamos os indicadores de infraestrutura escolar com estudos que fizeram verificagao in loco (por ‘exemplo, INEP. 2006; TCU, 2010). Numa visio mais ampla, poderiamos considerar que as perspectivas que esses trabalhos trouxeram sobre as condigdes escolares esta contempladas nos indicadores multiplos de conservacao, acessibilidade, prevengao de danos, entre outros As principais conclusées dessa anélise comparativa esto sumarizadas a sequit. Escala de infraestrutura de Soares Neto e outros (2013a) com itens do Censo Escolar de 2011 Acorrelagao entre indicador geral de infraestrutura deste estudo ¢ a escala de infraestrutura desenvolvida por Soares Neto € colaboradores (2013a) ¢ alta e significativa (r=0,88), Os itens do nivel ‘elementar’ da escala de Soares Neto e colaboradores so compativeis com os itens dos niveis le Il da escala do indicador geral; os itens do nivel “basico" so compativeis com os niveis lle IV;0 nivel “adequado’ se assemelha aos niveis IV e V, sobretudo ao tiltimo; e hi coincidéncia entre os itens descritos no nivel’avangado”e os que estdo nos niveis VI e VI Porém, no estudo liderado por Soares Neto, com dados de 2011, a infraestrutura das escolas brasileiras estava plor. Quarenta e quatro porcento delas tinham nivel elementar e apenas 0,69, infraestrutura avangada. No nosso estudo, encontramos menos escolas nos niveis mais baixos (21,34, nos niveis | € I © mais escolas nos niveis mais altos (17,196, nos niveis VI e Vi. Possivels explicagdes para essas diferengas sdo (1) as datas de referéncia e a melhora da infraestrutura, que foi observada na comparagdo que fizernos entre 2013 e 2017; (2) 0 recorte do nosso estudo nas escolas que ofertam o ensino fundamental (embora haja estabelecimentos que ofertam toda a educacao basica), enquanto Soares € colegas incluiram todas as etapas da educago basica; (3) 0 uso de itens do Saeb que qualificam aspectos ndo avaliados pelo Censo Escolar (4) a estratégia no presente estudo de transformar algumas variaveis do Censo Escolar em méttica ordinal para mensurara qualidade do construto de forma mais fina; (5) 0s pontos de corte na escala, que podem tefletir diferentes visdes sobre a interpretacao da escala Padréo minimo de infraestrutura segundo 0 CAQi (CNE, 2010) Ha varios tens do CAQi contemplados nos indicadores miiltiplos ¢ no indicador geral do nosso estudo. Porém, © CAQI possui um detalhamento que ndo pode ser verficado. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 61 62 Por exerplo, ndo pudemos considerar a metragem dos espacos escolares nem a existéncia de equipamentos para o lazer, esportes e preparo de alimentos que sao detalhados no CAQi, mas que nao estao incluidos nos questionérios do Censo Escolar e do Saeb. Portanto, por um julgamento substantivo, podemos considerar que, a partir do nivel V do indicador geral, as cescolas possuem caracteristicas que as aproximam desse padido minimo. Importante destacar que as escolas rurais so as que mais necessitam de investimentos. A maioria esta no nivel Il, uma situagao muito precaria. Pardmetros Nacionais de Qualidade para a Oferta da Educagéo Basica segundo o Grupo de Trabalho do CAQ (2015) Em relagio ao Pada Minimo do CAQi normatizado pelo CNE (2010), o documento do GT CAQavanga no sentido de propor cinco combinagdes de componentes de infiaestrutura € recursos escolares, considerando os espagos, a rea disponivel para as atividades escolares, que configuram as dimensdes para o exame da qualidade da infraestrutura escolar. A comparag3o dos nivels do presente esturdo com essas combinagées mostra que somente {as que estéo no nivel Vi possuem todas as caracterfsticas das cinco combinagées, que equivalem ao CAQ pleno. Portanto, 0s resultados deste estuco séo convergentes para o exame dos parémetros definidos pelo GT —CAQ. Escala de infraestrutura e de servicos puiblicos do SERCE (UNESCO-OREALC) para paises latino-americanos, inclusive o Brasil (VALDES et al, 2008) Dos 15 tens considerados no indicador de infaestrutura do SERCE,trés nao esto incluidos no presente estudo (sala cde enfermagem, servigo de apoio psicopedagégico, sala de musica). Nao obstante, a partir do nivel Il (para escolas pequenas) edo nivel IV (para escolas maiores), a maioriaatinge o nivel mais alto da escala SERCE No indicador de acesso a servigos, também a partir do nivel Il, as escolas contarn com os itens considerados na escala SERCE-gua e energia da rede piiblica. A telefonia nao foi incluida no indicador, mas, altemativamente,no nivel ll elas {4 contam com internet sem banda larga, o que indica a presenga do serviga de comunicagéo. (Os dois outros itens avaliados pelo SERCE também padem ser assumidos como convergentes a partir do nivel V do presente estudo:o numero de computadores ede ivios, este timo mensurado apenas pela presenca da biblioveca Avaliagao das Condi¢ées Basicas para o Ensino e a Aprendizagem (ECEA, sigla em espanhol) do México (INEE, 2014) Hi convergéncia entre as dimensoes do ECEA ¢ os indicadores miltiplos. A partir do nivel ¥ do indicador geral deste estudo, verificamos varios itens de infiaestrutura contemplados no ECEA. Contudo, 0 instrumento dessa avaliagao, realizada por um 61980 estatal vinculado ao ministério da educagao mexicano, € mais completo sensivel a aspectos do ambiente escolar favorévels a0 ensino e aprendizagem (jluminacao, ventilacao, temperatura e mobilidrio) e que favorecem o respeito aos direitos humanos (banheiros separados e prevengao de riscos de acidentes), além de considerarem também a percepgao dos ususrios, Categorias de “Suficiéncia da infraestrutura” com dados do Terceiro estudo comparativo e explicativo, TERCE (UNESCO-OREALC) (DUARTE; JAUREGUIBERRY; RACIMO, 2017) Dente a5 seis categorias para avaliar a suficiéncia da infraestrutura das escolas de paises latino-americanos participants do TERCE, inclusive o Brasil, ha convergéncia entre as cinco primeiras (aqua e saneamento bisico; ‘acesso aos servigos publicos; espacos educacionais; espagos administrativos; espacos multiusos) com os niveis IV V do indicador de infraestrutura geral,e com varios indicadores miitiplos do presente estudo. [Ainica excegio & a categoria de suficéncia na sala de aula ~cujos itens nao esto contemplados neste estudo, (O.Censo Escolar e Saeb nao tém informagao sobre a presenga de quadro para giz ou branco, mesa e cadeira para © professor e carteiras para todos os alunos na escola, talvez porque esse mobilsrio € assumido como existent Indicadores para monitorar 0 Objetivo 4 - Educagéo de Qualidade - da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentdvel (UNESCO, 2015) (Os trés indicadores relacionados & infraestrutura da Agenda 2020 so parcialmente convergentes com os indicadores muiltiplos do presente estudo. As escolas a partir do nivel Ill do indicador geral do nosso estudo, {8 possuem energia e équa da rede publica, mas ndo temos informagao se elas possuem instalagbes sanitérias bsicas separadas por sexo, No nivel IV as escolas tém internet e laboratério de informatica, Porém, somente no nivel Vl, elas contam corn materiais adaptados para alunos com deficiéncia. Esse aspecto & 0 que mais precisa melhorar, conforme descrito pelo indicador de AEE do presente estudo. 4.5 Modelo de relatério para monitoramento Para monitoramento da qualidade da infraestrutura escolar devemos ter a preocupagdo em apresentar os indicadores para cada unidade da federac3o, municipio ¢ escola de modo contextualizado. Assim, sugerimos que asescolas do sistema estadual sejam comparadas &s escolas estaduais do Brasil e os estabelecimentos de um dado municipioaos estabelecimentos municipais de seu estado e do pals. gestor poderia,akém de observar as médias dos indicadotes de seu sisterna em relago aos outros, obter um relatério individual por escola. (Os valores relativos as escolas devem ser verficados diante das capacidades de amplacao e melhorias do espago fisico, equipamentos ¢ recursos Isto 6, ogestar pode avaliara possibiidade de as escolas utilizarem a infiaestrutura dda comunidade quando estas no possuem espaso suficiente para a construgao de quadras, patio e auitoro. importante observar que a comparacao entre escolas obedeca a alguns critérios. A escola pode ser comparada Aaquelas da mesma dependéncia administrativa, localizagao, unidade da federacao e complexidade. Apresentaremos a sequir trés relatdrios para monitoramento a ser realizado pelos gestores publicos, o primeiro. se tefere a um municipio com valor da infraestrutura geral mais elevado (acima de 7 pontos) € os outros a dus escolas deste municipio, sendo uma urbana e outra rural. Para esta andlise, utiizamos os resultados intermediarios, de 2015. © Relatério 1 consiste nas informagées gerals do municipio relativas a0 numero de escolas municipals, UF e regio do municipio, nivel de infraestrutura geral (segundo os niveis do quadro 1) € 0 Ideb municipal para os anos inicials e finais do ensino fundamental. Em seguida, s4o apresentadas as médias de cada um dos indicadores de infraestrutura € do indicador geral para as escolas municipais da cidade, para as escolas municipais da UF e para as do Brasil A visualizagao das médias também pode ser conferida no grafico de radar, a partir do qual é possivel a comparagao entre municipio, UF e Brasil e identficar em quais indicadores € preciso investir mats. No nosso exemplo, 0 conjunto das escolas municipais de Lucas do Rio Verde, localizado no Mato Grosso, tem média superior aos estabelecimentos municipais de Mato Grosso e do Brasil. No indicador de infraestrutura geral, ‘© municipio alcangou7,5 pontos (nivel Vina escala), mas nem todos os indicadores esto ne mesmo nivel, embora todos eles estejam acima de 6 pontos (nivel V na escala, que seria um nivel suficiente). Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 63 Mas sera que todas as dez escolas de Lucas do Rio Verde esto na mesma condi¢So? Para responder a essa questo, 6 preciso verficar os relatérios por escola, Aqui eles estdo representados pelo Relatério 1a e 1b. As primeiras informacGes dos relatérios se referer as caracteristicas das escolas relativas as variaveis discriminantes e, em sequida, so apresentados 0s escotes dos indicaclores de infraestrutura e os escores médios dos estabelecimentos com as mesmas caracteristcas dela (dependéncia,localizacao e complexidade) na mesma unidade da federacao e no Brasil Relatério 1a se refete a uma escola municipal urbana € 0 1b a uma escola rural de Lucas do Rio Verde. Observamos que escola urbana possul um indicador geral superior aos outros estabelecimentos do Mato Grosso do Brasil Entretanto, em um indicador (ambiente prazeroso) ela esté abaixo da média do estado € do Brasil em outro (acessibilidade), ela esta abalxo da média do estado, Nesses dois indicadores, a escola no apresenta uma média no nivel suficiente (acima de 6 pontes). 16 a escola rural do municipio apresenta médias superiores 05 estabelecimentos rurais do estado e do Brasil, exceto para AEE que esté no ponto mais baixo da escala do indicador Este resultado, em especial, pode ocorrer porque a escola ndo possul alunos com necessidades especials €,a3sim,.0 municipio pode atender esses alunos em escolas especficas Essas situagées devem ser analisadas caso 2 caso, Porém devernos notar, que em trés outros indicadores (espagos pedagégicos, equipamentos para apoio administrative e para apoio pedagégico) os valores médios estdo abaixo de 6 pontos (nivel na escala).Ouuseja, as ccondigSes da escola, representadas por esses indicadores, merecem atengdo do gestor. Relatério1 —_ monitoramento da qualidade da infraestrutura do municipio de Lucas do Rio Verde - MT. Escola municpas em Lucas do Rio Verde scolas municipas em MT Escola municpas no rast Indicadores AcessOa Senigos Aeessoa Instalages do precio Inaesttura STO Prevengo de danos oa 38 dopo Conservagio Ambiente para Ss ence Educator Frevenca0 Ambiente Prazeroso speclado (AEE) >, dedanos Espacas Pedagéicos Equipamentos para ‘apoio ad inistrativo Aeessbiidode } Conservagio Equipamentos para apoio pedagigico Acessibiidade Equipamentos para Confort Ambiente pare apoio paaigico ‘Axendimerto Educacional Equiparentos pare ~~ Ambiente Prazeroso Fspecializado (AEE) apoinacmininmtve —_ Espapos Pedansnicos Infraestrutura geral Cédigo do municipio 5105259 Numero de escolas municipais 10 UF Mato Grosso Regido Centro-este Nivel de infraestrutura geral_ VI (escala de 107) Relatorio 1a monitoramento da qualidade da infraestrutura da EMEF Menino de Deus, Lucas do Rio Verde - MT Escolas munca ubanas de MT, compleridade 4 Ecoles monicpais rbares do Bra complesidade 4 Indicadores Acessoa senigos hcessoa Instalacoes do prédio Infaestutura 2205 rata Prevengio de danos geal 30, do precio Conservagio Conforto Pere cereal Prevencbo “Ambiente Prazeroso Tspecaliado AED dedanos EspacosPedagéaicos Equipamentos para ‘apoio administrative Aeessbilidade Conservegio Equipamentos para apoio pedagdgico Acessibildade euipamentos para Confoto Ambiente para apoio pedagigico Atendimento Educacional Fuipamentos para Ambiente Pareroso Fspecalondo (AEE) vpoeedniae Eman Infraestrutura geral Codigo da escola 51013541 Tipo de oferta. Furcametal rics fins) Nomedaescola WEF MENINO DEUS tapas Fundamertalelnfnti Dependéncia administrative Municipal Tamanhodaescola Maisde 400 alunos UF Mato Grosso Complexidade(1a6) 4 Regido.Centro-Oes= INSE (17) 6 (Ako) Municipio \ucasdo Ro Vee Ideb-anosiniciais.Mécio alto Localizagio Urbana deb -anosfinais Mésio monitoramento da qualidade da infraestrutura da EMEIEF Fredolino Vieira Barros, Lucas do Rio Verde ~ MT Relatorio 1b ‘Acess0 a Seno Instalagdes do prédio Prevengo de danos Conservagéo Conforto ‘Ambiente Prazeroso 205 Fedagoaicos Equipamentos para apoio administrative parents para apoio pedagigico Acessiblidede Ambiente para ‘meendimento Educacional Infraestrutura geral Escala Escola municipais urs de MT, compexidade 3 Escolas municipais uras do ra, complesidade 3 Aeexzoa Infsesiutuna _ SEKDS——nstalagios ‘isl 10,00 do precio Ambiente para ‘Aencimente Educational Fspecaizado AEE) Acessbiade | eae Fauiparentos para Confort apoio pedagéaco Equipamertes para ‘Ambiente Pazeroso apoadministatve ——Espaces Pedagdaicos édigo da escola Nome da escola Dependncia administrativa Ur Regio Municipio Localizacio 51013517 Tipodeoferta. Fundamental (rica einai) EVEIEF FREDOLINOVIIRA BARROS tapes. Fundamental elnfani Municipal Tamanhoda escola Msisc= 1502-400 alunos Mato Grosso Complexidade(1 a6) 2 Contre Oeste INSE(1 7) Seminformagso Lucas do Rio Verde Ideb-anosinicals Ato Pural Ideb—anosfinals Miédio 65 Consideracdes finais Nesta pesquisa apresentamos um madelo analitico para avaliar a infraestrutura escolar, com foco nas escolas plblicas brasileras de ensino fundamental. © concelto de infiaestiutura escolar, tal como vatlos outros uitlizados na pesquisa social, é polissémico e seus limites ndo so muito claros € consensuais. Muitas vezes, cabe ao pesquisador a tarefa de atribuirthe significado, bem como especificar como © conceito pode ser operacionalizado empiricamente. Nesse sentido, a explicitagao das decisdes & etapas da pesquisa discutidas neste trabalho é essencial para permitira“intersubbjetividade clentifica isto é,a sua avaliacao critica Mesmo que haja dados disponivels de qualidade, ao lidar com 0 desafio de construir ndicadores para mensurar fenémenos empiticos no campo social, o pesquisador deve utilizar sua experiéncia e conhecimentos sobre o tema para avaliarcrticamente as analises empiticas e, assim, evitaro tisco de “reificacao" da medida WANNUZZI, 2002) ou do mero empirismo, Essestiscos constituem atmadilhas a validade interna extema, contra as quals devernos constantemente mobilizar a nossa vigilancia epistemol6gica (BOURDIEU; PASSERON; CHAMBOREDON, 2004). (© modelo analitco proposto reflete a idela de que a infraestrutura é um fator que compoe a oferta educativa {insumo)¢, 20 mesmo tempo, um fator mediador para o ensino e aprendizagem (processo), sendo um atributo para a garantia do diteito & educagdo. Além disso, ele tem como pressuposto que a infraestrutura escolar deve ser investigada a partir de miitplas dimensdes que capturam as condigdes da oferta educativa e do ambiente dos estabelecimentos de ensino quanto ao acesso a servicos puiblicas, ans espacos ¢ recursos pedagégicas, as condigdes para a inclusio, entre outros. Aviséomilltipla da qualidade dainfraestrutura escolarapresenta uma vantagem relevante para omonitoramento, este previsto no PNE de 2014, pois permite que os gestores dos sistemas de ensino possam pensar politicas focalizadas para aspectos que mais precisarn, Nesse sentido, operacionalizamos as miltiplas dimensGes de infraestrutura em onze indicadores sintéticos, sendo essa forma de tratamento do conceito uma das novidades deste estudo. (Outta inovacao da pesquisa foi buscar reunir itens de diferentes fontes de dados e de diferentes edigées. ‘Assim, a partir dos questionérios do Censo Escolar obtivemos informacoes sobre a existéncia de varios itens de interesse e, a partir do Saeb, as condigGes de conservacao € uso de alguns deles. Ao mesmo tempo, 20 estabelecer os parametros da estimaco para mais de uma edicao dessas pesquisas, pudemos tracar a evolugio. dos indicadores, |Além dos indicadores mitiplos, que so o ceme da pesquisa, calculamos um indicador de infraestrutura geral Ele tem trés finalidades principais: dentificar 0 peso telativo de todos os itens, crlar mapas do territério brasileiro e ser incluido como varidvel independente para estudos sobre eficécia escolar. A primeira fnalidade foi explorada neste estudo, resultando na interpretacdo da escala do indicador e na criagéo de tipologias de escola. As outras duasfinalidades do indicadior geral poderdo ser trabalhadas em pesquisas futuras, importante apontar que os indicadores estimados permite captar diferengas no teritério brasileiro, entre regibes do pals, unidades da federagdo e drea da escola (urbana ou rural). sso € relevante porque, como mostra a literatura sobre a tematica, as desigualdades regionals entre os estabelecimentos de ensino afetam as oportunidades e resultados educacionals que merecem atencao das politicas publica. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 67 68 Convém mencionar também que osindicadores calculados nao sao bons para os estabelecimentos em lacalizacao diferenciada,tais como unidades de uso sustentavel em terras indigenas ou remanescentes de quilombos, pois 0 nnlimero de escolas nessas dreas é reduzido e elas podem apresentar caracteristicas especiais no uso do territério que ndo séo captadas pelos itens dos questionérios das pesquisas. Mas essa limita no é exclusiva deste estudo. Em nenhum dos trabalhos com dados em larga escala revisados encontramos analise especifica sobre escolas nessas localizagGes, que so subsumidas dentro da categoria maior, a localizacio rural, Para a finalidade de uma caracterizagao mais fina das escolas nessas dreas seria preciso um diagnéstico especfico. Além da caracterizago miltipla da infraestrutura por territétio, que inclui municipios, os indicadores podem ser descritos por escola. Nesse tipo de anélise, o gestor do sistema pode observar os resultados médios para o seu municipio e as condig6es de todas as suas escolas separadamente, permitindo que ele faca um planejamento de agbes € recursos a serem investidos. Ficou muito evidente que as escolas tém alguns limites estruturais quanto & sua infraestrutura, Por exemplo, observamos que as escolas rurals, com poucos alunos e que atendem aos anos inictais do ensino fundamental tém sistematicamente escores mais baixos quando comparadas s escolas com maior nivel de complexidade. 0s relatérios de monitoramento da qualidade da infraestrutura por municipio e por escola foi uma tentativa de dar relevo a isso. Neles sao apresentados os escores dos indicadores do conjunto das escolas do municipio ‘comparados is escolas municials do estado e do pafs e, complementarmente, 0s indicadores para cada escola do municipio que s4o comparados ao conjunto das escolas com a mesina localizagao e nivel de complexidade. Desse modo, os resultados podem ser relacionados em contextos semelhantes. Todavia, é preciso cautela nas analises para que esses limites no sejam tomados como justificativa para a nao melhoria da infraestrutura de alguns tipos de escola. Por exemplo, € possivel que todas as escolas tenham acesso 2 servigos paiblicos que garantam a dignidade das pessoas que nela estudam e trabalham (gua, saneamento bsico, energia € coleta de lixo). Mas, certamente, ndo sero todas as escolas que terdo uma quadra coberta, pois, muitas vezes, a ampliagdo do espaco fisico ndo € possivel ou a comunidade atendida pode ndo concordar com uma mudanca para um terreno maior se o local for dstante. A recomendago do Grupo de Trabalho (GT) instituido pelo MEC com a finalidade de elaborar estudos sobre a execusdo das estratégias que tratam do CAQ e CAQi no PNE é sensivel a isso. © documento recomenda que os “recursos nao precisam obrigatoriamente estar no prédio escolar, podendo também ser garantidos em outros equipamentos no terrtério (GT CAQ, 2015, p48). Em geral, observamos que nossos achados esto consistentes com aqueles apontades na literatura nacional € internacional e que tanto os indicadores multiplos quanto a escala do indicador geral convergem com os indicadores apresentados em outros trabalhos ou com padres normativos estabelecidos nos documentos, Por cexemplo, hé uma correlacio forte entre o indicadior geral eo indicador sintético desenvolvido por Soares Neto e colaboradores (201 3a) e ha varios tens dos padres do CAQicontemplados pelos nossos indicadores matiplos. Entretanto, itens mais detalhados dos padrées do CAQi (metragem de espacos, por exemplo) ¢ itens mais finos das condisdes de conforto e equidade presentes nas pesquisas intemacionais (ventlacao, mobiliéio & sanitérios separados por sexo etc.) no foram contemplados, porque nao esto presentes nos questionsrios do Censo Escolar ¢ do Saeb. Especificamente sobre a igualdade de género, apresentamos resultados que permitem levantar hipéteses sobre as condigées diferenciadas nas escolas com maior proporcao de alunas, sobretudo na area rural. Mas é preciso aperfeicoar a coleta de dados para que eles sejam mais sensiveis& essa tematic Para algumas situacdes, seria desejavel que pesquisas com uma amostra de escolas ou que estudos qualitativos de algumas unidades especificas fossem realizados. Um bom exemplo, 6 Avaliagao das Condicoes Basicas para © Ensino e a Aprendizagem (ECEA, sigla em espanho), do Instituto Nacional para la Evaluacién de la Educacién (INEE), do México, érgo puiblico com fungées similares 8s © do Inep. O instrumento da ECEA inclui todos os indicadores e para avaliar a qualidade da infraestrutura escolar destacados a partir da revisdo da literatura, além de prever a participacao do coletivo de profissionais da escola na avaliagio sobre das condigées basicas para o ensino e aprendizagem (percep¢oes, implicagées para o trabalho pedagégico e agbes necessérias para correcao de problemas) ‘Apesar das limitagdes dos dados nacionais para avaliar todas essas dimensdes, reconhecemos que o Censo Escolar € 0 Saeb, coletados e organizados com rigor cientifico e comprometimento dos drgaos piblicos s. Os resultados obtidos se envolvides, produzem os melhores dados para caracterizagdo das escolas bra revelaram robustos para discriminar as escolas de ensino fundamental em uma perspectiva multidimensional conforme o propésito deste trabalho. Quanto confiabilidade dos indicadores ao longo do tempo, isso precisa ser cuidadosamente analisado segundo critérios externos aos dados empiticos. © construto infraestrutura no ¢ fixo e pode sofrer alteragées mais bruscas do que aqueles construtos relacionados aos individuos (INSE, por exemplo). Ou seja, a infraestrutura pode melhorar ou piorar dependendo dos investimentos no setor educactonal, da capackdade dos sistemas de ensino de ampliarem espacos © recursos educacionals, ¢ de mantJos em condigdes de uso e bem conservados. A infraestrutura escolar também experimenta mudangas continuamente, pois novos recursos so introduzidos, ao passo que outros se tomam obsoletos e, demandas, que eram negliqenciadas no pasado, 1ndo podem ser mais ser ignoradas. Por exemplo, os recursos para a educagao especializada para pessoas com deficiéncia ou com altas habilidades, sA0 muito mal distribuidos entre as escolas, mas hoje so reconhecidos como necessarios para o trabalho pedagégico inclusivo com esses alunos, de forma a garantir 0 efetiva direito 4 educagao de todos, conforme preveem a CF, a LDB eo PNE 2014. Um outro ponto que merecer alerta é a necessidade de controle da consisténcia dos dados de um ano para outro no Censo Escolar. Algumas alteracées parecem decorrentes de erros na coleta da informagao na escola, Por exemplo, escolas que tém banheiro e no ano sequinte deixar de ter, Observamos essa situagao no nivel macro pela andlise descritiva das variveis, mas no nivel micro isso pode ser muito mais frequente. Por fim, esperamos que o documento fomente a discussdo sobre as informaces necessérias para uma avaliagao sistémica da infiaestrutura escolar UANNUZZ, 2016), guiada por valores piiblicos e tendo como referéncia a qualidade da educagao, @ equidade eos direitos humanos vinculados a0 Sistema de Avaliago da Educaco Bésica, (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 69 Referéncias bibliograficas ALLISON, P.D. Missing data, Thousand Oaks, California: Sage Publications, 2002, (Quantitative applications in the social sciences, n.136), ALMEIDA, L. A.D. de et al. Desempenho de alunos com deficiéncia na rede reqular de ensino: impactos da infraestrutura de acessibilidade e da formago docente. Revista Pesquisas e Prticas Psicossociais, 0 Joo del- Rei. n6, vil jandjul. 2011. ALVES, M.T. G. FRANCO, C. A Pesquisa em eficacia escolar no Brasil. In: BROOKE, N SOARES, J.F. (Ed). Pesquisa em eficicia escolar: origem ¢ trajetérias. 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Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 75 Apéndice A - Metodologia para revisao da literatura [A seleao das obras tilizadas na revisio da literatura fo’ feta inicialmente, segundo dois critérios principais: 1) recorte temporal; 2) pertinéncia em relagao ao objetivo deste estudo, Pelo primeito critéro, selecionamos producdes clentficas nacionais e internacionais a partir do ano 2000. Esse recorte se justifica por que as obras mais recentes traduziriam melhor os esforgos de pesquisadores de refletiro debate sobre a qualidade da educacao basica de acordo com pardmetros mais atuais. Pelo segundo critério, buscamos os trabalhos empiticos, quantitativos e que contivessem alguma forma de mensuragao ou avaliagao da infraestrutura escolar e caracteristicas comrelatas, Para isso, iniclalmente, fizemos um levantamento bibliografico de artigos, relatorios, teses & disponiveis online e com textos completos, nos sequintes sites de busca: Quadro Al Sites de busca ou repositorios das obras sobre infraestrutura das escolas: Sites Endereso UNESCO | . OECD | . World Bank | . Scielo | . Periédicos Capes | . Google Académico| . AAs seguintes palavras-chave e express6es (em portugués e inglés) foram utilizadas na pesquisa bibliografica Quadro A2_palavras-chave utilizadas para a busca das obras sobre infraestrutura das escolas: Palavras-Chave Porkuguas inglés “infgestrutura escolar Tnfa-estrutura escolar” “infreestruturefisica'|"infra-estrutura fsica™ infraestrutura | infa-estrutura® “school infrastructure" “phisicl infrastructure” “infrastructure” ‘insumos escolares" *school inputs* ‘school resources Levamos em considerago a antiga grafia da palavra infraestrutura em portugués, dado que a alteragao do idioma ndo é automaticamente acompanhada pela adaptagao das chaves de pesquisas disponivels nos repositérios. Verificamos que a expressdo “infraestrutura escolar’ foi muito mais eficiente para identificagdo dos trabalhos. Nessa primeira busca, foram excluidos documentos cuja referéncia 8 infraestrutura, nos resumos, 1n3o vatava diretamente do sistema educacional de ensino, ou diziam respeito apenas a aspectos técnicos de arqui por fendmenos da natureza (terremotos, furacbes etc) ou por zonas de conflito em fronteiras em guerra. Ao final dessa fase, permaneceram 59 trabalhos, sendo 32 nacionais ¢ 27 internacionais. ura ou engenharia, econstrugdo ou recuperagao da infraestrutura fisica de escolas em dreas afetadas (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 77 78 Opasso seguinte consistiu na leitura dos trabalhos. Foram excluidos aqueles cujo contedido dizia respeito ainfraestrutura escolar apenas como aspecto secundario ou nao educacional, em sua maioria pesquisas 1a area de satide (medicina, enfermagem, terapia ocupacional, educacao fisica etc). Na bibliografia de anélise deste trabalho permaneceram apenas aqueles relacionados & infraestrutura escolar em que: 1) algum indicador ou indice numérico € produzido; ou 2) aqueles que relacionam caracteristicas da infraestrutura escolar a alguma medida de eficacia escolar; ou que 3) atendem a ambas as condigées. Apés a leitura completas dessas obras inicialmente selecionadas, varias foram excluidas por nio atender as condicdes citadas acima. Permaneceram para anélise 16 obras nacionais e 7 internacionais, independentemente do tipo. Posteriormente, incluimos mais alguns trabalhos pelos seguintes critérios: 1) trabalhos que ndo haviam sido encontrados na busca por palavras-chave, mas que foram citados nas obras inicialmente revisadas; ou 2) trabalhos encontrados em fontes nao indexadas; 3) textos em espanhol que nao esto indexados por palavras-chaves em inglés; e 4) textos publicados recentemente, quando com as anélises empiricas desta estavarn quase concluidas, mas que, avaliamos, deveriam ser revisados porque paderiam contribuir para a discussio dos nossos resultados”. ‘Além, disso, a analise de documentos legais sobre a educacao nos levou a ampliar, no escopo dos textos de referéncia para textos normativos que apresentam parametros, padrées ou indicadores educacionais e que orientam as pol consideramos no apenas textos nacionais, como também relatérios de organizagées internacionais © multilaterais que consideramos pertinentes para o objetivo deste trabalho. as no setor ou © acompanhamento de metas. Nesse caso, Vale ressaltar que os trabalhos listados que relacionam infraestrutura a resultados educacionais so aqueles encontrados a partir das palavras-chave apresentadas no Quadro A2. Desse modo, néo fizemos uma busca exaustiva por cbras que analisam os fatores associados ao desempenho escolar ou as caracteristicas das escolas eficazes, nas quais a infraestrutura é um dos fatores que ajudam a explicar 0s resultados dos alunos. Incluimos na revisio trabalhos dessa natureza somente quando ha explicagdo sobre como a infraestrutura foi mensurada. Também nao incluimos trabalhos de revises de literatura que nao apresentavam conceituacdo ou discusstio metodolégica sobre a avaliagao ou mensuragao da infraestrutura escolar ‘Ao final, a revisio bibliografica contemplou 41 trabalhos empiricos ou normativos, sendo 28 sobre a infraestrutura das escolas brasileiras (inclusive publicados em periédicos internacionais) e 13 trabalhos sobre outros paises” Essas 41 obras foram organizadas em um quadro no qual as linhas representam a obra é as colunas as seguintes informacées:referéncia da obra, link (quando disponivel), pais a0 qual ela se refere, periodo de anilise, fontes de dados/varidveis do indicador de infraestrutura, métodos/procedimentos para a produgo do indicador,justiicativa da escolha do método, caracteristicas/propriedades do indicador, 23 De toda manera os trabalhos recentes corwetgram em rlagBo aos tense indicadores de avalicio da infraestutura escolar que destacamos no modelo conceitual (ver na seco 23). to é eles no trouxeram novidades conct veiificades na literatura preva 10 05 asper 24 Por exernpla, o artigo de 4 e Werle (2017), recentemente publicado, cyjofoco & um mapeamento (estado da arte) de tesos & dlissertagbes sobre infraestrutura escolar 2 descrigao dessa produgio em termos de: ano do trabalho, linha de pesquisa, instituicoes © orientadores e foco do estudo. Embora tragainfermacoes sobre © campo acedémico,o artigo néo discute conceitos, indicadores ou dimonsbes da infiaestrutura escolar, nam metadologias para sua mensurac3o. resultados (referentes a0 indicador), fontes de dados/varidveis utilizadas para associar o indicador (ou variaveis de infraestrutura) aos resultados escolares, métodos/procedimentos de utlizagdes para verificar a associacao, justificativa da escolha do método e resultados da associacao. A tiltima coluna foi preenchida com observacées, se necessério, com registro de eventuais ou limites das obras ou diividas. © Quadro A3 apresenta a estrutura da sistematizago do levantamento bibliografico. Come esse quad ficou muito complexo, fizemos uma versio resumida para apresentacao neste trabalho, apenas comasinformagdes essenciais,a qual est nos quadros AA (sintese nacional)e AS (sintese internacional) | finalidade principal da revisio de literatura foi buscar referencias sobre as dimensées da qualidade da infraestrutura escolar (indicadores ¢ itens) e as formas de mensuracao desse construto, além da discussio dos nossos resultados para validagdo externa, Em relagdo as dimensdes, analisamos quais itens foram associados a infraestrutura escolar nos diferentes trabalhos, seja na forma de indicadores ou itens (variaveis) separadamente. Osindicadores observados foram sisternatizadosno Quadro A6.Essaandlise estana origem do modelo te6rico apresentado na Figura 1, da seco 23 - Sintese para um modelo conceitual. Uma vez que este trabalho utilizou dados puiblicos do Inep, consideramos também relevante destacar © tipo de dado empregado nas pesquisas revisadas (secundarios ou primérios) ¢ a estratégia para caracterizara infraestrutura (varidvels ou indicadores), porqueas solugGes empiticas so condicionadas, pela natureza dos dados. Por fim, consideramos conveniente distinguir trabalhos empiticos de trabalhos normativos que apresentam sistemas de avaliagdo com propostas de indicadores para monitoramento. Como dito anteriormente, nao era nossa inten¢ao revisar trabalhos nao empiricos, porém, mudamos de ideia devido & importancia de alguns deles para a implantagao das politicas no setor € 0 seu monitoramento. Essa sintese est4 no Quadro A7. Ha trabalhos que esto em mais de uma célula do quadro porque incluem tanto © uso de indicadores, quanto de variaveis. Quadro A3_quadro para sistematizacao do levantamento bibliografico pats objeto do estudo ‘aroouperiado emquecestudofoireaizado | definigSo do indicador/ indice {pio da data de pubicac3o) dimensbes ulleados Fontesdedadovvariévels | Métodos/Procedimentas | Justiicativa da escolha do método Resuitados dados primarios ou secundirios | método pare aproducio | apresentaclo pelo autor das principais achados eferentes| Utlizados (quali ou quant) eas | doindicadorou indice ou | vantagens do método escolhido | & validagdo e desrigfo do vardveis elencadas seapenasctganizou.as | para a produg3o de um indicador | indicador/indie/vatcveis varidveisemdimenstes | ouindice Fortesdedadowvarves | Métodos/Pracedimentas | Justficativa da escolha do método Resuitados ddados primarios ou secundiras | método para vericar a | apresentagSo pelo autor das princpais achadas eferentes| Uilizados (quali ouquant)e | relag3o entre infraestruturae | vantagens do método escofhido | &rlagSo entveinfraestutura e asvardveislencadaspara | resutadoseducacionais | paravetfcararelagaoente resultados escolares associat infraestrutura 20s infastunuraeresitados excolares resultados excolores apresentasio pelo lito dalmitasdo do estudo e/ou énfose a uma caracteristca especial da prudugo do indicador ou anise Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 79 ~enuguod ‘owo> iopeindiso> op 037430 Se.0U| ap ep euawepUTy OULD OU ‘avaweperedes ovSeaijqnd ap evep ap wapio wa jeuo}>eu ened ser. quocep od usuRpEeo ‘os3 o8u9 OU sOpeRIP SUR Sp eURSDA roNo8 WAITS 3 HeMbSI Eze for9 eun wa ope20}e> 59 ep SeDURDUadap ap 11 O8uNY OC O!auNU 959 9-OpUIPIND 2 Dose sion sop ewos pakjop oFSensu0> sn apoFSipuo5 lop sope10 reo 599 Su RD3C88 OPEN 9 V3 OPAL “o=8e.05109 9p 3 Lopuss Solved e 9p] use’? muaupun, cunua‘aipeD wieURoanb | oippid ou SLI ‘edo peas espa separus'Syus'DWC5| _ordeonpe Wa apepyent-o se1pepu ‘ned Sopep ap owvaureuers|0 age ap ordnasu3 Sojed iva yduls epasp 9 eAsseyury| 9 singe | (6002) ANA Symes sox aurcnba' om Sep oxsoe op ogee 9 ope ep 09s saa cBepac sep 2059 ap e995 > eooe)¥70 s0p01 ap epeuyetap og%.Ds90 wn eIURSD.Y a0 Ns usp 8 2ss0nnuo30 -seaibgbepod seuatuedba sep opbe009 -sonauupiedsiop| a seaupack seasy so0%e 54 sep oe | ap oppowe opera a owvawevopuny S65 9p OFSeNASUOD ap OPES 9 EDL nw etewssuno ap opesa Oa ‘joa Sep o1juonsanb ou sipnuod NSD 'S3HvOS vo02 saan ‘DLD9\ ep omul ed anpe>pulap on asuoD oftenaiun sampora aurdnbs senniseesU, "soa epoeseznewarsis py o1pend 80 fnunuop VaWepUTy ousuE op sey 2 set SOUE so ed ‘osu op apepten ap owns opipedo| suRn.ap cUSUIRYEIEO O | BUY OU Jn‘DUSUD ap edeID Sue So mUeeb uiarap OUsLe| 0d Ip¥> owaexlux> arb (oede a 8 Sona 500001 nb EyX5Ks and o'oy>0| 'soopbepadsoiuauedAbS newOU aIUaLTDOp Q ODuKUa OprUSDLUN 9 CEN SOSOPOL 3p o4ecest 0 eznewoU IND op aIUeLITDOP O (0102) 300) 1 0p OFSEUNsa ap opoapL o woD8IePs9 OFU ap opmieiage) soa01K16 1)0053 08485 OU sopeLEDap SuaN| ap eSUDKO (@o0e) o13N sajre so] exunasaeyu ap so.) un ap oF NpOAL su2il‘090¢ 1810259 0548 op Souypundas soped bred anwaureoudwe epuyep 9emnasceyul| — aporsnisuoy| sown epoca eed orn (2002) saivos a apepDna enBy OW 5021999 S05 AS “Ounlys “oR PUN EpES Wa ELIT Jed sounje ap o1paw cvauinu op waje‘e>aeuNE ap coo) sau jos Seu su Sop ser2u81000 edoqe 2 $2210 699 Wo Sep>58 ap OPSiodold e>aguugyul ap oupeiege|@ 4N088¥H ec & foun epe> ued sepeIN}eD sexe (0002p 1.053 05u2> op SoURPUNDeSSopeQ) eDaI0}NIG ap eSVaSal ead eORUNeP 9 OMINAS=eLL "NUNOd Se1e|0D89 soivausedirba ap 0 ofS sno aiqos eaueweyeiap 2y OBN'e!0989 Lee ap eps we e201, 102 gees op 2 s0)40050 soso, 99 SOPEUALD 0259 &p 199 e>)pul cove) SoRPON ap OU cdsasopeamUIapaesnasLey| op. aRo>sa ep oveUONsanb op Conuap soiuawedinbo ap ofSeniasuoo a epuRisha| —_apoESnsu05| Tee OSNved “yopandoy, -seSuatayp senp 2p] 0) pay oyoReed euaay “ALoapINaiuetsmaut| (rs ¢),] seauodspsagSejasulasosma1Sop 1059p € a sochi6 sop oRSeEynUIpLe eIuasaxXy| _c106s3 aN OUMIBI@Y SoLOcKe ap eDeND ‘EyUZO> | sou Wo 1} OIA A]. 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(yD - abpuaidy Komsoyas.3 0) 2u0D)pu0) 3p uppINP HA) waBeZPLA (9100) 33N1 ‘sv oupenD 89 Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil ‘Ag. Vinculos da literatura nacional e internacional com os Quadro A6 i dicadores da qualidade da infraestrutura escolar Origern Revisio da literatura Indicadores de Infraestrutura Escolar Literatura nacional 1)2[3[4[5\ 67/8] 9|10 1/12 13|14/15| 16/17 BARBOSA; FERNANDES (2001) SOARES; CESAR; MAMBAINI (2001), MEC/FUNDESCOLA (2002) |VERHINE (2006) BIONDI: FELICIO, 2007), (CERQUEIRA, SAWER (2007), FRANCO et.al 2007) PONTIL: KASSOUF (2007) SATYRO, SORES (2007) IAN RIOS-NETO (2008) (CNE 2010) ALMEIDA et. l 2011) (GOMES: REGIS (2012) MARR RACCHUM 2012) PASSADOR; CALHADO (2012). SOARES et.al, 2012 [MEC/ENDE/PDE (2013) SOARES NETO et al. 20738). [SOARES NETO et.al (20136) SOARES; ALVES (2073) PIERt SANTOS (2014) GTCAC 2015) fTcugors) ALVES, XAVIER (2006) (CAVALCANT (2016) (MATOS: RODRIGUES (2016) [OUVEIRA: PEREIRA JR (2016) (GOMES; DUARTE 2017 Literatura internacional 7/8 | 9/10/11] 12/13/14] 15) 16/17 (C'SULLIVAN (2006) (GIBBERD (2007) (GIBBERD; MPHUTLANE (2007) SEBAKE, MPHUTLANE, GIBBERD (2007) [VALDES et al 2008) |WOLNIAK: ENGBERG 2010), (CUYVERS et a. (2017) GLICKA ct al 2011) (OCDEANEP (2073) CUESTA: GLEWWE; BROOKE 2014) INE Q016) [UNESCO 2016), DUARTE; JAUREGUIBERRY, RACIMO (2017) Internacional Total de ocorrencias 3397915 28 33/7/14 /41 32/21 12 10/3 2 9 Fonte: elaboraao prépria Legendas 9-Acessiblidade 1 -Localizagio da escola (urbanal/tura,capital/inexiox) 10--Instalag6es tipicamente escolares 2--Local de funcionamento (se em prédi, galp3o etc) 1 -Equipamentos na escola 2-Ragides do pais estados @ municipios 12 -Recurso pedagéaicos -4- Atendimento de modalidades e etapas 13 -Confortoe bem-estarfisico 5-Tamanho da escola/turma 114-Conservacao e cuidado limpeza) 6--Acesso a servigos pblicos (energia, gua, esgoto etc) 15 - Ambiente prazeroso (esttica e étea verde) 7--Instalagdes minimas banheiro, cozinha etc) 16- Génerevetnia/cultura exe 8-Prevencao de danos ao patiimnio@ as pessoas 17- Pessoa com deficiéncia Quadro A7 Medida de infraestutura Dados secundirios Dados primsrios Trabalhos revisados segundo a origem dos dados (primarios, secundarios, ou nao empiricos), e tipo de medida de infraestrutura (indicador ou variavel) Estudos no empiricas Sistema de Avaliaci0 BARBOSA, FERNANDES (2001), SOARES; CESAR; MAMBRIN| (2001) VERHINE (2006) [CERQUEIRA; SAWER (2007) FRANCD et al. (2007) FIANI,RIOS-NETO (2008) VALDES eta. (2008) |SATYRO; SOARES (2007) )WOLNIAK: ENGBERG (2010) ALMEIDA et al. (2011) | GOMES; REGIS 2012) MARR; RACCHUMI (2012) PASSADOR; CALHADO (2012) SOARES et al. (2012) SOARES: ALVES (2013) SOARES NETO etal (2013a) SOARES NETO etal. (20136) PIER; SANTOS (2014) ALVES; XAVIER (2016) ICAVALCANTI (2016) MATOS; RODRIGUES (2016) | GOMES; DUARTE 2017) Indicadortes) [O'SULLIVAN 2006) ]GIBBERD 2007) |SEBAKE MPHUTLANE:GIR2ERD (2007) [GlaBERD; MPHUTLANE (2007) [CUYVERS etal 2011) Jocve 2013) TCU 015) JOLIVEIRA, PEREIRA JR. (2016) [MEC/FUNDESCOLA (2002) GTCAQ 015) INEE Gate) UNESCO @o16) VERHINE (2006) BOND: FELICIO (2007) PONTIL KASSOUF (2007) SATYRO: SOARES (2007) MARR RACCHUMI (2012) (CUESTA: GLEWWE: BROOKE (2014) DUARTE: JAUREGUIBERRY; RACIMO (2017) Vativels [GIBBERD 2007) /SEBAKE MPHUTLANE,GIB2ERD (2007) |GIBBERD; MPHUTLANE (2007), JGLIKA et a 2011) ‘GIBBERD 2007) SERAKE: MPHUTLANE; GIBBERD (2007) (GIBBERD; MPHUTLANE (2007), CNE@OI0) MEC/ENDE/PDE (2013) GTCAO QO15) UNESCO @ov6) Fonte:elaboraco propria, (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil a1 Apéndice B- Dimensoes, Quadro B1_Dimensées, indicadores e variaveis de qualidade da infraestrutura das escolas DINENSAO_NOKCADOR waves ron so Macho CMa Loclagi : Yoni ela Ud co Fao C0_UF Crogan _[Uielncafecensso CO (GENO ESCOLA Toealeagiods | Ubsrw al P JOCALTACAO) ores da ecole sicla |Log ders errant gen quobl) END ESCOLA Empresa 00 JOCA_FUNCPREDOSCOLAR Eta res 00 CAL FUNC SALAS EMPHESA) 2 Eliade Socondcte (6 LOC. FING SOIOEDUCATIA) = {tna Pol DL OCAFUNTPRIONAD Localde __|EmUiddeSocoaetayal QR IOCALRINC PASONAL SOC) ig funcionamenta | EmTemplo/igreja (D_LOCAL FUNC_TEMPLO_IGREIA) cae da escola [Em casa do professor (ID_LOCAL_FUNC_CASA_PROFESSOR) (GENSO ESCOLAR) Ergo © LOCAL-FINCCALPNO) Emeutosepcor (0 1OCAL PIN OUTROS Ems deat el 1D LOCAFUNC SALAS. OUTRAESC) Praca com tabs DLESCOLA COMP. EDO) Eas ocr rnold BLENS FUND) 2 Eps fra apa) Vani dbase : Tod derotials BC MATRCULA TOTA) demeticuos é Total de rate nro arden N_IATRCLLAS. ESCOLA) (CENSO ESCOLA i Tamanho da escola (aias de maticula total) = |Atencimento . Varivels da turma 2 Tete de ur TURWAS ESCOLA) Vee uur & Vardi do bose 2 , de matriculase 5 Tarr suas RAZAO_MATR TURMA) eras ESCOLA Abastecimento de égua pela rede publica (IN_AGUA_REDE_PUBLICA) 3 Acessoa Abastecimento de energia elétrice pela rede publica IN_ENERGIA REDE_PUBUCA) | Varidveis da escola ae exe Esgoto pela ede pablica (N_ESGOTO_REDE_PUBLICA) (CENSOESCOLAR) ® Goleta periica de li N_UIKO_COLETA_PERIODICA) 3 aistncis de bonhsiro (BANHERO_FORADENTRO) de Etna de coor N_ COBRA) af Etec denon JEEETORO) iB . sténcia de despansa N_DESPENSA) $ret do | praca NACA FERADA) era § pti Béla de saad cto (N_SALA_DRETORA) : Ec de lade pce N_SALA ROPES g Esta des desert N_SECRETARN Etna de rns ON ALMOXAREACD) (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 93 94 Quadro B1__Dimensoes, indicadores e varidveis de qualidade da infraestrutura das escolas (continuagao) Prevengio de danos Eastin de sistema de protesio contraincéndio Frot_incendio_imp) Estée de boa uminagio do ado de fra da escola (lum_forascolUND Estria de muros grades ou corcas equ fica) Estrela de mecanismes de proto (Sequ_equio) Varidveis da escola (AEB) Consenvacio Condigées do estabelecimento de ensino Conforto Estado de conservagao do tahado (tehado) Estado de conservayaods parede parede) Estado de conservagio do piso (po) Estado de conserva das entradas do pio entrada) Estado de conserva do pio (iti). Estado de conservagio dos coredores (cordon) Estado de conserva dasslas de aul le) Estado de conservagio das portas (porta) Estado de conserva dasjanels(ianels) Estado de conservagio dos banhoitos(hanheitos) Estado de conceragio da coznha (azinha) Estado de conservgio dasinstalagdeshikéulica (insta) Estado de conserva das instalagdaselticasnstlerica) Estincia de sna’ de deprecacio Gnaldeps) lRurinagSodas alas urinaimp) Salas arejadas (Atefad_ime) Bibbotecs ou sala de atu ¢arjada o luminad (blioNeflirn) ‘Variaveis da escola (ae) ‘Variaveis da escola (AEB) Ambiente Prazeroso Bstncia de patio PATIO_COB_DES) Esistencia de bonhero com chuvero (N_BANHERO_CHUVERO) Eisténcia de tea verde(IN_AREA VERDE) Esstncia de parque infantil (N_PARCUE_INFANTIL) Varies da escola (CENSO ESCOLAR) Espacos Pedagéaicos Estria de laboratro de informatica (N_LABORATORIO_INFORMATICA) ‘Computadores para uso dos alunos NU_COMP_ALUNG_CAT) Esistncia de saa de eturaebibioteca (SALA BBLIOTECA) Eisténcia de quadko (CUADRA_COBDESCOR) Eistncia de laboratéro de cincias(N_LABORATORO_CIENCIAS) Esistrcia de auto (N_AUDITORO) Varidveis da turma (CENSOESCOLAR) Equipamentos para apoio administrative Nirneto de miquinas copiadovas NU_FQUIP_COPADORA_ CAT 'Nimeto de impresoras (NU_EQUP_IMPRESSORA_CAT 'Nimato de impresoras mulfuncionas (NU_EQUIP_IMPRESSORA_MULT_CAT) NNirnero de computadores pra uso administrativo (NU_COMP_ADMINSTRATIVO_CAT) Estncia de computador com acessoa interes e banda larga (N_COMP_INT_Bl) Varidveis da turma (CENSOESCOLAR) Equipamentos para apoio edagdgico Condigées para o ensino e aprendizado 'Nimeto de TVs (NU_EQUP_TV_CAN) Nirneto de D¥Ds (NU_EQUP_DVD_CANT) Nirnero de aparehos de sm (NU_EQUIP_SOM_CAT) Nirnero de equipamentos de mukimicka NU_FOUIP_MULTIMIDIA.CAT) NNirneto de miquinas fotogidficas (NU_EQUP_FOTO_CAT) \Varidveis da urna (CENSOESCOLAR) Acessiblidade astncia de arto adaquado a alunas com defcirca (N_BANHERO_PNE) stincia de dependénciase vas adequadas alunos com deficits (N_ DEPENDENCIAS. PNB) ‘Vardveis da tuna (CENSO ESCOLAR) Infioest-ture adequada as pessoas com deficiénci infa_deficiencia) Varidvels do diretor AEB) Ambiente para stendimento especializado Condigbes para a Ensino do Sistrra ale (D_RALLE) Ensinodouso da Comuricagio Alteatiae Aumenativa (D_COM_ALT_ ALIMENT) Ensino do uso do Soraban (D_SOROBAN) Ensino da usabiidade eda funcionaidade da informticaacessival (D_INF_ACESSVEL) ‘Varidveis da turma (CENSO ESCOLAR) Fonte:elaboragso propia, Apéndice C - Descricdo dos indicadores de qualidade da infraestrutura das escolas Neste apéndice mostramos as estatisticas descritivas das variavetsde cada indicador em 2013 € 2015;as matrizes, de cortelagio policérica entre as variaveis de cada indicador; as curvas caracteristicas dos itens; ¢, por fim, as médias por localiza¢ao diferenciada da escola. De modo geral, observamos que os percentuais em cada categoria das variveis sao consistentes ao longo do tempo, com pequenas melhoras em 2015, Alguns indicadores apresentam mais estabelecimentos concentrados em categorias dositens que representam as piores condicdes de infraestrutura. Observamios que os indicadores com essa distribuicdo sao: ambiente prazeroso, espacos pedagdgicos, equipamentos para apoio administrativo, equipamentos para apoio pedagdgico, acessibilidade e ambiente para atendimento especializado. Neste titimo, mais de 90% das escolas néo possuem os itens considerados. Jé nos outros indicadores (acesso a servigos, instalagées, prevengio de danos, conservago € conforto) a maioria das escolas no esté na pior condigéo. ‘Asmatrizes de correlagio mostram que ositens esto correlacionados positivamente, oque satisfaza suposigio de unidimensionalidade dos construtos. ‘As CCls indicam a relagdo entre a probabilidade de um individuo dar uma determinad resposta a um item eo indicador estimado, Observamos que muitas categorias se sobrepGem, sugerindo que as escalas de respostas ppoderiam ser reduzidas Para efeitos da estimagao dos indicadores a recodificagao das categorias nao resultaria em resultados muito diferentes daqueles que estimamos, Por outto lado, as curvas podem auxiliar a avaliagdo dos instrumentos de coleta das informagGes do Saeb e do Censo Escolar em pesquisas futuras. importante ressaltar que trés questées com valores referentes 3s escolas com localizacao em unidades de uso sustentvel (indigena ou quilombolas), nas tabelas das médias, nao foram reportadas. Isso porque o ntimero de estabelecimento é muito pequeno, ndo permitindo boas estimativas dos indicadores. Em geral, para termos boas medidas de estabelecimentos em localizagio diferenciada € preciso desenvolver estudos in loco, pois como a populagao de escolas 6 pequena, o alcance das medidas quantitativas a partir de dados em larga escala ser limitado. Os valores médios dos indicadores variam entre 0,58 e 7,34 pontos. As médias mais altas, em geral, pertencem as escolas em localizacao nao diferenciada e as mais baixas as escolas localizadas em terra indigena. Contudo, os estabelecimentos em unidades de uso sustentavel possuem médias mais elevadas para os indicadores que mensuram a prevencao de danos, a conservacao e © conforto na escola. Outro resultado que merece atengao € 0 do ambiente do Atendimento Educacional Espectalizado (AEE) cujas médias por localizacdo variam de 0,05 a 0,94 pontos. Este resultado pode ser explicado pelo fato de que nese indicador so mais frequentes as escolas nas piores condigdes dos itens que o compée. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 95 Acesso a servicos publicos Tabela C1 Distribuicao (%) das variaveis do indicador‘Acesso a servicos’ por ano da pesquisa inexisente 37 [42 Font/Rio/Cacimba 63 | 154 aol Poco artesiano AD 146 Rede pica ea | 658 Inexstente 45 7 ners Outros(Gerador 2 2a Rede piblica a | os eee @7 [ai Fossa ssa | sa | sia Rode iblcayossa ws_| 37 | 416 Outro desino/ Quima/ Entra Joga em outa ea | ma | 29, Colta persica | eso | os | 703 Tabela co Correlacao Policérica entre as varidveis do indicador “Acesso a servicos’, Censo Escolar de 2013 e 2015 AGUA ENERGIA ir BEoTO 78 78 3 AGUA 100 azo ass ENERGIA a70 100 as xo as 5 100 Fonte: elaboraro prépria a pri Escolar de 2013 Figura ey) Curvas Caracteristicas dos tens do indicador a “Acesso a servicos’, Censo Escolar de 2013 e 2015 Gupo 1, 6G0TO Grupo 1, AGUA Grupo 1, ENERGIA Grupo 1, LIKO 2 { 2 2 2 f F Média do Indicador“Acesso a servigos’ por localizacao rabela C3 ; diferenciada da escola e edicao da pesquisa 2013 2015, 2017 Toeslzacio ra as 719 A 760 Ares de arsentament 413 435 aa Terraindigena 297 309 Aa emanescento de quilombos 461 sot Unidade de uso sustentavel 626 568 455 Unie de uso sutentvel em tars indigent 5 zi 5 Unidad do uso sutentvel em soa reanescente de qulombost - : - Instalag6es do prédio escolar TabelaC4 — Distribuicdo (9%) das variaveis do indicador“Instalacdes do prédio” por ano da Pesquisa i ts | i ruansimon ie | ia 3 Nao. 33,7, . te: labo! Correlacao Policorica entre as variaveis do indicador Tabela C5 sinstalacdes do prédio’, Censo Escolar de 2013 e 2015 2 5 3 § BF ¢ 8 ee s 9 8 8 3 2 B 8 & & HR 2 & BANHERO_FORADENTRO 053070047 059039 IN-COZINHA 059 024 026 02902103 IN_REFETTORIO 057 056 061 063-050 008 IN_DESPENSA 053 959 100 046 048-058 049 Oe IN_SALA_DIRETORIA 070 04s 100 OBl O82 064020 IN_SALA_ PROFESSOR 067 026 061 048 O81 100075065026 IN_SECRETARIA 065 029 058 062 075 100-069 022 IN_ALMOXARIFADO 059 021 050 049 064 065 069 100026 IN_AGUA_FITRADA 039013 008030025 022026 100 Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil 2 Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador Figura _ ar a “Instalacoes do prédio’, Censo Escolar de 2013 e 2015 Gugo AAERO.FORADENTRO Grupo INCOR ——_—GupoWLEFETONO ay q. a i - af Bos ‘Boal 2 \ : i a od x Sor = = impo 1.N-DEPENSA np /ALAGIAFLTADA —_GpeTHIN SNA OFETORA of ) : sl ~ y 98} a 2 98] = “0 3g od B os Bol ; ho ae ts TST OT a 8 “So. tet 8 “ho Tee Te cepol.N-SMA.FRORSEOR _GUBOLINSCRETARA Grupo BLAMOXARFADO a ig ( in Bod Bol Bo i i i / a Theta a ‘Theta Theta Fonte elaboras de 201362 pr6pia a partir dos dados do Média do Indicador“Instalacdes do prédio" por localizacao Tabela C6 Giterenciada da escola e edicao da pesquisa mss ao Tpealagio elo aiacada ei est a5 ae a 4m Teofoera 2 m2 fica emanescente de qlombos aa as) 0 Unidad de uso sustetel ses Unidad de so suse em oa ingens : : : Unidad de uso steve om es feraescants de quiombos : : : Fonte: elaboragSo prdpria a part dos dados do Censo E Nota “valores no reportados devido ao tamanho ou auséncia de c2s05, Prevengao de danos ao patriménio e as pessoas Tabela C7 _ Distribuicdo (%) das variaveis do indicador “Prevencao de danos’ por ano da pesquisa . Inenisterto 406 207 2 Ruin 106 109 ba Regular 194 i 203 Bom asa | 301 | 290 Inevistente a7 TA Rui 166 | 168 | 168 lum foatscauny | we [as fon 450 | asa Nio 219 2a soc Fs | F re segue No 106 no i eo euiP Son ea | soo | oi Fonte:elaboracdo propria a partir d Soe 2013, 2015 e 201 Correlacao Policorica entre as variaveis do indicador Tabela C8 sprevencao de danos’ Saeb 2013 e 2015 Prot incendio _lmm_foaEscolUNI__Segu fica _Segueauip Frotincendo 10 a5 032 033 lar forscolUNI 05 100 037 033 Segu Fisica 032 oar 100 on ars 03 ox a0 100 Fonte:elaboracdo propria a partidos dados do Censo Escolar de 2013 e 2015, FiguraC3 Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador “Prevengao de danos’, Saeb 2015 Gayo Proto. pom foecotN Gro Sa sca coupe se. e8 uy " i / 3 i i Ths Média do Indicador“Prevengao de danos” por localizagao Tabela C9 ~ diferenciada da escola e edicao da pesquisa Cpaariorio Beran ais lb ena aaa tate Temienen tas Jrcsrmnexerte deqilombos oo Unde ges ered os on Unido de wo suede terres : te elaborago propria pati dos dads do Sa (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil Conservacao do prédio escolar Tabela C10. Distribuicao (%) das variaveis do indicador “Conservacao" por ano da pesquisa Fuim Pain 156 tethado | Regular 308 | portas | Regular | 36,7 Bom 569 fom | 477 aum — | 76 | 72 | 76 Inesstente | 35 parede | Regular 6 | 322| 325 ||janetos | um 127 Bom 608 | 606 | 598 a pag ° fim | 26) 111 | 16 Bom | 53 B fo faemte |24287] 33 aii, ey | 5 fom | $80) 592 | 581 et a3 § fuim | 101) 90 | 97 Fa aa {, fenvada [regular | 201|287|206 |coeinhe |Reguar | 200 3 som | 607 623 | €07 ee ea : num | 154| 139 | 139 Rl isa ~ esto |Raguar | 203) 298) 202] inshidro |Reguer | 350 fom | 553) 563 | seo Bom | 456 rum — | 110] 99 | 102 Puim — | 219 contedar |Regular | 259 | 266 | 270 |insteletica | Requor | 332 fom | 631 | 635 | 628 fom | aaa pum | a5 | a4 | a4 Sim, muito | 85 solo —|eguar | 350| 356 | 353 || Sinaldepr | Sim, pouco| 245 fom | 565 | 561 | 563 Nio | 570 xdos do Saeb 2013, 2015 e 201 Tabela C11 Correlacao Policérica entre as varidveis do indicador *Conservacao’, Saeb 2013 e 2015 8 5 2 2 5 thao] 100 052055, 050 062 039 paede | 067 059066 065 asa 059 as ps0 059 ost ari 059 056 038 entiads | 055 onl 070 ose 058 040 patio 052 190076 asa oss 035 conedor | 055 076 100 058 a) 038 sala ga 064 072 070065 60 09 potas | 056 054 058 00 O71 056 083 jnels | 051 0st 058 on 190 ose oar banheios | 05s 058 06 067 061 066 catinha | 050 058060 054054 190 as7 034 insthida | 059 058 060 064 050 05 og 06 insteleica | 062 059 053055 061 056 057 100045 sinaldepr | 039 045 035038 049053047 034 04s 100 Fonte: elaboragdo prépriaa partir 0 Saeb de 2013. 2015, 100 Figura C4 Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador “Conservagao", Saeb 2013 € 2015 Grupo 1,tethado Grupo 1,parede Grupo 1,entrada Probablldade Probablidade Fonte: elaboragao propria a parti dos dados do Saeb 2013 e 2015, Média do Indicador"Conservacao" por localizacao Tabela C12 Giterenciada da escola e edicao da pesquisa mss 07 Tpealagio elo aiacada ess ese es Area de assentamento_ 54 573 568 “aininena Soar eee sO 5858870, Unidad de uso sustetel esl 57 Unidade de uso sustentivel er tertaindigenat Unidade de uso sustentavel em area temanescente de quilombas* Fonte: elaboragdo prdpria a partir dos dados do Saeb 2013, 2015 e 2017, Nota: valores no reportados devide ao tamanho ou auséncia de casos. (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 101 Conforto Tabela C13 _Distribuicao (%) das variaveis do indicador“Conforto" por ano da pesquisa ‘Nenhuma/ menos da metade 125 | 135 E Jurninada | Mais da metade aa | 236 § Todas 4a | 630 : Nenhuma/ menos da metade 205 | 187 3] reads Mais da metade aia | 215 | 213 S Todas 587 | sao | 600 = 362 | 255 BibioArellum 3s | 745 TabelaC14 Correlacao Policérica entre as varidveis do indicador*Conforto’, Saeb 2013 € 2015 lluminada __Arejada_BibioArjlum Tluminada 1.00 O77 047 Arejada on 1100 052 BibioArellum oa? 052 0 te: ela FiguraC5 — Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador “Conforto”, Saeb 2013 e 2015 Grupo 1. tuminada (Grupo 1, Arjada Probabilidade Probabilidade Probablldade Fonte:elaboragSo prdpria a part d Jo Sab 2013, Média do Indicador“Conforto” por localizacéo Tabela C15 Girerenciada da escola e edicao da pesquisa 2013015 2007 Tpesiarionbo iencada ci) 65 Arcade aseromens 5 Sa 59 Terainigena ner sm TTS 55a Undage de so sete nn Unidad de uso sei em er inigenat : Undace de uso susenel em es rerarescete de quombos . ir dos dados do Sacb 2013, 201 te: elaboragzo propria 102 Ambiente prazeroso Tabela C16. Distribuicdo (%) das variaveis do indicador “Ambiente Prazeroso" por ano da pesquisa Nao tem patio Tem um pio coberto ou descoberto) Tem pitio coberto e descoberto we soe fe BE inte: elaboracéo prop 7, Correlacao Policérica entre as variaveis do indicador Tabela C17 ambiente prazeroso, Censo Escolar de 2013 e 2015 PATIO.COB_DES _IN_BANHEIRO_CHUVERO _IN_AREA_VERDE _IN_PARQUE_INFANTIL PATO_COR_DES 100 O54 050 0A IN_BANHEIRO_CHUVEIRO ose 190 o2 os IN_AREA_VERDE 050 032 190 031 IN PARQUE INFANT 048 046 031 10 te:elaborasio propia portr dos dads do Censo Escolar de 2013.¢ 2015 . Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador Figura C6 “Ambiente Prazeroso’, Censo Escolar de 2013 e 2015 Grupo 1,PATIOLCOR_DES Grupo 1,IN_BANHEIRO_CHUVERO Grupo 1INLAREA VERDE Grupo ,IN_PARQUE_INFANTIL j 1 i wi O\/ a = of = oa a8 / Média do Indicador “Ambiente Prazeroso” por localizagéo qebelCT®) csiferenciada da escola e edic3o da pesquisa 2013 2015 2017 Tocalzaio nbo ifrencods 334 394 422 ad 138 136 2,19 Terminsinena an 103 097 Ae emanescente de qilombos 147 187 213 Unidace de ueosusentvel 317 301 237 Unidace de ueosustentvel em tera indigera* 5 Unidace de ueosustentvel em ies remanesces labo Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil 103 Espacos pedagogicos Distribuigao (%6) das varidveis do indicador “Espagos Pedagégicos" por ano da pesquisa* Tabela C19 No 436] 485 | 532 IN_LaBoRATORIO_INFORMATICA |S AA | Nenhur 397 | 432 | 427 Entre Te 5 exstentes na escola 19 | 140 | 188 A . Entre 6 e 10 existentesna escola 9 | iar | 122 NU-COMP_AONO-CAT Jrtre 11 € 15 exstentesna escola 82 | 87 | 82 Entre 16.020 existentas na escola wa | is | 97 Mais de 20 existentes na escola too | 99 | 84 No tem biblioteca nem sala de letura 497 | 47a | 457 [Tem somente sala de letra 129 | 130 | 143 IN.SALALETURA BIBLOTECA | Tor somente biblioteca 237 | 294 | 292 “Tem biblioteca e sala de etura 38 | 102 | 108 No 639 | 607 | 588 ~ ‘Tem apenas descoberta 139 | 136 | 127 2B [| QUADRA _COBDESCOR “Tem apenas cobarta 75 | 206 | 21 “Tern quacra cobertae descoberta a7 | 5a | 54 Neo 883 | 978 | 985 wi.asormTono.cevcas N° EA 5) Nao 918 897 INLAUDTTORIO |e a ws te: elaborago propria partic dos dados do Censo Escolar de 2013, 2015 e 20 Correlacao Policorica entre as variaveis do indicador Tabela 20 se. ,acos Pedagogicos’ Censo Escolar de 2013 e 2015 IN-LABORATORO_ NULCOMP_ INLSALALETURA QUADRA INLLABORATORO. NL INFORMATICA ALUNO_CAT BBLIOTECA _COADESCOB __CENCIAS__ALIDTORO THLLABORATOROLNFORMATICA] 1.00 092 062 069 066 O52 NO_COMP_ALUNO_CAT 092 100 055 066 082 0s IN SALALETTURA, BIBLIOTECA 062 055 059 ost 056 QUADRAcOBDESCOB 069 7 100 069 057 IN LABORATORIO CIENCAS 3 oz 069 100 6 INTAUDTTORO. 052 08 0s? 06 100 Fonte: laboraco propia a part dos dads do Censo Escolar de 7013 , Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador Figura C7 “Espagos Pedagégicos’, Censo Escolar de 2013 e 2015 Grupo. INLLABORATOR INFORMATICA Grupo ,NU.COMP_ALUNO CAT Grupo SALALETURKSfELIGTECA : a i ol $c Eo é z. x 5 Teta Thee Grupo, QUADRA, COBDESCOB Grupo IN LABORATORIO _CENCAS —_Grapo,N_ALOMTORO ea J ga \ S| ge ; 3. 2 3. V es / 3 3 5 Ba Ba ] ce A é a / 20 ZX / Z \ * Theta Theta - Theta 104 Média do Indicador"Espacos Pedagégicos" por localizacao Tabela C21 irerenciada da escola e edicao da pesquisa 2013 2ars 2017 Tocalaayio nie Trend 30 306 208 ‘res de assentamento 108 09 Tersingigena 052 ‘eo remanescente de quiloibos m2 109 107 Unidad de uso sustentivel 20 16 134 Unidade de uso sustentival em terra indigenat Unidade de uso sustentivel em Sea remanescente de quilombost 0 tamanh Equipamentos para apoio administrativo 3) Distribuicao (96) das variveis do indicador "Equipamentos Tabela C2: f para apoio administrativo" por ano da pesquisa 215 NU_EQUIP_COPIADORA_CAT 3oumals Nenhunn NU_EQUIP_IMPRESSORA_CAT NU_EQUIP_IMPRESSORALMULT_, JcAT(®) 3ou mais Nenhum ymputador administrative 2.0u 3 computadores administrativos Dee 7 computadores administrativos lic de 7 computadores administativas Nio tem intomnet intent sem band larga Tem banda larga NU_COMP_ADMINISTRATIVO. Qualidade da infraestrutura das escolas puiblicas do ensino fundamental no Brasil 105 3) Correlacao Policérica entre as variaveis do indicador “Equipamentos Tabela C2: 5 a para apoio administrativo’, Censo Escolar de 2013 e 2015 g 5 2 g a 5 5 5 2 s 'g 1g 1g z & £8 s5 26 E 2 go 388 «6388 e zB gt gts NULEQUP_COMADORA CAT To. 065 009 NULEQUP_PRESSORA. CAT as 100s NULEQUP_IMPRESSORA.MULT_CAT oo =, NULCOMP_ADMINISTRATIVO.CAT ost ov? ono IN_INTERNET_B_LARGA oe ors Fonte elaboragio propia partidos dados do Cons Escola de 201302015. Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador“Equipamentos Figura C8 ; So a para apoio administrativo", Censo Escolar de 2013 e 2015 Grupo ,NU_FQUP_COPIADORA.CAT Grupo. NU.FQUIP_MPRESSORA.CAT Grupo 1.NU. EQUI IMPRESSORA MULT. CAT 3 i / 3 Son 3 on | Sed Ba B od f of & & / : d theta ‘eta ‘Theta Grupo ,NU_COMP_ADMINSTRATO_CAT Grupo 1IN_NTERNET 8 LARGA od Bod / / 2 Theta ‘ta onte:claborago propria apart dos dados do Cengo Escolar de 2013 € 2015. Fabel a4 dia do Indicador Equipamentos para apoio administrativo” por localizacio diferenciada da escola e edicéo da pesquisa Localizagi dierenciada da escola 2013 ois 2017 Tocalza;io nic dfrenciada 36 36 308 ‘ea de assentamento 129 154 174 Texaindigena 076 078 ons ‘ea remanescente de quilombos 131 158 128 Unidad de uso sutentivel 200 1 197 Unidade do uso sustntvel om traindigenat 5 5 = Unidad de us sutentval mn cs renanescente de qulombost - - - Fonte: elaboracdo propria a partir dos dados do Censo Escolar de 2013, 2015 e 207 Nota: valores no reportados devido ao tamanho ou auséncia de casos 106 Equipamentos para apoio pedagdgico Fabel C25) Distribuicdo (%6) das variaveis do indicador“Equipamentos para apoio pedagégico” por ano da pesquisa NU_EQUP_TV_CAT NU_EQUP_DvD_CAT NU_EQUIP_SOM_CAT NU_EQUIP_MULTIMIDIA_CAT NU_EQUIP_FOTO_CAT Tabela C26 - Correlacao Policérica entre as varidveis do indicador“Equipamentos para apoio pedagégico", Censo Escolar de 2013 e 2015 Categori }4ourais Nenu NULEQUP_TV_ —NULEQUP_DYD__NU_EQUP_SOML, ca car car NU_EQUP_T_CAT 7.00 088 077 NU_EQUIP_DvD_CAT 08s, 100 075 NU_EQUP_SOM. o77 100 NU_EQUP_MULTIMDIA_CAT ora 066 069 NU_EQUP_FOTO_CAT on 069 072 Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 107 Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador“Equipamentos Figura C9 ara apoio pedagégico’ Censo Escolar de 2013 e 2015 Grupo .NU_EQUP_TV.CAT Grupo, NU_EQUP_OVDCAT Grupo, NU_EQUIP_SOMLCAT \ A ge go \\4 a 2.4 dof A Mh 24 a+ at /\Vh oa « aot A. ool oo tT Theta ‘Grupo 1, NU_EQUP_MULTIMIDIACAT Grupo 1, NU_EQUIP_FOTO_CAT . a A\ / Probabilidade Probabildade Theta te:claboracéo propia a partidos Tabela 7 Média do Indicador “Equipamentos para apoio pedagégico” por localizacao diferenciada da escola e edicao da pesquisa Localizagiociferencinda da exola 2013. 2015 2017 Localzagio no dferenciodo 387 438 dread asentamento 7s 224 Tera nsigeno 095 101 095 dea remanescente de quiiombos 201 251 240 Unidade de uso sutentivel 316 299 216 Unidade de uso sustentavel em terra indigena* - Unidade de uso sustentavel em rea remanescente de quilombost tad ao tamanho ou austnca de ca 3 Nao 74) 665 1 3 |N-sawieno Px sim 9 | a5 | 399 =| sv oevenoencias Nio m2 | 733 | 102 S|noerenoacnsee N° ma | 733 | m2 3 No na | m2 | 28 3 |e defcencio® Sim, mas pou adequada aso | sia | Sop z Sim, sufcientementeadequads | 207 | 245 | 254 op 2013, 2015 e 2017, rptiaa panty dos dados do S 108 Correlagao Policérica entre as variaveis do indicador Tabela C29) «a essibilidade” do Censo Escolar e do Saeb 2013 e 2015 ILEANHERO_PNE___IN.DEPENDENCIA.PNE ina defend TEAERO INE Too 084 003 IN.DePenDeNCAS.PNE | se “00 009 ia defciencia 003 009 10 Fonte: claboragdo prépria a parti dos dados di Escolar de 2013 2015, Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador Fi clo . igual “Acessibilidade", Censo Escolar e Saeb 2013 e 2015 Grupo 1NLBANHEIRO_PNE —_GrupoT.IN_DEPENDENCAS PANE Giupo ina. defienca o — gu 3 ie i Ba 2 ‘Theta Theta . «30 prOpria a partrdos dados do Censo Escola Média do Indicador “Acessibilidade” por localizacao Tabela C30 Giterenciada da escola e edicao da pesquisa Locale dfrancids da escla mss ao Tocalaaco no dferencada 391 jae 483 thes de serene oe 28k “ra inigena, sO Ica emenesceate de quiombos 2280 Uidode de us utente fe bdo 333 Uda de so austen em ora inigenat : : : Unidad de us utente em ea emenescete dequierbost | : Fonte:elaboragSo prdpiaa part d do Censo Escolar 2013, 2015 2 Ambiente para atendimento especializado Distribuicao (9%) das varidveis do indicador"Atendimento Educacional Especializado” por ano da pesquisa Tabela C31 is IN BRALLE CAT Ea a | ant | a i § [rccomuneacao at aunentcar sip | oi | 57 u IN_SOROBAN_CAT |e | ey | Al = 3 | NINFORMATICA ACE: “ mA i oe te: elaboragzo propria pat dos dados do Censo Escolar 2013, 2015 e 201 Qualidade da infraestrutura das escolas puiblcas do ensino fundamental no Brasil 109 3) Correlagao Policérica entre as variaveis do indicador ‘Atendimento Tabela C3: ° ih Educacional Especializado’, Censo Escolar de 2013 e 2015 INLCOMUNICACAO_ INLINFORMATICA INLBRAILLELCAT _ALTLAUMENT_CAT _IN_SOROBANLCAT _ACESSIVEL_CAT. TN SRALLELCAT 100 079 086 082 IN_COMUNICACAO_ALT_AUMENT_CAT 079 100) 073 092 IN_SOROBAN_CAT 086 073 1.00 ol IN_INFORMATICA_ACESSIVEL_CAT oa 092 on) 1.00 Fonte: elaboracdo propria a partir dos dados do Censo Escolar edo Saeb de 2013 © 20 Curvas Caracteristicas dos Itens do indicador “Atendimento Figura Cl] ducacional Especializado" Censo Escolar de 2013 e 2015 ‘Grupo1.IN BRAILLE CAT Grupo ,IN_COMUNICACAO_ALT_AUMENT.CAT 13 i. / oo SAT {Grupo 1,IN_SOROBAN_CAT Grupo 1,IN_INFORMATICA,ACESSWEL_CAT “ a j j Bed gad Bos Za é 2 | Theta Theta Font’ elaboractoprdptia apart dos dados do Censo Ex Sach de 2012 62015, Tabela c33) Média do Indicador“Atendimento Educacional Especializado” por localizacao diferenciada da escola e edicao da pesquisa Localzag cferenciada da escola 20220152007 Localzagio no dferenciada O71 096 106 ‘oa de asentamento 0 025 om Terra indigena 05 ato aa ‘ea remanescente de quilombos 022 020035 Unidade de uso sustentvel 059 ods a UUnidade ce uso sustentive em teaindigenat = = E Unidad de uso sustentvel em rea remanescente de qullombos* - do Censo Escolor 2013, 2015 € 201 ‘onte:eloborasio propria a partir dos ¢ Nota "valores do reportados devido 20 tamanho ou auséncia de cae0* 110 Apéndice D — Descrigao das médias dos indicadores por Unidade da Federa¢ao Tabela D1 Descricdo das médias dos indicadores por Unidade da Federacao Instalag eee eo Qualidade da infraestrutura das escolas puiblicas do ensino fun no Brasil i TabelaD1_Descrigo das médias dos indicadores por Unidade da Federacao (continuagao) Ere en Se eee nca ete BA 16 16 16) 24 26 33 33] 29 33 35 03 04 05 | 43 46 49 mo] 36 37 39] 42 44 47] 43 47 48] 40 45 49] 08 12 16 34 33 34) 36 37 40 | 39 se 46 47 PR] 49 48 44 | 53 54] 57 60 58] 46 58 61] 18 19 18 | 64 66 67 sc rs | 46 46 44 | 50 55 | 46 $4 57| 16 21 23] 62 64 65 56 59 56 | 66 67 ms] s4 53 52] 58 57 mr] 37 38 35| 45 46 46/44 48 43/47 51 52| 16 22 27 | 56 59 GO 39 39 37 49 51 54 52/53 59 61/13 18 18] 61 62 63 pF} 49 45 46| 61 58 62| 61 62 62| 67 70 72| 28 26 24] 68 68 68 12 Apéndice E — Distribui¢do das variaveis discriminantes por dependéncia administrativa O indicador de complexidade, INSE e Ideb foram obtidos no site do Inep* e todas as outras varidvels esto originalmente ptesentes na base do Censo Escolar de 2015 ou foram calculadas pela nossa equipe a partir das informacées do Censo Escolar (por exemplo, etapas, tipo de oferta e tamanho da escola) Indicador de complexidade da gestao.£ calculado pelo Inep e sintetiza quatro caracteristicas das escolas, obtidas pelo Censo Escolar, quals sejam: 1) porte da escola (mensurado pelo ntimera de matriculas); 2) nimero de turnos de funcionamento; 3) complexidade das etapas ofertadkas (indica qual das etapas ofertadas pela escola atenderiam, teoricamente, alunos com idade mals elevada); 4) niimeto de etapas e modalidades oferecidas. Escolas com mals matriculas, mais tutnos, que ofertam mais etapas e que estas atendem alunos com idade mais elevada, so mais complexas.O indicador esta dividido em 6 faixas, onde a faixa 1 comesponde ao nivel de complexidade mais baixo & 2 faixa 6 20 nivel de complexidade mais alto. O indicadorutilizado se refere ao ano de 2015. Indicador de Nivel Socioeconémico da Escola (INSE).Calculado pelo Inep com base nos dados do Saeb ¢ Enem € sintetiza as informagoes fornecidas pelos alunos referentes & posse de bens, renda, contratagio de servigos e escolaridade dos pais dos alunos. escala do indice fol dividida em 6 grupos, onde o grupo 1 correspond ao nivel mais baixod indicador €0 grupo 6 a0 nivel mais alto. Como indice foi calculado com base nosdadosdas avalagoes ‘educactonais ha valores validos apenas para as escolas que participaram dessas avaliages. Hs INSE disponivel para dois anos no site do INEP. primeito, com dados de 2011 € 2013, 0 sequndo, com dados de 2015. Utlizamoso INSE de 2015, porque o anterior utlizou outra escala para defnir grupos endo séo diretamente comparéveis. Indice de Desenvolvimento da Educacao Bésica (Ideb). Calculado pelo Inep a partir do indicador de aprovagao (obtido no Censo Escolar) © pelo desempenho académico dos alunos em Matematica © Leitura (obtidona Prova Brasi). Aescala do indice varia, teoricamente, entre Oe 10 pontos. Para os fins da nossa pesquisa, a escala original do Ideb fot dividida em cinco faixas definidas conforme especificado em Soares € Xavier (2013). Como 0 Ideb envolve os dados das avaliagdes educacionals, quando analisamos a relagdo entre o indice € os indicadores de infiaestrutura, estaremos tratando apenas das escolas que participaram da Prova Brasil Etapas ofertadas. Esta inforrnagio consta com varidveis no banco de dados de Escola do Censo Escolar 2015 2017. Para 2013, ela foi calculada a partir do banco de matriculas dos estudantes, reunindo diferentes categorias da varivel"Etapa de ensino da matricula’(TP_ETAPA_ENSINO), de acordo com a mesma classificago do dicionério dos Censos mais recentes, Foram identificadas as matriculas em Educacao Infantil (etapas 1 € 2); Anos Inicias do Ensino Fundamental etapas4,5,6,7,14, 15, 16,17 € 18);Anos Finaisdo Ensino Fundamental (etapas 8,9, 10,11, 19,20,21 e411); Ensino Médio, compreendendo Ensino Médio Propedéutico (etapas 25, 26, 27, 28 ¢ 29), Normal/Magistério (etapas 35,36,37 € 38) e Curso técnico integrado Ensino Médio integrado -etapas 30,31, 32, 33 € 34), Foram desconsideradas para o calculo as matriculas em turmas de Atividade Complementar e de Atendimento Educacional Especializado (AEB), em Educagio Profisional (etapas 39, 40 e 68); EducacSo de Jovens ¢ Adultos, compreendendo EJA - Ensino Fundamental (tapas 65,69, 70. 73) ¢ EJA- Ensino Médio (etapas 67,71 e 74), Calculamos o percentual de estudantes na escola pata cada uma dessas categorias,identificando as etapas ofertadas por escola, 25 Ver chttp//portalinep govbr/web/uest/indicadores:educacionais> (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 113 Tipo de oferta. Esta variavel refere-se a uma especificacao das etapas ofertadas. Foi calculada observando-se a presenga de matriculas nos Anos Inicaise Finais do Ensino Fundamental segundo a participagao do 6° ano na composigao das séries. Devido & existencia ou nao da organizasao.em cicos,identificamos escolas que ofertam os Anos Iniciais sem oferta do 6° ano (1° ao 5° ano); Anos Finais com matriculas no 6° ano (6°09 ano); Anos Finais sem, matriculas no 6° ano (78 a0 9 ano}; Anos Inicias € 6° ano (18 a0 6 ano, pelo qual essas escolas so ordinariamente consideradas como pertencentes também ao grupo de Anos Finals, entretanto, sem apresentar matriculas entre 7° ano); ¢ finalmente, todas as etapas do Ensino Fundamental (1° ao 9 ano). Tamanho da escola. A vailivel ¢ produto da categorizacéo do total de matriculas na escola declarado no Censo Escolar em quatro faixas: até 50 alunos, mais de 50 a 150 alunos, mais de 150 a 400 alunos € mais de 400 alunos. Proporgao de alunas. varvel é produto da categorizagao do total de matticulas de alunas nas turmas do ensino fundamental declarado no Censo Escolar em duas faixas: menos de 50% de alunas matriculadas no ensino fundamental; € 50% ou mais de alunas matriculadas no ensino fundamental. Tabela £1 Distribuicdo (%) das variaveis discriminantes por dependéncia administrativa Dependéncia Administrativa Cee Dep. Adminitrative Bal 100008177 640183 bana sai e73 age 403 eel | Rural ALS 21 19,1 597 14 Norte 149 aga 8 3 Nordeste 4a) S85 Reside Sudeste 2A SLD DB sal Na 106 96 cento-Oeste 56 6a 3872 Rondonia 0800 160704 |acre waa 21 Amazonas 372 2 48D | prema os 2 03 Pars 7B 6A 9929 Jamaps os oo 02 Toca wo op a0 os | eran i438 Pau 2800 | ces “a. oy st 56 RioGundedoNorte | 2 21 2 20S |Parab a2 a1 3533 Pernambuco 5738S 78 Unidades da Federagho Alagoas 19a B20 Saxgipe m2 1141S Bahia m2 21 2328 Minas Gerais 436 9a | spite Sono wt 08 io Janete 583) |sto Paulo ms 21 day 707 Parana 482 ne) | santa cana ze aaa Ro Grande do Sl 46 6499s |to roo ul 09 “ose Mato Grosso is 0B 3 |ociss 26021 39 ok [Distt Federal a6 21 2309 3 4 TabelaE1 _Distribuicao (%) das varisveis discriminantes por dependéncia administrativa (continuagao) eeapes |eree 560128 66 6l2 | EF EleEM 43 106 oi 221 Rees Mais de 150 2 400 27,2 106 249 365 a) 3 ves decompesade 3 7 me 08a ]érupo 1 43 13 65 03 npordamseanisey Su? a aD |cupos 93 70 5 aa wid ta sa Fabs dolde-mosras se we Pa tid ato Re ar TB Tea a Faas doeb-anostinis) |i Ba a3 L Alto 09 6 tease | 250% alunas 306 20 7B 390 Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil 115 7 116 Apéndice F - Escala dos itens do indicador de infraestrutura geral FiguraF1 Escala dos itens do indicador de infraestrutura geral (0 a 10 pontos) (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 7 7 18 Apéndice G — Niveis do indicador de infraestrutura geral por variaveis discriminantes Distribui¢ao (6) dos niveis do indicador de infraestrutura Tabela G1 coral por variavels discriminantes da escola, 2017 Niveis da Inftastrutura ger ~ 2017 Varidveis discriminantes da escola Brasil 33 1411071993197 _ Urbana 00 0 21 196450 BAG Localizagio Rural go 88S B12 00 Nore’ wo 30) °«SSsC«SSSSC«BASCSCSC«C o7 Nordeste 12 206 «= 69 HB HAG Regisodo pals Sudeste oo a5 50 48401319 sul 00 16 42 BS 119 Contro-Oeste 06 26 42192460247 Federal 00 09 09 16 ar? Dependéncia — Estedual 20 34 30129442309 ‘Administrativa unica) 47-2105 200 Hl Privada op 266540578 Fundamental 39 BS 2362639 08 eee Fundamental e Infant 02 18 103431365 ofertadas Fundamental e Médio a1 05 58 BS IB BL Fundamental Infantil e Mé 46 e623 ‘Anosinicais 02 07 Be 459288 Tipo de oferta Anos inais 28 60 478783 Anos nica e fina i798 MW 42 ao 850 20 26 197,—=*tiaHsCTBSSSCO ar Tamanho da Mais de50.0 150 02 ws 5919814 escola Mais de 150 2400 op 20 429035678 Mais de 400 04 46 404d 03, 00 3879S of oo 7S 50428328 09 2300 451 3 INSE 2015 op 22047863 00 169 386419 oo My ND 58 39 263 9.9 08 bora 105 mictodados do Censo Escolar 2017 e Indicadores do IN Jos nivais segundo fix 7 49% das escolas P Zo, alinha rente a todos Qualidade da infraestrutura das escolas pablicas do ensino fundamental no Brasil 119 7 120 Anexo 1 Reprodugao das tabelas do Parecer da Camara de Educagao Basica do Conselho Nacional de Educago (CNE/ CEB) 08/2010, que recomenda a adogao do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAO) como referéncia para a construgio de matriz de padrées minimos de qualidade para a Educagio Basica piiblica no Brasil ‘A= Estruturae caracteristcas do prédio da Escola de Ensino Fundamental — Anos iniciais 1 Salas de aula 10 45 2 Sala de diregdo/equipe 2 20 3 Sala de professores 1 2% 4 Sala de letura/biblioteca/ Jcomputasio 5 Laboratério de informatica 1 6 Laboratero de cigncias 1 7 feito 1 ]8 Copa/Cozinha 1 ]9 Quadra coberta 1 10 Parque infant 1 11 Banhsiros| 4 12Sala de depésito 3 13 Sala de TV/DVD 1 14 Sala de Reprografia 1 15 Total’) 1.150 Fonte: CNE 2010) Ensino Fundamental — Anos iniciais T Esportese brincadeiras BB Equipamentos e material permanente para a Escola de 6.17 Maquina de lavar roupa 6.18 Maquina Secadora 6.19Telefone. 1.1 Colchonetes (para educagio Fisica) 2% 1 2rinquedos para parquinho 1 [2 Cozinha 2.1 Freezer de 305 ltrs 1 22 Geladeira de 270 livos 1 23 Fogio industrial 1 24 Liquidticador industrial 1 25 Batio de ais de 13 quilos 2 3 Colegbes e materiais bbliogréicos 31 Encidopédias 1 32 Dicionario Houniss ou Aurétio 2 33 Outros dicionstios 2% 34 Literatura infantil 4000 35 Literatura infantojuvenil 4000 366 Paradidaticas 400 37 Material complementar de apoio pedaqéaico | 160. [4 Equipamentos para duc, video e foto 4.1 Retroprojetor 1 42 Tela para projagso_ 1 43 Televisor de 20 polegadas 10 44 Suporte paraTV e DYD 10 45 Aparelho de DVD. 10 46 Maquina fotoorsfice 1 4.7 Aporetho de CD eradio 10 5 Processamento de Dados 5.1 Computador para sla de informatica 2% 52 Computador para administragaa/docentes 6 53 Imptessorajato de tinta 1 54 Impressora laser 1 55 Fotocopiadora 1 56 Guilhotina de papel 1 & Mobilta eaparelhos em geral 6.1 Carteiras 240 }62 Cadeiras 240 163 Mesa tipo escrivaninha 10 Jed Arquivo de aco com 4 gavetas 10 J65 Armario de madeira cor 2 partas 10 }66 Mesa para computador 31 6.7 Mesa de etura 1 J68 Mesa de rounito da sala de professores 1 169 Armario com 2 portas 10 6.10 Mesa para rofeitvio 8 6.11 Mesa para impressora 2 6.12 Estantes para biblioteca a 6.13 Quadro para sala de aula 10 6.14 Kit de cigncias(p/ 40 akunos) 5 6.15 Bebedouros elétrico 2 6.16 Grculador de ar de parede 10 Fonte: CNE (2010 (Qualidade da infraestnutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 121 ‘A= Estruturae caracterisicas do prédio da Escola de Enno Fundamental — Anos finais 1 Sala de aula 10 45 2Sala de dreso/equipe 4 20 3 Sala de professores 1 50 seaceleononiot! 1 wo 5 Sala do Grémio Estudantil 1 45 6 Laboratévio de informatica 1 50 7 Laboratério de ciéncias 1 50 2 Refeitorio 1 80 ]9Copalcozinha 1 20 10 Quadra coberta 1 500 11 Banheiras| 6 20 12a de depésito 2 20 13SaladeTW/DVD 1 50 14 Sala de Reprografia 1 15 15 Total mm? 1.550 te: CNE 0. 122 Enno Fundamental — Anos finais TEsportese brincadeiras B- Equipamentos e material permanente para a Escola Ge 1.1 Colchonetes (para educagio Fisica) 30 2 Cezinha 2.1 Freezer de 305 kitios 2 [22 Geladeira de 270 tras 2 23 Fogso industrial 2 24 Liqudificador industrial 2 25 Batiso de gas de 13 quilos 2 3 Colecées e materais Biologrdficos 31 Enciclopéias 2 3.2 Diciondtia Houaiss ou Aurlio 4 3.3 Outros diciondrios 2» 34 Literatur infantojuveril 3000 35 Literatura brasileira 3000 36 Literatura estangeira 3000 3.7 Paradidaticos 600 38 Material complementar de apoio pedagéaico | _200 4 Equipamentos para dui, video e foto 4.1 Retroprojetar 1 42 Tela para proegdo 1 143 Televisor de 20 polegadas 10 44 Suporte paraTVe DVD 10 45 Aparelho de DVD. 10 46 Maquina fotografia 1 47 Aparelho de CD erédio 10 5 Processamento de Dados 5.1 Computadr para sala de informstica ey 5.2 Computador para adminisragso/docentes 8 53 Impressorajato de tints 2 54 Impressora laser 2 55 Fotocopiadora 1 56 Guilhotina de papel 1 [6 Mobildria © aparelhos em geal 6.1 Caritas 300 6.2 Cadeiras 300 }6.3 Mesa tipo escrivaninha 10 16.4 Arquivo de ago.com 4 gavetas 10 6.5 Arméria de madeira com 2 portas 10 166 Mesa para computador 38 6.7 Mesa deletura 4 168 Mesa de reunio da sala de professores 2 169 Armario com 2 portas 10 6.10 Mesa para reeitvio 10 6.11 Mesa para impressora 4 6.12.Estantes para biblioteca 2% 6.13 Quacko para salade aula 10 6.14 Kite cidncias (p/40 alunos) 10 16.15 Bebedouros ekético 4 16.16 Circulador de ar de parede 10 6.17 Miquina de lvarroupa 1 6.18 Telefone 2 Fonte: CNE 2010. Qualidade da infraestrutura das escolas piblicas do ensino fundamental no Brasil 123 PATRIA AMADA TIT] Representacao THE reac eoveacko aa

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