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Colectânea de 1º Ano Janeiro de 2010 PDF
Colectânea de 1º Ano Janeiro de 2010 PDF
1º Ano
Dezembro de 2009
Mais uma vez o GAPA reuniu para ti uma colectânea de exames, testes escritos e perguntas de oral,
para que te prepares para as tuas provas e possas testar o nível dos teus conhecimentos ao longo do teu
estudo.
Da nossa parte, desejamos que esta colectânea te seja útil na medida do possível, advertindo desde já
que estas perguntas são directrizes, não são as únicas perguntas passíveis de serem colocadas nos
exames.
Um agradecimento a todos aqueles que ajudaram a realizar este trabalho, entre alunos e professores,
que cederam os seus testes para que os pudéssemos disponibilizar, e também aos colaboradores que
ajudaram a reunir todo o material e a organizá-lo nesta colectânea.
I
Exame de Frequência
Introdução ao Estudo do Direito
7 de Dezembro de 2007
1. A lei X/2002 proíbe a caça de lobos. Na aldeia serrana Y, desde tempos idos, sempre que os
lobos atacam os rebanhos organiza-se uma caçada àqueles animais. Estas iniciativas de caçar
lobos após ataques a rebanhos têm continuado depois da entrada em vigor da sobredita lei.
Quid juris?
2. António teve uma avaria durante a noite, numa serra, numa estrada com muito pouca
circulação. Bernardo passou por lá e António pediu-lhe auxílio, mas aquele recusou-se a
prestar-lhe auxílio e seguiu o seu caminho. Neste contexto, não há nenhuma regra de direito
positivo que imponha a Bernardo o dever de auxílio, mas António quer responsabilizá-lo por
falta de solidariedade para com o seu semelhante. Quid juris?
3. O direito de usufruto, previsto nos arts. 1439.° e segs. do Código Civil, é direito objectivo ou
direito subjectivo?
4. Carlos pegou fogo ao automóvel novo que Duarte tinha ido ontem buscar ao stand. Carlos
foi condenado a indemnizar Duarte nos termos previstos no art. 562.° do Código Civil. É uma
sanção? Em caso afirmativo, de que tipo? Antes da condenação, Carlos e Duarte poderiam
acordar que a questão seria resolvida com base na equidade?
5. Durante uma noite de temporal, o navio Z estava em risco de naufragar pelo que o capitão
ordenou o alijamento da carga, lançando ao mar 5 contentores carregados de frigoríficos.
Depois de o navio ter atracado no porto de destino, o proprietário dos frigoríficos quer que o
capitão do navio seja preso. Quid juris?
Faculdade de Direito de Lisboa
Teste de Avaliação Contínua de Introdução ao Estudo do Direito – Turma B
4 de Novembro de 2008
Duração: 50 minutos
I
Caracterize e distinga, de forma sucinta, as seguintes figuras: «sanção premial» e sanção
compulsória. Exemplifique cada uma das figuras.
(8 valores)
II
(12 valores)
Universidade de Lisboa – Faculdade de Direito
Exame Final de Introdução ao Estudo do Direito – Turma A
Prof. Doutor Miguel Teixeira de Sousa
4 de Julho de 2007 – Duração: 3 horas
Com o objectivo de promover a reabilitação da zona histórica do Bairro Alto, que há muito se
vem degradando, e de, consequentemente, promover o turismo nessa zona, a Câmara
Municipal de Lisboa emanou o Regulamento nº 3/2007 do seguinte teor:
Artigo 1.º: Os proprietários de imóveis em estado degradado na zona histórica do Bairro Alto
em Lisboa, têm de os restaurar, ainda que com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Artigo 2.º: Os contratos de arrendamento que tenham por objecto imóveis degradados
situados na zona histórica do Bairro Alto, são nulos, se esses imóveis não forem previamente
sujeitos à restauração exigida nos termos do artigo 1.º.
Artigo 3.º: Por motivos de ordem estética, as Escolas de Música de Conservatórios Nacionais
que funcionem em edifícios históricos do Bairro Alto não podem pendurar bandeiras ou
estandartes com os seus símbolos nas fachadas desses edifícios.
Artigo 4.º: Com o objectivo de evitar uma maior degradação dos imóveis situados na zona
histórica do Bairro Alto, é expressamente proibida a entrada de veículos motorizados nessa
zona.
Artigo 5.º: Este regulamento entra em vigor no dia 25 de Maio de 2007.
1. Alda, proprietária de um imóvel degradado na zona histórica do Bairro Alto, que adquiriu no
dia 15 de Abril, pretende saber se esse imóvel terá de ser restaurado ou se as regras do
Regulamento nº 3/2007 se aplicam unicamente aos novos proprietários. Quid iuris? (2,5
valores)
2. Alda pretende ainda saber se o contrato de arrendamento que celebrou com Bento, no dia
20 de Abril de 2007, é válido, dado que o imóvel de que é proprietária ainda não foi
restaurado. Quid juris? (2 valores)
3. Dado que apenas existe uma Escola de Música do Conservatório Nacional a funcionar num
edifício histórico do Bairro Alto, diga se o Regulamento nº 3/2007 é uma lei formal ou material,
atendendo, especificamente, ao seu artigo 3.º. (2valores)
4. Cátia entrou na zona histórica do Bairro Alto com o seu automóvel para ir
buscar a sua mãe Idalina que está gravemente doente e a necessitar de internamento
hospitalar urgente, para esse efeito tendo destruído uma cancela que serve para impedir a
entrada de veículos no Bairro Alto. Cátia considera que agiu licitamente atendendo ao
disposto no artigo 4.º do Regulamento n.º 3/2007. Quid juris? (2 valores)
5. No passado dia 30 de Maio, Dário encontrava-se a circular com a sua nova mota na Rua da
Rosa, situada na zona histórica do Bairro Alto, quando foi confrontado por Eduardo, agente da
autoridade, com a proibição contida no artigo 4.ºdo Regulamento nº 3/2007. Eduardo
pretende autuar Dário e, enquanto este não pagar a coima, pretende apreender a sua mota.
Dário defende-se dizendo que a regra contida no artigo 4.º do Regulamento nº 3/2007 apenas
proíbe a entrada de veículos motorizados na zona histórica do Bairro Alto, mas não proíbe a
circulação destes veículos nessa mesma zona.
II
Em 3 de Janeiro de 2009, o Governo fez publicar no DR a Portaria n.º 5/2009, a qual veio a consagrar o
regime jurídico da caça aos patos no Distrito de Évora. No artigo 3.º, n.º1 da Portaria mencionada, o
legislador dispôs do seguinte modo:
No entanto, no regime jurídico da caça, aprovado pelo DL n.º 23/2006, de 10 de Outubro dispõe no
artigo7.º, n.º1:
Confrontado com as dúvidas colocadas pela Associação Nacional dos Caçadores relativamente à
legalidade da caça aos patos com caçadeira, o Governo decidiu criar um regime geral de caça aos patos
para todo o território português, o DL n.º 250/2009, de 12 de Setembro, prevendo no art. 22.º, n.º1
deste diploma o seguinte:
O artigo 55.º, n.º1 do DL n.º 250/2009 regulou a entrada em vigor do diploma, estabelecendo que “o
presente diploma entra em vigor 60 dias após a data da sua publicação”.
10/12/2007
Duração: 60 minutos
1. Alfredo, futebolista célebre, cedeu ao seu Clube, por contrato, o direito à exploração da sua
imagem, o que o Clube fez cedendo-o por quantias elevadas para campanhas de publicidade
várias. Mais tarde, Alfredo recebeu uma proposta de comercialização directa da sua imagem
em exclusivo para um fabricante de roupa masculina, com uma remuneração muito superior e
aceitou, com efeito imediato, comunicando imediatamente ao seu clube que lhe retirava a
autorização para explorar a sua imagem. O clube não aceitou, e continuou a fazer o que já
fazia.
Quid juris?
2. António herdou uma moradia que passou a habitar. Como estava muito degradada, fez nela
obras de substituição das redes de água e electricidade, instalou um sistema de aquecimento
central e procedeu à sua pintura geral interior e exterior. Na piscina, retirou o revestimento
interior, cuja cor lhe desagradava e substituiu-o por azulejos antigos muito caros. Embora o
telhado não estivesse em mau estado, substituiu as telhas, por telhas vidradas (mais bonitas).
O testamento veio, porém, a ser anulado e António teve de restituir a casa. Agora pretende ser
compensado das despesas que fez nela. Quid juris?
I Grupo:
Considere as questões seguintes, respondendo em não mais de 15 linhas, e escolhendo apenas duas
questões:
II Grupo:
Hipótese 1:
Anacleto pretendia há já muito tempo adquirir um jogo para a sua Playstation 3. Bento, seu
amigo, sabendo desse seu desejo, colocou na mochila de Anacleto o seguinte bilhete: " Tenho
o PES 2008. Vendo-to por 40 euros. Responde-me assim que possas. 20 - 11- 2007. Bento. "
Anacleto, que não se apercebera da actuação do amigo, só encontrou o bilhete, no final do
sexto dia. Apressado, correu para casa de Bento, onde só chegou às 23:00h. Apercebendo-se
do adiantado da hora, optou por deixar na caixa do correio um bilhete onde aceitava o negócio.
No dia seguinte, Bento faltou às aulas e, durante urna conversa no messenger com César, este
diz-lhe: ”Estou mesmo com vontade de experimentar o PÉS 2008. Já conheces? Dizem que é
genial. Estou mal de finanças, mas ainda assim sempre pagaria até 50 euros por ele…" Bento,
que tinha o dito PES, imediatamente responde: "Vendo-to por 50 euros. Aceitas?”
César responde logo que sim, e diz-lhe que vai já até lá a casa buscar o jogo. Entretanto, toca a
campainha: era Anacleto, que dizia vir buscar o PÉS 2008, estendendo simultaneamente a
Bento um envelope com os 40 euros. Este recusa-se a entregar-lho, dizendo que acabara de o
vender a César. Anacleto insiste que o jogo é dele, pois deixara aceitação na caixa postal de
Bento no dia anterior. Bento dirige-se à caixa postal onde efectivamente encontra um bilhete
de Anacleto. Contudo, nessa noite chovera muito, e só a muito custo se conseguia entender o
que lá estava escrito.
Enquanto os amigos discutiam, chega César, entusiasmado, e perguntando pelo seu jogo. Ao
entrar em casa de Bento, César escorrega no soalho de madeira, que pouco antes havia sido
encerado. Cai, parte uma costela, e exige a Bento que lhe pague as despesas do hospital e lhe
entregue o PES, pois sempre se poderá entreter enquanto durar o internamento.
Quid iuris?
Hipótese 2:
Antónia necessitava lavar um casaco de pele. Ao passar por uma lavandaria lê o seguinte
letreiro: "Promoção da semana: 20% de desconto na lavagem e tratamento de casacos de pele.
" Assim, no dia seguinte Antónia leva o casaco à dita lavandaria, pagando de imediato o preço
devido. Passada uma semana, no dia do levantamento do casaco, Antónia verifica que o
mesmo se encontrava totalmente manchado. Indignada exige que a lavandaria lhe devolva o
preço pago pelo serviço e a indemnize pelo dano sofrido. Bernardete, dona da lavandaria
chama-a à atenção para o aviso colocado na parede, e reproduzido no verso do talão de
levantamento das peças: "Este estabelecimento não se responsabiliza por danos apresentados
nas peças de pele. "
Quid iuris?
Cotação:
I grupo: 2,5 valores cada questão
II grupo: Hipóteses 1-9 valores; Hipótese 2-6 valores
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I
Exame do 1° Semestre do Ano Lectivo 2007/2008
Turma A
8 de Janeiro de 2008
I Grupo:
3) Explicite as razões pelas quais é possível afirmar que os institutos da autonomia privada e da
boa fé não são sempre, na sua aplicação prática, concordantes; apresente exemplos que
permitam ilustrar essa afirmação.
II Grupo:
Antónia, professora do 12° ano de escolaridade, que até ao momento sempre tinha andado
destacada a prestar serviço em vários locais do país, teve no presente ano lectivo uma boa
notícia: segundo informação do Ministério da Educação, Antónia passaria a ocupar uma vaga
definitiva numa escola de Lisboa.
Encantada com a novidade, assim que soube, Antónia começou a procurar casa. Assim, tendo
passado por uma conhecida imobiliária, Antónia viu afixado na respectiva montra, o seguinte
anúncio: “Vende-se apartamento, 3assoalhadas, 3 frentes, box para dois carros, situado no
Parque dos Príncipes, por 175 mil euros. ". Conhecedora do preço da propriedade em Lisboa,
Antónia, entusiasmada, entra na imobiliária e declara que pretende adquirir o dito imóvel.
Bento, agente imobiliário, sugere que se faça uma visita ao local, advertindo
porém que a decisão terá de ser rápida, pois trata-se de um imóvel em "saldo". Antónia, certa
de que faria um bom negócio, declara que pretende marcar imediatamente a respectiva
escritura, pelo que prescinde da dita visita.
No dia aprazado, Antónia e Bento, deslocam-se ao cartório notarial onde é lavrada a escritura
do referido imóvel pelo preço de 100 mil euros, tal como ambos tinham combinado. Satisfeita
com a aquisição, Antónia desloca-se então ao imóvel adquirido. Lá chegada, é com desagrado
que verifica que o imóvel, ao invés de ter 3 quartos, como esperava, possuía apenas 2 e sala de
estar. Assim, Antónia telefona a Bento declarando que não lhe enviará o cheque dos 75 mil
euros remanescentes, porquanto o imóvel não correspondia ao descritivo anunciado e, tivesse
ela sabido disso, jamais o teria adquirido.
No dia seguinte, Antónia toma conhecimento de que, afinal, a informação segundo a qual
tinha sido colocada definitivamente, em Lisboa, não correspondia à realidade, devendo-se
apenas a "um lamentável erro do sistema informático". Imediatamente, Antónia contacta o
seu gestor de conta, dando ordem para cancelar o cheque de 100 mil euros que tinha emitido
à ordem da imobiliária onde Bento trabalhava.
Bento contacta-o, brilhante jurista formado pela excelsa Faculdade de Direito de Lisboa, para
saber o que poderá fazer para resolver esta situação.
I.
Mário e Maria são casados. Maria engravida de Mário e diz-lhe que se considera muito nova
para a maternidade, que esta gestação prejudicaria a sua carreira profissional e que pretende
abortar nas primeiras 10 semanas da gravidez. Não se verifica qualquer outro dos
fundamentos de não punibilidade de interrupção voluntária de gravidez previstos na Lei.
Mário, invocando a qualidade de pai e de representante legal do nascituro, requer ao Tribunal
que Maria seja impedida de abortar, de modo a prevenir a ofensa ao direito à vida do seu filho
e o seu próprio direito à paternidade.
Em simultâneo, embora em processo separado, requer em Juízo a interdição de Maria por
anomalia psíquica revelada, pela vontade de abortar que, segundo alega, põe em risco a
própria vida e integridade psíquica de Maria e dá publicidade à acção nos termos da lei.
Maria contesta invocando ter direito subjectivo a dispor do seu corpo e da sua gravidez, e à
maternidade responsável, que qualifica como "um novo direito de personalidade", acrescenta
que o embrião não é pessoa, mas antes uma coisa móvel, um fruto natural pendente que lhe
pertence enquanto não for separado. Alega ainda que Mário não tem o direito que se arroga e
que, se o tivesse, estaria a exercê-lo com abuso de direito.
O Tribunal entende que o embrião é uma coisa móvel em compropriedade de Mário e Maria,
por resultar do contributo genético dos dois, e que, por aplicação "extensiva ou analógica" do
art. 1408° do Código Civil, só com o acordo de ambos pode ser destruído.
Quid juris?
II.
Diga o que se lhe oferecer sobre duas das três seguintes questões:
I.
O semanário Tretas, numa reportagem sobre o mundo da moda, afirmou que a conhecidíssima
modelo Piggy era viciada em tabaco e andava em tratamento nos fumadores anónimos. Nessa
reportagem publicou fotografias de Piggy de cigarro aceso na boca.
Piggy processou a jornalista social Tricky, autora do texto e directora do semanário. Alegou ser
falso que fosse viciada em tabaco, que aquela fotografia tinha sido tirada no exercício da sua
profissão de modelo para publicidade de uma marca de tabaco e que tal publicação
prejudicava gravemente a sua reputação pessoal e profissional, constituindo difamação. Pediu
uma indemnização no valor das perdas de contratos e de clientela subsequentes à publicação
e dela consequentes, acrescida de €10.000 pelo uso não autorizado da fotografia (o que
constituiria o seu valor de mercado). Alegou ainda ter ficado em depressão em consequência
da notícia, tendo começado a beber e a fumar.
No número seguinte do semanário, Tricky escreveu que Piggy fumava às escondidas nas casas
de banho e exibiu imagens de Piggy a fumar na casa de banho de um bar, obtidas pelas
câmaras CCTV de segurança desse bar.
Piggy, acusou então Tricky de violar a sua privacidade e requereu a destruição dos vídeos (que
teriam sido gravados com finalidades de segurança) dizendo que o seu uso constituiria abuso
do direito.
Tricky invoca o direito constitucional de informar e Piggy o direito constitucional à honra e à
privacidade.
O namorado de Piggy, produtor de televisão, lançou uma nova telenovela, chamada Risky
Business, cuja personagem central é Risky, uma jornalista social muito ambiciosa e gananciosa,
viciada em cocaína, que constrói e destrói reputações a troco de dinheiro. No início e no fim de
cada episódio é exibida uma inscrição “obra de ficção: qualquer semelhança com pessoas ou
acontecimentos reais é pura coincidência”. Não obstante, o público identificou Risky com
Tricky, os leitores deixaram de levar Tricky a sério e o Tretas caiu nas vendas e tiragens
tornando-se irrelevante.
Tricky acusa o produtor da novela de lhe destruir a reputação e dignidade, de lhe
causar danos materiais e morais, e pretende que seja intimado a interromper a emissão da
Risky Business e a destruir os respectivos suportes audiovisuais.
O produtor responde que Tricky não pode ser atingida na sua reputação nem na dignidade
porque a obra é de ficção, sendo bem publicitado que não se refere a pessoas nem a factos
reais, e que Tricky já não tinha nem reputação nem dignidade, não sendo possível destruir o
que não existe. Invoca ainda o direito de criação artística que faz parte do direito ao livre
desenvolvimento da personalidade.
Aprecie este caso, nas perspectivas dos intervenientes e diga, fundamentando, como deve ser
julgado.
II
Relacione:
1. Poder potestativo e ónus.
2. Representação sem poderes e abuso de representação.
Tempo da prova: 90 minutos
Cotações: I- 12; II-8; a qualidade de argumentação e de expressão podem conduzir a um
acréscimo ou decréscimo de 3 valores.
Teoria Geral do Direito Civil
Num jantar da sua subturma, António tira uma fotografia para recordação desse dia. A
fotografia mostrava todos os colegas, em volta da mesa, a brindarem para a objectiva. Em
casa, António imprime a fotografia e coloca-a no seu quarto.
Alguns meses depois, António aborrece-se com Berta, sua colega. António, então, que é
dotado para o desenho, resolve estudar a fotografia e elaborar uma caricatura de Berta, que
baptizou de “A Badalhoca” e cedeu a uma das listas concorrentes à Associação de alunos sem
esclarecer acerca da origem da caricatura), para que fosse usada como “bombo da festa” da
campanha.
A caricatura, elaborada a carvão, não obstante as deformidades, permitia a quem conhecesse
Berta, associá-la ao desenho.
Berta, muito agastada, pretende uma indemnização de António e, ainda, a eliminação da
caricatura e de todas as sua reproduções.
António afirma que Berta não pode coarctar a sua liberdade de expressão e a sua criatividade
e que, se se identifica com A Badalhoca, o problema é seu.
Quid iuris?
II
Ana e Bernardo casaram em 1985 e têm uma filha, Carla, nascida no dia 3 de Dezembro de
1992. Aproveitando o pacote promocional «Feriados de Dezembro de 2009: Turismo na Serra, Ana e
Bernardo, juntamente com Carla, no dia 27 de Novembro de 2009, viajaram até à Serra da Estrela. NO
caminho, surgiu-lhes um automóvel em contra-mão, conduzido por Jaime, embatendo frontalmente
contra a dianteira do seu automóvel.
A violência do embate foi de tal ordem que o Hospital do Santo Serrano informou Bernardo da
cessação de funções do tronco cerebral de Ana. Porém, disseram-lhe ainda mais: Ana estava grávida –
ninguém sabia deste facto – e os médicos decidiram não desligar o ventilador mecânico que lhe
mantinha a respiração. Desta forma, Ana poderia continuar a gestação. O Hospital do Santo Serrano
informou igualmente Bernardo de que todas as despesas hospitalares ascenderão, no máximo, ao valor
de €100.000,00.
O caso de Ana tem despertado curiosidade mundial. Centenas de estações de televisão têm
noticiado o «extraordinário caso da mulher grávida ligada ao ventilador». Têm também sido
publicadas, nos jornais, várias fotografias do acidente e uma televisão chegou a difundir as imagens da
entrada de Ana no Hospital do Santo Serrano.
Ora, para fazer frente às despesas hospitalares, Bernardo decidiu começar a cobrar as várias
entrevistas que entendeu conceder a várias televisões: nelas descrevia a sua dor e todos os factos do
acidente, nomeadamente as últimas palavras que Ana lhe disse. Estabeleceu com preço o valor de
€25.000,00 por cada «pacote de dez minutos» de entrevista em directo. Desde então Bernardo tem
concedido dezenas de entrevistas: tal situação permitiu-lhe angariar cerca de €1.500.000,00.
Entusiasmado com a sua capacidade de angariar receitas, Bernardo decidiu escrever um livro
sobre o acidente. Entrando em contacto com uma das maiores editoras mundiais, acordou que
escreveria um livro sobre o sucedido: ficou acordado o pagamento de €2.500.000.00 pela cedência dos
direitos de comercialização daquela obra. Mais tarde, a sua irmã, Joana, tentou convencê-lo a não
publicar aquele livro, dado que representaria um prolongamento da dor que sentia e apenas iria piorar o
seu estado psíquico.
Carla desapareceu. Foi vista, pela última vez, a embarcar no navio «Jóia do Mediterrâneo». O
sistema de vigilância do cais de embarque gravou a entrada de Carla, naquele navio, no dia 3 de
Dezembro de 2009.
a) Os jornais e as televisões poderia publicar e/ou difundir imagens sobre o acidente e as da entrada de
Ana no Hospital do Santo Serrano? (4valores)
b) Bernardo poderia conceder entrevistas nos termos descritos no caso? (3valores)
c) Bernardo poderá desistir da publicação do livro? Em que termos? (4valores)
d) Supondo que o filho de que Ana estava grávida, na altura do acidente, nasceu com deficiências
provocadas pelo acidente, poderá ser-lhe atribuída uma indemnização põe esse facto? (4valores)
e) Suponha que Carla faleceu durante a viagem, tendo comprado, no seu decurso, uma mala no valor
de €990,00. O que poderá fazer Bernardo? (3 valores)
Avaliaçãoglobal: 2 valores
PERGUNTAS DE ORAIS
I
(cotação: 1,5 vals. X 4 = 6 Vals)
Abel, cidadão português, casou com Beatriz, nascida no Texas e titular de cidadania
norte-americana e brasileira. O casamento ocorreu em Lisboa, em Janeiro de 2007, residindo
ambos em Madrid.
II
(cotação: 1,5 vals x 5 = 7,5 vals)
III
(cotação: 6,5 Vls.)
II
Em sua opinião, quais os problemas político-constitucionais deste dealbar do século XXI?
III
Em que sentido é a Constituição de 1976 uma Constituição compromissória?
IV
Quais as condicionantes das formas de Estado?
V
Existe uma relação necessária entre representação política e separação de poderes?
VI
O semipresidencialismo em Portugal e na França.
Direito Constitucional I
Turma A
7 de Janeiro de 2008
I
Distinga, o mais sucintamente possível:
a) O conceito de povo dos regimes democráticos e o conceito de povo do regime de Salazar
b) Descentralização e desconcentração
c) Federação e união real
d) Soberania na ordem interna e soberania na ordem internacional
2 x 4 = 8 valores
II
4 valores
III
Pergunta-se:
1. O Presidente X respeitou a Constituição em 27 de Fevereiro?
2. E em 13 de Março?
3. O Presidente Z, por seu turno, podia ter dissolvido o Parlamento?
4. Em que condições ficou o Governo após a dissolução?
8 valores
Direito Constitucional I
Turma A
Prova de frequência
II
8 valores
Recomendações:
1. Não escreva muito, procure escrever bem.
2. Escreva um português correcto.
3. Organize o tempo em razão das cotações das perguntas.
4. Pode citar artigos da Constituição, mas não os transcreva.
Direito Constitucional I
II
(cotação: 1,5 Vals. X 5 = 7,5 Vals)
III
(cotação: 6,5 Vals.)
(20 minutos)
Em cada um dos seguintes 10 grupos de questões, há apenas uma resposta certa, que deve
assinalar.
Direito Constitucional I
27 de Outubro de 2008
No máximo de dez linhas, responda a três das seguintes questões (4 valores por questão)
1) Quais as marcas da especificidade britânica no que respeita aos direitos da pessoa humana
e à limitação do poder de Estado?
2) Em que autores, e em que domínios, se manifestou particularmente o legado de Marsílio de
Pádua?
3) Em que medida o totalitarismo é antiliberal?
4)Quais os momentos e as dimensões marcantes da internacionalização dos direitos humanos?
II
I
(cotação: 2,5 vals. x 3 = 7,5 vals.)
II
III
(cotação: 5 vals.)
A) “O princípio da subsidiariedade é hoje, tal como foi na sua formulação histórica, um instrumento
indispensável de luta contra o totalitarismo e, ao mesmo tempo, um meio de garantia da dignificação
da pessoa humana”
B) “A monarquia limitada é uma síntese entre o passado antiliberal e o liberalismo do século XIX.”
DIREITO CONSTITUCIONAL I
9 de Novembro de 2009
I
(10vals)
“ A identificação do que seja a modernidade constitucional não é tarefa simples ou linear: desde a
pluralidade de momentos possíveis de fixação da sua origem até à complexidade de traços
caracterizadores, tudo se mostra discutível”.
II
(5 vals x 2)
Escolha dois dos sequintes temas constitucionais e procure traçar as suas coordenadas históricas à luz
da evolução do pensamento político:
a) Limitação do poder
b) Liberdade
c) Bem-estar social
d)Ius commune constitucional
DIREITO CONSTITUCIONAL I
9 de Dezembro de 2009
I
(5 vals)
Como se diferencia, em termos históricos e à luz das actuais coordenadas constitucionais, a concepção
da separação de poderes na experiência britânica e na experiência norte-americana?
II
( 2,5 vals x4 = 10 valores)
III
(5vals.)
“O Estado de Direito material, apesar de só conceptualmente formulado no século XX, tem os seus
alicerces em momento histórico anterior”
PERGUNTAS DE ORAIS
Grupo I
Responda, de forma directa e sucinta (sem exceder o número de linhas referido para cada
resposta) às seguintes questões, usando a terminologia apropriada, em especial os conceitos
económicos presentes no programa da disciplina. A cotação é apresentada em cada questão:
1- O que entende por “Racionalidade limitada”? Limite: 5 linhas; cotação: 1 valor
2- Joana, estudante, confidenciou hoje a uma amiga que o livro que ontem lera (o 3.º em 3
dias) foi bem menos proveitoso que o 1.º e que por isso estava arrependida de não ter
dedicado essas 3h numa ida ao cinema. Identifique, definindo-os, os conceitos económicos a
que Joana se refere. 7 linhas, 2 valores.
3- José atribui à dificuldade em encontrar trabalhadores capazes e às dificuldades em
coordenar os seus empregados a culpa dos seus rendimentos apenas terem crescido 40%
apesar de ele ter aumentado a dimensão da sua empresa para o dobro. Desenvolvendo-os
diga que conceitos económicos sustentam este descontentamento de José? 7 linhas; 2 valores.
4- Adalberto, produtor de batatas, lamentou-se ontem sobre a sua colheita prevista para o
próximo ano. Devido à falta de chuva no Outono os produtores vão apenas colher 30% do
volume que colheram em 2007. Terá Adalberto razões para se preocupar? 7 linhas; 3 valores
5- Quando o preço dos leitores de DVD aumenta, diminui a procura de bilhetes de cinema mas,
em contrapartida aumenta a procura de filmes em DVD. Diga, definindo-o, que conceito
económico está aqui presente e use-o para classificar os bens em causa. 8 linhas; 4 valores
Grupo II
6- “o propósito interventor [do Estado] é muitas vezes o da rectificação dos resultados quando
estes sejam tidos por injustos ou por ineficientes, mas (…) essa rectificação e os meios que
conduzem a ela são frequentemente iníquos e ineficientes também eles.” Fernando Araújo,
Introdução à Economia, 3.ª edição, p. 197.
1. Economicamente falando, há interesse numa exploração privada dos Bens Públicos? (10
valores)
Grupo I
Sem exceder 7 linhas por resposta, identifique os conceitos presentes nos seguintes excertos
(de Fernando Araújo, Introdução à Economia, 3ª edição) definindo-os, usando para tal
desiderato a terminologia própria de Economia Política:
1- “É que ao contrário do que acontece nos «jogos de soma zero» […] nas trocas económicas
os interesses que se contrapõem […] têm valores desiguais para as partes envolvidas” (p.49).
2- “Os Países mais afamados na produção de chocolate […] importam o cacau e transformam-no,
e a vantagem de que dispõem […] respeita a aptidões humanas, aos reflexos do
incremento da habilidade do produtor […]” (p.121).
3- “O preço máximo eficaz é, pois, uma barreira a que o preço suba até ao equilíbrio ajustador
da oferta e da procura” (p. 201.).
4- “O excedente total: é a diferença entre o valor para os compradores e o custo para os
vendedores” (p. 228).
5- “O problema […] foi pela primeira vez colocado por George Akerlof numa análise ao
mercado dos carros usados, concluindo-se que o mercado entraria em colapso […] se
porventura não fosse dado ao comprador […] perceber quais os caros bons e quais os carros
maus dentro do mercado dos carros usados” (p. 208).
6- “Quanto à conclusão perturbadora de que o mercado concorrencial tende para o
desaparecimento do lucro, ela deve ser entendida com subtileza” (p. 325).
7- A concorrência entre restaurantes numa grande cidade assenta geralmente, não na
estratégia de preços […] mas na diferenciação dos serviços que prestam e na publicitação
desses mesmos factores de diferenciação. (p.390).
Grupo II
8- Sem exceder uma página no total da sua resposta, identifique e concretize os conceitos
presentes na seguinte hipótese.
Economia Política I
Grupo I
Responda, de forma directa e sucinta (sem exceder o número de linhas referido para cada resposta), às
seguintes questões, usando a terminologia apropriada, em especial os conceitos económicos presentes
no programa da disciplina. A cotação é apresentada em cada questão:
1 – O que entende por ‘Fronteira das Possibilidades de Produção’? Limite: 5 linhas; cotação: 1 valor
4 – Pedro, industrial vidreiro, tem como principais custos de produção os referentes à renda das
instalações da fábrica, à factura do gás natural consumido na fundição, aos salários pagos aos
trabalhadores e aos juros que suporta pelo empréstimo bancário que pediu. Justificando, diga como
classifica os diversos custos referidos. 8 linhas; 4 valores.
5 – Ao contrário do que vinha acontecendo até aí, Alfredo notou que a partir das 5000 bicicletas que
produziu, o custo de cada uma das novas bicicletas que produz lhe está a aumentar o custo médio por
bicicleta. Diga, justificando, a que conceitos económicos se estará Alfredo a referir? 8 linhas; 3 valores.
Grupo II
6 – Os ovos estavam a ser vendidos no mercado ao preço de 2€/dúzia, sendo que a este preço, os
consumidores se encontravam felizes com o beneficio que daí retiravam (0,10€/dúzia) e os produtores
de ovos também se mostravam satisfeitos ao obterem um ganho de 1€/dúzia.
Eis senão quando o Estado resolveu lançar o ISCO (Imposto Sobre Compra de Ovos) no montante de
1,5€.
Justificando, diga como classifica os 0,10€ referidos na hipótese? E o montante de 1€ o que é? O que
acha que aconteceu após a introdução do ISCO? (limite 25 linhas; 8 valores).
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Economia I
Exame de Frequência
19 de Janeiro de 2009 – Turmas A e B
Grupo I
Sem exceder 7 linhas por resposta, responda às seguintes questões, usando a terminologia e os
conceitos económicos presentes no programa da disciplina:
Grupo II
Imagine que, na sequência de imagens de figuras públicas a utilizar o computador “Magalhães”, até
então desconhecido da maior parte dos portugueses, se verificou um incremento exponencial da
procura destes computadores.
Grupo II
8- “Nada se ganha, aparentemente, em combater-se um monopólio natural: tudo está em evitar-se que
os preços praticados pelo monopolista natural cresçam para lá de um limiar de preservação do bem-
estar social.”
Fernando Araújo, Introdução à Economia, Almedina, Coimbra, 3ª Ed., 2005, p. 353
Comente, sem exceder 1página na sua resposta e usando os conceitos económicos subjacentes, a frase
apresentada.
Duranção: 120min.
Cotações (valores por resposta): Grupo I-2 ; Grupo II-2,5; Grupo III-4
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
30/11/2009
A – Defina e relacione, de forma sucinta os seguintes conceitos (Max.: 10 linhas por resposta):
1. Atomicidade e equilíbrio
2. Impostos e Bem-Estar Social
3. Falhas de Mercado e Falhas de intervenção
4. Economias de Escala e Poder de Mercado
“The world is, of course, more complicated than our simple – or even our more complicated models –
would suggest.
Many of the major political debates over the past two decades have centered around one key issue: the
efficiency of the market economy, and the appropriate relationship between the market and the
government.
The argument of Adam Smith [1776], the founder of the modern economics, that free markets led to
efficient outcomes, “as if by an invisible hand” has played a central role in these debates; it suggested
that we could, by and large, rely on markets without government intervention. There was, at best, a
limited role for government.
The set of ideas that I will present here undetermined Smith’s theory and the view of government that
rested on it. They have suggested that the reason that the hand may be invisible is that is is simply not
there – or at least that if is there, it is palsied.”
Joseph E. Stiglitz
In “INFORMATION AND THE CHANGE IN THE PARADIGM IN EONOMICS”, Palestra dada por ocasião
da recepção do Prémio Nobel, em 08.12.2001
Duração: 50min.
Cotação: A (3+3+3); B (9); Redacção e Sistematização: (2)
PERGUNTAS DE ORAIS
Lucro normal (rendimento médio que a actividade empresarial é capaz de gerar em qualquer
sector) e lucro económico (custos implícitos)
Falhas de mercado e externalidades positivas
Vantagens comparativas (dotações adquiridas/capital humano/dotações
naturais/especialização)
O que poderá acontecer à curva da procura quando ocorre um aumento de rendimento?
Que tipo de bens seriam privilegiados quando há um aumento de rendimento?
Qual a reacção da procura dos bens normais e dos bens de luxo, face ao aumento ao aumento do
rendimento?
Que factores poderão determinar a deslocação da curva da procura, no sentido da retracção?
O que é a taxa natural de desemprego?
O desemprego friccional existe porque razão? E opõe-se a que tipo de desemprego?
Porque é que o José Mourinho ganha mais que eu?
Que efeitos resultam da fixação do salário mínimo?
No caso da procura e oferta de trabalho, o ponto de equilíbrio dessas curvas corresponde a que
factores?
O que estipula a 1.ª lei de Gossen?
A 1.ª lei de Gossen resolve o problema do “paradoxo do valor”. Como?
O valor de uso contrapõe-se a que outro valor?
O que é o “paradoxo do valor”? Como é que os marginalistas resolveram este “paradoxo”?
Onde é que a utilidade total é maior: na água ou no diamante?
Para que serve o conceito de utilidade marginal?
Para os marginalistas que factor determina o preço?
O que é a depreciação ou amortização do capital?
O que é o capital?
Como se chama a remuneração do factor terra? E a remuneração do factor empresa?
Explique: “O capital é um factor de produção derivado.”
Há vários objectivos na política macroeconómica. Enumere alguns.
Há duas técnicas para medir a inflação: o Índice de preços e o Deflator do PIB. Distinga-os.
Distinga PIB real de PIB nominal? O PIB nominal pode estar além ou aquém do PIB real? Como se
relacionam estes dois conceitos?
O que é o hiato deflacionista ? E outros tipos de hiatos?
Quando é que ocorre uma deslocação da curva da procura? Será que o conceito de deslocação da
curva da procura está relacionado com o preço?
Deslocações na curva da procura vs. Deslocações da curva da procura (explique).
Os factores relacionados com o rendimento podem influenciar essa deslocação ao longo da curva
da procura?
O que é o desemprego cíclico?
O que é a curva de Laffer?
O que é a teoria quantitativa do valor da moeda?
O que é o “ custo de oportunidade”?
O que é a “Equação de Fisher”?
Se houver um aumento de massa monetária , o que é suposto acontecer com os preços? Porquê?
O que é a inflação pelo lado da procura?
Qual seria uma politica adequada para resolver o problema acima mencionado?
Quem estuda a “aversão ao risco”? E como é que isso condiciona o perfil do investidor?
Qual o efeito dos impostos sobre o bem-estar? Há perda de bem-estar?
O que é que vai acontecer com o excedente do consumidor? E o que é isto?
Jogo de soma positiva, jogo de soma negativa e perda relativa de bem-estar: relacionam-se com
que conceito?
Há quem diga que a inflação provoca uma ilusão de perda de poder de compra! Explique.
Distinga taxa de juro real e taxa de juro nominal?
Quais as características do mercado de concorrência perfeita?
Barreiras à saída, o que será isto?
O que é a população activa?
Os desempregados fazem parte da população activa?
“Um bom ano agrícola, é um mau ano agrícola”! O eu quererá isto dizer?
O que é um bem público? A TV pública é um bem público? O que quer dizer então “a custo zero”?
Quais as características do bem público?
Qual a diferença entre bem público e bem privado?
Como se relaciona o bem público e a externalidade?
Utilidade total vs. Utilidade marginal.
O que é um monopólio natural?
Distinção entre monopólio puro e poder de monopólio.
Recurso comuns, o que são?
Desemprego: porque é que sindicatos e fixação de salários mínimos podem contribuir para o
desemprego?
Como se caracteriza a elasticidade da procura por parte das empresas?
Porque é que a inflação é um “imposto oculto”?
O que é uma “perda de escala?”
O que está em causa na “escala de produção”? O que é mudar a escala de
produção?
O que é o desemprego friccional? O que é que o poderá provocar?
Que tipo de pessoas se encontram no desemprego friccional?
E o que é que faz o Estado para combater este tipo de desemprego?
Como se poderão diminuir os custos de busca?
O que é o “ efeito de substituição” do lado da procura?
E efeito de substituição do lado da oferta? Relacione com o conceito de taxa marginal de
substituição.
O que é um mercado de produtos/ factores produtivos?
O que é capital?
O que é a curva de Laffer?
O que quer dizer a expressão “maus anos agrícolas podem se transformar em bons anos agrícolas”?
(Efeito de King)
O que é a elasticidade-procura?
Quando é que existe inelasticidade e quando existe rigidez total? E o que o vendedor deve fazer?
Diga-me a fórmula da elasticidade-procura.
Indique e explique as falhas de mercado.
O que é um monopólio?
O que é um oligopólio?
Direito Romano
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
EXAME DE FREQUÊNCIA DE DIREITO ROMANO
30 DE NOVEMBRO DE 2007
I
Ao longo da História do Direito Romano o poder para fazer leis foi sendo sucessivamente
afunilado na base representativa dos respectivos órgãos competentes.
Da Monarquia ao Dominado a participação do Populus na feitura das leis sofreu alterações
significativas. Quais as principais causas e os efeitos mais expressivos da situação apontada?
II
A jurisprudência é a fonte por excelência de criação e adaptação do ius Romanum. Diga quais
as conexões mais significativas entre a degradação da iurisprudentia romana, como fonte
criadora de ius fundada na auctoritas dos prudentes e a cada vez maior identificação entre ius
e lex.
III
As magistraturas da República são a base institucional que permitiu a criação do ius Romanum
como monumento de justiça intemporal. Dos magistrados romanos foi o pretor aquele que
mais contribuiu para a efectivação dos mores maiorum no ius civile. A perda de importância e
de prestígio do pretor afectou significativamente a possibilidade de um ius separado e rector
da lex. Comente.
IV
A queda do império romano foi resultado de um conjunto de factores que, conjungados em
período de especial debilidade das instituições políticas, determinou o modo das várias
sobrevivências do ius Romanum nas épocas posteriores. Partindo da correspondência entre
fonte de direito e regime político em Roma, refira as fontes de ius Romanum mais salientes no
Direito Romano Vulgar e no ius Commune medieval
.
Cotação: 9 valores para cada resposta; 2 valores para a apreciação geral.
Regente: Prof. Eduardo Vera-Cruz Pinto
Faculdade de Direito de Lisboa
Direito Romano
1º Ano
Teste de Subturma
9 de Novembro de 2007
Grupo I
Grupo II
3. A queda do império Romano provocou uma ruptura com o passado jurídico da Europa que
nem o direito canónico nem os códigos germânicos conseguiram recuperar, mesmo enquanto
Direito Romano Vulgar.
Duração: 90 minutos
Cotação: 3X6 valores - apreciação global: dois valores
Universidade de Lisboa
Faculdade de Direito
EXERCÍCIOS ESCRITOS DE DIREITO ROMANO
9 de Novembro de 2007
Comente:
2. “Aos dezanove anos de idade, formei um exército, por decisão particular e a expensas
próprias, por meio do qual restituí à liberdade a República, oprimida pelo domínio de um
partido. A esse título, o Senado inscreveu-me no seu grémio, por meios de decretos
honoríficos, no consulado de Gaio Pansa e Aulo Hírtio, dando-me o posto de cônsul para
efeitos de tomar a palavra e outorgou-me o imperium. Mandou-me velar pela salvação da
República como propretor e em conjunto com dois cônsules. O povo, por sua vez, nesse
mesmo ano, tendo ambos os cônsules tombado em combate, elegeu-me cônsul e triúnviro
para organizar a República.”
Grupo I
Responda, de forma sucinta, apenas a duas, e unicamente duas, das seguintes questões:
1. Mores maiorum;
2. Lex Privata e Lex Publica;
3. Compilação Justinianeia.
Grupo II
Responda, a uma, e só uma, das seguintes alíneas:
a) – Relacione os expedientes do Pretor com a lex aebutia de formulis.
Grupo III
Comente a seguinte frase:
«Não nos fornece a história um único caso de uma ordem jurídica prudencial injusta – ao
contrário do sucedido com o direito politicamente posto, o direito legislado».
II
Cotação
Grupo I: 6 valores (6x2valores)
Grupo II: 12 valores
Redacção e sistematização: 2 valores