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3.1.
Link Budget
Onde:
3.1.1.
Link Budget de Downlink
3.1.2.
Link Budget de Uplink
3.2.
Cálculo do Raio Teórico
d
L = A + 10γ log + X f + X h + s 3.2-1
d0
d > d0 d 0 = 100m
Que é valida para , visto que representa a distância de
d Xf
referência e A é a perda no espaço livre na distância 0 . O termo é a
correção da freqüência,
X h é a correção da altura da antena receptora,
4πd 0
A = 20 log 3.2-2
λ
f
X f = 6 log 3.2-3
2000
45
h
X h = −10.8 log 3.2-4
2
h
X h = −20 log 3.2-5
2
c
γ = a − b.hb + 3.2-6
hb
podem ser obtidas na tabela 3.4. A altura da antena da estação rádio base,
hb
• f = 2.6GHz
• h = 2m
• hb = 30m
• s = 4 dB
46
4.π .100
A = 20. log 8 6
3.2-7
3.10 2600.10
A = 80,74dB 3.2-8
Correção da Freqüência
2600.10 6
X f = 6. log 3.2-9
2000
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
X f = 0,6836dB 3.2-10
2
X h = −10,8. log 3.2-11
2
X h = 0dB 3.2-12
12,6
γ = 4,6 − 0,0075.30 + 3.2-13
30
γ = 4,79dB 3.2-14
d
L = 80,74dB + 10.4,79. log + 0,6836dB + 0 + 4dB 3.2-15
100
47
d
138,5dB = 80,74dB + 10.4,79. log + 0,6836dB + 0 + 4dB 3.2-16
100
R = d ≅ 1,3Km 3.2-17
3.3.
Cálculo do Máximo Throughput Teórico
Tabela 3.7 – Capacidade de bits por símbolo das modulações utilizadas no downlink.
• 5 MHz e 64 QAM
• 10 MHz e 64 QAM
• 15 MHz e 64 QAM
• 20 MHz e 64 QAM
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
Largura de Banda e
Throughput (Mbps)
Modulação
5 MHz – QPSK 8,4
5 MHz – 16 QAM 16,8
5 MHz – 64 QAM 25,2
Largura de Banda e
Throughput (Mbps)
Modulação
10 MHz – QPSK 16,8
10 MHz – 16 QAM 33,6
50
Largura de Banda e
Throughput (Mbps)
Modulação
15 MHz – QPSK 25,2
15 MHz – 16 QAM 50,4
15 MHz – 64 QAM 75,7
Largura de Banda e
Throughput (Mbps)
Modulação
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
120 100,9
100
75,7
67,3
80
50,4 50,4
60
33,6 33,6
40 25,2 25,2
16,8 16,8
8,4
20
0
5 MHz 10 MHz 15 MHz 20 MHz
3.4.
Cálculo da Máxima Eficiência Espectral
Onde:
• Eficiência Espectral [bits/seg./hertz];
• Throughput [Mbps];
• Largura de Banda [MHz]
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
5,00
3,37
4,00
3,00 1,68
2,00
1,00
0,00
QPSK 16QAM 64QAM
3.5.
Cálculo da Capacidade do Canal e da Relação Sinal Ruído (SNR)
que em algumas áreas o requisito mínimo não seja atendido para os tipos de
modulação disponíveis. Se isto ocorrer, a qualidade oferecida não será suficiente
para que os serviços requisitados sejam atendidos.
Um importante ponto a ser destacado é que o ruído tratado é o AWGN
(Additive White Gaussian Noise), um ruído branco adicionado ao sinal, assim
utilizaremos o termo SNR (Sinal Ruído) em vez de SINR.
As larguras dos canais utilizados influem diretamente na capacidade de um
sistema, conforme o teorema de Shannon-Hartley, que afirma que a capacidade
máxima, em bits por segundo, de um canal sujeito ao ruído pode ser calculada
por:
Onde:
Tabela 3.13 – Throughput para largura de banda de 5 MHz, adotando taxa de código.
Tabela 3.14 – Throughput para largura de banda de 10 MHz, adotando taxa de código.
Tabela 3.15 – Throughput para largura de banda de 15 MHz, adotando taxa de código.
Tabela 3.16 – Throughput para largura de banda de 20 MHz, adotando taxa de código.
3.6.
Cálculo da Interferência Co-Canal
D
q= 3.6-1
R
R2
a=3 3 3.6-2
2
57
D2
A= 3 3.6-3
2
2
A D2 1 D
N= = = 3.6-4
a 3R 2 3 R
(3N )2 = D 3.6-5
R
2
2 D 3.6-6
q = = 3N
R
S S
=
I 6 12 18
3.6-7
∑ I k1 +
k 1=1
∑ Ik2 +
k 2 =1
∑I
k 3=1
k3 + ...
Onde:
S Cd −γ
= 3.6-8
I 6CD −γ + 12C (2 D) −γ + 18C (3D) −γ + ...
S 1
≅ −γ
I D 3.6-9
6 (
⋅ 1 + 2 −γ ⋅ 2 + 3 −γ ⋅ 3 + ... )
RC
S 1
≅ −γ
I D ∞
3.6-10
6 ⋅ ∑ k 1−γ
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
RC k =1
S 1
≅ −γ
I D 3.6-11
6
RC
S qγ
= 3.6-12
I 6
A tabela 3.19 traz a relação SIR calculada através da equação 3.6-12 para
os casos onde o reuso N adotado varia de 1 a 9 para as três categorias de
terreno observado no modelo de propagação de Erceg et al, lembrando que o
fator de variação da perda de propagação com a distância, γ , pode ser
calculado através da equação 3.2-6, onde a altura da antena transmissora seja
hb = 30m .
Considerando também os efeitos do segundo anel interferente temos:
S 1 1
= ⋅
I D
−γ
(
1 + 21−γ ) 3.6-13
6
RC
S qγ 1
= ⋅ 3.6-14
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
I (
6 1 + 21−γ )
possibilidades podem ser levadas em consideração para que a relação SIR seja
melhorada, tais como a redução da altura da antena transmissora ou ainda a
setorização, que consiste na divisão das células em setores, sendo cada um
destes setores iluminados por uma antena direcional independente que recebe
um subconjunto de freqüências. Na prática a setorização tripla e sêxtupla são
adotadas em sistemas celulares, sendo a setorização tripa a mais usual.
3.6.1.
Cálculo da Interferência Co-Canal com Setorização Tripla
S 1
≅ −γ
I 2
D 3.6-15
∑
k =1 RC
62
S qγ
= 3.6-16
I 2
SIRcélula setorizada
G= 3.6-17
SIRcélula sem setorização
(q γ / 2)
G= 3.6-18
( q γ / 6)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
G =3 3.6-19
G dB = 4,77dB 3.6-21
Tabela 3.21 – Relação SIR considerando o primeiro anel interferente com setorização
tripla.
63
3.6.2.
Cálculo da Interferência Co-Canal com Setorização Sêxtupla
S 1
≅ −γ
I 1
D 3.6-22
∑
k =1 RC
S
= qγ 3.6-23
I
64
SIRcélula setorizada
G= 3.6-24
SIRcélula sem setorização
qγ
G= 3.6-25
( q γ / 6)
G =6 3.6-26
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
G dB = 7,78dB 3.6-28
Tabela 3.22 – Relação SIR considerando o primeiro anel interferente com setorização
sêxtupla.
3.7.
Cálculo do Raio em Função da Modulação e SNR
Perdas na Transmissão 0 dB
SNR Variável
Sensibilidade Requerida Recepção -101,5 dBm
Ganho da Antena Receptora 18 dBi
Perdas na Recepção 3 dB
Ganho de Diversidade 3 dB
Margem de Desvanecimento 4 dB
Com auxílio das tabelas 3.23, 3.24 e a equação 3.7-1, somos capazes de
determinar os valores de L para cada MCS.
Como exemplo, calculamos para a modulação 64 QAM e taxa de código
5/6, a qual requer uma SNR de 12,08 dB.
d
L = 80,74dB + 10.4,79. log + 0,6836dB + 0 + 4dB 3.7-4
100
d
126,09dB = 80,74dB + 10.4,79. log + 0,6836dB + 0 + 4 dB 3.7-5
100
R = d ≅ 705m 3.7-6
Tabela 3.25 – Raio de atuação das Modulações e respectivas taxas de códigos (MCS).
Figura 3.7 – Variação do Throughput (Mbps) conforme a distância (m) para largura de
banda de 5 MHz.
Figura 3.8 – Variação do Throughput (Mbps) conforme a distância (m) para largura de
banda de 10 MHz.
69
Outro ponto importante, que pode ser observado nos gráficos, destaca
para distâncias menores do que 620 metros o throughput não sofre variações,
embora as condições rádio possam ser ainda melhores (SNR), pois a
capacidade máxima de transporte de dados do canal já foi alcançada, conforme
vimos na seção 3.5.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0711245/CA
Figura 3.9 – Variação do Throughput (Mbps) conforme a distância (m) para largura de
banda de 15 MHz.
Figura 3.10 – Variação do Throughput (Mbps) conforme a distância (m) para largura de
banda de 20 MHz.
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