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O Guia Completo do React e o seu Ecossistema

Você ouve falar frequentemente sobre o React mas sabe pouco sobre ele?

Você já até estudou um pouco sobre a biblioteca desenvolvida pelo Facebook mas quer
consolidar os seus conhecimentos?

Então esse post é pra você. Continue lendo para aprender:

 O porquê do React
 Como começar uma aplicação com React
 Pra quê serve o JSX
 O que é Virtual DOM
 Como funciona o lifecycle dos componentes React
 A Era da Componentização
 One-way data binding
 Flux, Redux ou MobX
 O que usar para criar testes unitários com React

Introdução
Para começar precisamos saber o que é o React. Para isso, nada melhor do que utilizar a
definição de quem o criou, o próprio Facebook, que o define assim:

Uma biblioteca JavaScript declarativa, eficiente e flexível para criar interfaces visuais

Com isso, temos que:

1. O React não é um framework, mas uma biblioteca (library).


2. O React serve para criar interfaces visuais (UI).

Essas duas informações juntas criam a primeira grande confusão para quem está
começando: se o React é apenas uma biblioteca e só serve para criar UI, como posso
criar aplicações completas com ele?

E para resolver essa questão precisamos entender que quando a comunidade se refere ao
React, o que na verdade ela está querendo dizer é o React e o seu ecossistema.
E esse ecossistema é formado por:

 React
 JSX
 ES2015
 Webpack
 Flux/Redux
 axios/fetch
 Jest/Mocha
E com todos esses itens, que fazem parte do ecossistema do React, conseguimos afirmar
que é possível sim criar aplicações completas usando o React.

JSX
Explicando de forma rápida, o JSX é uma extensão de sintaxe do JavaScript (daí o
nome, JavaScript Syntax eXtension) que nos permite escrever HTML dentro do
JavaScript.

Nos primórdios, o JSX era um dos grandes motivos das críticas e piadas em relação ao
React. Em teoria estávamos voltamos no tempo ao misturar HTML com JavaScript.

Os críticos mais ferrenhos afirmavam que o JSX quebra um dos princípios básicos do
desenvolvimento de software, que é o Separation of Concerns.
Na minha opinião, essa visão é errada por dois motivos:

1. O React em si, a biblioteca e não o ecossistema, como já falei anteriormente,


representa apenas a parte da view da sua aplicação. Portanto, por definição, ele
tem apenas um concern: renderizar a UI. Então quais concerns estão sendo
violados?
2. E mesmo que o JSX violasse esse princípio, a área de tecnologia evolui (e
muito) com o tempo. Se um dos princípios que nós sempre demos como
verdade não fizer mais sentido para um determinado cenário, deveremos
nos forçar a seguir esse princípio mesmo assim?

Independente das minhas opiniões pessoais, com o tempo a comunidade percebeu que o
JSX foi uma decisão acertada e que acabou se tornando um dos grandes alicerces do
sucesso do React.

Componentes
Como foi dito anteriormente, o React tem como função principal auxiliar na criação da
UI. Só deixei um detalhe importante de fora: o React usa componentes, e apenas
componentes, para que que seja possível aumentar o máximo do reuso na sua aplicação.

Para exemplificar, vamos ver um pouco de código para entender como é um


componente React:

import React from 'react';

export default function Button() {


return (
<button
onClick={() => alert('Clicked')}
>Click me</button>
);
}
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A função acima (sim, componentes React podem ser simplesmente funções em


JavaScript) gera um botão que mostra um alert para o usuário ao ser clicado.

Se precisarmos de outro botão como esse, basta reaproveitá-lo sem a necessidade de


adicionar mais código na aplicação. Lembrando que mais código é sinônimo de mais
trabalho, mais testes unitários e mais potenciais bugs inseridos.

E se a necessidade for um botão parecido com esse, basta editarmos passando alguns
parâmetros (vamos falar mais sobre eles na próxima seção) e transformá-lo no que
precisamos.

Se houver algum bug no comportamento, ou mesmo no layout do botão, sabemos


exatamente onde devemos mexer no código para fazer o conserto rápido.

Em resumo, os componentes em React nos deixam mais produtivos. Com eles temos um
reaproveitamento de código maior e uma menor probabilidade de novos bugs
serem introduzidos na aplicação.

Props
Em todos os tipos de paradigmas no desenvolvimento de software, passar parâmetros é
extremamente comum. Com os componentes do React isso não poderia ser diferente. A
diferença é que no React, usamos os props (abreviação para properties).

A ideia é simples.

O componente abaixo, mostra para o usuário um Hello World:

import React from 'react';

export default function HelloWorld() {


return (
<h1>Hello World</h1>
);
}
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Imaginando que precisamos mudar a mensagem ‘World’ para alguma outra que for
enviada dinamicamente, podemos reescrever esse componente usando as props dessa
forma:

import React from 'react';


export default function HelloWithProps(props) {
return (
<h1>Hello {props.name}</h1>
);
}
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E com isso feito, podemos chamar esse componente dentro de outros assim:

import React from 'react';

import HelloWithProps from './hello-with-props';

export default function App() {


return (
<div>
<HelloWithProps name="World" />
<HelloWithProps name="Brazil" />
</div>
);
}
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Além disso, podemos fazer uma validação das props que são passadas no componente
para evitar bugs desnecessários e facilitar no desenvolvimento da aplicação usando os
PropTypes:

import React from 'react';


import PropTypes from 'prop-types';

export default function HelloWithProps(props) {


return (
<h1>Hello {props.name}</h1>
);
}

HelloWithProps.propTypes = {
name: PropTypes.string.isRequired,
};
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Agora, informamos explicitamente ao React para apenas aceitar a prop quando ela for
uma string. Se qualquer outra coisa for passada para esse componente, a aplicação irá
falhar e receberemos uma mensagem de erro nos avisando o porquê.

Para ler mais sobre os PropTypes, entre na documentação completa na própria página
do React.

Outras possibilidades para lidar com os PropTypes são: o Flow e o TypeScript.

State
O estado (ou state) da sua aplicação, pode ser definido como: o lugar onde os dados
vem e se transformam ao longo do tempo.

Dito isso, os componentes React podem ser divididos em duas categorias:


Presentational e Container. Outra nomenclatura usada na comunidade para esses dois é:
Stateless (sem estado) e Stateful (com estado).

Os componentes do tipo Presentational, se importam somente com a apresentação dos


dados, portanto não tem estado (stateless).
Eles podem ser escritos como uma simples função:

import React from 'react';

export default function Presentational() {


return (
<h1>Hello World</h1>
);
}
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O ideal é escrever o máximo possível de componentes dessa categoria. Eles são mais
fáceis de desenvolver, manter e testar.

Já os componentes do tipo Container, além da apresentação dos dados, tem que lidar
também com algum tipo de lógica, ou transformação de dados. Por isso necessitam de
estado (stateful).
Esses componentes não podem ser escritos como uma função, eles obrigatoriamente
devem ser uma classe:

import React from 'react';

export default class Container extends React.Component {


constructor(props) {
super(props);
this.state = { name: 'World' };
}

render() {
return (
<h1>Hello {this.state.name}</h1>
);
}
}
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Os dois exemplos mostrados acima tem exatamente o mesmo resultado final. A única
diferença é que o primeiro deles não usa o state do React, enquanto que o segundo usa.

Podemos ainda complicar um pouco mais o segundo exemplo, para demonstrar como é
possível alterar o estado do seu componente React:

import React from 'react';

export default class Container extends React.Component {


constructor(props) {
super(props);
this.state = { name: 'World' };
}

change(event) {
this.setState({ name: event.target.value });
}

render() {
return (
<div>
<input value={this.state.name} onChange={(e) => this.change(e)} />
<p>Hello {this.state.name}!</p>
</div>
);
}
}
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Em cada mudança que ocorrer no input (linha 16), um evento é disparado na função
change. A função change por sua vez altera o estado do componente, usando a função
setState, que é nativa do React.

Toda vez que o estado for alterado, o React automaticamente invoca de novo a função
render, que irá renderizar a UI com os novos dados inputados pelo usuário.

One-way data binding


É bem mais fácil falar dos benefícios do one-way data binding (ou one-way data flow),
demonstrando o fracasso do seu “concorrente”, o two-way data binding.

O Angular.js ganhou bastantes usuários, principalmente entre 2012 e 2015, e um dos


principais motivos para isso, era justamente o two-way data binding.

O *two-way data binding *funciona assim: se uma mudança acontece na view, ela é
refletida automaticamente no model, e vice-versa.

No começo, o two-way data binding parecia uma excelente ideia. Com o tempo, após
inúmeros projetos construídos usando essa tecnologia, ela se mostrou extremamente
nociva principalmente por dois motivos:

1. Performance
2. Manter aplicações grandes se mostrou extremamente difícil

A própria equipe do Angular resolveu limitar essa funcionalidade nas novas versões do*
framework*.
O React porém, percebeu essa falha desde o início e estimula apenas o uso do one-way
data binding.

Não existe um mecanismo no React que permita com que o HTML altere os dados do
componente. E nem vice-versa. Essa mudança é sempre feita de forma explícita pelo
desenvolvedor. Lembrando que explícito é muito melhor, em termos de
desenvolvimento, manutenção e testes, do que implícito.

Um exemplo simples de one-way data binding em ação no React pode ser visto no
componente abaixo:

import React from 'react';

export default class App extends React.Component {


constructor(props) {
super(props);
this.state = { count: 0 };
}

increment() {
this.setState({ count: this.state.count + 1 });
}

render() {
return (
<div>
<h1>{this.state.count}</h1>
<button onClick={this.increment.bind(this)}>+</button>
</div>
);
}
}
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Se estivéssemos no mundo two-way data binding do Angular.js, o model e a view


estariam conectados implicitamente e ambos mudariam juntos.

Porém, com o one-way data binding do React, precisamos explicitamente invocar a


função setState para que o estado seja alterado. Dessa forma temos muito mais
previsibilidade e segurança da nossa aplicação.
Isso fica muito evidente conforme a aplicação cresce.
Lifecycle
Para que seja possível o desenvolvimento de componentes mais complexos, alguns
métodos foram adicionados na API dos componentes React.
Eles fazem parte do Component Lifecycle (ciclo de vida dos componentes).

Com esses métodos, os desenvolvedores podem saber, por exemplo, quando um


componente vai ser criado, destruído, atualizado, etc.

São esses os métodos de lifecycle dos componentes:

 componentWillMount, executado logo antes do primeiro render. Não é muito


usado, geralmente faz mais sentido simplesmente usar o próprio construtor da
classe.
 componentDidMount, executado logo após o primeiro render. É provavelmente
o método mais usado. Alguns exemplos de casos de uso são: chamadas AJAX,
manipulação do DOM, início de setTimeouts e setIntervals, etc.
 componentWillReceiveProps, executado quando as props que o componente
recebe são atualizadas. Geralmente é usado quando os componentes precisam
reagir aos eventos externos.
 componentWillUpdate, é igual ao componentWillMount, só que ele executa logo
antes da atualização de um componente.
 componentDidUpdate, é igual ao componentDidMount, só que ele executa logo
depois da atualização de um componente.
 componentWillUnmount, executado quando o ciclo de vida de um componente
termina e ele vai ser removido do DOM. É muito usado para remover
setTimeouts e setIntervals que foram adicionados.
 shouldComponentUpdate, deve retornar true/false. Esse valor vai dizer que se o
componente deve ser atualizado ou não, com base em certos parâmetros.
Geralmente é usado para resolver questões de performance.
Um exemplo simples de uso dos métodos de lifecycle, seria o contador de segundos
abaixo:

import React from 'react';

export default class Timer extends React.Component {


constructor(props) {
super(props);
this.state = { elapsed: 0 };
this.tick = this.tick.bind(this);
}

componentDidMount() {
this.timer = setInterval(this.tick, 1000);
}

componentWillUnmount() {
clearInterval(this.timer);
}

tick() {
this.setState({ elapsed: this.state.elapsed + 1 });
}

render() {
return <h1>{this.state.elapsed} seconds</h1>;
}
}
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Assim que o componente é montado (componentDidMount), nós iniciamos o setInterval


que a cada 1000ms invoca a função tick. E quando o componente for destruído
(componentWillUnmount) removemos o setInterval para que a função tick não continue
sendo chamada desnecessariamente.

Virtual DOM
A manipulação do DOM está no centro do desenvolvimento front-end moderno.
Fazemos isso basicamente todos os dias.
Só tem dois problemas com isso:
1. Essa manipulação direta do DOM é mais lenta do que a maioria das operações
feitas pelo JavaScript
2. A maioria dos frameworks JavaScript alteram muito mais o DOM do que
deveriam

Sabendo disso, o Facebook criou o Virtual DOM.


Ele funciona da seguinte forma: no React, uma cópia de todos os nodes do DOM são
replicados em código JavaScript. Ao invés de fazer alterações diretamente no DOM
(que são lentas) elas são feitas no Virtual DOM (rápidas). E somente quando realmente
necessário, essas alterações são repassadas para o DOM original.

Esse é um dos principais motivos para os benchmarks de performance excelentes que o


React tem.

Agora que já entendemos as partes fundamentais do React, precisamos entender


também o seu ecossistema.

create-react-app
Nos primeiros anos do React, uma das principais críticas era de que iniciar uma
aplicação era muito mais complicado do que deveria ser, o que acabava excluindo
diversos iniciantes.
Antes de sequer começar a primeira linha de código em React, os desenvolvedores
precisavam aprender no mínimo: Webpack e ES2015.

Hoje isso não é mais um problema, a equipe do Facebook vem trabalhando diariamente
no projeto create-react-app.

Agora, com apenas 4 simples comandos, sem ter que criar e editar nenhuma
configuração, temos um arcabouço completo para começar a desenvolver aplicações em
React:

npm install -g create-react-app


create-react-app my-app
cd my-app/
npm start

CSS-in-JS
Todas as boas práticas ao se escrever CSS apontavam para um mesmo caminho por
anos: escrever CSS o mais desacoplado possível do JavaScript e do HTML, usando
nomes bem descritivos para as classes.

O problema dessa abordagem é que ela não resolve o maior defeito do CSS: tudo o
que você cria é global. Cada vez que você cria uma nova classe CSS ela é, por
definição, global. Isso gera diversos problemas na manutenção, principalmente em
aplicações maiores.

Com o grande sucesso da componentização no React, a forma de se escrever CSS vem


mudando drasticamente.

A primeira revolução veio com o CSS Modules.

import React from 'react';

import styles from './styles.css';

const Main = () => (


<button
onClick={() => alert('Clicked')}
className={styles.button}
>Click me</button>
);

export default Main;


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A ideia é simples: escrever o mesmo CSS de sempre, só com uma diferença: esse CSS
só vai valer para aquele componente. Ou seja, será um módulo (daí o nome, CSS
Modules).

Um exemplo simples de uso do CSS Modules:

.button {
background-color: blue;
border: none;
color: white;
padding: 5px 10px;
}
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E o arquivo de estilos que só valerá para o componente acima:

A segunda revolução veio com o styled-components.

Nesse, o próprio componente já teria seus estilos escritos em JavaScript, sem que
nenhum arquivo CSS seja sequer criado.

Uma das vantagens do styled-components, é que o code-splitting fica muito mais fácil
de ser feito, e assim como o CSS Modules, não existe CSS global. A desvantagem é que
você não escreve o CSS padrão que muitos já estão acostumados, o que pode não ser
muito intuitivo.

Um exemplo simples:

const Button = styled.a`


display: inline-block;
border-radius: 3px;
padding: 0.5rem 0;
margin: 0.5rem 1rem;
width: 11rem;
background: transparent;
color: white;
border: 2px solid white;

${props => props.primary && css`


background: white;
color: palevioletred;
`}
`
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Bundlers
Resolver dependências no front-end, apesar de ser uma questão comum, sempre foi
extremamente problemático.

Na maioria dos projetos temos que lidar, no mínimo, com essas questões:

 A concatenação e minificação do JavaScript (ou TypeScript, ES2015,


CoffeScript, etc) e do CSS (ou Sass, Less, Stylus, etc)
 Inclusão de Imagens
 Adição de Fontes

Dessa necessidade frequente das aplicações* front-end*, surgiram os module bundlers.


E no mundo React, o bundler mais usado pela comunidade é o Webpack.

Além de resolver todos os problemas acima (imagens, fontes e a


minificação/concatenação de JavaScript e CSS), o Webpack também consegue prover:

 Caching
 Code Splitting (entrar código sob demanda)
 Tree Shaking (eliminação de código não usado)
 Hot Module Replacement (após salvar o código novo, ele já aparece no browser
em ambiente de desenvolvimento sem a necessidade de refresh)

Além de outras features também muito interessantes.

State containers
Para aplicações mais complexas usar apenas o setState nativo do React pode não ser o
suficiente para controlar toda a lógica da aplicação.

Existem diversos gerenciadores de estado feitos exclusivamente para lidar com esse
problema, dentre eles: Flux, MobX, Reflux e o mais famoso deles, o Redux.

Dito isso, **toda vez que tivermos que tomar uma decisão de se adicionar uma nova
biblioteca no projeto, temos que pesar o custo/benefício dessa decisão. **E para a
grande maioria das aplicações, que não são complexas o bastante, nenhuma das opções
acima (inclusive o Redux) são necessárias.

Me preocupa ver na comunidade, diversos iniciantes começando a aprender o Redux


antes mesmo de entender bem o próprio React. Ou mesmo criando projetos já com o
Redux, sem antes ter visto se há de fato uma necessidade.

O próprio criador do Redux já falou sobre isso:

Testes
Outro ponto crucial para o desenvolvimento de aplicações web é o uso de testes
unitários. As garantias de que os testes nos dão são consideráveis. Podemos refatorar,
encontrar e evitar novos bugs, e até mesmo para escrever código a partir dos testes
(TDD).

No mundo React, a principal ferramenta para escrever testes unitários é o Jest, que é
mais um open source do Facebook.

O Jest tem três vantagens principais em relação aos concorrentes:

1. É extremamente fácil de configurar


2. Ele vem com tudo o que você precisa para testar: o runner, as assertions, o
report de coverage, etc. Não é mais necessário instalar diversas bibliotecas
diferentes para poder escrever testes unitários.
3. Snapshots

Esse último é tão interessante que vale a pena se aprofundar um pouco mais.
A ideia das Snapshots é simples: o Jest tira uma “foto” do seu componente, e se algo
mudar o seu teste vai quebrar e te avisar dessa mudança, mostrando exatamente como o
componente era e como ele ficou.

E isso tudo com pouquíssimas linhas de código:

import React from 'react';


import Link from '../Link.react';
import renderer from 'react-test-renderer';

it('renders correctly', () => {


const tree = renderer.create(
<Link page="http://www.facebook.com">Facebook</Link>
).toJSON();
expect(tree).toMatchSnapshot();
});
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Conclusão
E pra recapitular, nesse post aprendemos as partes mais centrais do React como: JSX,
Virtual DOM, Lifecycle, Componentização, One-way data binding, etc.

E além disso, conhecemos também os principais atores que fazem parte do ecossistema
do React, dentre eles: Webpack, create-react-app, Jest, CSS Modules, etc.

Mas se mesmo assim ficou alguma dúvida, basta adicionar a pergunta nos comentários
abaixo :)

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