Ernst & Young agora é EY.

IFRS 9:
a nova norma sobre
instrumentos financeiros

IFRS 9: A nova norma sobre instrumentos financeiros | 1

 Introdução
A nova norma IFRS 9 Instrumentos
Financeiros contempla temas
como classificação, mensuração,
impairment e contabilização de hedge,
completando as três fases do projeto
contábil envolvendo ativos financeiros
emitido pelo International Accounting
Standards Board (IASB).
Instituições financeiras, especialmente
bancos e seguradoras, serão
particularmente impactadas pela
norma IFRS 9.
Com adoção obrigatória a partir
de 1º de janeiro de 2018, sendo
autorizada a aplicação antecipada,
esperamos que as instituições
financeiras planejem e tenham
iniciado seus projetos de transição
em 2016, com prazo de até um ano
para implementação e um ano para
execução em paralelo.
2 | IFRS 9: A nova norma sobre instrumentos financeiros
Como a EY
pode ajudar você
a implementar
o IFRS 9
Ao utilizar nossa experiência em
projetos do IFRS 9, podemos:
• Prestar assessoria sobre a implementação das novas
exigências do IFRS 9 usando a metodologia estabelecida.
• Dar suporte e assessoria na estruturação e
na implementação de modelos, processos, sistemas
e mudanças de controle para captar as informações
necessárias para a aplicação das novas regras.
• Fornecer treinamento desenvolvido sob medida sobre
as implicações das novas exigências.
• Dar suporte na avaliação do impacto sobre capital
regulatório e impostos.
• Fornecer comparações entre seus pares para ajudar
a determinar o direcionamento do seu projeto.
• Ajudar a compreender melhor como as oportunidades
e os desafios do IFRS 9 poderão impactar o seu negócio
e capacitá-lo a tomar decisões embasadas sobre quando
e como adotá-lo.
• Compartilhar insights de mercado sobre metodologias
atuais, pontos de vista dos pares e opções para os
próximos passos.
Por que a EY?
Temos uma equipe multidisciplinar que
presta serviços contábeis, de gestão de
riscos, de melhoria de desempenho, de
TI e de transações desenvolvidos para
atender às suas necessidades específicas.
Nossos serviços contam com o apoio de
ferramentas e materiais para classificação,
mensuração e impairment a fim de:
• Ajudar na avaliação de possíveis resultados com base
nos critérios do IFRS 9.
• Dar suporte à classificação de dados, revertendo em
benefícios, tais como eliminação da necessidade de
revisão manual de documentação e resolução de questões
envolvendo dados; e gerando resultados, como relatórios
por tipo de instrumento, valor justo e entidade de
contabilização, que destacam os indicadores de valor justo.
• Ilustrar o valor da provisão exigida de acordo com o
impairment previsto no IFRS 9.
• Realizar simulações com base na versão final da norma
IFRS 9 e fácil adaptação das principais características às
suas necessidades e carteiras.
• Adaptar a probabilidade de matriz de default (PD)
em relação à carteira (utilizar a matriz de agenciamento
se não houver outra disponível).
• Efetuar a classificação de acordo com o nível de PD
ou status de inadimplência, de acordo com os
dados disponíveis.
• Executar múltiplos cenários ao mesmo tempo para avaliar
a sensibilidade dos principais fatores.
• Estabelecer diferentes limites e critérios para a mudança
da perda esperada de 12 meses para a vida inteira.
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 Classificação As exigências de classificação e
mensuração do IFRS 9 substituem os
Expected Credit Losses (ECL)
As exigências de impairment previstas no IFRS 9 introduzem um modelo de perda de crédito esperada, em vez de um modelo

e mensuração atuais critérios de mensuração do IAS 39 de perda incorrida, prevista no IAS 39. Com isso, espera-se que ocorra um impacto significativo sobre as instituições financeiras,
o que exigirá um esforço conjunto entre finanças e riscos, uma vez que o impairment afeta a definição do modelo de risco,
com as três seguintes categorias: a metodologia da provisão e os modelos operacionais.
• Custo amortizado.
• Valor justo por meio de outros resultados abrangentes
(com e sem reciclagem).
• Valor justo por meio do resultado (FVTPL).

O novo modelo de classificação e mensuração para ativos financeiros Modelo de Expected Credit Loss (ECL) – Abordagem geral
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
Dívida (inclui contratos híbridos) Derivativos Patrimoniais
12 meses ECL ECL pela vida

(perdas de crédito
Teste sobre “características do fluxo de caixa Atualização da perda resultantes de possíveis
contratual” (no nível do instrumento) estimada no período eventos de default nos
da demonstração próximos 12 meses)
Passa Falha Falha Falha
Risco de crédito aumentou significativamente após o
Critério do tempo reconhecimento inicial (se em base individual ou coletiva)
de vida do ECL + Créditos
Mantido para em “default”
Teste sobre “modelo de negócio” (em nível agregado)
negociação?
Taxa efetiva de juros TJE sobre o valor TJE sobre o custo
1 Manterá o título para 2 Objetivo de receber o 3 (1) - Não Sim Não Reconhecimento (TJE) sobre o valor bruto escriturado amortizado (valor
recebimento do fluxo fluxo de caixa contratual (2) - Não da receita de juros bruto escriturado bruto escriturado
de caixa contratual? e vender o ativo financeiro menos perda provável)

Sim Não
Elegível para Fair Value Option? Elegível para
FVOCI? Mudança no risco de crédito desde o reconhecimento inicial

Melhora Deterioração
Não Não Sim

Custo FVOCI FVOCI

FVTPL
amortizado (com reciclagem) (sem reciclagem)
Acreditamos que as provisões para perdas esperadas sejam provisão para perdas para quase todo ativo, então recalculada
mais altas de acordo com o IFRS 9 do que costumavam ser com em cada data-base, provavelmente levará, também, a uma
O impacto da nova norma irá variar dependendo dos modelos de negócio de uma entidade ou da composição de sua carteira. o IAS 39. O fato de que as entidades precisam reconhecer uma maior volatilidade em perdas por impairment.

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Hedge accounting
O IFRS 9 prevê a abordagem de contabilização de hedge com base nas atividades de administração de riscos da entidade. A
Seus contatos na EY
contabilização de hedge com base no IFRS 9 é fundamentada mais em princípios do que na atual abordagem prevista no IAS 39. Nossos especialistas em instrumentos financeiros
fornecerão as ferramentas certas para guiar sua
organização rumo à adoção bem-sucedida do IFRS 9.

Alexandre Hoeppers
Hedge accounting: diferenças fundamentais Sócio-líder - Financial Accounting Advisory Services (FAAS)
alexandre.hoeppers@br.ey.com
Requerimentos IAS 39 IFRS 9 +55 11 2573 3658

Riscos elegíveis para objeto de hedge Itens financeiros Todos os itens Paul Sutcliffe
Teste 80%-125% √ X Sócio-líder de IFRS
paul.sutcliffe@br.ey.com
Teste de efetividade retrospectivo √ X +55 11 2573 3323

Teste de efetividade quantitativo √ Depende

Eduardo Perdigão
Teste de efetividade qualitativo X Depende Sócio - Financial Accounting Advisory Services (FAAS)
eduardo.perdigao@br.ey.com
Contabilização especial dos custos do hedge X √ +55 11 2573 3560
Balanceamento da relação de hedge X √ Fernando Canevari
Não designação se inefetivo, mas inalterado no gerenciamento do risco √ X Diretor executivo - Financial Accounting Advisory
Services (FAAS)
fernando.canevari@br.ey.com
+55 11 2573 3298
Informações importantes
As entidades precisarão considerar como deverão:
• Avaliar o impacto do IFRS 9 sobre as demonstrações financeiras, bem como sobre modelos, dados, sistemas,
processos, controles e governança.
• Analisar a extensão na qual é possível alavancar os modelos existentes e sistemas para fins regulatórios.
• Avaliar o impacto sobre o capital regulatório.
• Efetuar as análises críticas exigidas, introduzidas por regras menos extensivas, e a natureza intrínseca
do modelo de perdas esperadas.
• Considerar se seria benéfico adotar o IFRS 9 por completo, incluindo a contabilização de hedge.
• Avaliar a interação entre as exigências do IFRS 9 e os desafios regulatórios de maior alcance:
• Basileia
• BCB – Banco Central do Brasil
• Revisão de Qualidade de Ativos
• Teste de estresse
• Avaliar os principais desafios comerciais, financeiros, regulatórios e organizacionais:
• Durante o período de transição, as entidades precisam comunicar aos stakeholders o progresso da implantação
e estar cientes do que as empresas do mesmo grupo estão fazendo.
• A reestruturação e a reclassificação do produto impactarão diretamente os principais índices,
capital regulatório e impostos.
• Os atuais produtos e modelos de negócios podem precisar de revisão.
• Divulgações em grande escala exigirão melhoria da capacidade dos sistemas e disponibilidade de dados.
• Alterações nos sistemas e processos podem aumentar o risco operacional.

6 | IFRS 9: A nova norma sobre instrumentos financeiros

EY
Auditoria | Consultoria | Impostos | Transações Corporativas

Sobre a EY
A EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações
Corporativas e Consultoria. Nossos insights e os serviços de qualidade
que prestamos ajudam a criar confiança nos mercados de capitais e
nas economias ao redor do mundo. Desenvolvemos líderes excepcionais
que trabalham em equipe para cumprir nossos compromissos perante
todas as partes interessadas. Com isso, desempenhamos papel
fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para
nossas pessoas, nossos clientes e nossas comunidades.

No Brasil, a EY é a mais completa empresa de Auditoria, Impostos,

Transações Corporativas e Consultoria, com 5.000 profissionais
que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno,
médio e grande portes.

A EY Brasil é Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de Consultoria para o
Comitê Organizador. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico
e da EY foi decisivo nessa iniciativa.

EY refere-se à organização global e pode referir-se também a uma

ou mais firmas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), cada
uma das quais é uma entidade legal independente. A Ernst & Young
Global Limited, companhia privada constituída no Reino Unido e
limitada por garantia, não presta serviços a clientes.

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