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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

AMÉLIA MACARLE SILVA DE SOUSA

O CENÁRIO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE


PISCICULTURA NO ESTADO DE RONDÔNIA

PORTO VELHO/RO
2019
AMÉLIA MACARLE SILVA DE SOUSA

O CENÁRIO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE


PISCICULTURA NO ESTADO DE RONDÔNIA

Trabalho de Conclusão de Curso elaborado


como requisito parcial para obtenção do grau
de Licenciado em Ciências Biológicas
apresentado às Faculdades Integradas
Aparício Carvalho - FIMCA.

Orientador: Prof. Esp. Cleber do Amaral


Barros

PORTO VELHO/RO
2019
AMÉLIA MACARLE SILVA DE SOUSA

O CENÁRIO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE


PISCICULTURA NO ESTADO DE RONDÔNIA

Trabalho de conclusão de curso elaborado como requisito parcial para obtenção do


grau de Licenciado em Ciências Biológicas, apresentado às Faculdades Integradas
Aparício Carvalho – FIMCA.

Data de Aprovação: ____/____/____

Conceito:_____________________

Banca Examinadora

__________________________________________
Esp. Cleber do Amaral Barros
Orientador

__________________________________________
Prof. Ms. Marcela Alvares Oliveira
Examinador 1

__________________________________________
Esp. Thalita Cota
Examinador 2
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter me dado forças para


continuar a minha jornada durante esse período de aprendizado.
Agradecer a minha família e amigos pelo apoio que me foi prestado, as
palavras de conforto e ânimo e os momentos quais enfrentamos juntos.
Agradecer aos docentes do curso que sempre estiverem dispostos a ensinar
com tanta dedicação nossa área de atuação.
Agradecer em especial a docente Marcela Alvares Oliveira por todo o apoio
prestado a mim, por todo seu tempo e dedicação, por sua preocupação e palavra
amiga, por sempre me fazer acreditar que sou capaz de alcançar tudo que almejo e
por ser um dos maiores exemplos de caráter que carregarei pra vida.
Agradecer ao meu orientador Cleber Barros do Amaral por ter se tornado uma
pessoa tão importante pra mim durante esse tempo, por ter me aturado e me
acolhido, por todo o carinho e amizade que me ofereceu e por ser meu espelho para
o futuro.
Agradecer a todos que contribuíram direta ou indiretamente com a minha
formação.
“A Vida na selva é uma odisseia por que a força da alcateia é o lobo, e a força do
lobo é a alcateia”.
(Mogli o menino lobo)
RESUMO

O Resumo segue as regras fixadas pelo Manual de Formatação de Trabalhos da


FIMCA

Palavras-chave: são separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto,
informadas num número mínimo de três e máximo de cinco e devem ser precedidas
de dois espaços de 1,5.
ABSTRACT

Versão, em língua estrangeira, de formatação idem ao resumo, figura 9, para


divulgação internacional. Em inglês, corresponde ao Abstract; em espanhol,
aoResumen; em francês, ao Résumé. Também deve ser seguido de dois espaços e
aspalavras-chave.

Palavras-chave: são separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto,
informadas num número mínimo de três e máximo de cinco e devem ser precedidas
de dois espaços de 1,5.
LISTA DE TABELAS

Segue as regras fixadas pelo Manual de Formatação de Trabalhos da FIMCA.


LISTA DE TABELAS

Segue as regras fixadas pelo Manual de Formatação de Trabalhos da FIMCA.


LISTA DE ABREVIAÇÕES

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

EMATER - Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural

FAO - Food and Agriculture Organization (Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura)

GTA - Guia de Transporte Animal

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas

IDARON - Agencia de Defesa Sanitária Agropastoril do Estado de Rondônia

IPEA - Instituto de pesquisa Aplicada

MMA - Ministério do Meio Ambiente

MPA - Ministério da Pesca e Aquicultura

PEIXE BR - Associação Brasileira de Piscicultura

SEAGRI - Secretária de Estado da Agricultura

SEDAM - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental

SEMA - Secretaria Municipal do Meio Ambiente

SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente


Sumário
1 INTRODUÇÃO 6
2 OBJETIVOS 8
2.1. OBJETIVO GERAL 8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 8
3 METODOLOGIA 9
3.1 COLETA DE DADOS 9
3.2 ANÁLISE DE DADOS 9
4 REFERÊNCIAL TÉORICO 10
4.1. ATIVIDADE DE PISCICULTURA COMERCIAL 10
4.1.1. Atividade de piscicultura no estado de Rondônia 10
4.2. CADEIA PRODUTIVA E SISTEMA DE PRODUÇÃO 11
4.3. LEGISLAÇÕES REFERENTES À PISCICULTURA 15
4.3.1. Licenciamento ambiental 15
4.3.2. Licenças ambientais 17
4.3.3. Órgão ambiental competente pelo licenciamento ambiental em Rondônia 18
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 19
6 CONCLUSÃO 23
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
1 INTRODUÇÃO

De acordo com o IBGE (2015), a produção de pescado no Brasil foi de 483


mil toneladas, representando um aumento de 1,5%, quando comparado ao ano
anterior. Desse total, o estado de Rondônia produziu 84,7 mil toneladas de peixe em
cativeiro, caracterizando-se o maior produtor nacional. E conforme estimativas da
FAO (2016) a produção de pescado de brasileira aumentará 100% até o ano de
2025 apresentando a maior taxa de crescimento das Américas, deixando para trás
países como México (com cerca de 54%) e Argentina (com 53%) . Essa demanda
de produção está ligada ao crescimento populacional mundial e da busca dos
consumidores por alimentos mais saudáveis.
De acordo com a Associação Brasileira de piscicultura – Peixe BR (2018), a
região norte do Brasil representou 69% da produção total de peixes nativos, sendo o
estado de Rondônia o maior produtor. Para Meante e Dória (2017), o êxito da
atividade se deve ao clima favorável, a quantidade e qualidade de água disponível
para o cultivo, e também ao fato das espécies nativas apresentarem características
propicias para a produção em cativeiro.
Segundo Rocha (2018), esse aumento na produção se deve a expansão do
apoio do governo na organização do sistema produtivo, de controle de doenças
parasitárias, na inspeção dos produtos e na comercialização do pescado para
abastecer os mercados de todo o pais, o que tem fortalecido o cultivo de peixe de
base familiar, sendo responsável pelo aumento da produção.
A piscicultura tem se tornado uma atividade em ascensão devido à extensa
malha hídrica que o Brasil possui, favorecendo a biodiversidade ictiofaunística,
sendo grande destaque no desenvolvimento econômico do estado de Rondônia,
podendo atender ao mercado externo dos países vizinhos, como Argentina, Bolívia,
Peru e Venezuela (MPA, 2014).
O grande potencial para o desenvolvimento da atividade de piscicultura no
estado tem atraído e estimulado a instalação de novos empreendimentos. Entretanto
a mesma é considerada uma atividade efetivamente poluidora ou que possam
causar degradação ao meio ambiente, sendo necessária à regulamentação da
atividade que se dá através do licenciamento ambiental, descrito na Resolução do
CONAMA n° 237/97 que define procedimentos administrativos aos órgãos
ambientais competentes a licenciar, desde a localização até a operação da
atividade.

Segundo Schulter (2017) desde 2004, a produção aquícola nacional obteve


significativo crescimento anual mostrando-se uma importante atividade de subsídio
na cadeia produtiva de carnes. Embora esse crescimento tenha-se mostrado
valoroso, a exiguidade de estudos e/ou obtenção de dados que analisam a evolução
e o desenvolvimento da atividade é um dos maiores problemas, dificultando o
fornecimento de diagnósticos que possam ajudar em planejamentos e políticas
públicas favoráveis ao exercício da piscicultura.
Nesse panorama, este projeto tem por objetivo analisar a evolução do cenário
do licenciamento ambiental da atividade de piscicultura no estado de Rondônia, a
partir do diagnóstico dos dados secundários provenientes das informações
fornecidas por órgãos estaduais competentes.
2 OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Analisar a evolução do cenário do licenciamento ambiental da atividade de


piscicultura comercial no estado de Rondônia.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar as mudanças ocorridas nas legislações para a atividade de


piscicultura no estado de Rondônia nos últimos 16 anos;
 Apontar a evolução do licenciamento dos empreendimentos que desenvolvem
a atividade de piscicultura no estado de Rondônia;
 Identificar a localiação dos empreendimentos de piscicultura nas microregiões
do estado de Rondônia;
 Elaborar mapa tematico da atividade de piscicultura no estado de Rondônia.
3 METODOLOGIA

3.1 COLETA DE DADOS

As informações utilizadas para o desenvolvimento do trabalho são de caráter


quali-quantitativo obtidas através de dados secundários fornecidas pelas Secretárias
de Estado de Desenvolvimento Ambiental - SEDAM, Secretária de Estado da
Agricultura - SEAGRI, Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural
– EMATER, Agencia de Defesa Sanitária Agropastoril do Estado de Rondônia -
IDARON e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Foram solicitadas informações pertinentes à quantificação de processos de
licenciamento para pisciculturas cadastradas, quantificação de Guias de Transporte
Animal emitidas, quantificação de produtores de pescado, cadastrados e atendidos
pelos respectivos órgãos responsáveis, além de comparar com os dados publicados
pelo IBGE.
Foram analisadas as legislações pertinentes à atividade de piscicultura no
âmbito federal e estadual, visto que a norma estadual deve ter como base a norma
federal.
As Normas federais serão consultadas em sítios oficiais, como o Ministério do
Meio Ambiente – MMA (http://www.mma.gov.br/), Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA (http://portal.anvisa.gov.br/) e as normas estaduais serão
consultadas no sitio oficial da Secretária de Estado de Desenvolvimento Ambiental –
SEDAM (http://www.rondonia.ro.gov.br/sedam/)

3.2 ANÁLISE DE DADOS

A análise de dados foi realizada através de levantamentos e sistematizações


apresentados em gráficos feitos utilizando a ferramenta Microsoft Excel 2016, já
para elaboração do mapa geográfico utilizou-se o software QGIS 3.6.
4 REFERÊNCIAL TÉORICO

4.1. ATIVIDADE DE PISCICULTURA COMERCIAL

De acordo com estudos de Ayrosa (2006), a piscicultura é vista como uma


nova opção do agronegócio, e está inserida no meio rural, dividindo espaço com a
agricultura e pecuária, um dos motivos que facilitou essa modificação no cenário do
campo, foi à necessidade de aumentar a renda dos agricultores em seus
empreendimentos.
No Brasil a atividade piscícola sempre foi uma grande promessa para o
agronegócio, principalmente por possuir condições climáticas favoráveis e uma boa
oferta de grãos para produção de ração. Esses fatores, porém, não foram
devidamente aproveitados e potencializados durante muitos anos simplesmente por
não existir uma legislação que regulamentasse o setor (SEBRAE, 2011).
De acordo com o IBGE (2015), a produção nacional de peixes oriundos da
piscicultura chegou a 483 mil toneladas, sendo que o estado de Rondônia obteve
aumento na sua produção totalizando, aproximadamente 84,7 mil toneladas de
peixes produzidos em cativeiro, se tornando o maior produtor de peixes nativos em
cativeiros, se diferenciando, das demais unidades da federação. O estado do Paraná
assumiu a segunda posição, com uma produção de 69,26 mil toneladas,
ultrapassando o estado de Mato Grosso, que produziu 47,44 mil toneladas.
Segundo o antigo Ministério da Pesca e Aquicultura, atualmente Secretária
Especial de Pesca e Aquicultura da Presidência da República, a piscicultura
representa a nova e promissora fronteira para o crescimento e fortalecimento do
agronegócio, por esse motivo foi criado o Plano do Desenvolvimento da Aquicultura
Brasileira, que tem como objetivo para impulsionar a execução de políticas públicas
de planejamento e ordenamento da aquicultura, no período de 2015 a 2020, (MPA,
2014).

4.1.1. Atividade de piscicultura no estado de Rondônia

No estado de Rondônia a atividade de piscicultura é regulamentada pela lei


3.437 de 09 de setembro de 2014, que dispõe sobre a Aquicultura no Estado de
Rondônia e dá outras providências. Seu artigo 5º aponta que, a atividade de
aquicultura é declarada de interesse social e econômico para fins de implantação em
aproveitamento de Área de Preservação Permanente - APP já antropizada, desde
que respeitadas às obrigações previstas no artigo 4º, § 6º, da Lei Federal nº 12.651,
de 25 de maio de 2012 e atendidos os requisitos estabelecidos nesta Lei e compete
a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, e as Secretarias
Municipais do Meio Ambiente ao licenciamento ambiental.
A respeito da área física do desenvolvimento da atividade de piscicultura o
estado abrange uma área de 14,4 mil hectares de lâmina d’água, distribuídos em
aproximadamente 4 mil empreendimentos rurais licenciados pelo órgão estadual
responsável.
E atualmente o estado comercializa seu pescado para outros 14 estados
brasileiros, podendo crescer ainda mais em grandes mercados como São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro (SEBRAE, 2016).

4.2. CADEIA PRODUTIVA E SISTEMA DE PRODUÇÃO

4.2.1. Sistema de produção

Os sistemas utilizados para produção de peixes possuem grandes


variedades, que partem desde os mais simples, até os mais produtivos (SEBRAE,
2011). Sistemas de produção são um conjunto de características ou processos
utilizados por empreendimentos aquícolas que podem se dividir em três
modalidades, sendo elas, intensiva, semi-intensiva e extensiva.
As principais diferenças entre esses sistemas de produção são densidade,
produtividade, tipo de alimento, forma de alimentação e manejo. A medida que se dá
o aumento da intervenção humana nos controles do parâmetros de produção, o
sistema se torna mais intensivo, transpondo do nível extensivo, dado como o nível
mais baixo para o intensivo consequentemente o nível mais alto (SEBRAE, 2011).

4.2.2. Piscicultura extensiva

O sistema extensivo caracteriza-se pela prática em reservatórios em


podendo ser de pequenas ou grandes proporções, naturais ou artificiais. A
quantidade de peixes disposta por unidade de área é baixa, a alimentação é restrita
aos alimentos que estão naturalmente dispostos no ambiente, é não existe controle
da taxa reprodutiva.
Esses reservatórios foram construídos para outras finalidades, a exemplo de
geração de energia, bebedouro de animais e entre outros fins (CALDAS, 2004), a
piscicultura tornou-se um aproveitamento a mais desse espaço, conforme
representado na figura 1.

Figura 1. Sistema extensivo de produção.

Fonte: MEDEIROS. SEBRAE 2013.

No sistema extensivo não se utiliza de ração para alimentação, mas apesar


disso o sistema possui uma tecnologia de manejo própria que permite a obtenção de
resultados financeiros satisfatórios, além do auxilio dos próprios peixes em
proporcionarem o controle de pragas, principalmente os insetos (SEBRAE, 2013).

4.2.3. Piscicultura semi-intensiva

A piscicultura semi-intensiva caracteriza-se pela criação de peixes em águas


disponíveis na propriedade, geralmente viveiro de barragem, e que existe a
contribuição do homem em alguns melhoramentos, a exemplo do enriquecimento da
água com adubações sendo orgânicas ou inorgânicas, visando o aumento de
alimentos naturais, zooplânctons e filoplânctons, e ofertando aos peixes subprodutos
tais como mandioca, milho, frutas, verduras e entre outros disponíveis nas
propriedades, conforme representado na figura 2.
Figura 2. Sistema semi- intensivo de produção

Fonte: SEDAM 2018.

A taxa de estocagem utilizada é de 3 a 5 peixes por m 3 (ACQUA IMAGEM,


2013). Para melhor aproveitamento de todos os produtos produzidos no ambiente
aquático, recomenda-se para esse sistema o consórcio de varias espécies de peixes
com hábitos alimentares diferenciados, como o tambaqui (Colossoma
macropomum), pacu (Piaractus mesopotamicus), matrinxã (Brycon cephalus),
curimatã (Prochilodus lineatus).

4.2.4. Piscicultura intensiva

O sistema intensivo de produção conta com cativeiros escavados (Raceway)


com máquinas, possuem declividade qual facilite a drenagem de água e a despesca
dos peixes, semelhante ao sistema semi-intensivo (WAMBACH, 2012).
De acordo com a Acqua Image (2013) nesse tipo de cultivo a produção
estimada é de 10.000 a 15.000 kg de peixe por hectare/ano. Os viveiros contam com
um sistema de abastecimento e de escoamento controlados, e são povoados com
peixes de grande valor comercial, a taxa de estocagem é programada. São
utilizados como recursos de crescimento dos peixes fertilização e ração balanceada.
Uma das diferenças entre os sistemas semi-intensivo e intensivo é a
renovação da água do viveiro, isso devido ao maior número de peixes estocados por
m2, tornando-se necessário a renovação para suportar a biomassa disposta no local,
e para remoção das excretas (NASCIMENTO E OLIVEIRA, 2010).
Esse sistema conta com a presença de filtros biológicos instalados pelos
produtores, para que a água mantenha se em um perfil satisfatório, auxiliando
também na suprimentação de oxigênio. Técnicas e processos são utilizados para o
monitoramento e controle de oxigenação no criadouro, já que problemas como a
eutrofização possam ocorrer devido ao grande número de peixes em um mesmo
local, um exemplo deste sistema pode ser observado na figura 3 (RURAL NEWS,
2015).

Figura 3. Sistema intensivo de produção

Fonte: SEBRAE 2013.

4.2.4. Piscicultura super-intensiva

Neste sistema de produção, peixes provenientes de uma única espécie são


estocados em altas densidades em tanques de alvenaria ou fibra de vidro, qual
possibilite a carreação das fezes para fora do tanque, e facilite os processos de
povoamento, manejo e despesca (LEITE, 2005).
Os criadouros são construídos em locais que possuam boa oxigenação e
esteja livre de poluição. Sendo recomendáveis tanques com o volume inferior a 5m 2
por permitirem uma troca mais eficaz de água. Já a alimentação é feita
preferencialmente com ração extrusada e de forma balanceada facilitando o cultivo
de peixes de alto valor mercantil (CALDAS, 2004).
Figura 4. Sistema super intensivo de produção

Fonte: Tribuna do Sertão

4.3. LEGISLAÇÕES REFERENTES À PISCICULTURA

4.3.1. Licenciamento ambiental

Com o atrativo de benefícios proporcionado pela criação de peixes, que é


uma produção de alimento, renda e geração de empregos. A piscicultura é apontada
como uma atividade poluidora ao meio ambiente, fazendo-se com que o
empreendedor obtenha um licenciamento ambiental para que esteja devidamente
regularizado (CONAMA, 1997).
Com intuito de normatizar e estabelecer medidas ambientais a serem
respeitadas na criação de novos empreendimentos, o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) Resolução Nº 413 de 26 de junho de 2009, vem enfatizar os
procedimentos que se aplica ao nível de impacto do empreendimento, assim
fornecendo ao órgão responsável, podendo ser municipal, estadual ou federal a
avaliação dos seus projetos para obter o licenciamento ambiental de atividades e
empreendimentos de aquicultura (BRASIL, 2011).
A regulamentação ambiental é uma ótima alternativa para o produtor,
primeiramente pela sustentabilidade ambiental do seu empreendimento, o que fará
melhor uso dos recursos naturais disponíveis, aumentando sua produtividade. A
regularização também é necessária para atender ao mercado consumidor que está
cada vez, mas exigente, quanto aspectos ambientais, trazendo segurança quanto
sua atuação (SEBRAE, 2011).
Os produtores só conseguem ter acesso às políticas públicas, tais como o
crédito agrícola, incentivos, isenções, programas de aquisição de alimentos do
governo, entre outros, se estiverem devidamente regulados do ponto de vista
ambiental (SEBRAE, 2011).
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão
impostas na Lei 6.938/81- Lei da Política Nacional do meio Ambiente e nas
Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97.

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente


licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades que utiliza recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso (Resolução CONAMA nº 237/97).

A Lei Federal 11.959, de 29 de junho de 2009, estabeleceu a Política


Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca no Brasil,
fixando as normas para a atividade. Na região norte do Brasil, vários estados já
possuem leis que dispõe sobre a criação de peixes.
No estado do Amazonas foi aprovada pela Assembleia Legislativa (ALEAM) a
Lei nº 79/2016, que dispõe sobre a criação de peixe em cativeiro no Amazonas, porém,
algumas mudanças já foram realizadas, pois no projeto permitia a criação de espécies
exóticas, no qual foi revogada.
No estado do Pará a Lei Estadual nº 6.713/2005, que estabelece a Política
Pesqueira e Aquícola, e ainda, o que dispõe o Decreto Nº 2.020/2006, que regula as
atividades de gestão ambiental dos recursos pesqueiros e aquícolas e cria o
licenciamento ambiental simplificado para as atividades de aquicultura.
A Lei nº 2.034, de abril de 2009, dispõe sobre a atividade de piscicultura no
estado do Tocantins e dão outras providências, os procedimentos de licenciamento
são efetivados pelo NATURATINS (Instituto de Natureza do Tocantins).
A lei nº 8.464, de 04 de abril de 2006, define e disciplina a atividade de
piscicultura no estado do Mato grosso e dão outras providências, o órgão
responsável pelo licenciamento no estado SEMA-MT (Secretaria de Estado do Meio
Ambiente), no qual a validade das licenças ambientais já está definido na legislação,
com prazos bem vantajosos ao produtor, a licença de operação tem validade de seis
anos.
No estado de Rondônia a legislação regulamentadora da atividade de
aquicultura, está disposta, na Lei nº 3.437, de 09 de setembro de 2014, no qual a
atividade pode ser licenciada pelo estado ou pelo município, desde que possua até 5
hectares de lâmina de água, caso seja pelo município.

4.3.2. Licenças ambientais

Os órgãos licenciadores tanto de esferas municipais, estaduais ou federais,


emitem um documento, com prazo de validade definido, chamado de licença
ambiental. Esta licença autoriza assim o empreendedor a exercer a atividade que foi
requerida, sendo essa possivelmente cassada, caso não haja o cumprimento das
devidas condicionantes impostas na licença (FARIAS, 2006).
A resolução do CONAMA 327/97 definiu, como:

II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental


competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental.

As licenças ambientais estão definidas em três fases distintas: Prévia,


Instalação e Operação. Nas quais o empreendedor no primeiro momento necessita
das mesmas para poder atuar. Portanto, estão especificadas na Resolução
CONAMA 327/97 Art. 8º, onde o Poder Público, no exercício de sua competência de
controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do


empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação;
II - Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento
ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos,
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo
determinante;
III - Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta
das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou
sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do
empreendimento ou atividade.

As licenças ambientais deverão ser publicadas em quaisquer de suas


modalidades, inclusive os pedidos de licenciamento e renovação das mesmas
(Resolução CONAMA nº 237/1997).
A Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003, que dispõe sobre o acesso público
aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do
SISNAMA, estabelece que devam ser publicados em Diário Oficial e ficar
disponíveis, no respectivo órgão, em local de fácil acesso ao público, listagens e
relações contendo pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva
concessão.

4.3.3. Órgão ambiental competente pelo licenciamento ambiental em Rondônia

No estado de Rondônia o licenciamento ambiental compete Secretaria de


Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e as Secretarias Municipais do
Meio Ambiente (SEMA).
Em fase deste desenvolvimento, o estado criou o Conselho Estadual do Meio
Ambiente – CONSEMA (1984), hoje Conselho Estadual de Política Ambiental –
CONSEPA; o Instituto Estadual de Floresta IEP-RO (1986) e a secretaria de Estado
do Meio Ambiente – SEMA-RO (1986), cuja fusão, posteriormente, entre IEP e
SEMA-RO deu origem à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental –
SEDAM (1990).
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM tem como
função precípua de formular e executar políticas voltadas para o desenvolvimento
ambiental rural e urbano, fiscalizando e normatizando as atividades relacionadas
com a qualidade de vida, do ambiente e dos recursos naturais (SEDAM, 2005).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A piscicultura foi regulamentada através da Lei estadual N° 1.038 de 22 de


janeiro de 2002, que estabelece diretrizes para proteção à pesca e estímulos à
aquicultura do Estado de Rondônia e dá outras providências.
Estas disposições ressaltam o uso da atividade como ferramenta de uso da
preservação da fauna e flora, principalmente aquática. Também dispõe sobre os
benefícios da piscicultura voltada ao âmbito econômico.
Esta lei não sofreu nenhuma alteração durante o período de 2002 a 2007,
com a publicação da Lei estadual n° 1.861 de 10 de janeiro em 2008, definições
mais amplas foram adotadas, tais como valores referentes às penalidades e
definição dos sistemas de produção de pescado.
Seu período de vigência foi de 2008 a 2013, porém em 2014 entrou em vigor
a Lei estadual n° 3.437 que se encontra vigente até os dias atuais, esta trouxe
grandes mudanças em relação à lei anterior. Foram dispostas mudanças como:
 Alteração nos valores limites de pescado nos sistemas de produção;
 Ampliação de conceitos sobre a atividade de aquicultura, até então as
disposições eram somente referidas à piscicultura;
 Adição de critérios para definição de empreendimentos que causem baixo
impacto no meio ambiente;
 A descentralização do poder de licenciamento apenas em órgãos estaduais
como SEDAM, para órgãos municipais competentes;
 Em contra partida a atividade de reprodução artificial tornou-se centralizada
apenas ao órgão estadual;
 Autorização de criação de espécies exóticas/ alóctones ou hibridas com
ressalva de responsabilidade sendo estritamente do produtor qual adotou a
criação da espécie;
 Padronização dos valores na penalidade fiscal em unidade padrão fiscal
(UPF).
Figura 1. Evolução da atividade de piscicultura no estado de Rondônia.

1400

1200

1000

800

600

400

200

0
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020
Quantidade de Processos

O gráfico mostra a evolução nos processos de licenciamento ambiental da


atividade de piscicultura no estado de Rondônia, durante o espaço temporal de 2002
a 2018, onde se é notório o ápice da solicitação de licenciamento ambiental para a
atividade no ano de 2012. Esse aumento pode ser justificado devido à
implementação de programas de incentivo do governo como, por exemplo, o projeto
Plano Futuro instituído pelo decreto n° 16.491 de 18 de janeiro de 2012, onde se
tinha por objetivo a erradicação da pobreza no estado, e a piscicultura seria uma
atividade fomentadora de uma cadeia de carnes mais saudável e ainda contribuiria
em questões econômicas.
A parceria do governo como a Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de
Rondônia (COMAPEIXE) desenvolveu o projeto de implantação de Incubadora
Tecnológica Aquícola Comunitária (ITACPP) para a produção do pescado, dando então
o titulo de patrono da piscicultura no estado de Rondônia ao ex- governador Confúcio
Aires Moura.
Segundo Sobrinho (2012) o projeto ITACPP que contava com 13 unidades
tinha como principal objetivo cooperar e beneficiar comunidades ribeirinhas de área
de influência direta ou indireta incrementando a produção anual de pescado do
estado de Rondônia ultrapassando estimativa dos anos anteriores, transformando o
estado no maior exportador de pescado do país, contribuindo com a redução da
fome no Brasil, e erradicando a fome no estado.
Figura 2. Distribuição do licenciamento no estado de Rondônia

A figura 2 mostra a distribuição geográfica ampla das atividades licenciadas


atualmente no estado de Rondônia.

Figura 3. Quantia de processos de licenciamento nas microregiões


2000 1820
1800
1600
1400
1200
1000
723
800 624
600 444
400 321
206 166
200
0
Território Território Território Território Território Território Território
Central Cone Sul Madeira Rio Vale do Vale do Zona da
Mamoré Machado Jamari Guaporé Mata

Quantia de Processos Atualmente

A figura 3 é tida como parte complementar da figura anterior, onde é possível


verificar com mais detalhes os índices de licenciamento da atividade de piscicultura
dentre as sete microregiões geográficas qual o estado se divide. A região de
território central que é composta pelos municípios de Alvorada d’oeste, Governador
Jorge Teixeira, Jaru, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do Oeste,
Presidente Médici, Teixerópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Jamari e Vale do
Paraiso apresenta o maior índice de licenciamento da atividade, seguido dos
territórios Vale do Jamari e Zona da mata.
Embora o território central seja líder no quesito de licenciamento, a produção
do pescado não tem o mesmo índice como mostrado por Silva (2015) onde aponta o
município de Ariquemes como o maior produtor de pescado do estado, sendo
responsável por 13% da produção. Isso porque a quantia de empreendimentos não
corresponde necessariamente à quantia de produção.
Ariquemes conta com um número menor de empreendimentos, porém conta
com o volume de investimento maior, que é evidenciado em sua produção, situação
contrária a outros municípios que possuem um quantitativo maior de
empreendimento e um investimento menor na produção.
6 CONCLUSÃO
A seguinte pesquisa realizada pode concluir que o estado de Rondônia possui
características quais favorece muito a atividade de piscicultura, mas necessita de
apoio e investimento do governo para o seu desenvolvimento.
Que as legislações referidas ao licenciamento da área passaram por
mudanças quais visam o favorecimento da mesma.
Também foi possível concluir que não há muitos registros sobre a evolução
do licenciamento em Rondônia, deixando assim em aberto uma grande área pa
exploração de trabalhos futuros.
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