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A ROTINA DE UMA ORQUESTRA SOB A ÓTICA DE UM

ARQUIVISTA
Autor: Jader Evangelista Gonçalves

Resumo
Este artigo científico tem como objeto de estudo abordar o tema de rotinas de uma orquestra
para um concerto desde a sua pré-produção até o seu resultado final. Demonstrar funções de
seus colaboradores é objeto desde artigo, principalmente no que se refere ao arquivista que
acompanha todo o processo dos bastidores até o pós-concerto. A visão do mesmo amplia o
conhecimento musical, pois se relaciona com os objetos musicais em suas formas escritas,
sonoras e históricas. Além desses conceitos, oportuniza a audição de grupos sonoros
relacionados à formação instrumental como cordas, madeiras, metais e percussão, dando
dimensão do corpo sonoro, seus timbres, suas misturas, suas linguagens de execução, além de
perceber a formação de arranjos e orquestrações.

Palavras-Chave: Rotina. Arquivista. Concerto. Orquestra. Timbre.

1. INTRODUÇÃO

A prática laboral de arquivista em uma orquestra sinfônica traz como benefício o


conhecimento sobre biografias e obras de compositores estrangeiros e brasileiros, além do
aprendizado das rotinas administrativas, ensaios e bastidores, organizações, impressões e
distribuição de partituras para práticas dos ensaios. Ao ouvir os sons, nos levam a formar
opiniões do corpo sonoro relacionados a cores, timbres e suas misturas dos instrumentos de
madeiras, metais, cordas e percussão. Segundo a Prof.ª. Ma. Liana Justos, a música é a mais
criativa das artes, nos dá oportunidade de desfrutá-la por meio de todos os tempos, no mesmo
nível do seu criador e de seu intérprete, e como ouvintes.

2. OBJETIVOS

• Conhecimento de rotina de orquestra: ensaios gerais, ensaio de naipes e concertos,


organização administrativa, direção musical, responsável técnico e secretaria,
formação e liderança de grupo e fomentação de recursos financeiros para auxilio de
concerto;
• Organização de acervos de partituras, suas rotinas de impressões, digitalização e
distribuições para ensaios, conhecimentos de compositores, suas biografias e suas
obras, grafia (escrita) antiga (dinâmicas) e idiomas das legendas das partituras;
1
“cavadas” gênero popular do meio musical para descrição da parte extraída da partitura.
• Métodos de estudos, formações instrumentais (duos, trios, quartetos, quintetos,
sextetos, septetos e octetos) de instrumentos de cordas, metais, madeiras e percussão;
• Formação de opinião sobre corpo sonoro (timbre) dos naipes de orquestra (madeiras,
metais, cordas e percussão);

3. METODOLOGIA

A orquestra sinfônica da UFMT, pela sua rotina de atividades, possibilita a interação


com o público em geral, seu produto apresentado é de aspecto musical. As suas organizações,
estão ligadas às técnicas específicas, e suas peculiaridades tornam atípicas sua estrutura,
gestão, seus processos internos e as relações que desenvolvem com seu ambiente. De forma
geral procurou-se compreender o processo de interação objeto/ambiente, por ora recorrendo
aos personagens envolvidos e suas percepções, outro aos fatos decorrentes das atitudes/ações
dos membros envolvidos e seus registros ao longo de um período. Através da tecnologia da
digitalização do acervo de partituras permitiu-se uma ampla visão sobre os compositores além
da forma de escrita (musical) antiga em diversos idiomas, formação de grupos instrumentais e
métodos de estudos. Na coleta das informações, a forma de saber da funcionalidade, foi
perguntar as pessoas envolvidas no trabalho em questão, observando que a resposta de
algumas delas eram de responsabilidade dos servidores ligados ao arquivo e não ao diretor e
maestro. A metodologia do trabalho é de cunho qualitativo e quantitativo, fundamentada em
estudo de caso, embasada em dados numéricos e estatísticos. As pesquisas realizadas foram
em maior parte “in loco”, considerando que as amostras seriam representadas por 04 (quatro)
sujeitos por serem responsáveis pelo departamento e informações específicas e funcionário
ligado diretamente ao arquivo.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No princípio o homem buscava maneiras de se comunicar com o seu semelhante tendo


o hábito em seu meio de comunicação a fumaça das fogueiras, imitação do canto dos pássaros
para informar certos fatos e a forma oral que tinha como intuito conservar a própria história
da humanidade com seus relatos de fatos e mitos passados de geração em geração. A música
então surge como mais uma forma de comunicação por meio de ritmos e sons ao canto dos
primeiros instrumentos musicais.
A necessidade de comunicação é tão antiga como a formação da sociedade humana.
O homem, talvez na ânsia de se perpetuar, teve sempre a preocupação de registrar
suas observações, seu pensamento, para legá-los às gerações futuras. Assim
começou a escrita. Na sua essência, isto nada mais é que registrar e guardar. Por sua
vez, no seu sentido mais simples, guardar é arquivar (PRADO, 1985, p. 1).

O homem ao longo da história teve a preocupação em registrar tudo o que produzia.


Suas experiências e descobertas foram garantidas o registro, sua disseminação através da
escrita. O suporto foram através da argila, o pergaminho, o papiro e o papel que é usado os
dias hodiernos. Com a evolução e o crescimento tecnológico, surgem novos registros de
informações tornando-se indispensáveis estudos de campos e pesquisas que facilitam o acesso
à informação e conhecimento auxiliando diversos profissionais na tomada de decisões.
Segundo Bohumil, pag. 187 no século XVIII compositores italianos já davam ideias de
como seria o andamento musical usando expressões como allegro, andantes e outras. Para
entendermos essas expressões precisamos conceituar o significado de andamento.

Andamento é indicação da velocidade que se imprime a execução de um trecho


musical, é a indicação da duração absoluta do som e do silêncio determinando
precisamente o valor das figuras. O andamento é indicado no começo da música,
normalmente com termos italianos ou sinais metrônomicos. (BOHUMIL, 1996,
p.187).

5. RESULTADOS

No acervo de partituras cria-se a sua distribuição de forma organizada e prática, como


lembra o maestro Carlos Moreno, regente da Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro, “o
arquivo é o cérebro da orquestra, é o primeiro a trabalhar. Até o instrumentista ter o material a
ser enviado para estudo, o arquivo já está trabalhando há meses”. Após receberem as
partituras, os arquivistas são os responsáveis por ler uma por uma e montar as pastas com as
partituras de cada instrumento de acordo com a ordem de apresentação das músicas.
Ao acadêmico de música, vislumbra o conhecimento, a estrutura e o funcionamento de
uma orquestra sinfônica. Diante desse contexto descobre-se como se organiza um acervo de
partituras, suas disposições, fontes de pesquisas de repertórios variados, obras e biografia de
grandes compositores, a rotina da prática laboral desde seus colaboradores administrativos,
como se estrutura um concerto, na parte sonora a timbragem dos naipes dos instrumentos,
orquestração e arranjos, na visual a forma da escrita antiga das partituras, a tradução dos
nomes dos instrumentos e acompanhando a evolução tecnológica a digitalização de partituras.
Na compreensão do músico a invenção do metrônomo por Sauer ou Winkel, facilitou
as marcações do andamento regulando a duração dos tempos. Então entendendo o seu
funcionamento, o metrônomo sendo um aparelho de relojoaria colocado dentro de uma caixa
de madeira em forma de pirâmide acionada por um pêndulo, faz a sua função auxiliadora no
processo do andamento. São usados termos italianos para indicar os andamentos na música
que se dividem em três grupos: lentos (de 40 a 72), médios (de 72 a 120) e rápidos (de 102 a
208), conforme anexo tabela 4.

5.1 A rotina de orquestra sob a óptica de um arquivista

Os arquivos são elementos de grande importância quando se trata de organização e


preservação de qualquer que seja o suporte de informação. Em orquestras não difere porque o
seu desempenho está completamente relacionado à qualidade e eficiência dos serviços
oferecidos por seus arquivos e colaboradores que reúnem partes e partituras. Aqui
abordaremos alguns conceitos de arquivo, seus aspectos históricos, finalidades e funções,
preservação e conservação documental, a classificação e organização. Com relação à
atividade de bolsista-arquivista tem se a dimensão de todo o contexto da pré-produção de um
concerto até o seu desfecho final, o espetáculo. O arquivista tem acesso ao acervo de
partituras, que permite preparar todo o material impresso que será fornecido aos
instrumentistas nos ensaios de naipes (cordas, madeiras, metais e percussão) e ensaios gerais
com a presença do Maestro. Assim vai se desenvolvendo o repertório com a prática
instrumental e buscando o aperfeiçoamento dos naipes. Além da produção musical tem a parte
administrativa que cuida das questões burocráticas da orquestra que envolve o acesso ao
material de escritório e patrimônio para a realização de impressão, transposição e
digitalização de partituras. Especificamente, os mesmos possuem partituras (Figura 9 –
Grafia moderna e caligrafia digitalizada de uma partitura), e partes próprias de concertos,
sinfonias, suítes, óperas de cunho impressos ou manuscritos, assim sendo cada orquestra tem
seu acervo particular. Existem diferenças entre partes e partitura, a primeira se refere à obra
completa usada pelo maestro como guia visualizando todo arranjo dos instrumentos e a
segunda é a parte escrita para ser executada pelo instrumentista.
Iniciar a organização de arquivos em bases técnicas é uma opção que implica no
engajamento de todo o pessoal envolvido na responsabilidade e trato da
documentação. É indispensável verificar o que existe e onde se pretende chegar. Se a
tarefa inicialmente se apresenta difícil, podemos assegurar que o funcionamento do
arquivo bem organizado é altamente rentável em termos de dispêndio de tempo,
recursos, etc., e sumamente gratificante no que tange à organização. (FEIJÓ, 1988,
p. 73).

No arquivo da orquestra, têm tido a preocupação com a recuperação da informação,


automatizando e digitalizando seu acervo de partituras, facilitando assim o acesso e uso desse
material. As partituras são arquivadas em caixas-arquivo e o acesso a esse material, ocorre
através de pesquisa em lista numérico sendo número-compositor-obra, organizada em ordem
numérica pelo sobrenome dos compositores, seguido pelo nome das peças compostas e o
número da caixa-arquivo em que está guardada a partitura que se procura e na infraestrutura
têm-se uma sala onde o arquivo está situado em condição regular.
Mediante a escolha do repertório pela direção musical, o arquivista tem a missão do
preparo da busca da obra, impressão, separação e arquivamento das partes 1“cavadas” (
Figura 10 – Grafia moderna e caligrafia digitalizada de uma parte), por naipes, antes dos
ensaios é feita a entrega das partes para o estudo individual dos músicos, após das entregas
das partituras o arquivista fica em observação e auxílio aos ensaios (naipes e geral) dando
respaldos caso seja necessário na falta de alguma partitura, após o concerto os músicos
deixam as partes nas estantes e o arquivista faz o recolhimento, após recolhimento e feita a
organização das partes para o arquivamento.
No auxilio aos ensaios de naipes, tem-se a perspectiva como ouvinte o conhecimento
sonoro dos instrumentos de cordas, madeiras e metais e seus timbres, dinâmicas, técnicas de
cada instrumentista e liderança de grupo. Segundo a Prof.ª M. ª Liana Justus e Prof.ª Clarice
Mello o fundamento da orquestra sinfônica são as cordas (Figura 1 – Naipe de Cordas),
levando em consideração a infraestrutura do conjunto, elas têm grandes vantagens sobre
outros instrumentos. Enquanto os instrumentistas de sopro se cansam progressivamente e
necessitam conservar energias, as cordas são muitas vezes tratadas como se o cansaço não
pudesse atingi-las. Sobre as madeiras (Figura 2 – Naipe de Madeiras), enquanto os sons
produzidos pelas cordas fundem-se em um todo, o som do naipe das madeiras é distinto,
individuais, tendendo mais ao contraste do que a fusão, por esse motivo é que se dispõem no
centro da orquestra, em plano mais elevado que o das cordas, diretamente em frente ao
maestro. Ainda segundo a Prof.ª M.ª Liana Justus e Prof.ª Clarice Mello, os metais (Figura 3
– Naipe de Metais) quando tocam juntos, é a glória da orquestra, pois produzem um impacto
arrasador. É importante entender que a diferença principal entre os instrumentos do naipe de
metais e das madeiras não é o material com que são construídos, mas as maneiras com eles
produzem os sons. Nas madeiras, os sons são produzidos pela vibração de palhetas (com
exceção da flauta), enquanto nos metais o som é produzido pela vibração dos lábios do
instrumentista, a localização da sessão de metais na plataforma de concerto é atrás e acima
das cordas e das madeiras. Os instrumentos de percussão (Figura 4 e 5 – Naipe de
Percussão) são aqueles que precisam ser agitados ou percutidos para produzir sons. A sessão
da percussão na orquestra é a mais recente a ser estabelecida e podem ser divididas em dois
grupos. O primeiro contém os instrumentos de percussão que podem ser afinados e aqueles
capazes de tocar uma ou mais notas com altura definida possivelmente tocando uma melodia.
O segundo grupo é o maior e inclui os instrumentos de percussão que não podem ser afinados,
produzindo sons de altura indefinida podendo tocar apenas ritmos. Nos ensaios gerais, tem-se
outra dimensão, pois a liderança passa a ser do maestro (Figura 7 – Maestro e a evolução da
regência) que comanda a orquestra em suas dinâmicas, suas inflexões, sugerindo
interpretação da obra, indo do pianíssimo ao forte sobre sua batuta. O trabalho do maestro
começa da escolha ao estudo individual da partitura musical, pois ele saberá exatamente como
soará quando for tocada explicando aos músicos o que ele pretende, trabalhando os trechos
musicais mais difíceis. Na regência, com a mão direita, o maestro marca ritmo e para ser mais
bem visto, ele utiliza a batuta, já com a mão esquerda, sinaliza as entradas dos instrumentos e
comanda a expressividade. O mesmo ainda utiliza de outros artifícios na atuação de todo o
corpo para conseguir a sonoridade que deseja afirmando o seu papel em um concerto ao vivo
que a orquestra consiga uma atuação perfeita, intensa e emocionante praticadas por horas nos
ensaios. No aspecto emocional percebe-se que a problematização externa interfere na
“performance” do instrumentista, pois percebe-se com a variação dos dias de ensaio, a
variação da qualidade, volume e equilíbrio sonoro.
Conforme a citação acima sobre a disposição dos naipes da orquestra (Figura 6 –
Disposição da orquestra) visualizamos o somatório do conjunto para um concerto desde a
posição central da figura do maestro até o último naipe na qual seria a percussão. Sendo
assim, como resultado final na visão do arquivista o concerto define todo o processo de rotina
e aprendizagem de um acadêmico de música na posição de um arquivista da orquestra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objeto principal deste trabalho foi analisar a rotina de um acadêmico de música


como arquivista dentro da orquestra sinfônica da UFMT e o que se acrescentou em seu
conhecimento. Conforme atuação se percebeu que o arquivo se encontra de certa forma
organizado, atendendo as necessidades da OSUFMT. Diante disso, conforme ao aspecto de
consulta ao arquivo foi possível fazer uma breve leitura de diversos compositores, sua
biografia e obras, especialmente os de nacionalidade brasileira, citamos Henrique de Curitiba
com seu Poema sinfônico para cordas, onde observamos o arranjo e orquestração. Outra
peculiaridade neste processo foi à descoberta de um compositor nordestino chamado Liduino
Pitombeira, com sua composição Retrato de uma cidade, na qual transforma uma poesia de
Carlos Drummond de Andrade, em atmosfera harmônica que lembrasse o Rio de Janeiro.
Como bônus de conhecimento, as descrições e traduções dos instrumentos musicais nos três
idiomas mais comum (inglês, alemão e italiano) das partes nos permitiu entender em qual
grupo instrumental pertencia, outro detalhe eram as descrições e traduções dos andamentos
conforme orientação do metrônomo. Como todo processo de departamento/pessoas/instituição
é de praxe a evolução na prática do arquivo, sua disposição, seu atendimento e sua rotina,
nesse sentido a digitalização do acervo de partituras ultimamente é como objetivo principal
nos últimos tempos. Através dessa atividade conclui-se que todo arquivista tenha
conhecimento em música para facilitar o seu entendimento na impressão de partes e
partituras.

BIBLIOGRAFIA

MELLO, Clarice, JUSTUS, Liana. Formação de platéia em música. Curitiba: Circuito


Cultural Banco do Brasil, 2000.

SANTOS FILHO, Francisco Lopes dos. Planalto Central: marco da música


contemporânea em Mato Grosso. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2013.

COLE, Hugo. Cem grandes compositores. Oxford: Europa-América, 1979.


MOROZOWICK, Henrique. Introdução e Sapateado. Curitiba: Fundação Nacional de Arte,
1985.

PITOMBEIRA, Liduino. Retrato de uma cidade para canto e piano. Rio de Janeiro: Rio
Arte, 1996.

MED, Bohumil. Teoria da música. Brasília: Musimed, 1996.

PRADO, H. de A. A técnica de arquivar. 5. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1985.

LUZ, D. da; ROTTA, S. C. Organização e informatização do Acervo da Orquestra


Sinfônica de Santa Catarina – OSSCA. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina,
Florianópolis, v. 11, n. 1, jan./jul., p. 185-194, 2006.

FEIJÓ, V. de M. Documentação e arquivos. São Paulo: Sagra, 1988.

UFMT. Orquestra Sinfônica. Cuiabá: MT, 1979.

ANEXOS

TABELA 1 – Traduções de instrumentos musicais em partituras


IDIOMA DESCRIÇÃO TRADUÇÃO
Drums Bateria
Bugle Corneta
Flute Flauta
Trumpet Trompete
Trombone Trombone
Violin Violino
Inglês Cello Violoncelo
Bass Contrabaixo
Viola Viola
Percussion Percussão
Bassoon Fagote
Horn Trompa
Tuba Tuba
Oboe Oboe
Fonte: https://www.meloteca.com - acesso em 18/08/2018.
TABELA 2 – Traduções de instrumentos musicais em partituras
IDIOMA DESCRIÇÃO TRADUÇÃO
A-Bassettklarinette Clarinete baixo
A-Klarinette Clarinete
Bratsche Viola
Geige Violino
Kontrabass Contrabaixo
Flauti & Querflöte Flauta Transversal
Alemão Oboe Oboe
Fagott Fagote
Horn Trompa
Saxofon ou Saxophon Saxofone
Schlagzeug Percussão
Violoncello Violoncelo
Tuba Tuba
Pousane Trombone
Fonte: https://www.meloteca.com/ - acesso em 18/08/2018.

TABELA 3 – Traduções de instrumentos musicais em partituras


IDIOMA DESCRIÇÃO TRADUÇÃO
Batteria Bateria
Clarineto Clarinete
Viola Viola
Violino Violino
ContraBasso Contrabaixo
Flauto Flauta
Oboe
Italiano Oboe
Fagotto Fagote
Corno Trompa
Saxofono Saxofone
Percussione Percussão
Violoncello Violoncelo
Tuba Tuba
Trombone Trombone
Tromba Trompete
Fonte: https://www.meloteca.com - acesso em 18/08/2018.

TABELA 4 – Tipos de andamentos

DESCRIÇÃO DE MARCAÇÃO DO
ANDAMENTO TRADUÇÃO METRÔNOMO ( q )

Largo Lento e digno 46 a 50


Larghetto Menos lento que "largo" 51 a 55
Lento Lento 41 a 45
Adagio Menos lento que "largo" 56 a 65
Adagietto Mais rápido que adagio 66 a 69
Moderadamente lento, mas fluente, à velocidade do 73 a 77
Andante
passo humano.
Moderato Com velocidade moderada 86 a 97
Allegretto Um pouco menos rápido que o Allegro 98 a 109
Largamente Lento e digno 10 a 19
Allegro Moderadamente rápido 110 a 132
Fermata Nota a manter ou suster x
Presto Muito rápido 168 a 177
Prestissimo Muitíssimo rápido 178 a 208
Accelerando Acelerando x
Affrettando Acelerando x
Allargando Abrandando, tornando-se mais solene e lento. x
Ritardando Retardando x
Rallentando Retardando x
Rubato Tempo livre do ritmo anterior x
Tenuto Nota suspensa, paragem no tempo. x
A acompanhar o ritmo do(a) cantor(a), que escolhe a x
Accompagnato
velocidade
alla marcia À velocidade de uma marcha (p.ex. 120 bpm) x
A tempo Retorno ao tempo anterior x
FONTE: https://pt.wikipedia.org - acesso em 18/08/2018.

FIGURA 1 – Naipe de cordas

FONTE: Formação de plateia e música, p.15.

FIGURA 2 – Naipe de madeiras

FONTE: Formação de plateia e música, p.15.


FIGURA 3 – Naipe de metais

FONTE: Formação de plateia e música, p.16.

FIGURA 4 – Naipe de percussão com alturas definidas

FONTE: Formação de plateia e música, p.16.


FIGURA 5 – Naipe de percussão com alturas indefinidas

FONTE: Formação de plateia e música, p.17.

FIGURA 6 – Disposição da orquestra

FONTE: Formação de plateia e música, p.17.


FIGURA 7 – O maestro e a evolução da regência

FONTE: Formação de plateia e música, p.18.


FIGURA 8 – Grafia antiga e caligrafia manuscrita das partituras

FONTE: Acervo orquestra Sinfônica da UFMT.


FIGURA 9 – Grafia moderna e caligrafia digitalizada de uma partitura

FONTE: Acervo digital da orquestra Sinfônica da UFMT.


FIGURA 10 – Grafia moderna e caligrafia digitalizada de uma parte

FONTE: Acervo digital da orquestra Sinfônica da UFMT.


FOTO 1 – Ensaio do naipe de madeiras

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.

FOTO 2 – Ensaio do naipe de cordas - violinos

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.


FOTO 3 – Ensaio do naipe de cordas – violas, violoncelos e contrabaixo

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.

FOTO 4 – Ensaio do naipe de metais

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.


FOTO 5 – Ensaio geral

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.

FOTO 6 – Ultimas informações antes do concerto

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.


FOTO 7 – Concerto

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.

FOTO 8 – Concerto

FONTE: Registro fotográfico da orquestra Sinfônica da UFMT.

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