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Aula 12 - Extra

Legislação (Itens 1 e 2) p/ TERRACAP (Todos os Cargos)


Professor: Fabrício Rêgo
LEGISLAÇÃO (ITEM 1 E 2) - TERRACAP - 2016
Aula 12 – Prof. Fabrício Rêgo

AULA 12
RESUMO

SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................. 1

DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO DISTRITO FEDERAL


.............................................................................................................. 3

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL ........................ 6

DA COMPETÊNCIA DO DF........................................................................... 7

LEIS COMPLEMENTARES ............................................................................ 8

DAS VEDAÇÕES ...................................................................................... 12

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................................. 13

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................ 16

DOS SERVIDORES PÚBLICOS ................................................................... 16


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DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL ........................................................... 19

DO PODER LEGISLATIVO ......................................................................... 20

DOS DEPUTADOS DISTRITAIS .................................................................. 21

DO FUNCIONAMENTO DA CLDF ................................................................ 25

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA ............................................. 30

DO TRIBUNAL DE CONTAS ....................................................................... 31

DO PODER EXECUTIVO - governador e vice ............................................... 32

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Olá, meus queridos!!

Sempre na intenção de te entregar o melhor, preparei, como conteúdo extra,


esse resumo com os principais tópicos da LODF para, juntamente com os mapas
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mentais compilados, você revisar antes da sua prova.

Temos aqui os conteúdos que englobam até o art. 109 da LODF, os que mais
são cobrados ou os mais delicados para serem memorizados.

A despeito de ter selecionado o conteúdo, recomendo não abandonar o


texto da LODF no seu ciclo de estudo, ok?!

Bons estudos!

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Fabrício Rêgo

DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES


E DO DISTRITO FEDERAL

O DF possui 3 tipos de autonomias, segundo a LODF:

▪ Autonomia POLÍTICA
▪ Autonomia ADMINISTRATIVA
▪ Autonomia FINANCEIRA

A autonomia não se confunde com soberania. Este último é inerente da


República Federativa do Brasil, apenas! Os entes federativos (Estados, Distrito
Federal e Municípios) possuem autonomia.

Autonomia = Distrito Federal

Soberania = República Federativa do Brasil


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Os instrumentos de exercício da soberania são:

▪ I – plebiscito - consulta prévia à população sobre a publicação ou não de


determinada norma, ou até mesmo acerca da prática ou não de
determinado ato.

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▪ II – referendo - consulta posterior sobre norma que já foi criada ou ato


praticado, para que o povo aprove ou não.
▪ III – iniciativa popular de lei.

O DF tem como :

I – a preservação de sua AUTONOMIA como UNIDADE FEDERATIVA;

II – a plena CIDADANIA;

III – a DIGNIDADE da pessoa humana;

IV – os valores sociais do TRABALHO e da LIVRE INICIATIVA;

V – o pluralismo político.

Os objetivos prioritários do DF são relacionados a ações que devem ser


concretizadas, programas de governo. Iniciam-se por verbos e as bancas cobram
muito, na maioria das vezes tentando confundir com os valores fundamentais.

Minha sugestão é estudar e fixar bem os valores fundamentais, já que são em


número menor, a fim de saber diferenciá-los dos objetivos prioritários.
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Art. 3º São objetivos prioritários do Distrito Federal:

I – garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na


Declaração Universal dos Direitos Humanos;

II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos
ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços
públicos;

III – preservar os interesses gerais e coletivos;

IV – promover o bem de todos;

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V – proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade


humana, a justiça social e o bem comum;

VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação,


saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e
assistência social;

VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;

VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à


preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;

IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira;

X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida e à integridade


física e psicológica das vítimas e das testemunhas de infrações penais e de seus respectivos
familiares; (Inciso acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 6, de 1996.)

XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição nº 532 do Livro do
Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto nº 10.829, de
2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do então Instituto
Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional – IPHAN; (Inciso acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 1996.)

XII – promover, proteger e defender os direitos da criança, do adolescente e do jovem.


(Inciso acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 73, de 2014.)

É garantia de todos o exercício do direito de petição ou representação,


INDEPENDENTEMENTE de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de
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garantia de instância.

O direito de petição está no rol de direitos fundamentais da CF/88 e garante


a todos a possibilidade de peticionar ("pedir"), ou seja, requerer junto aos órgãos
públicos informações, prestações de serviço, etc. Esse direito deve ser exercido
independente de se pagar taxas ou emolumentos.

Garantir instância, que também é vedado, seria a Administração, por exemplo,


determinar que para o administrado requerer algo precisaria, antes, depositar
um valor de caução. Ou que para recorrer de uma decisão contrária a seus

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interesses, precisaria garantir o depósito de valores para, caso venha a perder,


não restar descoberto o prejuízo de terceiro ou da própria Administração.

Fique atento, pois esse artigo não é um objetivo prioritário, veja abaixo:

Art. 4º É assegurado o exercício do direito de petição ou representação,


independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância.

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO


FEDERAL

O art. 13 da LODF define que a criação ou extinção de Região Administrativa


deve ser feita por lei distrital aprovada pela maioria absoluta dos deputados
distritais. Além disso, com a criação da nova região será criado,
automaticamente, um conselho tutelar para a respectiva região.

Por que criar Regiões Administrativas? Para:

▪ Descentralização administrativa
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▪ Utilização racional de recursos para o desenvolvimento


socioeconômico
▪ Melhoria da qualidade de vida

A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do


Administrador Regional.

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Os administradores são remunerados pelo GDF, valor que não pode ultrapassar
ao recebido pelos Secretários de Estado do Distrito Federal. Veja: o
administrador pode ganhar igual ou menos que um Secretário!

O art. 12 da LODF prevê que cada RA deva ter um Conselho de Representantes


Comunitários a fim de fiscalizar a administração, bem como de serem consultados
sobre eventuais medidas que impactem na região.

DA COMPETÊNCIA DO DF

COMPETÊNCIA NA LODF RELAÇÃO

competências PRIVATIVAS (art. competências ADMINISTRATIVAS


15) do DF

competências relacionadas a
competências COMUNS (art. 16) POLÍTICAS PÚBLICAS, defesa de
patrimônios materiais e imateriais

competências CONCORRENTES competências LEGISLATIVAS, ou


(art. 17) 17597615400
seja, criação de leis e normas em geral

Especificamente sobre a competência concorrente entre o DF e a União, trata-


se de competência para LEGISLAR.

No caso dessa competência, à União compete criar uma norma geral sobre as
matérias e, baseado nela, o DF cria sua própria norma, de forma suplementar.

Caso não exista lei federal estabelecendo as normas gerais, o DF pode exercer,
de forma plena, a competência que lhe cabe a fim de atender suas peculiaridades.

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Dito de outra forma: a demora da União, através da Câmara e do Senado, em


criar a lei federal com normas gerais não pode prejudicar o DF, de modo que ele
poderá, nesse caso, exercer a competência plenamente.

Se posteriormente a União crie a norma geral e ela seja contrária à norma já


criada pelo DF, esta última perderá sua eficácia apenas nos pontos em que for
contrária à lei federal, não de forma integral.

LEIS COMPLEMENTARES

Segue abaixo um resumo de onde, na LODF, há a previsão de lei complementar


para regular determinadas matérias. Por que eu trago isso? Pois trata-se de
exceção a LODF exigir lei complementar, a qual exige um quorum especial de
maioria absoluta para aprovação. Na maioria esmagadora dos casos que a LODF
define que a matéria deverá ser tratada por lei, significa lei ordinária ou "normal".

Assim, se você fixar onde é cobrado esse termo, suas chances de não cair numa
pegadinha da banca são imensas.

A banca pode tentar te induzir a responder que determinada matéria deve ser
regulada por lei complementar, quando a LODF diz o contrário, ou vice-versa.
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Lei complementar deve fixar Art. 16, parágrafo único.


norma para a cooperação entre a
União e o Distrito Federal, tendo
em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e o bem-estar no

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âmbito do território do Distrito


Federal.

Definição das área de atuação de Art. 19, XVIII, a.


fundação pública. Obs.: para
autorização de criação de
fundação, basta lei ordinária.

Lei complementar pode Art. 33, §7º.


estabelecer a relação entre a
maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, obedecido,
em qualquer caso, o disposto no
art. 19, X.

O direito de greve é exercido nos Art. 39


termos e nos limites definidos em
lei complementar.

O servidor público estável só Art. 39, §1º, III


perde o cargo mediante
procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na
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forma de lei complementar,


assegurado o contraditório e a
ampla defesa.

O regime próprio de Art. 41, §1º


previdência social, observados os
critérios que preservem o

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equilíbrio financeiro e atuarial, é


instituído por lei complementar.

Lei complementar disporá Art. 69, parágrafo único


sobre elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis
do Distrito Federal.

Lei complementar do Distrito Art. 86


Federal disporá sobre a
organização e o funcionamento do
Tribunal de Contas, podendo
dividi-lo em câmaras e criar
delegações ou órgãos destinados a
auxiliá-lo no exercício de suas
funções e na descentralização dos
seus trabalhos.

O Vice-Governador do Art. 92, parágrafo único


Distrito Federal, além de outras
atribuições que lhe forem
conferidas por lei complementar,
auxiliará o Governador, sempre
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que por ele convocado para


missões especiais.

Dispor sobre: Art. 146

I – finanças públicas;

II – emissão e resgate de
títulos da dívida pública;

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III – concessão de garantia


pelas entidades públicas do
Distrito Federal;

IV – fiscalização financeira
da administração pública direta e
indireta.

Cabe a lei complementar Art. 149, §12


estabelecer normas de gestão
financeira e patrimonial da
administração direta e indireta,
bem como condições para
instituição e funcionamento de
fundos, observados os princípios
estabelecidos nesta Lei Orgânica e
na legislação federal.

O Poder Público Art. 290


estabelecerá, na forma da lei
complementar, tributação das
atividades que utilizem recursos
ambientais e impliquem 17597615400

significativa degradação
ambiental.

O plano diretor de Art. 316, §2º


ordenamento territorial do Distrito
Federal, a lei de uso e ocupação do
solo, o plano de preservação do
conjunto urbanístico de Brasília e
os planos de desenvolvimento

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local serão aprovados por lei


complementar.

Os planos de Art. 319, §4º


desenvolvimento local serão
elaborados pelo Poder Executivo,
para o período de 5 anos, passíveis
de revisão a cada ano, por
iniciativa do Poder Executivo ou
por iniciativa popular, mediante lei
complementar específica, desde
que comprovado o interesse
público.

DAS VEDAÇÕES

Não sem tirar a importância de todos os itens do art. 18, chamo a atenção para
o inciso IV, que prevê ser vedado ao DF:
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IV – doar bens imóveis de seu patrimônio ou constituir sobre eles


ônus real, bem como conceder isenções fiscais ou remissões de
dívidas, sem expressa autorização da Câmara Legislativa, sob pena
de nulidade do ato.

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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípios expressos na LODF atinentes à Administração Pública:

• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Razoabilidade
• Motivação
• Transparência
• Eficiência
• Interesse público

✓ o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,


prorrogável uma vez, por igual período;
✓ as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50% dos
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de
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carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas


às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
✓ teto remuneratório do DF: desembargadores do TJDFT (exceto para
deputados distritais)
✓ a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais
compete exercer privativamente a fiscalização de tributos do Distrito
Federal, terão, em suas áreas de competência e jurisdição,
precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei;

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✓ somente por lei específica pode ser:

a) criada autarquia e autorizada a instituição de


empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo a lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;

b) transformada, fundida, cindida, incorporada, privatizada ou


extinta entidade de que trata a alínea a;

✓ Para PRIVATIZAÇÃO de empresa pública ou sociedade de economia


mista:

• a lei específica dependerá de aprovação por 2/3 dos


membros da CLDF, os Deputados Distritais

• além de manifestação favorável da população por meio


de REFERENDO.
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• Essa lei também estabelecerá que o adquirente o


cumprimento de metas de qualidade do serviço de
atendimento aos objetivos sociais inspiradores da criação da
entidade.

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✓ Para EXTINÇÃO de empresa pública ou sociedade de economia


mista, a lei específica dependerá apenas de aprovação por 2/3 dos
membros da CLDF, Deputados Distritais.
✓ ressalvada a legislação federal aplicável, ao servidor público do
Distrito Federal é proibido substituir, sob qualquer pretexto,
trabalhadores de empresas privadas em greve;
✓ todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza
do cargo, emprego, função, é obrigado a declarar seus bens na
posse, exoneração ou aposentadoria
✓ São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, sem
prejuízo do disposto no art. 97, os seguintes agentes públicos:

I – Governador;
II – Vice-Governador;
III – Secretários de Estado do Distrito Federal;
IV – diretores de empresas públicas, sociedades
de economia mista, autarquias e fundações;
V – Administradores Regionais;
VI – Procurador-Geral do Distrito Federal;
VII – Conselheiros do Tribunal de Contas do
Distrito Federal;
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VIII – Deputados Distritais;


IX – Defensor Público-Geral do Distrito Federal.

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de


serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nesta
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.

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A direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades


de economia mista terá REPRESENTANTES dos servidores, escolhidos do
quadro funcional, para exercer funções definidas, na forma da lei.

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

As funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de


competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos
fiscais deverão ser exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de
auditoria tributária.

Exceção: taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de


polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes
dessas funções. (exemplo: Detran DF)

O julgamento de processos fiscais em segunda instância será de competência


de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária
e representantes dos contribuintes.

DOS SERVIDORES PÚBLICOS


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São direitos dos servidores:

▪ gratificação do titular quando em substituição ou designado para


responder pelo expediente. Ou seja: se o servidor é substituto em
algum cargo, ele deverá receber a gratificação correspondente.
▪ vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus
vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou
função:

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a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob


recomendação médica;

b) a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade


de trabalho reduzida em decorrência de acidente ou doença de
trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua
situação;

▪ O servidor público estável só perde o cargo:

I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II – mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados


o contraditório e a ampla defesa;

III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,


na forma de lei complementar, assegurado o contraditório e a ampla
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defesa.

▪ Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deve


ele ser REINTEGRADO, e o eventual ocupante da vaga, se estável,
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

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No regime próprio de previdência do servidor público, o tempo de serviço


público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal será computado
integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

É assegurada a contagem em dobro dos períodos de licença-prêmio não gozados,


para efeito de aposentadoria.

É assegurada a participação de servidores públicos na gerência de fundos e


entidades para os quais contribui, na forma da lei. Aqui a LODF fala de fundos de
previdência e entidades relacionadas, para as quais é garantido a participação
dos próprios servidores.

O servidor terá direito a licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge


doente, a homem ou mulher, mediante comprovação por atestado médico da
rede oficial de saúde do DF. É importante frisar que a Lei Complementar nº
840/2011 assegura essa concessão para aos conviventes em união estável,
inclusive nas relações homoafetivas. Além disso, essa regra é válida também para
os servidores de empresas públicas e das sociedades de economia mista.

Por fim, ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional


do DF, fica assegurado:

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I – recebimento de adicional de 1% por ano de serviço público efetivo, nos termos


da lei;

II – contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver


de licença concedida por junta médica oficial;

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III – contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição


na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, na forma prevista
no art. 201, § 9º, da Constituição Federal.

DOS BENS DO DISTRITO FEDERAL

Segundo o art. 46, os bens do DF são:

▪ I – os que atualmente lhe pertencem, que vier a adquirir ou lhe forem


atribuídos;
▪ II – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras
da União;
▪ III – a rede viária do Distrito Federal, sua infraestrutura e bens acessórios.

Os bens que forem declarados inservíveis, o que deve ser feito mediante
processo regular, poderão ser vendidos. Para tanto, é necessário um processo
licitatório, algo público e aberto a todos os interessados e com condições legais
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de participar da alienação. A doação desse bem somente pode ser feita quando
a lei especificar.

Os bens IMÓVEIS do DF só poderão ser objeto de alienação, aforamento,


comodato ou cessão de uso, mediante autorização legislativa.

Todos os bens do Distrito Federal deverão ser cadastrados com a identificação


respectiva.

Para adquirir, por compra ou permuta, bem como alienar bens IMÓVEIS do
DF, a CLDF deverá avaliar e a autorizar a operação. Para tanto, é necessário

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comprovar a existência de interesse público e observar a legislação pertinente à


licitação.

Bem destinado a utilização


Afetado - Indisponível
pública

Bem público não vinculado a uma


Desafetado - Disponível
utilização pública

DO PODER LEGISLATIVO

São Poderes do DF, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS entre si, o EXECUTIVO


e o LEGISLATIVO.

É vedada a delegação de atribuições entre os Poderes.

Cada legislatura terá a duração de quatro anos, iniciando-se com a posse dos
eleitos.
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No DF o Poder Legislativo é EXERCIDO pela Câmara Legislativa do DF. Já a


composição da CLDF é feita por deputados distritais, que são representantes
do povo, eleitos a cada 4 anos.

Vamos revisar os requisitos para a CLDF reunir-se em outro local:

✓ Reunião temporária

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✓ Deliberação da MAIORIA ABSOLUTA dos deputados


✓ Motivo relevante e de conveniência pública; ou
✓ Em virtude de acontecimento que impossibilite seu funcionamento na
sede

Como regra, as deliberações a CLDF e de suas comissões serão tomada por


maioria simples de votos, a não ser que a CF/88 ou a própria LODF preveja de
forma diversa.

O Poder Legislativo é representado por seu Presidente e, judicialmente, pela sua


Procuradoria-Geral, nos casos em que a CLDF compareça a juízo em nome
próprio.

DOS DEPUTADOS DISTRITAIS

Os Deputados Distritais, desde a expedição do diploma, serão submetidos a


julgamento perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios.

Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara Legislativa não poderão


ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
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Os deputados distritais NÃO PODERÃO

DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA DESDE A POSSE

a) firmar ou manter contrato com a) ser proprietários, controladores ou


pessoa jurídica de direito público, diretores de empresa que goze de
autarquia, empresa pública, favor decorrente de contrato com
sociedade de economia mista ou

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empresa concessionária de serviço pessoa jurídica de direito público, ou


público, salvo quando o contrato nela exercer função remunerada;
obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função b) ocupar cargo ou função de que


ou emprego remunerado, inclusive sejam demissíveis ad nutum, nas
os de que sejam demissíveis ad entidades referidas no inciso I, a;
nutum nas entidades constantes
da alínea anterior;

c) patrocinar causa em que seja


interessada qualquer das entidades a
que se refere o inciso I, a;

d) ser titulares de mais de um cargo ou


mandato público eletivo.

Como dito, as situações acima, se ocorrerem, ensejam a perda de mandato do


deputado, como dito. São vedações que podem levar a essa conclusão.

Veremos, abaixo, todas as causas de perda do mandato. Veja que, entre elas,
estão contidas as proibições que vimos acima.

PERDERÁ O MANDATO O PROCEDIMENTOS


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DEPUTADO:

I – que infringir qualquer das A perda do mandato é DECIDIDA por


proibições estabelecidas no artigo MAIORIA ABSOLUTA dos membros
anterior; da Câmara Legislativa, em votação

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II – cujo procedimento for ostensiva, mediante provocação da


declarado incompatível com o Mesa Diretora ou de partido
político representado na Casa,
decoro parlamentar;
assegurada ampla defesa.
VI – que sofrer condenação
criminal em sentença transitada
em julgado;

VII – que se utilizar do mandato


para a prática de atos de corrupção
ou improbidade administrativa.

III – que deixar de comparecer, A perda será DECLARADA pela Mesa


em cada sessão legislativa, à terça Diretora, de ofício ou mediante
parte das sessões ordinárias, salvo provocação de qualquer dos membros
licença ou missão autorizada pela da Câmara Legislativa ou de partido
Câmara Legislativa; político nela representado, assegurada
ampla defesa
IV – que perder ou tiver suspensos
os direitos políticos;

V – quando o decretar a Justiça


Eleitoral, nos casos previstos na
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Constituição Federal;

O que você deve se atentar é que são dois os procedimentos. Veja que nos
primeiros casos a perda será DECIDIDA pela CLDF. Já no segundo caso, a perda
será DECLARADA pela Mesa Diretora da CLDF.

NÃO PERDERÁ o mandato o deputado distrital:

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I – investido na função de:

• Ministro de Estado
• Secretário-Executivo de Ministério ou equivalente
• Secretário de Estado do Distrito Federal
• Administrador Regional
• Chefe de missão diplomática temporária
• Dirigente máximo de autarquia, fundação pública, agência, empresa
pública ou sociedade de economia mista pertencentes à
administração pública federal e distrital;

Em qualquer dos casos acima o deputado poderá optar pela


remuneração do mandato.

II – licenciado pela Câmara Legislativa por motivo de doença ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular desde que, neste caso, o afastamento não
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

O deputado suplente será convocado nos casos de:


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▪ Vaga
▪ Investidura nas funções previstas no art. 64
▪ Licença superior a 120 dias

Caso surja vaga e não haja suplente, será feita eleição para preenchê-la, caso
faltem mais de 15 meses para o término do mandato.

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DO FUNCIONAMENTO DA CLDF

Reunião da CLDF anualmente:

• 1º de fevereiro a 30 de junho
• RECESSO
• 1º de agosto a 15 de dezembro

A sessão legislativa não se interromperá sem a aprovação do projeto de lei de


diretrizes orçamentárias (LDO), nem encerrada sem a aprovação do projeto de
lei do orçamento.

INTERRUPÇÃO (pausa) - no dia 30 de junho

ENCERRAMENTO - 15 de dezembro

A CLDF, em cada legislatura, reunir-se-á em DUAS sessões preparatórias no dia


1º de janeiro, observando o seguinte:
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I – na primeira sessão legislativa, para a posse dos Deputados Distritais,


eleição e posse dos membros da Mesa Diretora;

II – na terceira sessão legislativa, para a posse dos membros da Mesa Diretora


eleitos no último dia útil da primeira quinzena de dezembro da sessão
legislativa anterior, vedada a recondução para o mesmo cargo.

SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA ocorre nas situações descritas no


art. 67 (abaixo), mas sempre que a Casa estiver em período recesso parlamentar.

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A convocação da SLE se dará da seguinte forma (art. 67):

I – pelo Presidente da CLDF, nos casos de:

a) decretação de estado de sítio ou estado de defesa que atinja o território do


Distrito Federal;

b) intervenção no Distrito Federal;

c) recebimento dos autos de prisão de Deputado Distrital, na hipótese de


flagrante de crime inafiançável;

d) posse do Governador e do Vice-Governador;

II – pela Mesa Diretora ou a requerimento de um terço dos Deputados


que compõem a Câmara Legislativa, para apreciação de ato do Governador do
Distrito Federal que importe crime de responsabilidade;
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III – pelo Governador do Distrito Federal, pelo Presidente da Câmara


Legislativa ou a requerimento da maioria dos seus membros, em caso de
urgência ou interesse público relevante;

IV – pela comissão representativa que estará "de plantão" durante o recesso


(prevista no art. 68, § 5º), nas hipóteses estabelecidas nesta Lei Orgânica.

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Na SLE a Câmara somente irá deliberar sobre a matéria para a qual tiver sido
convocada.

Vejamos as regras que se aplicam às comissões parlamentares de inquérito -


CPI´s:

I - são criadas mediante requerimento:

a) de um terço dos membros da Câmara Legislativa;

b) de iniciativa popular, com o mínimo de subscritores previsto no art. 76 (1%


do eleitorado do Distrito Federal, distribuído por três zonas eleitorais)

II - destinam-se à apuração de fato determinado e por prazo certo;

III - têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de


outros previstos em lei e no regimento interno da Câmara Legislativa;

IV - o requerimento, atendidas as formalidades regimentais, independe de


aprovação;

V - a instalação de comissão parlamentar de inquérito de iniciativa popular tem


precedência sobre as demais e não pode ser inviabilizada em razão de
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formalidades regimentais;

VI - suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao Tribunal


de Contas, ao Ministério Público ou à Procuradoria-Geral do Distrito
Federal, para que promovam, conforme o caso, a responsabilidade civil,
criminal, administrativa ou tributária do infrator.

A alteração da LODF se dá por meio de Emenda à Lei Orgânica - ELO. Para tanto,
é necessário proposta:

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I – de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

II – do Governador do Distrito Federal;

III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por


cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas
eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

Vamos mastigar esse inciso III. A iniciativa popular poderá emendar a LODF,
desde que seja assinada por, no mínimo:

1% dos eleitores do DF
Distribuídos em, pelo menos, 3 zonas eleitorais
Com não menos do que 0,3% (três décimos por cento) do
eleitorado de cada uma das zonas

A proposta será discutida e votada:

✓ Em dois turnos
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✓ Interstício mínimo de dez dias entre os turnos


✓ Voto favorável de 2/3 dos deputados em AMBOS os turnos

A ELO será promulgada pela Mesa Diretora da CLDF, com o respectivo número
de ordem.

A LODF não pode ser emendada durante a vigência de intervenção federal,


estado de defesa ou estado de sítio.

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A iniciativa das leis ORDINÁRIAS E COMPLEMENTARES cabe:

I – a qualquer membro ou comissão da Câmara Legislativa;

II – ao Governador;

III – aos cidadãos;

IV – ao Tribunal de Contas, nas matérias do art. 84, IV, e do art. 86;

V – à Defensoria Pública, nas matérias do art. 114, § 4º.

Já ao Governador do DF compete, privativamente, a iniciativa das leis que


disponham sobre:

I – criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração


direta, autárquica e fundacional, ou aumento de sua remuneração;

II – servidores públicos do Distrito Federal, seu regime jurídico,


provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

III – organização da Procuradoria-Geral do Distrito Federal;


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IV – criação, estruturação, reestruturação, desmembramento, extinção,


incorporação, fusão e atribuições das Secretarias de Estado do Distrito
Federal, órgãos e entidades da administração pública;

V – plano plurianual, orçamento anual e diretrizes orçamentárias;

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VI – plano diretor de ordenamento territorial, lei de uso e ocupação do


solo, plano de preservação do conjunto urbanístico de Brasília e planos
de desenvolvimento local;

VII – afetação, desafetação, alienação, aforamento, comodato e cessão


de bens imóveis do Distrito Federal.

O governador pode, ainda, solicitar urgência para apreciação de projetos de sua


iniciativa. Veja bem: apenas os de sua iniciativa! Caso assim o faça e a CLDF
não se manifestar sobre a proposição em até 45 dias, ela será incluída em pauta,
sobrestando-se as demais matérias até que seja finalizada a votação.

A matéria constante do projeto de lei rejeitado só poder vir a ser novo projeto,
na mesma sessão legislativa, se for proposto por maioria absoluta dos membros
da CLDF.

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA

Vimos acima que QUALQUER pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
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utilize dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o DF responda, deverá


prestar contas.

A competência para realizar o controle externo, o qual é a cargo da CLDF, será


exercida com auxílio do Tribunal de Contas do DF - TCDF.

O CONTROLE INTERNO deve ser mantido de FORMA INTEGRADA entre o


Legislativo e o Executivo.

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DO TRIBUNAL DE CONTAS

O TCDF:

Integrado por 7 conselheiros


Tem sede em Brasília
Quadro próprio de pessoal
Jurisdição em todo o DF

Os conselheiros serão escolhidos/ nomeados, dentro dos seguintes padrões:

• Brasileiros
• Mais de 35 e menos de 65 anos de idade
• Idoneidade moral e reputação ilibada
• Notável conhecimento jurídico, contábil, econômico e financeiros ou
de administração pública
• Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija os conhecimentos mencionados acima
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Veja que não é exigida uma formação específica, mas sim conhecimentos
notáveis em qualquer das áreas acima e exercício profissional correlato.

Serão escolhidos:

I – 3 pelo Governador do Distrito Federal, com a aprovação da Câmara


Legislativa, sendo um de livre escolha, e dois alternadamente dentre auditores

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e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice


pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;

II – 4 pela Câmara Legislativa

O art. 83, §7º, afirma que os conselheiros deverão, no ATO DA POSSE e no


TÉRMINO DO EXERCÍCIO, fazer declaração pública de bens.

No entanto, vale lembrar que o art. 19, §3º, afirma que são obrigados a fazer
declaração pública ANUAL, de seus bens, entre outras autoridades, os
conselheiros!

Logo, eles devem fazer declaração pública de bens:

• No ato da posse
• Anualmente
• No término do exercício

DO PODER EXECUTIVO - GOVERNADOR E VICE


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O Poder Executivo é exercido pelo Governador do DF e com auxílio dos


Secretários de Estado do DF.

A LODF nos diz que a eleição para Governador e Vice (registrados juntos na
"chapa") será realizada noventa dias antes do término do mandato de seus
antecessores, sendo que a posse ocorre no dia 1º de janeiro do ano
subsequente.

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Qual a função do Vice, pessoal? De acordo com a LODF, é basicamente uma só:
substituir o governador e suceder-lhe em caso de vaga. No entanto, ele deve
auxiliar o governador sempre que for convocado para missões especiais,
além de outras atribuições que conferidas por lei complementar.

Se o governador e o vice estiverem impedidos, ou em caso de vacância dos


cargos, a linha sucessória no DF será a seguinte:

1º. Presidente da CLDF


2º. Presidente do TJDFT

Da mesma forma que os Conselheiros do TCU, o art. 97 afirma que o Governador


e Vice deverão, no ATO DA POSSE e no TÉRMINO DO MANDATO, fazer
declaração pública de bens.

No entanto, vale lembrar que o art. 19, §3º, afirma que são obrigados a fazer
declaração pública ANUAL, de seus bens, entre outras autoridades, o
Governador e o Vice, independente da declaração vista acima!!

Logo, o Governador e o Vice devem fazer declaração pública de bens:

• No ato da posse 17597615400

• Anualmente
• No término do mandato

O governador deve exercer o comando superior da Polícia Militar e do Corpo de


Bombeiros Militar do Distrito Federal, além de nomear, na forma da lei, os
Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, bem como
o Diretor da Polícia Civil e promover seus oficiais. Veja uma coisa: a despeito
dessas instituições serem mantidas e organizadas pela União, como vimos na

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aula 00, quem exerce o “poder de mando” sobre elas é o governador do DF, como
é praxe nos estados.

O governador exerce importante função no processo legislativo. Ele é o


responsável por sancionar, promulgar e fazer publicar as leis. Além disso,
possui a competência de expedir decretos e regulamentos para fiel
execução de leis.

Segue abaixo a lista completa das autoridades que devem ser nomeadas e
destituídas pelo governador:

o Membros do Conselho de Educação do DF


o Secretários de Estado do DF
o Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar
o Diretor da Polícia Civil
o Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal, após a
aprovação pela Câmara Legislativa
o Procurador-Geral do Distrito Federal
o Membros do Conselho de Governo
o Presidente de instituições
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financeiras controladas pelo


Distrito Federal, após a aprovação pela Câmara Legislativa
o Diretores de sociedades de economia mista, empresas
públicas e fundações mantidas pelo Poder Público
o Defensor Público-Geral do Distrito Federal

Para a acusação de crime ser admitida contra o Governador, faz-se necessário a


aprovação da CLDF por 2/3 dos deputados. Caso seja infração penal comum,

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o julgamento será perante o Superior Tribunal de Justiça. No entanto, se for crime


de responsabilidade, será perante a CLDF.

Admissão da acusação: 2/3 dos deputado

Infração comum Superior Tribunal de Justiça

Crime de responsabilidade Câmara Legislativa do DF

O Governador ficará suspenso de suas funções:

▪ I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime


pelo Superior Tribunal de Justiça;
▪ II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela
Câmara Legislativa.

Os Secretários de Estado do DF, nos crimes comuns e nos de responsabilidade,


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são processados e julgados perante o TJDFT, a não ser que haja competência dos
Tribunais Regionais Federais, no caso, da justiça federal (crimes federais). Isso é
o que dispõe a LODF.

Saiba, também, que se o secretário pratica crime conexo com o governador, será
julgado junto com este pelo STJ.

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